sexta-feira, 7 de março de 2014

IUPE Educação: Memória prospectiva e funcional em crianças com TDAH

IUPE Educação: Memória prospectiva e funcional no TDAH

A falha nas memórias prospectivas e funcionais das pessoas com TDAH podem ser reduzidas a partir de algumas dicas.

Vejamos alguns sintomas característicos da pessoa com TDAH:
1.    
Controle de atenção:

Essa falha provoca aumento na impulsividade descontrolada, ou seja, falta de autocontrole. Provoca também grande dificuldade para completar tarefas. A criança inicia várias tarefas, mas não termina nenhuma delas.

2.     Processamento de informação:

Essa falha provoca grande lentidão para compreensão do que é ensinado e, por isso, há constantes hesitações nas respostas. O seu tempo de reação é lento.
3.     Flexibilidade cognitiva:

Essa falha faz com que ele repita as ações da mesma forma, incluindo aí seus erros.

Ele sabe que é errado, mas não consegue conter essa atitude.

4.     Estabelecimento de objetivos:

Essa falha provoca desorganização, incapacidade de planejamento e grande dificuldade em raciocínios abstratos.

5.     Memória operacional:

Essa falha dificulta os processamentos das memórias, principalmente a memória de trabalho, no hipocampo, dificultando a aprendizagem.

6.     Controle inibitório:

Essa falha impede que ele evite comportamentos que ele sabe que são inadequados para o momento e que prejudicarão suas próprias atividades normais.

7.     Falha na memória prospectiva e funcional

Embora as pessoas com TDAH tenham uma excelente lembrança para fatos aleatórios, elas apresentam falhas imensas na memória prospectiva e memória funcional.

Isso significa que se elas não mantiverem um lembrete eficaz, facilmente esquecerão seus compromissos, reuniões agendadas, consultas médicas, e outras tarefas e obrigações.

Como sua memória funcional também está afetada, a pessoa com TDAH pode até lembrar de um compromisso, mas essa lembrança frequentemente chega bem antes do evento e ela só voltará a lembrar novamente após o seu término, quando não der mais tempo de comparecer.

Adultos com TDAH frequentemente esquecem de buscar seus filhos na escola, deixam de comparecer à consulta médica e de pagar contas.

Mas é bom seguir sempre os conselhos das instituições oficiais que lidam com o TDAH, como por exemplo, a ABDA, para evitar que essas dificuldades em organização, foco e memória sejam empecilhos para o desenvolvimento do portador do transtorno.

Sempre existe uma forma de evitar as inconveniências dessas características, criando-se estratégias de memorização, como por exemplo:

1.     Lembrete auditivo (gravador)
2.     Despertador
3.     Agendas escritas
4.     Agenda eletrônica
5.     Bilhetes, tipo “post-it” afixados em locais estratégicos

As agendas escritas à mão ou o próprio “post-it” escrito pela pessoa com TDAH e afixada por ela mesma, terão mais uma finalidade, além de evitar o esquecimento:

Ao escrever o assunto de forma manuscrita o cérebro da pessoa com TDAH estará formatando melhor as suas redes neurais e facilitando a própria redução gradativa dessa falha na memória prospectiva.


Quanto mais a pessoa escrever seis compromissos e até escrever sobre eles, mais estará contribuindo para a redução dessa anomalia.

quinta-feira, 6 de março de 2014

IUPE Educação: Masturbação da criança especial

IUPE EDUCAÇÃO: COMO LIDAR COM A MASTURBAÇÃO EM PÚBLICO DA CRIANÇA ESPECIAL

O tema de hoje versa sobre um assunto que tem perturbado demais os pais de alunos com anomalias neuropsíquicas, assim que esses entram na puberdade.

Embora a idade mental dessas crianças especiais seja bem abaixo da de seus colegas, o seu desenvolvimento orgânico segue a idade cronológica, ou seja, eles começam a experimentar todas as sensações da puberdade, sem que estejam com o necessário discernimento para entender o que se passa e, muito menos, sem a capacidade de saber o que pode ser feito e o que não pode.

Essas crianças acabam sendo levadas a masturbação em público, nas suas salas de aula e na rua, sem perceber que isso não deve ser feito à vista dos outros.

Alguns pais, desesperados com a situação, acabam levando o filho ao médico para tentar achar uma solução. Ora! A solução da medicina é a castração química, ou seja, a inibição da libido por meio de remédios.

Essa opção não me parece nada ética! Não acredito que tenhamos o direito de inibir a libido de alguém, a menos que seja um estuprador contumaz! Mas crianças?

