terça-feira, 29 de dezembro de 2015

IUPE Educação: Formação da personalidade da criança - Manipulação mental e suas consequências

Hoje nosso tema continua abordando a formação da personalidade da criança e do adolescente, mas vamos pegar uma carona na dúvida de Sthéphanny, minha amiga adolescente, do Rio de Janeiro.

A mesma pergunta, de forma muito semelhante, foi feita por Marcos, de Niterói e Raul de São Paulo. Ambos adolescentes, como tem sido a grande maioria das dúvidas que recebo.

Pelo que eu entendi de sua mensagem, Sthéphanny, que foi a mensagem mais completa, seu interesse é pelos efeitos, na formação da personalidade do indivíduo, das manipulações mentais que essa pessoa sofreu quando criança, ou quando adolescente, e também em relação as manipulações exercidas por ela mesma, quando ainda criança, em relação aos adultos.

São dois tipos de manipulação mental. Uma sofrida pela criança e outra exercida por ela.

Vamos começar pela segunda parte da pergunta: Criança exercendo o seu poder de manipulação mental em relação aos adultos.

Lembrem que a criança, em cada fase da sua formação, seja ela oral, anal, fálica ou latente, ela precisa estar tendo as suas necessidades satisfeitas, principalmente para evitar a formação de neuroses que possam trazer sérios problemas futuros.

Já analisamos duas dessas fases, a oral e a anal, em outros artigos, mas todas elas são analisadas, detalhadamente, em meu livro “Afetividade na Educação”, a partir da página 56.

Por que precisamos desse conhecimento?

Esse conhecimento é fundamental para distinguir o que é necessidade real, daquilo que pode ser considerado como manipulação mental, exercida pela criança.

Essa manipulação tem, normalmente, o objetivo de sondar seus limites, para ampliá-los, mas pode ser também uma forma de ter o controle dos seus pais em suas mãos, ou até a satisfação de uma necessidade emocional que foi construída de forma incorreta durante uma dessas fases.

Vamos ver algumas dicas para esse entendimento, visando a fase oral, que vai do nascimento até aproximadamente um ano e meio:

Se a maior parte da relação afetiva dos pais para com seus filhos bebês for feita com o bebê no berço ou no carrinho, essa criança estará sentindo o afeto dos pais e, ao mesmo tempo, registrando o seu contato seguro e confiante com o mundo à sua volta, já que estará recebendo o carinho dos pais e apoiado no colchão do berço.

O prazer afetivo que esse bebê estará sentindo e registrando será do carinho dos pais junto com o apoio do berço.

Essa criança estará construindo uma personalidade segura e confiante, o que significa o estabelecimento de sua estabilidade emocional.

Se essa criança, toda vez que recebe algum carinho, está no colo de alguém, da forma que as avós adoram, ela se acostumará a precisar, sempre, estar totalmente envolvida pelo corpo de um adulto para sentir segurança emocional.

Essa criança, então, vai sempre desejar sair de seu berço ou de seu carrinho, aplicando, então, o golpe da manipulação via choro sem motivo.

Na realidade esse choro manipulador foi criado pela atitude incorreta de quem insistiu em estar com ela no colo.

Ou seja, a atitude manipuladora dessa criança foi criada por quem a carregou no colo desnecessariamente.

O choro, nesse caso, caso a criança não esteja com algum tipo de desconforto físico ou orgânico, é parte do seu exercício de manipulação.

Se os adultos correm para leva-la ao colo, a criança sentirá que venceu e que, sempre que desejar ampliar seus limites, bastará aplicar esse mesmo golpe: o choro.

As consequências da atitude incorreta dos adultos, aceitando a manipulação e levando-a sempre ao colo, é a formação, nessa criança, de uma personalidade insegura e insatisfeita para com o ambiente à sua volta.

Então, os pais têm duas opções nesse caso:

Primeira opção, totalmente incorreta, mas infelizmente, a mais comum:

Aceitar a manipulação do choro e saber que essa criança será um adulto inseguro e emocionalmente instável e, toda vez que a criança chorar leva-la ao colo para que ela se acalme e durma.

Segunda opção, a mais correta, mas a que dá mais trabalho:

Fazer todo tipo de carinho, afago e atitudes de afeto, com a criança em seu berço ou em seu carrinho, para construir novamente a relação entre o afeto dos pais, que representa o amor paternal, e a segurança de seu berço, que representa a sua segurança física no mundo à sua volta.

Lendo as páginas 56 a 69 do Afetividade você poderá identificar com muita facilidade o que é necessidade real e o que pode ser simples manipulação.

O importante é estar ciente desses desafios, para evitar as sérias consequências futuras na formação da personalidade dessa criança, principalmente a criação de uma personalidade insegura e totalmente dependente.

Vamos agora a primeira pergunta, que foi sobre a manipulação exercida sobre a mente da criança.

Essa traz consequências ainda mais graves para a formação da sua personalidade.

Mas o pior é que sabemos que essa manipulação mental está sendo realizada a todo momento, principalmente pela mídia e pelo comportamento do grupo ao qual pertencemos, aqui em nosso país, e de forma pior ainda nos EUA, por meio da mesma mídia, mas acrescida de um elevadíssimo poder de manipulação exercido pelas propagandas subliminares.

Nós também sofremos as consequências dessas propagandas subliminares, mas em nosso país elas não estão tão ativas como lá.

