Alguns deles têm
T.E.A. (Transtorno de espectro Autista), outros tem T.D.A.H (Transtorno de
Déficit de Atenção com Hiperatividade), além de TDO (Transtorno Desafiador de
Oposição) e TC (Transtorno de Conduta).
É verdade que, pela
legislação atual, toda escola é obrigada a receber esses alunos, mesmo que as
consequências de sua agressividade em relação aos colegas sejam muito ruins e,
por vezes, até muito perigosas.
Agressões podem trazer
consequências graves à saúde e à psique dos demais alunos da turma.
Ainda existe o
problema de os pais dos colegas deles quererem processar a instituição, pelas
agressões que seus filhos certamente sofrerão diariamente!
Então, o que podemos
fazer? Rejeitar é ilegal!
O que tenho observado
é que os colégios, quando não encontram uma desculpa para rejeitá-los, deixam
esse aluno em sala apenas enquanto ele está tranquilo, mas, ao começar sua fase
impulsiva e agressiva, o aluno é levado para alguma sala especial, para evitar
problemas com colegas e professores.
Mas não tenho
encontrado, nesses colégios, orientação adequada aos pais para que seus filhos
deixem de ser agressivos. Na maioria das vezes até exigem que o menino esteja
tomando alguma medicação para ficar “dopado”...
Ou seja: preocupação
ZERO para com o aluno. O foco está apenas em não prejudicar os seus colegas de
classe...
Enquanto isso não
ocorre, o simples cumprimento da legislação significa que:
- a escola é apenas um depósito temporário,
para manter os pais desses alunos, livres de seu filho durante o período das
aulas;
- o aluno é um ser indomável que deve ser
contido para evitar prejuízo físicos e psicológicos aos colegas e professores;
Temos que mudar essa
realidade! Se não mudarmos a inclusão será, simplesmente, uma enganação!
Ponto básico:
Eliminar a agressividade
descontrolada, para que ele possa se desenvolver intelectual e emocionalmente e
que possa, também, se socializar.
Como fazer isso?
Identificar, primeiro,
se a agressividade é inerente a problemas educacionais e influência familiar ou
se está ligado a alguma síndrome ou algum transtorno.
Se o histórico
familiar mostrar psicopatia nos pais, uso de drogas, maternidade adolescente,
pais separados, ou qualquer tipo de educação equivocada, o caminho tem que ser
iniciado com um processo de orientação parental.
Vários autores em
psiquiatria infantil têm relatado casos de agressividade em alunos, em que é
observada uma clara relação com todos esses problemas visto no histórico
familiar.
Falta de imposição de
limites ou falta de afeto familiar são dois elementos frequentes nos casos de
agressividade descontrolada.
Mas, se o problema
estiver vinculado a transtornos neuropsíquicos, como autismo, TDAH e outros,
então há dois caminhos.
Um, o dos medicamentos
controlados, cheio de efeitos colaterais e prejuízos à saúde da criança; e o
outro, o tratamento pela nutrição.
Vamos ao dos
medicamentos:
Não há, ainda,
medicamento algum para reduzir sintomas de agressividade do autismo nem do
TDAH. Mas os médicos, sob pressão dos pais, acabam prescrevendo medicamentos
para reduzir agressividade em outras patologias, como o Haloperidol, Lítio,
Carbamazepina, Clonidina e outros que, embora reduzam a agressividade, trazem
efeitos colaterais inconvenientes e perigosos para o correto desenvolvimento da
criança.
Esse caminho é um
caminho quase sem volta, já que prejudica o desenvolvimento cerebral normal da
criança.
Vamos, então, ao
nutricional, que embora tenha resultados mais lentos e necessite de um
acompanhamento rigoroso e dedicado, é o único que não traz efeitos colaterais.
A grande vantagem de
se optar por esse caminho é que assim estaremos deixando o organismo da criança
se consertar por si mesmo, gerando suas próprias substâncias e com muito mais
assertividade que qualquer tratamento químico!
Antes de mais nada:
Somos o que comemos e o que bebemos! Isso é fato!
Procure um médico que
indique a realização de testes de ácidos orgânicos, para avaliar erros inatos
no metabolismo e teste coprológico funcional com cultura para cândida. Isso
ajudará a direcionar o processo nutricional adequado. Um teste de intolerância
alimentar ajuda também.
Agora procure um
nutricionista ou médico nutrólogo, para verificar o que deve ser eliminado da
dieta diária da criança.
É comum termos que eliminar
da dieta:
Glicose - Açúcar
refinado e farinhas brancas - Glutamato monossódico – Aspartame – Corantes –
Glúten – Soja - Caseína
Por que essa
eliminação? O que cada elemento desses traz de negativo ao organismo da
criança? A medicina psiquiátrica ortossistêmica mostra os efeitos negativos no
consumo de todos esses elementos.
