sábado, 24 de outubro de 2009

Futuro da humanidade

Amigos,

Desde o final do século passado que estão sendo divulgados alguns estudos mostrando a aproximação de perigos para a sobrevivência da humanidade e do próprio planeta Terra. Entre esses estudos estão os choques de asteróides, aquecimento global, inversão dos pólos magnéticos da Terra, incluindo aí as previsões Maias e outras tantas suposições, muitas catastróficas e fatalistas.
O que há de verdade em tudo isso?

Todos os estudos de que tive conhecimento até hoje tomam como referência observações sobre um período de apenas aproximadamente 12.000 anos, já que extrapolações científicas para além disso são objeto de muita polêmica.

Nos últimos anos as alterações em parâmetros universais ou terrenos, mesmo as mais divulgadas como mudanças determinantes de grandes alterações nas características do planeta e que influenciariam a vida humana, foram consideradas, pela ciência, insignificantes para qualquer influência real sobre o nosso mundo.

Sabemos, entretanto, que a ciência, ou melhor, os cientistas, sempre foram muito incrédulos em alterações de parâmetros tradicionalmente aceitos. Um dos exemplos atuais é o aquecimento global. Mesmo dando mostras de elevação do nível do mar ao ponto de já haver previsão temporal de eliminação de alguns países ilhéus, ainda estão os cientistas ignorando seus futuros efeitos catastróficos.

Declarações consideradas como sendo de Ashtar Sheran, então, não podem ainda ser confirmadas pela ciência atual, tanto pelo elevado grau de ceticismo dos cientistas como (e principalmente) pela atual incompetência científica em entender os mistérios do mundo e do universo.
No entanto existe uma parte da ciência que está no caminho do desenvolvimento dos conceitos do BIOCENTRISMO, que corrobora todas as declarações de Ashtar Sheran no sentido de alertar o ser humano que ele é o principal responsável pela salvação da humanidade, do planeta e, inclusive, pela harmonia de todo o universo.

Isso pode parecer um exagero e até uma supervalorização do ser humano, mas o caminho parece mostrar que os conceitos do biocentrismo estão corretíssimos! Nós, por meio da geração da energia Divina que está dentro de nossas células, ionterferiríamos em todo o universo à nossa volta, determinando o futuro da humanidade.

A preocupação de Ashtar Sheran parece demonstrar que o futuro da humanidade de alguma forma afetaria a existência extra-terrena e a harmonia das demais dimensões universais, podendo gerar algum efeito extremamente nocivo, assemelhado ao caos original ou algo mais sério em termos extra dimensionais.

Esses estudos, embora científicos, ainda estão incipientes demais para serem levados em consideração, ainda em virtude do ceticismo da maioria dos cientistas. Portanto, toda providência para evitar um desastre universal de infinitas proporções está nas mãos dos que acreditam no BIOCENTRISMO, sejam eles cientistas, filósofos, simples pensadores ou seguidores de teorias, religiões, seitas, sociedades de estudos e grupos que se preocupem com a humanidade.

Roberto Andersen
Em 24 de outubro de 2009

Construindo a felicidade

Reproduzo o texto integral de nosso colaborador Marco Antônio Fontana de Oliveira sobre a forma de se alcançar a FELICIDADE! Suas palavras são sábias! Analisem e busquem o entendimento interior. Agradeço ao nosso amigo Marco essa colaboração.

---------- Forwarded message ----------
From: Marco Fontana Oliveira <marco.fontanaoliveira@gmail.com>
Date: 2009/10/23
Subject: RES: Humildade
To: Instituto Univérsico de Pesquisa e Educação <iupe@iupe.org.br>


Prezado Roberto Andersen,

Conheci o IUPE de maneira casual navegando nesta maravilhosa ferramenta que é a internet. Não tenho formação intelectual, sou Engenheiro Mecânico sendo durante 24 anos sócio fundador da empresa EPICOM - Máquinas e Equipamentos Ind. e Com. Ltda. Ano passado com 51 anos de idade, resolvi vender minha participação no capital societário da empresa, desligando-me dela no dia 10 de outubro de 2008.

Realizei durante todos esses anos um trabalho competente do qual muito me orgulho, idealizei inúmeras máquinas que proporcionam uma produção de melhor qualidade com maior produtividade. Fiquei rico com isso? Financeiramente não, porém sinto-me em paz comigo mesmo e concluo que enriqueci minha vida.

