Seu filho pode ser a sua grande despesa ou o seu melhor
investimento. Você escolhe.
A educação de um filho nunca foi fácil!
Muitos pais acertam, mesmo se terem aprendido com ninguém!
Muitos pais querem acertar, mas erram feio!
Onde estão os erros? Como evita-los?
Nas séries Treinamento parental, nós estamos tentando ajudar
um pouco nessa missão Divina de educar os nossos filhos.
Hoje vamos analisar a aprendizagem. Por que nem sempre dá
certo, mesmo nas escolas que dizem ser as melhores, e por que alguns têm
sucesso total, mesmo sendo de famílias pobres e frequentando escolas públicas
consideradas de má qualidade?
INICIANDO!
Vamos analisar dois “alunos tipo”, com base em observações,
não só minha, como também de diversos outros professores-pesquisadores, ao
longo dos últimos vinte anos.
Primeiro “aluno tipo”: O que fracassa ou de futuro medíocre
Esses são os que mais dão motivo para reclamações de ambas
as partes.
Os pais reclamam de inquietação, desânimo nos estudos,
insubordinação, falta de visão de futuro e outras coisas.
Eles reclamam de tudo, estão insatisfeitos para com as suas
condições de vida e, em muitos casos, demonstram a sensação de que só os outros
têm oportunidades boas na vida e que, para ele, não há chance.
Alguns estão matriculados em escolas públicas e colocam a
culpa na situação dessas escolas, na falta de professores ou na falta de
interesse desses em prepara-los corretamente para a vida profissional, nas
bagunças em sala de aula e tudo o mais.
Outros estão matriculados em escolas particulares, mas o
desinteresse para com os estudos continua o mesmo, ficando entusiasmados apenas
com festas, namoros, brincadeiras, como se precisassem aproveitar bastante a
fase adolescente, sem qualquer perspectiva de futuro.
Alguns, os que são filhos de famílias de alta renda, são
matriculados em colégios considerados “de ponta”, com mensalidades bem
elevadas, cuja característica é a de reprovar quem não acompanha o ritmo
alucinante dos que são obrigados a garimpar médias altíssimas nos vestibulares
e ENEMs, para “dar nome” à escola.
Logicamente, como esses não querem acompanhar esse ritmo, por
total falta de estímulo, são excluídos e colocam a culpa em problemas
psicológicos, incapacidade de aprender, e até síndromes e transtornos
inexistentes, só para justificar a falta de vontade de se dedicar à
aprendizagem.
Nesse caso ainda há os que acreditam que, por serem de
famílias abastadas, não precisarão dos estudos, já que seus pais poderão pagar
suas faculdades, mais tarde, garantindo um diploma de curso superior, embora sem
conhecimento algum.
Lógico que, um dia, eles acabam percebendo, embora
tardiamente, que a sua falta de motivação para com sua preparação acabou
fazendo com que outros passassem a sua frente, não só profissionalmente, como
em satisfação pessoal.
Percebam, então, que esses fracassados estão em todas as
classes sociais, e estudaram em todo tipo de instituição escolar, inclusive nas
escolas particulares.
Todos esses significam despesas constantes para seus pais,
sem qualquer perspectiva de retorno, ou seja, isso significa gasto financeiro e
nunca poderá ser considerado investimento.
Segundo “aluno tipo” O vencedor, ou seja, aquele que é bem
resolvido pessoal e profissionalmente
Nessa segunda linha eu também tenho encontrado alunos de
escolas públicas municipais e estaduais, alunos de escolas particulares de
bairros populares e alunos de escolas particulares de bairros mais nobres.
Para esses a escola pública de qualidade ruim é apenas um
desafio a mais, já que seu estudo se concentra nos livros, que pega emprestado
na biblioteca pública (caso não tenha acesso a internet), ou nos livros doados
pelo governo, se houver, ou em pesquisas pela internet, se tiver acesso.
Uma escola pública de melhor qualidade ou uma escola
particular pequena, de bairro popular, facilita ainda mais seu aprendizado, pela
facilidade de interagir com seus professores.
Uma escola “de ponta” também é apenas um desafio a mais, já
que a simples existência de “professores-estrelas” (aqueles que se preocupam
apenas em fazer seus nomes, em vez de ajudar seus alunos no processo de
aprendizagem) faz com que ele necessite de seu esforço pessoal.
Análise dos dois “alunos-tipo”
Ao longo desses estudos temos constatado que ambos os “alunos-tipo”
existem em todos os tipos de escolas, desde as públicas de baixa qualidade, até
as escolas particulares, consideradas “de ponta”, passando por todas as demais.
Isso pode significar que a formação desse aluno-tipo, seja
ele qual for, não depende exclusivamente da qualidade da escola.
Constatamos, também, que ambos os “alunos-tipo” existem em
todas as classes sociais.
Isso também pode nos mostrar que a formação desses tipos de
alunos não depende de situação social nem financeira da família.
E agora? Onde está a fonte da diferença?