Glicose:
Ela ajuda o
crescimento da Cândida Albicans. A Cândida é um fungo inimigo que produz várias
toxinas. Uma delas, a Arabinose, bloqueia o ATP (Trifosfato de adenosina) que
estaria sendo naturalmente gerado pelo organismo. Esse ATP bloqueado não produz
mais o GABA (Ácido gama-aminobutírico) que, por sua vez, estaria servindo para
melhorar a atenção da criança e reduzir sua impulsividade. Com Cândida, então,
não tem ATP. Sem ATP não tem GABA. Sem GABA a criança fica desatenta, impulsiva
e agressiva!
Outras toxinas
produzidas pela Cândida Albicans podem infectar o pâncreas, que acaba perdendo
a sua capacidade enzimática de quebrar as proteínas do glúten, da caseína e da
soja.
Essas proteínas, que
deveriam estar sendo quebradas pela ação do pâncreas, acabam sendo absorvidas
pelo organismo e, além de causar dependência na criança, vão provocar:
Excitação excessiva –
distúrbios de aprendizagem – dificuldade de fala – agressividade – estereotipia
– birras – e outros problemas.
Açúcar refinado e
farinhas brancas:
Esses, quando
consumidos em excesso, provocam o estresse oxidativo, que inflama e destrói
células cerebrais responsáveis pela fabricação do GABA. Mais uma vez sem GABA a
criança fica desatenta e impulsiva!
Glutamato monossódico
(Ajinomoto) e Aspartame:
Estimula a impulsividade, inquietação e mal
estar. Quanto ao glutamato
monossódico, embora a FDA americana tenha divulgado inicialmente que ele não
faz mal algum ao organismo, já voltou atrás, depois de constatados diversos
casos patológicos ligados a tal consumo.
Corantes:
Além de serem
altamente alergênicos, provocam a impulsividade. Um deles, o Tartrazina
(corante amarelo), inibe a vitamina B6 (Piridoxina). Essa vitamina inibida é a
que iria produzir a serotonina (neurotransmissor do bem-estar e da tranquilidade)
e o GABA.
Mais uma vez sem GABA,
o que significa mais impulsividade, mais desatenção e mais agressividade!
Então já sabemos que
devemos tirar da dieta, mas sempre sob orientação médica ou nutricional, os
seguintes elementos:
Glúten – Soja –
Caseína – Glicose – Açúcar refinado – Farinhas brancas - Glutamato monossódico
– Aspartame – Corantes.
Fazendo isso já
estaremos iniciando o trabalho mais importante para o organismo, que é o
equilíbrio da flora intestinal, mas ainda precisamos nos acostumar a dar muito
probiótico, ou seja, muitos lactobacilos, para essas crianças!
E também evitar, a
todo custo, os inimigos da flora intestinal, que são os antobióticos orais e os
antiinflamatórios. Infelizmente a pediatria atual exagera nos antiobióticos e
antiinflamatórios, deixando a criança com uma flora intestinal totalmente
desprotegida.
Os antibióticos
eliminam as bactérias benéficas ao organismo e o que sobra são aquelas que
fazem muito mal, como o Clostridium Difficile, por exemplo, provocando o
aumento dos sintomas autistas, o déficit de atenção, a hiperatividade e a
agresssividade!
O tratamento
nutricional deve ser todo acompanhado por um nutricionista, que vai analisar a
inserção na dieta de alguns outros elementos, como:
Alho – óleo de orégano
-óleo de cravo – óleo de melaleuca – echinácea e, em alguns casos, a glutamina.
A glutamina, que é
usada como suplemento muscular para atletas, é fonte de energia para o
intestino, diminuindo a incidência da Cândida e reduzindo o número e colônias
infectadas.
Dá trabalho? Sim! Dá
muito mais trabalho do que tomar medicamentos controlados. Mas é um tratamento
sem efeitos colaterais e que só faz melhorar a saúde como um todo, incluindo a
saúde psíquica, que é fundamental.
Peço a todos os
médicos e nutricionistas que estejam realizando esse maravilhoso trabalho de
tratamento pela nutrição, que entrem em contato com o IUPE, para que possamos
encaminhar os pais dessas crianças, que tanto precisam desse acompanhamento.
Nosso e-mail: robertoandersen@gmail.com
Nosso whatsapp ou
telegrama: (71) 9-9913-5956
Nosso blog:
robertoandersen.blogspot.com
Nosso portal: www.iupe.org.br
Nossos três livros já
publicados podem ser adquiridos clicando na foto que está no portal ou no blog.
Forte abraço
Até nosso próximo
encontro
Referências
importantes:
Dr Aderbal Sabrá da
Cesgranrio – Pediatra – Nutrólogo – autor de “Manual da Alergia Alimentar”
Dr Juarez Callegaro –
Psiquiatra Ortossistêmico – autor de “Mente Criativa – a aventura do cérebro
bem nutrido”
Dr Helion Póvoa –
“Nutrição cerebral”
Dra Jaqueline Araújo –
nutricionista no Rio de Janeiro
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