Para não enferrujar meu cérebro, tenho procurado de maneira autodidática estudar principalmente filosofia. E quanto mais estudo, mais acredito em Deus!

Quando atuava como engenheiro-empresário não me sobrava tempo para reflexões, pois minha atenção estava integralmente voltada para minha família e os negócios da empresa. Depois de poucos meses de descanso, passei a ocupar meu tempo com esses estudos e pensamentos. No mês de maio passado, refletindo sobre a violência, o tráfico e consumo de drogas e de outras mazelas que assombram qualquer pessoa consciente, concluí que a solução para esse problema, está na busca pela felicidade. Quando estamos felizes, amamos de maneira pura, ingênua e profunda! Estudando sobre o dualismo Hermético, tomei conhecimento que todos os seres humanos são constituídos pelo bem e pelo mal, todos possuem bons e maus pensamentos, bons e maus desejos e que ninguém esta imune aos erros.

Concluí que, mesmo sabendo que jamais serei 100% justo e perfeito, tenho que ter como meta esse objetivo. Tenho desde então apresentado aos meus conhecidos essa teoria sobre felicidade:

Para atingirmos a felicidade temos que dar quatro passos em nossa mente e em nossa vida:

  • Primeiro passo: Crer em Deus! Não de maneira fanática nem religiosa. A religião é a parte financeira da crença, ou melhor, a parte humana da crença e nessa cabe o fanatismo. Não interprete como crítica esse pensamento, a parte financeira é importante!
  • Segundo passo: Sempre procurar ser justo! Ser justo não significa ser bom. Se formos 100% bons vamos ser pregados numa cruz, e acho que ninguém em sã consciência gostaria de ser pregado numa cruz. Ser justo é muito importante para nossa paz de espírito, para nossa autoestima.
  • Terceiro passo: Trabalhar com disposição e alegria! Trabalhando dessa maneira, sempre seremos competentes. Competência é a junção de três condições. A condição do Conhecimento, isto nós obtemos pela teoria, pelo estudo. A condição da Habilidade, que obtemos pela prática do conhecimento. E finalmente a condição de uma boa Atitude. Sendo competente automaticamente haverá a recompensa monetária e principalmente a emocional.
  • Quarto passo: Constituir uma boa família! A família, representada pela esposa / marido e filhos, é divina e deve ser cultivada em ambiente de muito amor, com valores de virtudes. Nos dias de hoje com os meios de comunicação (televisão principalmente) é muito difícil nos concentrarmos nesse objetivo. Mas quem disse que tudo tem que ser perfeito?

Desculpe-me se estou sendo pretensioso, mas acredito que a divulgação dessa idéia poderá produzir uma corrente positiva reduzindo à mediocridade, a ganância, a inveja, a cobiça, e outros vícios que levam milhões de pessoas a consumirem drogas (incluindo o álcool), que leva ao crime do tráfico. As pessoas precisam aprender a distinguir prazer de felicidade.

Vocês são os filósofos, possuindo conhecimento em profundidade para analisar esse pensamento, façam uso dele da melhor maneira que julgarem.

Atenciosamente,

Marco Antônio Fontana de Oliveira

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Humildade do Educador

MAIOR VALOR DO EDUCADOR: ASSUMIR A PRÓPRIA INCOMPETÊNCIA

HUMILDADE para assumir a própria incompetência no trato educacional deve ser o maior valor do educador. Sem ela os resultados são catastróficos! E esses resultados estão em todos os lugares, em todas as escolas e em todas as comunidades! Mas esses maus resultados estão camuflados sob as mais diversas capas, entre elas:

a) Culpa da má educação familiar: “A família que conserte a criança ou encontre outro colégio que o aceite. Aqui não dá para continuar. Ou eu ou ele na sala. Punição nele. Suspensão nele. Reprovação e expulsão para ele.”

b) Doença incurável: “Criança é hiperativa ou esquizofrênica ou tem síndrome disso ou daquilo. Procure um médico para mantê-la sob tratamento medicamentoso. Sem dopá-lo não dá. Ou faz um tratamento ou procure outra escola que o aceite.”

c) Má índole da criança: “Percebe-se que essa criança já nasceu assim. Ela não tem jeito. É má índole mesmo! Não há solução. É um caso perdido.” Esses comentários são os mais comuns entre pessoas que se dizem educadores! Acrescente-se a texto: “Eu tenho experiência de muitos anos de ensino! Sei lidar com crianças e adolescentes. Essa criança extrapola todos os limites Nesse caso não é incompetência minha.”

