segunda-feira, 18 de maio de 2009

Programando a inteligência, a saúde e a sexualidade para toda a vida

Em Seabra poderemos estar realizando no próximo sábado, dia 23 de maio, mais uma edição do encontro para treinamento de "autoprogramação mental", que já realizamos em Seul, na Coréia do Sul, em Oxford, na Inglaterra e em Washington, nos Estados Unidos, cujo sub tema é: Programando a inteligência, a saúde e a sexualidade para toda a vida.

Esse tema é uma necessidade, nos dias de hoje, já que as crianças e os adolescentes estão sendo "programados" pela mídia e pela sociedade para serem adultos infelizes, insatisfeitos e angustiados, além de serem incapazes de manter qualquer tipo de relacionamento afetivo por muito tempo.

É o consumismo desenfreado sendo levado ao próprio relacionamento afetivo, tal a ganância dos exageros capitalistas totalmente anti-éticos, amorais e até imorais! Isso faz com que sejam deixados de lado todos os valores relacionados a uma estabilidade amorosa e afetiva, falando mais alto a disputa pelo maior número de parceiros, sem qualquer preocupação com a sua própria saúde física ou psíquica.

Não é fácil entender onde querem chegar os detentores do poder da mídia, já que os resultados alcançarão também seus próprios filhos e netos. Não é fácil entender os motivos que levam os produtores de programas de TV, jogos de computador e jogos de video-game, quando colocam no mercado elementos que estimulam os anti-valores e o comportamento criminoso. Não foi fácil entender os motivos que levaram a MTV a divulgar durante meses, em horário vespertino, uma "chamada" repleta de cenas de sexo explícito e pedofilia ocultados inteligentemente em forma de propaganda subliminar.

Esse universo pornográfico, corrupto e irresponsável está alcançando nossos filhos e nossos alunos a todo tempo!  E a técnica perfeita aliada as mais novas tecnologias fazem com que os resultados sejam super eficazes.

Existe vacina para isso! Essa vacina se chama "educação com responsabilidade"! É a educação trabalhando a programação mental das crianças e adolescentes de forma a estarem prontos para resistir a todos esses "ataques" psico-destrutivos.

Nosso corpo e nossa mente, se bem programados, são praticamente autosuficientes em termos de qualidade de vida, permitindo a construção de um seguro e firme alicerce intelecto-emocional com elevado senso de cultura do caráter.

Mas, devido ao que muitos chamam de "falta de tempo", estamos deixando nossos adolescentes destruirem a sua possibilidade de serem felizes!

Precisamos ajudá-los! Ainda há tempo! Mostrar que existem caminhos maravilhosos no universo da afetividade e do amor e que esses caminhos estão muito longe dos "ficares" do dia-a-dia e da falta total de responsabilidade para consigo e para o outro.

Mas não são apenas os adolescentes que precisam disso. Nós adultos também. E tudo é possível, independente da idade cronológica! O exemplo que me vem sempre à cabeça é a conferência de orientação sexual para adolescentes que realizei no ano 2000, quando dois cientistas chineses, ambos com oitenta anos de idade, me pediram para participar e, no final do primeiro encontro estavam quase em depressão, por acharem que haviam perdido a oportunidade que aqueles adolescentes passariam a ter para toda a vida. O tempo deles havia passado, segundo suas próprias palavras.

Lembro perfeitamente que insisti para que assistissem todo o restante dos encontros e que seguissem cada uma daquelas recomendações, independente da idade que tinham. No ano seguinte já estavam completamente mudados e hoje, nove anos depois, continuam esbanjando felicidade com suas esposas, coisa que nunca imaginavam ser possível!

Então tudo é realmente possível!

Precisamos mostrar a nossos filhos e alunos que os melhores caminhos apontam, inicialmente, para o auto-conhecimento, quando eles poderão, aos poucos, descobrir sua verdadeira identidade, seja ela qual for, para construir,a partir dessa verdade, os alicerces de uma vida feliz.

Em seguida mostrar que a compreensão do outro complementa essa estrutura de caráter, transformando inveja em admiração, desprezo em atenção, raiva em tolerância, submissão em auto-valorização, orgulho em humildade e assim por diante, criando uma estrutura sólida, indestrutível e livre de ansiedades e angústias.

E que a cada momento precisam ser criadas novas perspectivas de vida, com a convicção dessas realizações e eliminando todas as expectativas. Isso vai trazer a eles o sentimento de produtividade e de realização, possibilitando a visualização do sucesso.

Vamos fazer alguma coisa! Vamos transformar essa nossa sociedade iniciando pela nossa comunidade.

Nesse sábado estaremos em Seabra. Poderemos aproveitar esse momento.


Para quem estiver em Salvador:

No sábado dia 30 de maio, das três às cinco da tarde, estaremos reunindo o Conselho da UPF na Bahia (Universal Peace Federation) junto com professores e pais interessados, para traçar planos de transformação pela educação. Será numa sala do curso de inglês SKILL, da Pituba. Quem desejar se juntar ao trabalho, aqui vai o convite:

 Federação Universal  para A Paz Mundial

CONVITE

               Temos a honra  em convidá-lo(a) para nossa  reunião mensal, intitulada "A Educação do Caráter "

com palestra proferida pelo

Prof. Roberto Emilio Bailly Andersen Cavalcanti.