Podemos dar aqui dezenas de exemplos, mas vamos nos concentrar nos mais evidentes:

Consumismo e infelicidade
Opção sexual e infelicidade

Vamos ao consumismo:

A mídia é a principal vilã nessa manipulação, criando na criança e no adolescente uma personalidade consumista que vai necessitar, para sua satisfação pessoal, estar sempre procurando ter aquilo que suas condições não alcançam.

O indivíduo assim formado estará sempre se sentindo insatisfeito com o que é e com o que tem, sempre achando que sua infelicidade decorre da falta de recursos para adquirir o que deseja.

E cada vez que esse indivíduo consegue adquirir, mesmo com muito sacrifício, um bem desejado, ele experimenta uma imensa alegria, só que temporária, trazendo-o de volta à sua infelicidade assim que a novidade deixa de satisfazê-lo.

Vamos à opção sexual:

Para quem já leu meu livro “Sexo: a escolha é sua”, releia as páginas 53 a 67 e relembre o significado de orientação sexual, atração afetiva e física e opção sexual.

Analisando nossos estudos e aquilo que publicamos, vemos que existe, em cada um de nós, uma programação muito bem definida em relação a atração afetiva e física que vamos sentir a partir da puberdade.

Mas para que essa atração seja corretamente satisfeita, ela não deveria sofrer influências externas contrárias à naturalidade da personalidade sexual já formada.

No vídeo Formação da Personalidade Sexual, já publicado, detalhamos esse processo cientificamente.

A explosão de hormônios na fase adolescente deverá ser o momento de entendimento, satisfatório e saudável, da atração afetiva e física que esteja sentindo, reforçando a construção da sua personalidade sexual.

Mas para aqueles que estão sofrendo pressões contrárias à sua orientação já definida, os resultados na formação de sua personalidade poderão ser catastróficos.

Vejamos, por exemplo, crianças e adolescentes cuja orientação sexual seja heterossexual, mas que estejam mergulhados em comunidades gays ou assistindo a novelas e programas que fazem propaganda explícita de amor homossexual.

A natural curiosidade e confusão mental de um adolescente em formação e, principalmente dos pré-adolescentes que já estão envolvidos em atitudes sensuais e até sexuais, devido aos programas que assistem e cultura local, poderá levá-lo a experimentar e assumir uma opção homossexual, por influência externa, diferente da sua orientação real, sem que se dê conta do erro, devido a influência externa.

O resultado será a formação de neuroses sérias, impedindo a sua satisfação real e trazendo permanente sentimento de infelicidade, mesmo que esteja experimentando alegrias temporárias em prazeres momentâneos, já que esses relacionamentos, mesmo trazendo sensações de prazer, não estão de acordo com a programação da sua personalidade.

De forma oposta temos o adolescente ou pré-adolescente, cuja orientação sexual programada é homossexual, mas que está sendo criado em um ambiente rigidamente oposto à homossexualidade.

A manipulação mental agora é do próprio meio em que vive, como alguns ambientes religiosos mais radicais, por exemplo, e nesse caso surge a figura, hoje polêmica, do “menino nasce menino” e “menina nasce menina”, seguidos dos jargões disseminados insistentemente pelos educadores religiosos e contestados pelos educadores simpatizantes dos movimentos de liberdade total na educação de gênero.

Mas o que nos interessa é a consequência desses dois casos apresentados.

Nesse segundo caso o adolescente assume uma opção heterossexual, mesmo sentindo que a atração afetiva, física e sexual que sente não é pelo gênero oposto.

O resultado será também a geração de neuroses, já que prazeres íntimos e, principalmente, sexuais, em relacionamentos diferentes daqueles para os quais a mente está programada, podem ser considerados, pela própria consciência, como uma agressão, uma violência ou até uma espécie de prazer masoquista.

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

IUPE Educação - Formação da Personalidade Sexual

Formação da Personalidade Sexual


Amigos,

Antes de começar eu preciso deixar bem claro que nossa conversa é sobre a parte científica, dentro da área biológica do ser humano, nada tendo a ver com as polêmicas que estão surgindo sobre identidade de gênero.

Mas vamos rever o que dizem essas polêmicas:
-
 Por um lado, os religiosos radicais, insistindo que menino nasce menino e menina nasce menina e que opção sexual diferente disso é fruto do pecado, etc., etc.

- Por outro lado os simpatizantes dos movimentos LGBT, que insistem que todos nascem neutros e só mais tarde definirão sua identidade de gênero.

Na realidade, nossa análise mostra que nenhum dos dois lados defendidos por esses extremistas está correto.

Ambos estão errados!

Nossos objetivos nesse estudo são:

1º) Deixar claro como ocorre a definição sexual, o orientação sexual e a opção sexual, que são três coisas muito distintas.

2º) Alertar aos pais e professores sobre a necessidade de todos terem esse entendimento, para evitar que seus filhos ou alunos sejam levados a uma realidade de vida infeliz ou com sérios problemas neuróticos.

Então, vamos a esse entendimento:

Quando ocorre a fecundação já surge, no feto, parte da programação da sua personalidade.

Essas características da personalidade são trazidas, tanto por características de seus genes, como de seus memes.

Esses memes, que são responsáveis pela parte da nossa herança cultural, são bem explicados pelos estudos do biólogo Richard Dawkins, em sua obra: O Gene Egoísta.

Essa parte talvez venha a ser identificada, mais tarde, como o seu caráter, ou até, conforme nos mostra o estudo da psicanálise, o “SELF”.

Essa programação inicial é fruto do par de cromossomos recebidos durante a fecundação, o par XX ou o par XY.

Os estudos biológicos mostram que, se os cromossomos forem XX, nascerá uma menina, e se forem XY nascerá um menino.