Pois é, amigos. Mas é incompetência sim! Nós jamais teremos a competência necessária para educar corretamente todos os diferentes tipos de crianças e adolescentes. Nosso papel é tentar entender cada uma dessas crianças em sua individualidade e buscar alguma forma de alcançá-la em seu SELF, que até então está escondido dela mesma.

Todos os pensamentos, palavras e atitudes de qualquer pessoa são frutos de uma construção psíquica bastante complexa. Ninguém age por agir. As ações, por mais que pareçam ser “de momento”, são conseqüências de uma formação interna do indivíduo. E essa formação recebe influências de todos os lados.

Algumas dessas ações são provenientes de características biológicas, trazendo os naturais instintos da espécie humana, mas sofrendo interpretações sociais. Outras provêm de herança genética, trazendo características especiais daquela linha familiar e também com influências do comportamento social. A maior parte das ações, entretanto, provém da construção da personalidade pela influência memética, que pode ser entendida como a influência cultural dos meios onde ela está inserida.

Mas todo ser humano, por maiores que tenham sido as influências recebidas, tem a possibilidade de sofrer mudanças psíquicas que resultem em alteração de seu comportamento. Mas para isso esse ser humano tem que, em primeiro lugar, ser compreendido em suas características pessoais. Há que se identificar as razões que o levaram a agir da forma que age.

E isso só pode ser feito se o educador conseguir a competência necessária à prática da empatia analítica, ou seja: conseguir colocar-se no lugar do outro. A partir daí o educador deverá iniciar um processo de aproximação e conquista. Não há como influenciar qualquer mudança se não se alcança o sentimento dessa pessoa de forma positiva.

O educando tem que “gostar” do educador. Essa afinidade educador-educando é a base para qualquer influência positiva poder existir. A palavra chave é então: CONQUISTA! E para essa conquista ser verdadeira não pode haver falha na ligação educador-educando.

A relação deve ser construída dentro das normas mais conhecidas de todo o universo educacional, que é o exercício da afetividade e do controle, binômio mais conhecido como AMOR + LIMITES. Mas para que esse binômio produza efeito ele deve ser natural. Há que se desenvolver essa prática de forma a que ela faça parte da personalidade do educador.

E para que isso se torne natural há que haver treinamento intensivo e permanente! E todo esse treinamento passa pelo desenvolvimento da capacidade de AMAR a todos, sem qualquer exceção! Embora isso deva ser praticado em todos os momentos de nossa vida e para todos os públicos, podemos nos restringir, inicialmente, à sala de aula.

Começando, então, pela sala de aula, temos que analisar cada um de nossos alunos e procura ver a todos como se fossem nossos verdadeiros filhos, independente de terem pais ou não! Isso significa amá-los de verdade, com a responsabilidade que um pai deve ter, sabendo que AMAR significa tanto dar AFETO como exercer o poder do CONTROLE e a ORIENTAÇÃO.

E nesse treinamento está inserido o desenvolvimento da sua CAPACIDADE DE OUVIR o educando, com toda a atenção necessária à sua plena satisfação de sentir-se protegido, sentir-se reconhecido e sentir-se compreendido. SABER OUVIR é uma virtude!

Mas temos diversos outros pontos a discutir, entre eles o fato de considerar os educandos como seus filhos… Será que todos os educadores sabem educar seus próprios filhos? Não seria bom começarmos pela análise do educador em sua própria família?

Mas por enquanto fico por aqui, principalmente para evitar que vocês digam que não seu para comentar porque eu falei tudo sobre o assunto. Ainda dá para dizer muita coisa, principalmente contra minhas idéias. Aguardo ansiosamente seus comentários.

Abaixo reproduzo um trecho que a Professora Monica Costa mandou sobre Habermas, que tem muito a ver com o que estamos discutindo: “Segundo Habermas, a falibilidade possibilita desenvolver capacidades mais complexas de conhecer a realidade, além de representar garantia contra regressões metafísicas, com possíveis desdobramentos autoritários Evolui-se assim através dos erros, entendidos como falhas de coordenação de planos de ação”


Meninas, como entendê-las?

Há todo um estudo em desenvolvimento voltado para o entendimento das meninas, sejam elas crianças ou adolescentes, mas há, entretanto, uma distância muito grande entre as teorias desenvolvidas por tais estudos e a realidade sempre em transformação da nossa sociedade.

