terça-feira, 29 de setembro de 2015

IUPE Educação: Família no sucesso escolar dos filhos

Nosso tema hoje é o acompanhamento correto dos filhos na escola. Como os pais podem conseguir que seus filhos tenham, realmente, um excelente desempenho, e assim possam garantir seu sucesso e autossuficiência.

Infelizmente a nossa realidade escolar é muito ruim, ou seja, nosso país está entre os piores do mundo, em resultados educacionais, e parece que as pessoas se acomodaram a isso, acreditando que não podemos mesmo competir com países mais evoluídos.

Esse pensamento derrotista precisa ser eliminado imediatamente já que, embora os sistemas educacionais dos países mais evoluídos ajudem bastante, o sucesso não depende exatamente disso, mas sim do conhecimento adquirido e da sabedoria para utilizá-lo.

Os motivos para o insucesso de nossa educação são muitos e grande parte deles não depende de nós, pais e educadores.

Mas hoje vamos enfocar apenas os motivos que dependem dos pais, deixando a parte dos professores para outro momento.

Vamos, inicialmente, observar nossas próprias atitudes e analisar algumas dicas importantes que podem fazer toda a diferença.

Observa-se, em qualquer escola, que a única preocupação dos pais quando termina uma unidade letiva, ou até mesmo no decorrer da unidade, é a nota que o aluno tomou nos testes e provas e se ele vai passar de ano ou ser reprovado.

A nota é o único referencial para muitos pais. A aprendizagem real não é levada em consideração, mesmo porque, existe uma grande confusão entre aprendizado e nota alcançada.

Dificilmente observam-se pais preocupados em verificar a aprendizagem do filho. Bastam as notas.

Para o filho, então, fica a ideia de que o que ele aprendeu não tem a menor importância nem para ele e nem, muito menos, para seus pais. Apenas obter nota suficiente para passar de ano!

Ora! Isso é fácil de conseguir! Basta “decorar” um assunto (mesmo que vá se esquecer de todo ele após a avaliação), ou preparar uma excelente “pesca” ou “cola”, ou ainda, sentar-se ao lado do colega “nerd” e encontrar uma forma de copiar suas respostas.

O problema é que a nota alta veio e a aprendizagem não aconteceu! E isso vai fazer toda a diferença mais tarde.

Já quando os pais, em vez de cobrarem notas, dedicam alguns minutos de seu dia para conversar com o filho sobre os assuntos que ele está aprendendo, provocam nele a vontade de aprender cada vez mais, pelo simples prazer de compartilhar seu aprendizado.

Mas vamos, agora, a uma análise mais completa, com base em diversos questionamentos e dúvidas que tenho recebido.

Muitos pais descobrem que o filho não está indo bem nos estudos e não sabem o que fazer.

Nossa primeira atitude é verificar as razões pelas quais ele não está indo bem.

Ele pode estar aprendendo, mas estar com algum bloqueio emocional nos momentos das avaliações.

Ele pode estar entendendo, no momento da explicação, mas perceber que não aprendeu, no momento da avaliação.

Ele pode estar com alguma dificuldade de aprendizagem.

Tudo deve ser verificado.

Se ele está com alguma dificuldade de aprendizagem. Se está com algum bloqueio emocional. Se ele demonstra desinteresse pela aula e pelos estudos.

Para ajudar essa análise, vamos elencar alguns elementos que podem estar contribuindo para o baixo rendimento e dar algumas dicas que podem fazer a diferença:

Consumo de água:

Verifique se seu filho está consumindo água na medida certa, ou seja, se está tomando pelo menos um copo d’água a cada duas horas. A água é fundamental para que todo o organismo funcione corretamente. O cérebro é a parte que mais se ressente da falta de água. Os primeiros sinais são o esquecimento, a dificuldade de raciocínio, e a sensação de cansaço mental.

Nutrientes na alimentação

Há uma máxima que diz: “(...)somos o que comemos(...)”. Mas, infelizmente, as pessoas se esquecem de que nosso organismo funciona a partir da sintetização dos nutrientes que consumimos diariamente!

Isso significa que a falta de nutrientes provocará a redução na capacidade intelectual, na memória e na cognição.

