Amigos,
A Alergia Alimentar, embora ainda seja desprezada por muitos
profissionais de medicina, é hoje um dos problemas que mais cresce no mundo!
Essas alergias afetam, principalmente, crianças e
adolescentes com T.E.A. (Transtorno de Espectro Autista) e com T.D.A.H
(Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade).
O profissional médico mais preparado para o entendimento
desse assunto em crianças e em adolescentes é o pediatra com especialização em
gastrenterologista, imunopatologia e nutrição, significando uma preparação de aproximadamente
nove anos de estudos, que é um investimento difícil de ser realizado.
Para tratar dessa alergia no TEA e no TDAH há necessidade
de, inicialmente, realizar exames de intolerância alimentar para, depois dos
resultados, elaborar dietas específicas, sem os elementos considerados “não
toleráveis” pelo organismo daquele paciente.
Mas como o tratamento inicial consiste, basicamente, em
dietas específicas, sem a necessidade imediata de prescrição de medicamentos, surge
uma grande dificuldade:
Não há qualquer interesse, por parte da indústria
farmacêutica, em financiar tais pesquisas, nem de apresentar tais trabalhos em
seus congressos, já que o tratamento não inclui prescrição de medicamentos, não
trazendo, para ela, qualquer retorno financeiro;
Devido a isso as fontes de financiamento ficam mais escassas
e a divulgação dos resultados das pesquisas ficam restritos a congressos
financiados exclusivamente por universidades e poder público, mesmo assim, se
não estiverem influenciados pela indústria farmacêutica.
Devido a essa característica de tratamento sem medicamentos,
percebemos que as próprias universidades sofrem pressão das indústrias
farmacêuticas, claramente contrárias a tais divulgações, para que tais estudos
sejam considerados irrelevantes ou sem comprovação científica confiável.
Para combater essas alegações da máfia dos medicamentos, eu
alerto que, só o cientista médico Aderbal Sabrá, brasileiro livre-docente e
doutor em pediatria, pós-doutor em gastrenterologia e pós-doutor em imunologia,
só ele, já tem mais de vinte trabalhos sobre o assunto, que são comprovações
científicas sérias, publicadas nas principais revistas científicas mundiais.
Seu livro “Manual de Alergia Alimentar”, ensina aos demais médicos
cada detalhe de seus estudos. A obra foi publicada pela Editora Rubio.
E para reforçar mais ainda o caminho das comprovações,
William Shaw, cientista médico americano, reuniu, para cada assunto de seus
estudos, vinte a trinta comprovações científicas já publicadas nas principais
revistas de divulgação científica do mundo.
Sua obra, Tratamentos Biológicos do Autismo e TDAH mostra
todos esses detalhes.
Dizer, então, que o tratamento biológico do TEA e do TDAH é
terapia não comprovada cientificamente é, no mínimo, uma prova de analfabetismo
científico provocado pela falta total de estudos sobre o assunto, ou tem alguma
outra intenção ainda menos nobre.
Vamos ver, então, de que forma poderemos tentar reduzir esse
crescente avanço na alergia alimentar em todo o mundo.
Aleitamento materno exclusivo
O ponto básico para que se tente reduzir essa incidência
alarmante é pelo incentivo ao aleitamento materno exclusivo, até que a criança
alcance seus oito meses de idade, pelo menos.
Toda criança nasce com predisposição a ser alérgica. É
durante o aleitamento materno exclusivo, nesses oito meses, que ocorre a
conversão dessa predisposição, reduzindo bastante essa tendência, ou até a
eliminando.
Excesso de higiene
Outra situação que estimula a alergia é a higiene exagerada,
iniciando pelo parto cesariana, que elimina o primeiro contato do bebê com os
líquidos do tubo vaginal, que formariam a primeira flora intestinal rica em
probióticos.
Sendo cesariana não há essa formação da maneira natural. E
ainda pode piorar mais, quando os pais começam a dar, ao bebê, fórmulas esterilizadas,
sob recomendações de amigos, parentes, etc...
Antibióticos e antiácidos
O uso indiscriminado de antibióticos, para tratamento de
todo tipo de infecção respiratória, assim como de antiácidos, para problemas no
trato digestivo, também colabora, negativamente, para a formação da flora
intestinal, ou seja, a criança perde toda a proteção natural que a flora bem
formada daria.
Para concluir recomendo que os pais, ao suspeitarem de
alguma característica do filho que possa ser confundida com autismo ou TDAH,
que procure um pediatra que esteja atualizado no conhecimento gastrenterológico,
imunopatológico e nutricional, ou que, pelo menos, tenha conhecimento do
trabalho de Aderbal Sabrá, cujo livro foi escrito exatamente para orientar os
médicos que não completaram seu ciclo de formação completo em relação ao
autismo e TDAH.
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