Mas como é isso?

Sendo par XX, será gerado um menino, com cérebro 100% masculino e opção heterossexual?

Sendo par XY, será gerada uma menina, com cérebro 100% feminino e opção heterossexual?

Nada disso. Essa é apenas uma das possibilidades científicas, a mais comum, decorrente dessa união desses cromossomos.

Vamos analisar por partes, com base em uma série de pesquisas realizadas por diferentes universidades, sendo a mais completa a da Universidade de Oxford, dirigida pela neuropsicóloga Dra. Anne Moir.

1ª fase: DEFINIÇÃO SEXUAL

Vamos entender definição sexual como a parte da estrutura física masculina ou feminina.

Voltando ao par de cromossomos da fecundação, havendo o cromossomo Y, há nele o gene que produz o que a ciência chama de “Fator Determinante Testicular”.

Esse fator é detectado pela Hipófise, também chamada de glândula Pituitária, no cérebro da mãe.

Essa glândula, então, estimulada pela detecção desse fator, secreta um hormônio chamado de Hormônio Luteinizante.

Esse hormônio, por sua vez, vai estimular a produção de testosterona no ovário.

A presença da testosterona, junto com outros fatores, vai fazer com que as gônadas, cuja evolução natural seria para a forma de ovários, evolua, não para ovários, mas sim para testículos.

É bom lembrar agora, nesse ponto, para possibilitar uma série de discussões futuras, que, se nada ocorresse de diferente, a evolução natural do feto seria sempre para nascer uma menina.

Como houve a presença desse fator, foi iniciada, assim, a construção biológica do menino, a estrutura física masculina, embora a maioria das suas características de gênero só venham a surgir no período da puberdade.

Se, por outro lado, o par de cromossomos for XX, não deverá haver o gene que produz o Fator Determinante Testicular, logo, não haverá testosterona no útero materno, e assim haverá a evolução natural de suas gônadas para a formação dos ovários.

Dessa forma fica determinada a construção da estrutura física feminina, que já é a evolução natural do feto, conforme dissemos antes.

Essa fase da formação vamos chamar de DEFINIÇÃO SEXUAL.

Está definida a estrutura física do menino ou da menina.

2ª fase: ORIENTAÇÃO SEXUAL

Vamos entender essa fase como sendo a do desenvolvimento das características femininas do cérebro ou, no caso da alteração provocada pela testosterona no útero materno, o desenvolvimento das características masculinas desse cérebro.

Essa fase ocorre entre o final do primeiro mês, até o final do segundo após a fecundação.

O desenvolvimento dessas características ocorrerá em todas as redes neurais que processarão as informações recebidas pelos elementos sensores.

Isso significa que cérebros masculinos processam e entendem os sinais externos de forma diferente da que é feita pelos cérebros femininos.

Essas diferenças são notadas, por exemplo, no raciocínio associativo da menina e no raciocínio lógico do menino.

Os professores mais experientes detectam isso rapidamente.

Em outro momento comentaremos sobre essas diferenças.

A diferença que nos interessa hoje é a da atração e da repulsa, tanto afetiva, como física e sexual.

Até os onze anos de idade, antes da puberdade, o cérebro das crianças está programado para sentir repulsa às características do gênero oposto e sentir atração afetiva (fraternal) pelas características de seu próprio gênero.

Essa fase é a do desenvolvimento das características de seu gênero, fazendo com que as brincadeiras sejam só de meninos ou só de meninas.

A partir da puberdade, embora a atração afetiva pelo mesmo gênero não seja eliminada (caso contrário não haveriam amizades do mesmo gênero), surge outro tipo de atração, já programada desde o útero materno, que é a atração física e sexual.

O objetivo dessa atração é claramente a manutenção da espécie por meio da reprodução.

Essa atração inverte os objetos, já que cada cérebro desenvolve atração pelas características que, predominantemente, estarão no gênero oposto ao seu.

Nos outros animais essas características da atração são mais simples. Há os que são movidos pelas cores, os que são estimulados pelo cheiro, os que são atraídos pela luminosidade e outras características bem definidas.

E a maioria dessas espécies provoca o sexo oposto exatamente no momento em que estão no período fértil, sempre visando procriação.

Quando, entretanto, observamos o ser humano, vemos que há toda uma complexidade determinada por uma programação cerebral específica.

Por isso pessoas consideradas atraentes por umas não despertam qualquer interesse em outras.

Mas todo menino tem cérebro masculino e toda menina tem cérebro feminino?

Não!

Entre aqueles 30 a 60 dias após a fecundação, se os níveis de liberação da testosterona, junto com outros fatores, continuarem os mesmos dos primeiros 30 dias, o menino desenvolverá características masculinas em seu cérebro e a menina desenvolverá características cerebrais femininas.

Caso isso seja alterado, ou seja, redução da testosterona, no caso do menino, ou geração de testosterona, no caso da menina, o cérebro do menino poderá desenvolver características femininas e o da menina poderá desenvolver características masculinas.

Essas características são as que definirão se a orientação sexual será igual ou não à sua identidade sexual.

Isso significa que esse momento é o que vai definir por qual gênero essa criança, ao se tornar adolescente, sentirá atração física e sexual.

Se a atração for pelo gênero oposto, ela poderá vir a ter atração predominante heterossexual.

Se for pelo mesmo gênero a sua atração predominante será homossexual.

Se for indiferente, ela poderá ser considerada bissexual.