Mas, em relação aos nutrientes, ainda há outra preocupação importante, que é a intolerância alimentar, também chamada de alergia alimentar.

Diversos transtornos, distúrbios e dificuldades de aprendizagem tem seus sintomas intensificados devido ao consumo de alimentos que não são tolerados pelo organismo daquela pessoa.

Alguns elementos como o glúten, a caseína, a lactose e a soja são os mais comuns no caso da maioria das crianças com T.E.A. (transtorno de espectro autista), embora nem todos apresentem as mesmas intolerâncias.

Uma das formas de se perceber isso é quando se percebe que a criança ficou mais agitada ou mais desatenta, após o consumo de algum alimento específico.

Nesse caso é conveniente procurar uma clínica que possa fazer um exame de intolerância alimentar.

Rotina diária

Outro elemento que prejudica bastante a aprendizagem é a má utilização do dia, ou seja, o mau planejamento da rotina diária.

Para que haja um melhor aproveitamento do dia, ele deve ser muito bem planejado, incluindo-se tempo para estudo, tempo para pesquisas, tempo para lazer e tempo, inclusive, para “nada fazer”.

Período de sono

O sono é o momento mais importante para a aprendizagem. É durante o sono que a memória temporária se consolida. O período ideal é de oito horas.

Muitas dificuldades de aprendizagem são resolvidas depois que os pais conseguem ajustar a rotina do filho, de forma a ter mais tempo para dormir.

Exposição excessiva à TV, videogame, computador e celular.

Quando a criança passa muito tempo envolvida com seus equipamentos eletrônicos, o estresse neural começa a prejudicar todo o seu processo de raciocínio, além de desestruturar seu sistema nervoso trazendo irritabilidade e, por vezes, agressividade.

O ideal é que a criança tenha outras opções de diversão, principalmente ao ar livre e sem qualquer equipamento eletrônico, como natação, atletismo, jogos de tabuleiro e de quadra, etc.

Ambiente de estudo

A falta de um ambiente propício ao estudo é de fundamental importância para o estímulo ao aprendizado.

O que significa o ambiente?

O ambiente de estudos não significa escrivaninha, quarto bem planejado nem conforto. O ambiente é formado pelas pessoas na casa e sua atitude.

Qualquer criança precisa de exemplo. Se na hora de ela estar fazendo seus deveres ou estudando, as pessoas na casa estiverem também em alguma atividade semelhante, o exemplo servirá de estímulo.

Se não estiverem, essa criança vai se sentir em uma atividade sacrificante, e não entenderá a razão de só ela ter que se submeter a isso.

O ideal, então, é que os pais se programem para que, durante o período de dever de casa e estudo de seus filhos, eles também estejam em atividade escrita ou de leitura.

Reconhecimento pelos pais

Uma das coisas que mais desestimulam os filhos em seus estudos e na realização das tarefas é a falta de reconhecimento de seus pais (e também de seus professores).

A simples dedicação de alguns minutos do dia, junto ao filho, procurando saber o que ele aprendeu naquele dia, já serve como um excelente estímulo ao seu aprendizado.

Bloqueios emocionais

Bloqueios emocionais são causados por diversos fatores. Entre eles o mais comum é a educação equivocada, principalmente quando os pais, ou algum parente, compara negativamente um filho com o outro, ou com outra criança qualquer.

Ser comparado de forma negativa provoca, na criança, aquilo que hoje em dia é chamado de “crença disfuncional”, que nada mais é do que fazer a criança acreditar que é inferior ao irmão ou a todas as outras crianças com as quais está sendo comparada.

Para ficar bem claro: Uma criança só deve ser comparada com ela mesma, ontem!

Vimos, então, algumas dicas que, se bem entendidas, poderão ajudar bastante no acompanhamento do filho visando o seu sucesso.

Qualquer dúvida, sugestão, comentário ou crítica, entrem em contato comigo por e-mail (robertoandersen@gmail.com) ou pelo WhatsApp (71) 9913-5956.

Aqueles que desejam adquirir um dos meus três últimos livros publicados, basta clicar em sua capa em nosso BLOG ou em nosso PORTAL.