A responsabilidade por essa distância (para evitar falarmos de culpa) é a dificuldade dos pais e educadores de praticarem o processo da empatia, ou seja, raciocinar como se fossem elas, com a idade e a maturidade delas, para entender como está a compreensão de mundo delas ao vivenciar:

a) as atuais informações divulgadas por todos os veículos da mídia (radio, televisão, revistas e jornais) mostrando-a como objeto sexual do homem;

b) o descaso que tanto pais como educadores passaram a ter pelas suas filhas em relação ao ensino de jogos, passatempos, diversões e brincadeiras, deixando-as sem qualquer outra opção de lazer;

c) os exemplos que surgem por todos os lados de mulheres submissas ao homem por serem totalmente dependentes deles, achando assim que essa é a sua única opção de futuro;

d) a forma como a mulher está sendo vulgarizada pelas letras das músicas atuais e pelas coreografias preparadas propositadamente para mostrá-la como mulher objeto ou mesmo prostituta e sem qualquer resquício de valor moral;

Como reduzir essa distância e contribuir para a sua melhor formação intelectual e emocional, abrindo para elas as portas do verdadeiro sucesso pessoal, familiar e profissional, se o que estamos vendo é:

- Muitos exemplos de sucesso profissional totalmente desvinculados do sucesso conjugal, como se houvesse um impedimento da mulher ter sucesso e estar feliz em seu casamento.

- Muitos exemplos de mulheres que se dizem satisfeitas com o casamento mostrando submissão ao marido e uma inferioridade intelectual, no mínimo, aparente.

Essa desconstrução da felicidade da mulher está sendo realizada desde a infância da menina, quando ela é impedida de viver todos os estágios da formação de sua personalidade, sendo forçada, pelos próprios pais, a “pular etapas”, vestindo-se e pintando-se como se fosse uma mulher em miniatura, dançando as coreografias preparadas para mostrá-la como uma mulher vulgar…

Precisamos mudar o enfoque na educação das meninas. Sabemos que a melhor eficácia dessa mudança ocorrerá ao realizarmos em conjunto com pais, educadores, sociedade e mídia. Mas não podemos esperar que todos se motivem ao mesmo tempo! Nossa parte deve ser feita já!

Participem de nossos encontros presenciais das tardes de terças feiras no IUPE. Quem desejar participar pela internet pode enviar seus comentários por e-mail. Ou por comentários aqui mesmo no BLOG.

Fuga do estado depressivo

RELATO DO CASO:

"Estou constantemente triste, sem ânimo para nada, acreditando que minha vida não tem nenhum valor nem para mim mesmo nem para a minha família e menos ainda para a sociedade. Sinto-me totalmente desprezível! Não vejo objetivos em nada que faço. Nem sei se tenho algum objetivo de vida. Por causa disso tenho tido pensamentos negativos todo o tempo. Já pensei em abandonar tudo e abandonar até a própria vida. Tenho até medo do que posso vir a fazer por causa desse sentimento tão negativo. Não consigo nem dizer o que se passa comigo para ninguém. Não tenho sequer em quem confiar. Me ajude, por favor!"

Tal relato é uma síntese de diversos relatos que tenho recebido. A impressão que me dá é que está havendo uma certa contaminação de estados depressivos, como se a gripe A estivesse tomando uma forma psíquica. Peço a todos os que me escreveram que analisem minha resposta com cuidado e atenção. Cada passo é importante para recuperar a auto-estima e possibilitar o alcance do estado de felicidade.

RESPOSTA:

1. Análise do fato:

Pensamentos negativos recorrentes são considerados neuroses, assim como toda insatisfação, ansiedade e angústia sentida de forma repetitiva. O pensamento negativo, ao aumentar, dá espaço para a criação de estado depressivo perigoso podendo, logicamente, levar à depressão, o que já passa a ser uma doença psiquiátrica.

Existe sempre uma causa para os pensamentos negativos e normalmente essa causa nada tem a ver com as idéias que passam pela cabeça nos momentos de angústia e tristeza. Essas idéia e fatos são as "desculpas" que nossa mente encontra para justificar nosso estado.

2. Formas de tratamento:

Para eliminar a causa da neurose existe a terapia psicanalítica. Ela consiste em deixar a pessoa falar à vontade sobre si mesma, o que deve ser feito sem nenhuma restrição e nenhum bloqueio. Quando a pessoa consegue ficar falando o que vem à cabeça, durante as sessões de análise, sem medo de ser mal entendida, já que quem está ouvindo é um profissional que não deve ser de sua intimidade, a mente vai liberando tudo o que estava anteriormente preso, causando desconforto psíquico e construindo neuroses.