3ª fase: OPÇÃO SEXUAL

Opção sexual deve ser entendida como a interferência inteligente, de cada pessoa, na forma de interpretar seus sentimentos sexuais.

Lembro que a pessoa não opta por sentir esse ou aquele tipo de atração. A atração é biológica.

O tipo de atração, como dissemos antes, é independente da vontade consciente do sujeito. A opção é pelas atitudes a tomar em relação à atração que sente.

A opção está ligada ao raciocínio humano, à inteligência, e ao seu equilíbrio emocional.

A pessoa vai se utilizar de todo o conhecimento adquirido e levará em consideração a conveniência pessoal, cultural ou social de dar vazão, ou não, a essa atração sentida.

O sujeito, após uma análise de seus sentimentos e emoções, escolhe se assume seus impulsos ou se tenta desviar essa energia para outro tipo de objeto.

A pessoa poderá, também, assumir uma forma simbólica de exteriorizar esse sentimento caso venha a considerá-lo inconveniente, moralmente incorreto ou impossível.

Essa forma compensatória, que se chama sublimação, tenta substituir o objeto e a força de atração por alguma coisa que satisfaça o seu ego.

Se a opção for assumir o comportamento oposto ao que determina sua orientação, a pessoa estará “de bem” com a aceitação social, mas poderá criar uma neurose, prejudicando a sua felicidade.

Se a opção, entretanto, for a de assumir o impulso correspondente à orientação sexual, poderá também criar uma neurose, mas essa será proveniente da não aceitação social de sua opção.

De qualquer forma haverá sempre o perigo de uma neurose toda vez que um sujeito descobre que seus sentimentos e emoções, principalmente na área da orientação sexual, estiverem diferentes do padrão aceito pela cultura local.

Por mais que o discurso popular seja de aceitação da homossexualidade ou da bissexualidade, a realidade é diferente e as discriminações são bastante claras.

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

IUPE Educação: Domínio de classe e garantia de aprendizagem

Olá amigos,

Mais uma vez eu alerto aos amigos professores, estudantes e pais que o que eu vou falar não é teoria, mas sim fruto da prática diária, tanto minha quanto de professores do nosso grupo de estudos, trocando experiências do seu dia-a-dia educacional.

Não se espantem com as indagações sabotadoras, como:

 “Isso que você está dizendo é lindo, mas na prática não funciona”

“Você diz isso porque nunca pegou uma turma como a minha”

“É uma piada você dizer que temos que dar atenção individual a um aluno se as turmas são coletivas”

Vamos tentar ter total discernimento e, principalmente, muita humildade para entender uma coisa muito importante:

Nossa prática pode não estar dando o resultado esperado, mesmo com todo esforço que dispendemos e mesmo com toda a nossa boa vontade e mesmo com excelentes intenções.

Temos que eliminar, logo de cara, a tendência acomodada e medíocre, de colocar a culpa nos pais, na educação equivocada dada pelas famílias, na influência da mídia, nos maus exemplos da sociedade, na falta de condições da escola, na falta de apoio dos dirigentes, na incompetência governamental, ou até no próprio aluno.

E vamos, então, analisar o que fazer, na prática!

1º passo: Análise pessoal.

Analise sua forma de lidar com você mesmo.

Sim! Porque tudo começa com o amor que você deveria sentir por você mesmo.

Analise como anda sua forma de se ver, de se cuidar, mas cuidar do corpo, da mente e do espírito!

Reveja sua alimentação, a frequência com que bebe água, o respeito pelo período de sono, a eliminação ou, pelo menos, a redução de estresses desnecessários, como por exemplo o aprisionamento às redes de relacionamento pelo smartphone...

Encontre tempo para passear pelo campo, por um parque, por um jardim ou pela praia, apreciando a natureza.

Procure identificar e estimular suas virtudes, seus valores e as suas qualidades.

Assim você estará criando uma verdadeira estrutura física, psíquica e emocional para que todos os demais passos sejam perfeitos ou, pelo menos, os mais próximos possíveis da perfeição.

2º passo: Relacionamento interpessoal

Estando bem com você mesmo, crie condições para que exista um relacionamento interpessoal positivo e produtivo em sua família.

Estimule todos a estarem juntos em momentos como refeições, por exemplo, sem TV ligada, sem celular na mão, para que possam criar, ou recriar, a relação familiar afetiva.

Uma relação onde todos tenham certeza de que poderão ter seus problemas ouvidos sem a preocupação de críticas, onde todos possam relatar suas atividades, seus relacionamentos, suas dúvidas, seus problemas e seus planejamentos de vida.

Desenvolva, nesse momento, a sua capacidade de ouvir, mais do que falar, ouvir ativamente, estimulando os demais membros da família a se estenderem em seus relatos e planos futuros.

Um ambiente criado assim é mais um elemento para fortalecer a autoestima e a autoconfiança em todos e, principalmente, criar uma sensação de segurança afetiva e forte equilíbrio emocional.

3º passo: Dedicação à matéria que ensina

Esse ponto é o mais crítico para professores em geral. Há brilhantes exceções, claro! Espero que você seja uma dessas!

Embora uma das obrigações do professor seja a de estimular seu aluno a ler, estudar, pesquisar e produzir, ele mesmo, o professor, pouco lê, pouso estuda, pouco pesquisa e pouco produz!

Então é hora de desenvolver essas atividades como prazer pessoal!

O prazer de estar sempre lendo alguma coisa. Leitura é uma viagem.

O prazer de estudar assuntos que possam aumentar seu conhecimento nas suas áreas de ensino.