DATA:30/05/2009

HORÁRIO: 15:00-17:00

LOCAL :SKILL IDIOMAS PITUBA

Endereço:Rua Rio Grande do Sul ,356 Pituba

Presidente do Conselho Regional do UPF

Prof. Roberto Emilio Bailly Andersen Cavalcanti

Cientista pela Academia de Ciências dos EUA

Comitê dos eventos UPF da Bahia

Secretária

Hisae Takahashi Santos

Pedimos a confirmação prévia para melhor recebê-los, pelo e-mail: "hisae takahashi" <santosmus@gmail.com>

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Adoção: quando contar?

Pergunta:

Qual seria a idade para uma criança saber que foi adotada? Existe uma idade certa? A mãe poderá contar quando surgirem as perguntas partindo da criança com apenas 3 anos de idade ou não? Estou muito ansiosa para resolver esse problema!

Resposta:

A maior preocupação quando se adota uma criança não deve ser como ou quando contar, mas como acompanhar cada etapa de seu desenvolvimento, para que ela esteja sendo satisfeita corretamente em todas as fases.

Se cada etapa estiver sendo cumprida corretamente a criança não desenvolverá qualquer tipo de neurose e, assim sendo, não estará sujeita a traumas ao saber que foi adotada.

Então o primeiro passo é procurar entender cada uma das fases de desenvolvimento e o que deve ser realizado em cada uma delas. Essa parte é a que os psicopedagogos mais podem ajudar. Aliás esse é o profissional indicado para essa consulta!

Isso porque os psicopedagogos estudam as fases segundo Freud e todos os demais teóricos, não havendo qualquer dúvida a respeito.

Essa criança, por exemplo, já passou pela fase oral e deve estar em plena fase anal. O processo agora é muita brincadeira com massa de modelar, argila, barro, deixar ela se lambuzar bastante, sujar mesmo, e depois fazer uma verdadeira brincadeira no banho. Ela estará sendo satisfeita nessa fase.

Quanto mais opção de brincadeira e atividade lúdica ela tiver melhor será para sua correta formação. O que não pode acontecer nessa fase é tirar a ludicidade e a brincadeira com lama, argila, massa de modelar ou qualquer coisa que ela possa manipular e se sentir lambuzada. Deixá-la sem isso certamente vai atrapalhar sua formação e fazer com que ela pule etapas, principalmente se estiver trocando essa diversão por uma sala limpinha, com um aparelho de TV ligado em frente!!!!!

Perguntas sobre isso nessa idade só aparecem se ela estiver "pulando etapas", o que é muito perigoso porque estará sendo formado um caráter neurótico que trará problemas futuros e incompreensões.

A qualquer momento a não aceitação da realidade adotiva ocorre quando a criança não está satisfeita emocionalmente e sente-se insegura em relação aos seus pais adotivos e ao ambiente em que vive.

Contar nessa fase não parece ser necessário, mesmo porque não ajuda em nada e, pelo contrário, pode despertar curiosidades inadequadas para a idade.

Mas se, mesmo assim, ela perguntar, então tem que haver um processo natural para isso. E o processo passa antes pelo convencimento dos próprios pais adotivos de que ela é sua filha de verdade! Enquanto eles tiverem dúvidas emocionais a respeito, não conseguirão contar corretamente.

Normalmente o que se recomenda é que seja respondido que ela é filha verdadeira, com a diferença de que foi escolhida por amor, enquanto os filhos naturais vem sem que os pais possam escolher.

IUPE Educação: Suspeita de Transtorno Bipolar Infantil

Transtorno bipolar infantil (suspeita) em criança com dois anos: um relato. Preservando o nome da relatora, segue-se a pergunta:

Pergunta:

A menina altera seu humor constantemente. Pode estar brincando que, sem motivo aparente começa a chorar. À noite chora dormindo. Qual o profissional a procurar? Há momentos, entretanto, em que brinca e conversa normalmente
Resposta:

Em primeiro lugar temos que levar em conta que todas as anomalias comportamentais em crianças e adolescentes devem ser analisadas, inicialmente, como se fossem consequência de uma educação equivocada, exemplos negativos em casa, insegurança emocional etc. Identificando uma dessas causas nosso trabalho começa por esse lado, ou seja, a Terapia Parental.

Uma anamnese com os pais e com quem mora na mesma casa, como avós, irmãos, etc., é de fundamental importância para essa análise preliminar. Se na casa, por exemplo, residem também os avós, existe a possibilidade dessa criança vir a desenvolver uma instabilidade na identidade paterna ou materna. Todas essas possibilidades surgem com a anamnese.

Não descartamos a possibilidade dessa criança trazer a predisposição genética para a doença, mas os caminhos iniciais são de descobrir causas emocionais para o distúrbio. Hoje já sabemos que existe toda uma sintomatologia emocional, ou seja, as crianças apresentam sintomas de todas as doenças possíveis, principalmente as comportamentais, apenas como reação inconsciente à alguma insatisfação resultante de equívocos na educação ou na relação parental.

E a relação parental sempre pode ser otimizada! Nossa recomendação é iniciar por esse trabalho. Verificar rigorosamente como está a relação da menina com as pessoas à sua volta e, consequentemente, com o mundo que conhece. 

Esse trabalho é o inicial, mas é sempre necessário. Mais tarde, confirmando que os sintomas persistem, o médico a ser consultado é o psiquiatra infantil.