Psicanálise, entretanto, embora seja a única forma de cura definitiva da neurose, não é um terapia rápida nem barata. Além de estender-se por anos a fio, a depender do profissional ela é bastante cara e não está incluida em planos de saúde, já que essa profissão não é aceita oficialmente pelo nosso sistema.

O tratamento por meio de terapias psicológicas (psicoterapias) é mais rápido, os custos são mais amenos, além de estarem incluidos em planos de saúde. A dificuldade é que essas terapias não curam a neurose. Elas apenas ajudam o paciente a conviver com elas em harmonia, criando compensações emocionais e psíquicas que disfarçam a tristeza e a ansiedade. O paciente passa a viver harmonicamente e acomodado, mas não alcança o estado ideal de felicidade, passando a confundir alegrias com felicidade. Mas escapa do estado depressivo e pode passar a ter mais momentos de alegria do que de tristeza.

3. Enfocando especificamente o CASO RELATADO:

Vamos agora exatamente para o seu caso. Deixo claro que aqui estarão duas opções de atitudes técnicas a tomar. A primeira é a mais acertada. A segunda é a opção mais fácil de encontrar. Mas em seguida estão duas atitudes que devem ser tomadas obrigatoriamente por você desde agora. Não são opcionais. São necessidades diarias importantes e devem ser respeitadas como essenciais para o seu bem estar e a sua plena recuperação, independente da atitude anterior escolhida.

Primeira opção: TERAPIA PSICANALÍTICA

Procurar fazer uma terapia psicanalítica. Essa terapia a levará ao autoconhecimento verdadeiro, sem interferências externas. Todas as demais terapias são interferentes, exceto a analítica. Esse autoconhecimento vai levá-la a encontrar, por si mesma, as causas do desconforto psíquico causador das neuroses. Essa descoberto elimina a razão dessas neuroses e, consequentemente, acabam os motivos das ansiedades, angústias, tristezas e estados depressivos. O estado pleno de felicidade em sua vida passa a ser uma possibilidade real. Os motivos de insatisfações e tristezas passam a gerar apenas estados temporários de tristezas dentro de um clima de felicidade natural.

Segunda opção: PSICOTERAPIA

Procurar um tratamento psicoterápico com profissional da área de psicologia, preferencialmente algum que também esteja ligado a terapias holísticas. O terapeuta holístico sem formação psicológica pode estar atuando sem conhecimento de alguns detalhes importantes da mente humana, podendo até prejudicar o paciente. Por sua vez o psicólogo sem conhecimento de terapias holísticas pode estar deixando de lado estratégias de tratamento que facilitam em muito a eficácia do tratamento. Por isso o ideal nessa segunda opção é um profissional que reúna ambos conhecimentos.

Primeira atitude essencial: PRONTO SOCORRO DA TRISTEZA

Realizar todos os dias, preferencialmente ao acordar, as massagens faciais (caretas, etc.) que costumo ensinar em todas as minhas palestras. Essas massagens provocam a geração do neurotransmissor serotonina e aliviam qualquer estado depressivo, aumentando a potencialidade da alegria e do estado de felicidade.

Segunda atitude essencial: MERGULHO ORACIONAL OU MEDITATIVO

Esse mergulho oracional ou meditativo vai depender de sua crença ou não crença. Não faz a menor diferença se você é ateu ou crente em alguma coisa. Para cada realidade de crença existe uma variante dessa atitude. O importante é que ela é essencial para a felicidade. Ela reforça as bases psíquicas da mente humana de uma forma bastante segura e confiante.

Mas essa opção deve ser muito bem pensada porque não adianta querer seguir uma determinada linha religiosa ou meditativa apenas como opção de tratamento, sem que a pessoa esteja realmente consciente de que aquilo é verdadeiro, ou seja, se não houver verdadeira fé no que se irá fazer.

Nessa opção basta reservar momentos de dedicação exclusiva a tais mergulhos oracionais ou meditativos, estando confiante que estão sendo geradaas ondas de pensamento positivo que irão, certamente, interferir internamente e externamente, transformando sua realidade para uma realidade ideal de paz, conforto, sucesso, prosperidade e aumento de auto-estima.