O processo correto é o treinamento da pessoa, o que costuma-se chamar de adestramento humano.

O nome pode ser muito forte: adestramento! Afinal estamos acostumados a entender que adestramento é para animais.

Mas a mente com dificuldade de entendimento pode ser comparada com a mente de animais e, por causa disso, as técnicas de adestramento sempre dão certo.

Como fazer isso?

Ao perceber a excitação da criança, o responsável a leva ao banheiro, fecha a porta e a deixa um pouco lá dentro.  Na saída conversa sobre a necessidade de estar a sós quando tiver a mesma vontade.

Isso, aos poucos, acaba sendo absorvido pela mente da criança e ela poderá tornar essa ação automática.


Obviamente que isso dá trabalho, mas é o processo mais correto e mais ético que conheço para o enfrentamento de uma situação dessas.

quarta-feira, 5 de março de 2014

IUPE Educação: Apetite sexual para toda a vida e sem aditivos

O tema de hoje, “Apetite Sexual para a vida toda e sem aditivos”, é um assunto que deveria interessar a todos, principalmente adolescentes que pretendem se manter em vida sexual ativa por toda a vida.

Pode parecer uma abordagem desnecessária, já que hoje em dia há diversos tipos de remédios que conseguem provocar o apetite sexual, quando esse apetite cessa ou demora a aparecer, mas, na realidade, o assunto é muito importante.

Um dos maiores motivos dessa importância está no fato de que tais remédios só fazem bem, de forma permanente, aos laboratórios farmacêuticos. Para as pessoas o seu efeito pode ser muito interessante no início, mas a continuidade de seu uso tem mostrado que o efeito cessa.

Há casos de jovens, ainda antes dos trinta anos que, por terem feito uso continuado de um desses elementos químicos, perderam a capacidade de ereção, mesmo com doses maiores desses comprimidos.

E aí? O que fazer quando isso ocorrer? Para os rapazes que tiverem outras opções além da heterossexualidade, a solução é mudar para a passividade no ato sexual...

Mas vamos analisar, inicialmente, o que provoca o apetite sexual, tanto para o homem quanto para a mulher. Começando com o que a fala desse apetite provoca no homem: A falta de ereção. E na mulher? A frigidez.

Como escapar disso sem a necessidade de todos esses aditivos?

Simples!

O organismo possui um cérebro pensante e controlador de todas as ações. Ele é o responsável pelo comando de tudo no corpo. Ele, então, comanda a distribuição da energia por todas as partes do corpo.

Quando o ser humano alcança uma idade avançada além do corpo necessitar de mais energia, a produção energética é reduzida.

Com energia reduzida e necessidade de direcionar inteligentemente para não faltar, cabe ao cérebro decidir entre mandar energia para um ato sexual ou mandar essa mesma energia para uma atividade de manutenção do organismo.

Ele decidirá de acordo com a programação que está registrada nas redes neurais do indivíduo, ou seja:  A ação que estiver programada como essencial, a mais importante, receberá o maior fluxo de energia; A secundária, aquela programada como banalidade, receberá energia quando houver alguma sobra...

Como, então, fazer com que a nosso programação defina a sexualidade como essencial, como mais importante, ao invés de considerá-la banalidade, sem importância verdadeira?

Essa programação é feita por cada pessoa, desde a adolescência, por meio das atitudes diárias, das ações realizadas, das decisões tomadas e das preferências.

Se, desde a adolescência, o jovem se prepara para considerar o beijo apaixonado, o envolvimento sensual e o ato sexual como um prêmio por um excelente relacionamento afetivo e amoroso que ele está vivenciando, ele está programando o cérebro para considerar sexualidade como essencial para a sua vida. A programação sempre estará a seu favor e não haverá falhas no direcionamento energético para a sexualidade.

Se, em vez disso, o adolescente está sempre trocando de parceiro, “ficando” com quem aparecer, transando com quem der chance e, em alguns casos, só perguntar o nome depois, logicamente estará programando suas redes neurais para registrar sexualidade como banalidade.

Esse registro pode determinar a perda da possibilidade de manter uma vida sexual ativa, o que pode ter tudo a ver com felicidade!

Exemplos não faltam. Não só de casos negativos, mas, principalmente, de casos positivos, como de pacientes antigos meus, um deles hoje com mais de noventa anos de idade, regozijando-se, ele e a esposa, por manterem até hoje um apetite sexual invejável, estampando felicidade em suas vidas.