Sucesso para os pais!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

IUPE Educação: TDAH - Como identificar o transtorno


Amigos,

Todos sabemos que existe uma verdadeira febre de TDAH, que é o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade.

E todos sabemos que existe muita gente alimentando a ganância dos grandes laboratórios farmacêuticos, prescrevendo medicamentos sérios, caros e perigosos, na base do metilfenidato, às crianças que podem apenas estar sem limites, ou com sintomas semelhantes ao transtorno, mas sem a gravidade do transtorno real.

Isso acaba prejudicando essas crianças em seu desenvolvimento geral, já que todos esses medicamentos trazem seus efeitos colaterais inconvenientes.

É importante, então, que professores, pais e psicopedagogos saibam que existe uma forma de detectar, em casa e na escola, se a criança está apenas com sintomas semelhantes ou com falta de limites, evitando, assim, que medicamentos sejam prescritos sem a real necessidade, o que traria para essas crianças apenas os malefícios de seus efeitos colaterais.

Como fazer isso?

Um dos caminhos é observar atentamente o que recomendam as sociedades que estudam e acompanham essas crianças, e que reproduzirei agora:

Prestem atenção!

Observe, durante no mínimo, seis meses, e em dois ambientes distintos, se a criança apresenta, com frequência, no mínimo seis, dos nove sintomas de desatenção, que são:

Não presta atenção a detalhes e erra por descuido nas tarefas.

Não presta atenção nas tarefas de sala nem em atividades lúdicas.

Frequentemente ignora ou parece não ouvir quando falam com ela.

Não termina tarefas e não segue instruções (não propositadamente).

É desorganizado em tudo.

Não gosta de se envolver em tarefas em que precise refletir e raciocinar.

Perde com frequência material para realizar tarefas.

Distrai-se facilmente com qualquer coisa à sua volta.

Esquece frequentemente de realizar suas tarefas.

Se estiverem frequentemente presentes seis desses nove itens, em dois ambientes distintos, durante a observação de seis meses, a criança deve ser encaminhada a um neuropediatra ou psiquiatra infantil, para que seja feita a avaliação médica final.

É provável que ela tenha TDAH com predominância de déficit de atenção.

Caso não se configurem o mínimo de seis desses sintomas, a criança precisa de acompanhamento psicopedagógico para estimular a sua atenção, mas ela não tem o transtorno em si.

Da mesma forma observe, durante no mínimo, seis meses, e em dois ambientes distintos, se a criança apresenta, com frequência, no mínimo seis, dos nove sintomas de impulsividade e hiperatividade, que são:

Está sempre agitada, movendo mãos e pés.

Não consegue ficar sentada na cadeira durante a aula.

Está sempre correndo mais do que seus colegas.

Não consegue brincar de jogos de tabuleiro nem demais atividades paradas.

Sempre demonstra energia plena.

Fala muito, mesmo sem assunto.

Responde às perguntas, antes mesmo que o professor pare de falar.

Não consegue aguardar a sua vez na sala nem em jogos.

Interfere nas conversas e interrompe brincadeiras dos outros.

Se estiverem frequentemente presentes seis desses nove itens, em dois ambientes distintos, durante a observação de seis meses, a criança deve ser encaminhada a um neuropediatra ou psiquiatra infantil, para que seja feita a avaliação médica final.

É provável que ela tenha TDAH com predominância de hiperatividade e IMPULSIVIDADE.

Caso não se configurem o mínimo de seis desses sintomas, a criança tem sintomas de impulsividade e pode estar sem limites em sua educação, não tendo, entretanto, o TDAH.

Não estando configurados nem os sintomas de déficit de atenção, nem os de impulsividade e hiperatividade, essa criança pode, por exemplo, estar com mau comportamento fruto de bloqueios emocionais, falta de limites, educação equivocada, ou até ter sido alvo de crenças disfuncionais.

Essas crenças disfuncionais ocorrem frequentemente quando, por exemplo, um professor, um colega ou um parente compara sua dificuldade de aprendizagem com a facilidade de um irmão ou colega.

Essas comparações ou mesmo simples comentários desestimulantes criam, na criança, a ideia de que ela é inferior às demais.