O prazer de desenvolver pesquisas de campo, ou mesmo teóricas, sobre detalhes que lhe intriguem em sua área de atuação.

O prazer de produzir, um texto que seja, sobre cada assunto a ser lecionado naquela semana, relacionando o assunto com os acontecimentos mundiais.

Isso significa estar se dedicando à matéria que ensina, mas se dedicando com prazer, transformando seu trabalho e um motivo de satisfação pessoal.

O resultado disso é o fortalecimento do conhecimento, deixando-o preparado para estabelecer uma relação produtiva entre você e todos os seus alunos.

4º passo: Conquistar a turma

Estar bem com você mesmo, estar bem no relacionamento familiar e conjugal e estar entusiasmado com a matéria que ensina, são os elementos primordiais para estabelecer um clima de empolgação pelo assunto do dia.

Essa empolgação, quanto mais natural e verdadeira ela for, mais condições ela terá de “contaminar” os alunos e estimulá-los a acompanhar sua aula e a produzirem conhecimentos a partir de suas provocações.

Nada pior e menos interessante do que uma aula tradicional! Nada mais estressante e desestimulante do que um professor discursivo e acomodado, mesmo que tenha muito conhecimento sobre qualquer assunto.

Os alunos de hoje não precisam de professores tradicionais, mas sim professores que os estimulem a discutir, debater, encontrar outras explicações para os mesmos fenômenos, que os ajudem a entender outras formas de ver os mesmos assuntos.

Precisam de professores que os estimulem a produzir conhecimento ou, pelo menos, a fazer análises individuais ou em grupo, do conhecimento que esteja à disposição deles, encontrado nos livros, nas revistas, nos jornais e pela internet.

Eles precisam ser estimulados a escrever, relatar suas próprias opiniões, dar respostas a questionamentos, elaborar novas questões a respostas já conhecidas, ou seja: precisam ser estimulados a criar.

O professor que chegar entusiasmo e empolgado tem tudo para conseguir estimular seus alunos aos mesmos entusiasmos e empolgações.

Essa é uma das formas que entendo para se conseguir a conquista de uma turma.

Para outras formas sugiro que assistam ao filme “Escritores da Liberdade”.

A professora americana deu um verdadeiro show de conquista da turma, mas utilizando outras metodologias.

Reflitam sobre o que eu disse acima, mas assista ao filme e reflita sobre o método dela.

Todos dão resultado desde que você queira os resultados e se disponha a trabalhar nesse sentido sem ouvir os colegas sabotadores!

5º passo: Conquista e desenvolvimento do diferente

Tudo dando certo até agora, falta a dedicação ao diferente, aquele que não acompanha o grupo (a turma), ou por timidez, ou por ter algum tipo de dificuldade de aprendizagem.

A turma pode ser grande, mas se conseguimos empolgá-los para produzir em grupo, por exemplo, é nessa hora que poderemos dar toda a dedicação possível aquele que tem dificuldades e que precisa do acompanhamento individual.

Isso que chamamos de inclusão escolar.

Mesmo que exista a figura do Professor Assistente, é importante que você tenha sempre em mãos uma atividade específica para esse tipo de aluno.

Basta analisar o seu nível de entendimento na sua matéria e, mesmo que seja muito baixo, encontrar atividades que o empolgue, que mostre a ele do que ele é capaz e que o estimule a ir adiante com entusiasmo pelo seu desenvolvimento, por menor que seja.

Sua dedicação a esse tipo de aluno vai mostrar aos colegas de classe que eles também podem ficar alegres ao ajudá-lo em outras oportunidades.

Isso significa que você deu partida para mais uma conquista, que é a transformação da sua turma de alunos em uma turma mais humanizada.

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

IUPE Educação: Sexualidade Infantil - Perigo do estímulo sexual antes dos onze anos

IUPE Educação – Sexualidade infantil
Perigo do estímulo sexual entre os sete e onze anos

Amigos,

Talvez uma das maiores polêmicas de hoje seja em relação à forma de educar crianças em casa e na escola, no que diz respeito à sua orientação sexual.

Tomei como base duas perguntas, dentre as dezenas de outras recebidas, que foram:

As escolas estão se adequando para não empurrarem meninas para profissões tradicionalmente femininas e meninos para profissões tradicionalmente masculinas?

O que o professor pode fazer em sala de aula para deixar seus alunos livres para escolher suas brincadeiras independentemente do gênero?

Bem!

Vamos começar definindo três termos importantes, para evitar confusão no entendimento do que eu vou comentar aqui.

Definição sexual – orientação sexual – opção sexual

A definição é a estrutura física da criança: menino ou menina.

A orientação é o tipo de atração afetiva que ela sentirá, ao se tornar adolescente, ou seja se seu cérebro está programado para sentir atração física e psíquicas por características que, predominantemente estarão no gênero oposto ao seu, igual ao seu ou indiferentemente em qualquer um dos dois.

A opção é a parte inteligente de tudo isso, ou seja, o que esse adolescente, jovem ou adulto vai fazer em relação ao tipo de atração que sente.

Os detalhes científicos de cada uma dessas fases serão analisados por nós em outro artigo, já que hoje nosso foco é o perigo da estimulação da sexualidade infantil, entre os sete e onze anos.

Observe que eu comentei que orientação e opção estão a partir da fase adolescente. E a fase que estamos cuidando é anterior a essa. São crianças pré-adolescentes.

O que é uma criança nessa fase?

A fase é chamada por Freud de “Fase Latente”, ou seja, a fase em que a sexualidade não existe, ou melhor, não deveria existir!