Programe sua mente para ser feliz sem qualquer limite de idade! Mais tarde você agradecerá a você mesmo!

terça-feira, 4 de março de 2014

Avaliação de alunos em Educação Inclusiva


1.     Qual o objetivo do processo avaliativo para esse aluno?

O principal objetivo é o desenvolvimento de sua estrutura afetiva e cognitiva.
2.     
      Qual a base para o planejamento do processo avaliativo?

O planejamento deve estar baseado nas habilidades individuais de cada um desses alunos.
3.    
      Quais as preocupações durante a aplicação do processo avaliativo?

Durante todo o processo avaliativo os profissionais devem estar atentos ao ritmo individual de cada um desses alunos, respeitar seus limites físicos e intelectuais e, ao mesmo tempo, ir experimentando estímulos periódicos de avanços e de aumento de esforço intelectual, visando quebrar a preguiça mental, mas evitando o estresse, que seria improdutivo.

Com base nesses três pontos, vamos iniciar a prática da inclusão:

Algumas escolas tentam fazer a inclusão social num turno e o acompanhamento pedagógico no outro. 

Isso não tem dado resultado satisfatório, já que o aluno não se sente partícipe da aula na turma de inclusão.

Então o aluno, por exemplo, está se desenvolvendo em nível de 3º ano, mas incluído em turma do 6º ano. 

Seu histórico terá os lançamentos referentes ao 3º ano, e, nas observações, a turma em que está sendo incluído e as razões para essa inclusão.

A turma na qual ele será incluído deverá ser de alunos com idade média próxima à dele.

Para escolher a turma em que ele será incluído faz-se a primeira “rodada” de avaliações prévias, preferencialmente acompanhada pelo Conselho de Classe, onde serão avaliados:
1.   
      Nível de inquietação e agressividade está ainda incompatível com a inclusão em sala regular:

Caso ainda não esteja o aluno deve ser encaminhado para tratamento médico adequado (neuropediatra ou psiquiatra infantil) e para acompanhamento por um neuropedagogo e por um nutricionista. 

A dieta adequada, principalmente a que segue o tratamento biomédico do autismo e TDAH, retirando os elementos que estimulam os sintomas de agressividade, costumam dar bons resultados e conseguem fazer com que o aluno rapidamente esteja em condições de participar do processo de inclusão real.
2.    
      Nível de inquietação e agressividade já permite a inclusão em sala regular:

O aluno não precisa ser incluído, obrigatoriamente, na turma que tenha exatamente a sua idade cronológica nem na turma que tenha exatamente a sua idade mental.

A escolha da turma pode ser feita por experimentação, ou seja, observando com quais grupos de colegas ele se sente melhor.

Entretanto não deve haver uma diferença muito grande entre a sua idade e a idade média da turma de inclusão. A diferença de três a quatro anos é a considerada mais adequada.
3.    
     Escolhida a turma, a avaliação seguinte é a de seu nível de escolaridade, para que sejam providenciados os materiais didáticos específicos ao seu acompanhamento paralelo.

Alguns alunos de inclusão demonstram poder acompanhar, embora com dificuldade, o material didático da sua própria turma. Para esses não haverá necessidade de adaptação, mas apenas de ajuda cognitiva.

Para outros o material será bem diferente, bem abaixo do nível da turma e será utilizado pelo professor assistente, para que o seu desenvolvimento cognitivo seja facilitado.

As tarefas em sala e para casa terão como base esse material, além da adaptação dos temas dados em sala pelos professores regulares da turma.

Como exemplo prático, se a aula é de geografia sobre regiões do Brasil, alguns desses alunos podem estar, de fato, acompanhando o entendimento das características das regiões, outros podem estar apenas desenhando o mapa e outros podem apenas estar colorindo um mapa já desenhado.

Todos se sentem “na mesma aula”, mas com atividades, trabalhos, deveres para casa e avaliações específicas para o seu nível de entendimento.

As avaliações devem ser constantes, para que todos, professores e alunos, se sintam progredindo a cada semana de estudos.

As avaliações do aluno incluído mostrarão o momento de mudar seu material didático para o da série seguinte, o que significa que, embora ele esteja incluído em uma turma regular do 6º ano do Ensino Fundamental, seu acompanhamento é o da série correspondente ao seu nível intelectual atual.

Como exemplo prático, foram incluídos na sala regular do 6º ano, por terem 11 anos de idade, um aluno acompanhando o nível do 3º ano e outro aluno acompanhando o nível de Educação Infantil.

Seus históricos escolares serão os correspondentes ao seu nível intelectual atual, e nas observações constará a inclusão na turma regular do 6º ano.


Ao final do ano letivo o Conselho de Classe analisará tanto a turma regular onde eles serão incluídos como a progressão ou não para a série seguinte de acompanhamento especial.