Isso é levado para toda a vida e dificulta todo o seu desenvolvimento intelectual e cognitivo.

Outro motivo para a desatenção é a nutrição inadequada ou o consumo de alimentos que seu organismo não tolera. O exame de intolerância alimentar é importante nesses casos.

Sono insuficiente também é um dos elementos que prejudicam muito, tanto a capacidade de memória, como a capacidade de atenção. A rotina da criança deve ser analisada e reorganizada para que ela tenha oito horas de sono, no mínimo, por noite.

O estresse é outro elemento prejudicial. Atualmente as crianças e os adolescentes estão sendo levados a altos níveis de estresse, principalmente pelo excesso de exposição aos equipamentos eletrônicos, jogos, smartphones e computadores.

O estresse tem sido apontado como mais uma causa da desatenção e também inquietação.

Essa criança, a depender de seu caso específico, precisará, então, de:

- Opções de lazer ao ar livre: jogos de quadra ou de tabuleiro, passatempos, diversões e movimentos de corpo.

- Elevação de sua autoestima, para fugir das crenças disfuncionais.

- Atividades físicas, tipo natação, atletismo e jogos de quadra tipo vôlei, basquete, etc.

- Yoga, principalmente no caso dos inquietos e impulsivos.

- Atividades de artes, tipo trabalho com argila, por exemplo.

- E forte imposição de limites por parte dos pais e dos professores, para criar a sua autocensura.

No caso do futebol, embora seja a preferência nacional, só deve ser permitido acompanhado de orientação de alongamentos, antes e depois, para evitar a geração da irritabilidade e agressividade.

Para concluir lembro que alguns países já não recomendam o uso do metilfenidato nem para as crianças que efetivamente tem TDAH, optando por todo um processo de atividades físicas e mentais que reprogramem suas funções executivas.

O Brasil ainda está longe disso, infelizmente.

Dúvidas, sugestões ou comentários?

Entre em contato por e-mail.
ROBERTOANDERSEN@GMAIL.COM

Ou, se achar mais prático, pelo WhatsApp:
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Forte abraço a todos.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

IUPE Educação: Como estimular a memória e desenvolver a inteligência

ESTIMULANDO A MEMÓRIA

Amigos,

Vamos conversar sobre três dicas simples, mas eficazes, para estimular a nossa memória e a de nossos filhos e alunos.

É sempre bom lembrar que todas as habilidades cerebrais são fruto de uma programação, como em um computador. Algumas dessas programações já vêm de fábrica, mas uma boa parte delas é realizada por nós mesmos, durante nossa vida.

Por nós mesmos ou por alguns agentes externos, como os amigos, a sociedade ou a mídia.

Vamos enfocar as três dicas básicas:

A primeira dica podemos chamar de: CARPE DIEM

Para quem já assistiu ao filme “Sociedade dos Poetas Mortos”, é bem claro:

Se dedicar integralmente ao momento presente de sua vida, curtindo com prazer, todos os detalhes.

Veja que é muito comum as pessoas saírem do trabalho para casa ou vice-versa, sem prestar a mínima atenção ao trajeto, ficando com a mente presa aos problemas de casa ou do trabalho.

Se, em vez disso, você presta atenção às imagens, aos sons, aos aromas, às conversas, ao meio ambiente e às pessoas, você estará alimentando a memória com informações importantes e variadas e, além disso, estará programando seu cérebro para manter a memória em atividade permanente.

A segunda dica é a de OBSERVAÇÃO ATIVA

Quantas vezes estamos em uma fila de Banco ou de algum consultório ou outra instituição qualquer, aguardando a vez de sermos atendidos e ficamos irritados com a demora?

Se, em vez dessa irritação, dedicarmos essa espera a estimular a OBSERVAÇÃO ATIVA, estaremos estimulando a expansão da nossa memória principal.

Como fazer isso?

Observe todo o ambiente à sus frente, com o máximo possível de detalhes, incluindo os sons dos equipamentos.

Feche os olhos e tente reproduzir tudo em uma imagem mental.

Abra os olhos e confira.

Repita até alcançar a maior perfeição possível nessa montagem virtual da imagem do ambiente.