Essa criança está em pleno desenvolvimento de sua inteligência e está reforçando suas características de gênero.

Os jogos, as brincadeiras, os passatempos e as diversões são normalmente meninos com meninos e meninas com meninas.

Cada um deles procura, naturalmente, os seus semelhantes, porque essa é a fase em que o cérebro das crianças está reforçando suas características já programadas desde a gestação, e que são, normalmente, as masculinas para o menino e as femininas, para a menina.

Ainda precisamos reforçar que menino ter um pouco de feminilidade na sua programação cerebral e menina ter um pouco de masculinidade na sua programação cerebral, não significa que essas crianças serão homossexuais.

Elas, mais tarde, poderão mostrar que a atração primordial que sentem é heterossexual, homossexual ou bissexual, independentemente das atividades desse período.

Nessa fase dizemos que as crianças agem como se homossexuais fossem, já que meninos não gostam das meninas em suas brincadeiras e vice-versa.

Isso é percebido naturalmente, sem que ninguém force absolutamente nada. Basta que todos os brinquedos e jogos sejam colocados à disposição, que eles procurarão os que melhor se adaptem à estrutura psíquica de seus cérebros.

Até aí não vejo nenhum problema. Tudo é perfeitamente natural.

A polêmica tem início quando um menino, nessa faixa etária, tende a querer se comportar, de forma exagerada, como menina ou vice-versa.

Nesse momento cada profissional tem a sua opinião e surgem ideias as mais extremistas possíveis, mas dificilmente tenho observado uma análise fria, real, e com preocupação verdadeira em relação à felicidade futura desse menino ou dessa menina.

Cada um parece querer comprovar uma tese pseudocientífica, onde a felicidade da criança não é levada em consideração!

O ponto principal é que essa é a fase em que o desenvolvimento intelectual, emocional e afetivo dessa criança, para ser bem feito e sem criar traumas ou neuroses futuras, precisa de muita brincadeira, muita atividade física, muita diversão e muito estudo. Essa é a fase do desenvolvimento intelectual e físico.

E todos os tipos de brincadeiras, jogos e atividades podem estar disponíveis para todos, meninos ou meninas, indiferentemente.

Como falei anteriormente, o fato de um menino escolher brincar de casinha e uma menina querer jogar futebol não significa, de forma alguma, que existe ali uma tendência homossexual!

Na realidade a orientação sexual já estará formada desde o segundo mês após a fecundação, ainda no útero materno, mas não é nessa faixa etária que as atrações sexuais correspondentes aparecerão. Isso se dará após o início da puberdade, na adolescência.

Essa orientação veremos mais tarde como ocorre, de forma científica, com base em estudos sérios e cuidadosos.

Mas agora vamos para o segundo ponto:

Qualquer envolvimento da mente dessa criança com sexualidade, ou até mesmo com sensualidade no vestir e no dançar, estará antecipando o despertar de sua orientação sexual, muito antes de que seu cérebro esteja com a formação necessária para isso.

Além dos problemas ligados à própria orientação sexual, o cérebro estará sendo prejudicado em seu desenvolvimento normal e, certamente, isso provocará o surgimento de neuroses difíceis de serem corrigidas.

A realidade atual mostra que esse envolvimento existe, tanto por insistência da mídia, como pelo estímulo dos próprios pais.

Vemos essa provocação da sexualidade em programas diversos, em pleno horário infantil das TVs.

O resultado é que está provocada a antecipação dos sentimentos de atração sexual, o que só deveria ocorrer após o início da adolescência.

E como já comentei, a criança ainda está em processo de formação de sua personalidade. Surge uma confusão de emoções e sentimentos, que poderão levá-la a insatisfação para com ela mesma, além de sentimentos de ansiedade, angústia e, certamente, infelicidade.

E agora? Como evitar que mais e mais crianças sejam levadas a uma antecipação sexual totalmente prejudicial à formação da sua personalidade, se a força da mídia é muito maior do que todos nós juntos.

Os objetivos da mídia parecem ser os piores possíveis, para essas crianças, embora sejam os melhores possíveis para os psicanalistas que, obviamente, lucrarão muito com tanta neurose instaurada nesses futuros jovens e adultos?

Uma das soluções possíveis, enquanto não se pode evitar que a criança seja alcançada pela mídia, é programar dias repletos de atividades, jogos, passatempos e diversões, nos intervalos de seus estudos, para que ela esteja sempre muito satisfeita com os prazeres dessas atividades, ficando assim muito mais imune em relação a essa perniciosa antecipação sexual.

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https://youtu.be/1gDgPUSgFuY

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

IUPE Educação: Amor adolescente - Mistérios da atração afetiva


Atração é sinal de amor? – Série Amor adolescente – parte 1

Começamos aqui uma série de conversas sobre o AMOR ADOLESCENTE, por sugestão de meu amigo e aluno João Victor Magalhães.

E, para ajudar a escolher o primeiro tema, nada melhor do que responder às perguntas que chegaram hoje, com dúvidas muito parecidas, e que posso sintetizar em:

“Roberto! Como posso entender o sentimento de atração que sinto por uma pessoa? Isso significa que eu e ela temos afinidade? Se eu sinto isso tão forte será que ela sente também? Tenho medo de me aproximar e ela me recusar e eu entrar em depressão. Isso é amor? ”

Calma, cara! Devagar! Vamos por partes.

Você diz que sente atração por ela e quer saber se é amor. Ao mesmo tempo tem medo de que ela não sinta o mesmo. Vamos deixar essa parte da depressão para depois!