Tudo o que eu disse acima já está publicado no livro que lancei na Bienal do Livro do Rio de Janeiro e que estará sendo lançado nesse final de ano em Salvador:

Andersen, Roberto. Afetividade na Educação: Psicopedagogia. São Paulo: All Print Editora, 2009.


Quem sou eu, afinal?

QUEM SOU EU, AFINAL?

Estava lendo a reportagem “Como você virou você” na Super de outubro, quando Irisvan Yuri, um aluno do 9º ano de nosso colégio, entra e pergunta: “Como você pode ter certeza de que você é você mesmo ou se é outro você diferente daquilo que você se imagina ser?”

Ele não tinha visto que reportagem eu estava lendo e, portanto, aquela abordagem foi pura coincidência… se é que coincidências realmente existem! Mas sua pergunta me desconcertou ao ponto de me fazer fechar a revista e pensar sobre o assunto.

A dúvida, então, nos remete à essência da própria reportagem, que está baseada na formação da nossa personalidade, assim como aos desafios que tenho encontrado recentemente, como os pedidos de orientação emergencial para adolescentes em graves crises de identidade!

Sabemos que conhecer a nós mesmos é uma tarefa das mais difíceis para qualquer um de nós, independente de nossa formação, principalmente por estarmos envolvidos em um oceano de influências externas que controla toda a nossa forma de vermos a nossa própria identidade.

Somos manipulados para entender-nos à conveniência da cultura do nosso sistema, criando, então, traumas, ansiedades e angústias toda vez que nossa realidade comportamental e sentimental estiver em desacordo com as normas determinadas pela cultura dominante.

Quanto mais afastado dos padrões culturais vigentes estiver nosso pensamento, palavra ou atitude, maior será o grau de culpabilidade inserida em nossas mentes, contribuindo assim para a formação de uma personalidade neurótica ou até psicótica.

Mas em respeito ao comentário do Professor Átila, que reclamou de meus artigos serem completos e impossibilitar comentários ou reflexões a respeito, apresento agora uma série de questionamentos sobre essa dúvida de personalidade, para que todos possam contribuir com suas idéias a respeito e assim podermos, mais tarde, tentar chegar a alguma conclusão.

Aqui vão os questionamentos para debate:

1. A reportagem comenta a fala de Antônio Damásio dizendo que só aos 18 meses de idade a criança começa a ter o que pode se chamar de “consciência mínima”, distinguindo salgado de doce, liso de áspero, quente de frio, barulhento de silencioso, luminoso de escuro, quando começa a integração entre o lobo frontal e o lobo parietal do cérebro. E que a noção de passado e futuro só aparece entre 3 e 4 anos de idade, com o desenvolvimento da memória de longa duração. Alguém tem alguma evidência que comprove o que contradiga essa fala? Lembrem das observações que todos vocês fazem, em seu dia-a-dia, ou que fizeram ao longo de sua experiência de vida, e mandem suas opiniões.

2. A reportagem dá a entender que a influência da mãe no que você é hoje nada mais é do que um modismo do nosso tempo e cultura. Segundo a revista a forma de vermos os filhos vem mudando a cada momento. Da idade média ao século 18 o filho era posse dos pais e podia ser ignorado ou maltratado à vontade. Até o século 20 recomendava-se aos pais que não demonstrassem amor pelos filhos. E de Freud em diante passou-se a determinar que os problemas de personalidade surjam como consequência de atitudes educacionais equivocadas dos pais. Afinal: os pais influenciam ou não na formação da personalidade?

3. Quem mais influencia a formação da personalidade do adolescente, os pais ou os amigos? A reportagem relata duas experiências sobre o assunto:

a. Uma família criando um chipanzé junto com seu filho, mostrando que, naquele caso, o menino aprendeu mais com o chipanzé do que com os pais. Por sua vez o chipanzé aprendeu os costumes humanos como se sua genética não tivesse grande influência sobre sua personalidade.

b. Uma experiência com 700 filhos adotados e suas famílias, medindo inteligência, auto-estima e ajustamento. A conclusão que chegaram foi de que as crianças pareciam mais com seus pais biológicos do que com as famílias que as adotaram. A casa deixou poucas marcas permanentes. Nesse caso a reportagem quer mostrar que a família tem pouca influência na formação da personalidade da criança. A formação da personalidade está mais ligada à genética (pais biológicos) e aos amigos (influência social) do que ao ambiente familiar.

Dê sua opinião a respeito. Conheço relatos que estão totalmente em desacordo com o que a reportagem mostra, mas aguardo os relatos de vocês.