Sua memória estará sendo expandida e estimulada.

A terceira dica é a do DITADO MEMORIZADO

Essa dica completa as demais.

Ela é mais fácil de ser aplicada nas escolas, em salas de aula, já que é, nada mais, nada menos, que um ditado, mas um ditado com intervalo de construção e estímulo da memória de trabalho.

Basta mandar os alunos apenas prestarem atenção à frase ditada, sem escrever nada até que a mesma frase seja repetida pela segunda vez.

Assim eles se concentram na memorização da frase, por duas ou três vezes, e só escrevem ao receberem a ordem.

Essa última dica vai evoluindo, semana a semana, até que a frase possa ser ditada apenas uma vez.

Pronto!

Com essas três dicas estaremos desenvolvendo, expandindo e estimulando a memória.

Agora é só praticar!

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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

IUPE Educação: Escolha da Profissão

Vamos, hoje, a uma das perguntas que recebo com mais frequência ultimamente, que é a escolha correta da profissão.

Muitas pessoas não se tocaram ainda que escolher a profissão é, também, definir se:

Sua vida será constituída de sacrifício diários, em uma atividade lucrativa qualquer que não lhe traga qualquer prazer, apenas para obter renda suficiente para se manter e manter sua família, rezando para que a sexta-feira chegue e possa relaxar desse estresse durante o final de semana, ou:

Sua vida será constituída de dias prazerosos, numa atividade que você ama e que cada pesquisa e cada ação sua signifique experimentar o prazer de estar contribuindo com algo maravilhoso para você, para seu conhecimento ou para a sociedade, e que, ainda por cima, lhe trará a renda necessária à sua manutenção e da sua família.

São dois caminhos que definem claramente:

Sacrifício por dinheiro.

Prazer pela produtividade e pela utilidade pessoal e social, com renda.

Tudo começa em casa e se estende para a escola. A visão dos pais e dos professores acaba limitando o filho e o aluno ao conhecimento deles, que pode estar muito desatualizado e que, além disso, está influenciado pela sua própria escolha, que pode não ter sido das melhores.

Vamos ao processo ideal de escolha.

Analise com muita calma e com muita sinceridade, quais são as atividades que você mais gosta e que possam ser compatíveis com alguma atividade profissional.

Analise quais são os assuntos que mais despertam seu interesse e, da mesma forma, quais as atividades profissionais que poderão fazer você estar em contato com esses interesses.

Sempre haverá uma profissão que se encaixe nesse seu perfil.

Os testes vocacionais que são encontrados em portais da internet ajudam muito no encontro dessas profissões, mas antes de fazer qualquer desses testes é importante listar seus assuntos de interesse e as atividades que você mais gosta.

Descarte, desde o início, a ideia de que a profissão ideal é a que dá mais renda!

Tais profissões podem até ser rentáveis, mas só trarão satisfação e sucesso para quem realmente se identifica com elas de verdade. Para os demais ela trará uma rotina estressante, desgastante e cansativa, já que o esforço diário estará visando apenas obter a renda necessária para seu sustento.

Escolhida a sua área de maior interesse e tendo listado as profissões que mais se enquadram em seu perfil, comece agora uma pesquisa de campo, para estudar tudo sobre essas profissões.

Converse com profissionais dessas atividades e que tiveram ou estão tendo o sucesso que você pretende ter também.

Quando você tiver decidido, comece seus planos de estudo já devidamente “focado” nesse objetivo.

Pode ter certeza de que seu sucesso estará garantido.


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

IUPE Educação: Alunos de inclusão - tarefas e avaliações

Continuam surgindo dúvidas sobre o tipo de atividade a ser passada para o aluno de inclusão em uma sala de aula e também sobre a avaliação.

Muitos professores continuam passando, para os alunos de inclusão, as mesmas atividades dos alunos regulares, e ainda se espantam ao perceber que os alunos especiais não conseguem fazer as atividades, se espantam quando esses alunos fracassam nas avaliações regulares e acham estranho que, mesmo assim, esse aluno seja aprovado para a série seguinte!

Amigos! Está tudo errado! Não é nada disso!

Vamos começar procurando entender as razões pelas quais estamos insistindo na inclusão dos alunos especiais.