Vamos ver primeiro a parte da atração.

Todo animal é programado mentalmente para sentir atração pelos semelhantes e estar atento e reagir contra os diferentes.

Isso é biológico, proposital. Essa atração serve para criar um grupo de semelhantes para que, juntos, possam proteger sua comunidade contra o diferente, que é considerado como o inimigo.

Os outros animais se sentem atraídos pelo outro devido a uma característica fundamental, como por exemplo, para o cão, o cheiro; para o pavão, as cores; para o vagalume, a luz; para os pássaros, o canto; e assim por diante.

No caso de nós, seres humanos, essa empatia, afinidade, afetividade ou atração se dá de forma muito mais complexa, levando em consideração frequências, intensidades e modulações dos sinais que captamos dessa pessoa, por meio de nossa visão, audição, olfato e também pela capacidade empática, como uma espécie de energia que se recebe dela.

Podemos incluir aí outros detalhes, como a posse de uma moto, um bom saldo na conta bancária, a marca do carro, etc.

A atração começa, então, quando encontramos uma pessoa que, por coincidência, possui características, muito semelhantes aquelas para as quais nossos elementos sensores estão programados.

Havendo essa coincidência, sentimos uma sensação agradável.

Se não houver essa coincidência, a presença dessa pessoa nada significará para nós, ou seja, ela passará despercebida emocionalmente.

E no caso dessas frequências serem incompatíveis, sentiremos uma espécie de repulsa.

O nível e a qualidade dessa sensação positiva, vai fazer esse afeto variar de intensidade, sendo a forma mais branda, a simples admiração, que pode ser chamada de afetividade fraternal, afinidade de semelhantes, ou coisa parecida.

É a mesma coisa que a maioria de nós sente pelos seus “melhores amigos”.

Mas essa atração pode aumentar de intensidade e mudar o objetivo, o que também é biológico, porque vai servir para preservar a espécie por meio da sua reprodução.

Ela agora assume as características de paixão, amor, ou simples atração sexual.

E, saindo um pouco da normalidade, pode até alcançar níveis patológicos de ciúme doentio, sentimento de posse e obsessão.

Embora esse aumento da intensidade da atração e mudança de objetivo ocorra com pessoas de gêneros opostos, exatamente para permitir a procriação, há também a mesma atração entre pessoas do mesmo gênero.

Nesse caso, embora seja também paixão, amor ou simples atração sexual, o objetivo já não é a reprodução, mas compartilhamento de afeto, sexualidade, prazer, etc.

Ou seja, nosso papo não é exclusivo para um tipo de relacionamento. As análises e as soluções são as mesmas, independentemente, tanto dos gêneros dos envolvidos, como de suas orientações sexuais.

A atração, então, é parte de nossa programação biológica. Em outro momento vamos ver exatamente como é feita essa programação, entre o primeiro e segundo mês da gestação, ou seja, ainda no útero materno.

O que fazer com a atração, então, se ela não é correspondida? O mais comum, para o adolescente, é não aceitar a recusa e ficar ansioso, angustiado, depressivo, como se essa pessoa fosse a única a despertar esse seu sentimento.

Primeiro passo: Gostar de você mesmo!

Os níveis de ansiedade são muito maiores em pessoas que estão carentes do amor familiar e naquelas que se esqueceram de amar a si mesmas.

Cure-se disso urgente, ou seja, procure se dedicar com mais afeto aos seus familiares mais próximos, para sentir a segurança afetiva necessária ao estabelecimento do equilíbrio emocional.

Assim você não estará na busca incessante de um substituto do amor familiar inexistente. Esse substituto não existe!

E passe a perceber suas próprias qualidades.

Assim você estará desenvolvendo amor próprio, o amor por você mesmo!

A partir daí vamos às demais estratégias:

Procure mostrar a si mesmo que seu sentimento não é direcionado exclusivamente para essa pessoa.

Como?

Observe, mais atentamente, as pessoas à sua volta.

Vá a um local movimentado e procure perceber as diferentes emoções que você sente analisando, disfarçadamente, cada uma que passe por você.

Aproveite para tentar encontrar características mais comuns naquelas que mais lhe chamam à atenção de forma positiva.

Você verá que sua programação mental alcança muito mais gente do que você imaginava e que, o seu atual alvo, aquele que lhe parece ser o maior e único amor de sua vida, é apenas um entre muitos.

Isso reduz a ansiedade e lhe traz de volta à realidade, permitindo que sua busca seja menos precipitada e mais consciente.

Outra estratégia, no caso de você ter levado um fora de seu alvo, é transformar essa paixão em admiração.

Agora que você percebeu que sente algo positivo por mais pessoas, você já tem condições de olhar para o motivo de sua angústia e colocá-lo entre todas as outras pessoas que você nem tinha percebido que também estariam em seu horizonte de atração afetiva.

Treine ver essa pessoa como uma simples pessoa amiga que você admira muito.

E deixe essa amizade florescer e se tornar forte.

Você pode até se surpreender, um dia, quem sabe, e ver essa amizade se transformar em algo mais intenso.

Dúvidas? Escreva para mim:


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Forte abraço.

Vejo vocês no próximo encontro!

 


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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

IUPE Educação: Dislexia - respeitando o disléxico


Nossa conversa de hoje é sobre a dislexia, já que está havendo muita dúvida, tanto de pais, como de professores, em relação à forma de acompanhar uma criança com dislexia.