Os alunos com dificuldades neuropsíquicas de aprendizagem poderiam estar em escolas específicas para o atendimento de suas anomalias, como sempre foi no passado e como ainda está sendo até hoje, já que essas escolas ainda existem.

O processo de inclusão pretende criar uma forma diferente de desenvolver esses alunos, para que eles se acostumem a conviver com os alunos ditos normais e, ao mesmo tempo acostumar os ditos normais a respeitar, entender, colaborar e conviver com seus colegas especiais.

Temos, então, dois objetivos principais em relação aos alunos especiais de inclusão:

1.     Socializá-lo em um ambiente em que haja muitas crianças normais de sua idade, para que ele aprenda a conviver com elas.

2.     Descobrir e desenvolver as suas inteligências potencializadas e estimular as suas habilidades, visando prepara-lo para a autossuficiência futura.

Para o primeiro objetivo, a socialização, não basta inserir esse aluno em uma sala com colegas de sua idade.

Precisa que cada professor entenda que haverá, a partir do início da inclusão, dois momentos diferente de sua aula, no mínimo.

Um desses momentos, que vai depender da criatividade de cada professor, é a criação de momentos lúdicos e educativos no nível de entendimento do aluno especial, mas para todos os alunos participarem e, assim, estabelecerem a inclusão entre colegas de classe.

Para o segundo objetivo, o seu desenvolvimento, a estratégia ocorre durante a aula do assunto regular, que deve ser a mais curta possível e complementada com estudo dirigido, em grupo, para que, nesse momento, o professor possa acompanhar o estudo de todos os grupos e, principalmente, passar tarefas específicas para os alunos especiais, dentro de sua capacidade cognitiva, habilidade e intelectualidade.

Vimos os dois objetivos e não falamos de avaliação.

Aqui, então, é que os erros estão sendo terríveis!

O objetivo da avaliação deveria ser, para todos os alunos, sejam eles especiais ou normais, mostrar ao professor se ele foi capaz de construir a aprendizagem real dos assuntos de sua matéria.

Infelizmente ela está sendo utilizada de outra forma, muitas vezes apenas para punir e reprovar o aluno que não consegue entender o assunto e que não tem professor particular em casa para explica-lo.

Não é o momento de falarmos sobre a avaliação do aluno normal, portanto, vamos ao especial.

Ao passar tarefas para o aluno especial de forma que ele comece a desenvolver suas habilidades e intelectualidades, o professor deverá, de forma frequente, avaliar se o aluno está tendo algum avanço. 

As avaliações ervem apenas para duas coisas:

Primeira: Elevar a autoestima do aluno.

Segunda: Para mostrar ao professor se as técnicas didáticas e as metodologias aplicadas estão dando bom resultado ou se precisam de algum ajuste.

Isso significa que as notas dessas avaliações não significam que o aluno especial está aprovado ou reprovado, mas sim se o professor está acertando ou não a forma de conseguir algum avanço no desenvolvimento desse aluno.

No final do ano letivo esse aluno especial não vai “ser passado”, mas sim vai continuar sendo “incluído” em uma turma de colegas de sua idade, para continuar o seu processo de socialização e de desenvolvimento visando a sua autossuficiência.

Para facilitar o seu acompanhamento nas próximas séries ou em outros colégios, os professores preparam relatórios diários, semanais ou mensais mostrando tudo o que está sendo realizado com ele e todos os resultados obtidos.

Então, todas as vezes em que alguém tiver alguma dúvida sobre o que fazer com o aluno de inclusão, lembre-o de analisar com cuidado quais são os objetivos da inclusão de alunos especiais.

E não podemos utilizar modelos padrões de tarefas, porque só quem sabe o que o aluno poderá entender e realizar é quem o está acompanhando no dia-a-dia.


Sabendo qual o nível do aluno saberemos que teremos que buscar exemplo de exercícios e tarefas nos livros correspondentes ao nível intelectual em que o aluno se encontra e nunca nos livros da série onde ele está incluído.


Qualquer outra dúvida entrem em contato. 


robertoandersen@gmail.com
WhatsApp (71) 9913-5956