A criança com dislexia tem sido, de forma frequente, rotulada como preguiçosa, lerda e tudo o mais, porque ela não consegue acompanhar a velocidade dos seus colegas na leitura, na escrita e, principalmente, em copiar o que o professor escreveu no quadro.

Mas é óbvio que essa criança nunca vai acompanhar nenhum colega, pois a característica da sua dificuldade está exatamente na leitura e escrita.

Precisamos, todos nós, pais e professores, deixarmos a nossa cegueira sobre o problema de lado e começar a tentar entender o que significa a dislexia e quais as providências que temos que tomar para que essa criança não seja prejudicada.

Tem que ser dada, à criança disléxica, tempo suficiente para que ela consiga decifrar cada sílaba de uma palavra e, aos poucos, ela consiga juntar as sílabas e entender a palavra e, muito tempo depois, juntar as palavras para entender a frase.

Como uma criança dessas vai acompanhar a velocidade de cópia dos colegas não disléxicos? Impossível!

Mas o seu cérebro poderá melhorar bastante e começar a reduzir seus sintomas em relação à instabilidade de processamento da escrita, se as pessoas que a acompanharem tiverem o máximo de paciência e dedicação para a estimularem a ler sílaba por sílaba, com alegria com cada acerto, e demonstrando reconhecimento por cada dificuldade vencida.

A elevação da autoestima dessa criança é de fundamental importância para a redução de seus sintomas e até, em alguns casos, a eliminação completa deles. 

Nesses casos de eliminação completa, fato que temos encontrado com muita frequência, tanto em nosso colégio como nas demais instituições cujos profissionais de educação mantém contato conosco, acreditamos que os sintomas de dislexia tenham sido absorvidos pela criança devido a algum bloqueio emocional, tipo comparação entre irmãos, primos ou mesmo colegas de classe.

O processo de desenvolvimento do disléxico, e até mesmo daqueles que apresentam os sintomas, mas com características de bloqueio emocional e não neurológicas, é demorado e pode levar meses ou mesmo anos.

Não podemos criar expectativas de resultados imediatos, porque só em criar essas expectativas já estaremos criando uma situação emocional desfavorável ao desenvolvimento desse disléxico, já que qualquer fracasso pode reduzir ainda mais a sua autoestima e dificultar todo o seu processo de desenvolvimento.

Então, como vimos aqui, o desenvolvimento do disléxico visando reduzir seus sintomas, deve ser feito de forma lenta, respeitando sua velocidade e dando tempo para que seu cérebro consiga ir, aos poucos, estabilizando as imagens das letras, sílabas e palavras.

Há muitos brinquedos educativos de alfabetização que se adaptam perfeitamente a esse desenvolvimento do disléxico, e que podem ser utilizados pelos pais e pelos professores.

Como podemos observar, o acompanhamento do disléxico, assim como de outras formas de dificuldade de aprendizagem, necessita de três enfoques:

Primeiro: O processo didático, emocional e metodológico para reduzir seus sintomas. 

Segundo: O processo didático metodológico específico para a aprendizagem do disléxico.

Terceiro: A inclusão propriamente dita, para que ele não se sinta inferiorizado em relação aos demais colegas. Essa parte não trataremos hoje.

Vimos o primeiro. Então vamos ver o segundo:

Na aprendizagem, os professores terão que estar cientes de que, enquanto o disléxico ainda estiver em processo de desenvolvimento da sua capacidade de leitura e escrita, toda a aprendizagem e, principalmente, todo processo avaliativo, terá que ser realizado de forma oral.

Essa é a maior dificuldade que os disléxicos encontram, porque a maioria dos professores não consegue  perceber que é obrigação nossa, como professores, dar a oportunidade da aprendizagem e avaliação oral.

Tenho encontrado disléxicos que são reprovados em suas séries escolares simplesmente porque não conseguem obter a pontuação mínima necessária em provas escritas! PROVAS ESCRITAS!

Isso deveria ser considerado um crime. Isso é, no mínimo, uma perversidade para com a criança com dislexia.

Uma criança disléxica, com 15 anos de idade, cursando o 6º ano significa que tem alguém errado aí! E eu acredito que não seja a criança!

Os errados são todos aqueles que dizem estar acompanhando essa criança, mas que, na realidade  , apenas a estão "deixando lá", sem dar a ela qualquer oportunidade de aprendizagem e, ainda por cima, exigindo que ela leia e escreva corretamente...

Há, como relatei, muitos exercícios, jogos, passatempos e diversões, apropriados para o desenvolvimento do disléxico, mas que serão abordados em outra oportunidade.

Hoje peço apenas que reflitam sobre a necessidade de estarmos constantemente adaptando as nossas metodologias de forma a atendermos a necessidade de crianças com as mais diferentes necessidades, entre elas a criança com dislexia.

Aguardo seus comentários, críticas e sugestões. 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

IUPE Educação - Como desenvolver e estimular a inteligência de seus filhos

Amigos,

Na próxima quinta-feira, dia 19 de novembro, às 15 horas, estaremos debatendo um tema de grande importância, que é a forma mais prática e segura de desenvolver e estimular a inteligência de nossos filhos.

Esse encontro será em nosso colégio (IUPE), e a participação é GRATUITA.

A partir desse encontro definiremos os temas mais importantes a serem debatidos nos próximos e também analisaremos quais dos temas poderão ser apresentados como Cursos de Extensão, para que os universitários possam contar com essas horas/aulas para seus currículos.

Aguardo sua presença!


Inscreva-se pelo (71) 3389-8232 ou pelo WhatsApp (71) 9-9913-5956