Nesse momento eu sou obrigado a dar uma ligeira explicação,
não para a maioria de vocês, mas sim para os nossos amigos “sabotadores” (temos
muitos colegas sabotadores convivendo conosco).
A explicação é a seguinte: os casos analisados são muitos,
mas não serão relatados por mim aqui, para não estender muito a nossa conversa
de hoje.
Mas aos sabotadores que, por qualquer motivo, desejarem
contestar tudo o que estou relatando, considerando como exceções à regra, peço
que façam suas próprias pesquisas e cheguem às suas próprias conclusões.
Mas procurem, também, encontrar soluções viáveis e práticas,
que é essa a nossa intenção nesse estudo.
Então, vamos ao nosso procedimento nessas análises.
Procedimento adotado
Observamos, inicialmente, o aluno-tipo, tanto em nossa
escola como nas escolas públicas de diversos municípios e estados, onde temos
professores ligados ao IUPE, e em escolas particulares de todos os níveis,
também por intermédio de professores em atividade.
Identificados os “alunos-tipo” realizamos (da mesma forma) uma
anamnese voltada para o histórico desse aluno e seu relacionamento familiar.
Coletando as informações, chegamos ao seguinte resultado:
Resultado alcançado
O aluno tipo é o resultado da formação de sua mente, que se
desenvolve segundo três aspectos principais:
- A sua disposição física;
- A sua disposição emocional;
- A sua disposição cognitiva (capacidade de aprender).
São esses três aspectos os que definem a diferença entre o
fracassado e o vencedor.
Conclusão do estudo
Querer que seu filho tenha bons resultados nos concursos,
vestibulares e ENEMs sem estimular seu interesse pela aprendizagem e sem
garantir as condições físicas e emocionais que ele precisa, é jogar dinheiro e
tempo fora! E muitos pais ainda estão totalmente perdidos nesse processo,
aguardando um milagre!
Devemos, então, recomendar aos pais que:
Se não existe interesse em investir no sucesso de seus
filhos, deixem eles em paz e não interfiram na sua rotina.
Se há esse interesse, então transforme seu gasto financeiro
com a educação do filho, mesmo que esteja em escola pública, em investimento
lucrativo para o futuro de toda a família.
Para isso basta reorganizar tanto a sua rotina de vida, como
a de seu filho e melhore o seu relacionamento afetivo com eles, atentando para
essas três disposições que foram identificadas como principais:
Disposição física - disposição emocional - disposição
cognitiva
Disposição física
Basicamente ela se dá pela liberação equilibrada dos
neurotransmissores serotonina e dopamina, cujo principal responsável é o
cérebro entérico, ou seja, o cérebro do intestino, chamado, hoje, de segundo
cérebro.
Para que isso funcione bem, precisa que haja uma boa
alimentação, a mais saudável possível.
E para uma alimentação saudável não precisa ter boa condição
financeira, porque até na “xepa da feira” se consegue legumes e verduras de boa
qualidade, já que sempre sobram os que estão feios e sujos, o que não significa
que não prestem.
O que deve ser evitado é exatamente o que prejudica todo
esse equilíbrio, que são os refrigerantes, os salgadinhos, o excesso de
açúcares, o excesso de balas, etc.
E quanto à atividade física, essa qualquer um pode realizar,
mesmo que seja uma boa caminhada diária.
Disposição emocional
A mais perfeita disposição emocional é a proveniente de
exemplo dos pais ou, quando os pais não têm o costume da leitura, estudo, nem
pesquisa, o estímulo positivo e reconhecimento dos esforços realizados pelo
filho.
Os pais não precisam saber absolutamente nada das matérias
que seus filhos estão estudando.
Estimular significa estar junto, observar, mostrar interesse,
pedir para que filho explique o que está aprendendo e reconhecer cada trabalho
realizado, cada estudo feito, cada redação, resumo, e tudo o mais.
O filho que sente o interesse de seus pais pelo que estuda, consegue
sentir prazer em estudar e pesquisar e, mais ainda, tem prazer em compartilhar
com seus pais o resultado de seu esforço.
Essa disposição, que é basicamente afetiva, uma composição
de amor parental e imposição de limites, está totalmente ligada ao cérebro
cardíaco, que pode ser o responsável pela essência psíquica de cada um de nós,
conforme estudos realizados atualmente.
Disposição cognitiva (capacidade de aprender)
Essa disposição está totalmente ligada ao funcionamento do
cérebro craniano, que é o cérebro considerado como principal, por ser o único
conhecido até a descoberta do entérico e do cardíaco.
Para criar essa disposição os caminhos são:
- A elevação da autoestima;
- A imposição de uma rotina saudável;
- A eliminação ou redução dos elementos geradores de
estresse.
Ponto 1 – elevar a autoestima
Para elevar a autoestima todos, pais e professores, devem se
dedicar a provar que ele consegue aprender qualquer matéria, mesmo que, para
isso, tenhamos que voltar a assuntos básicos anteriores ao que ele estaria
estudando, procurando o seu “ponto de entendimento” da matéria.
Essa volta ao seu “ponto de entendimento” é a estratégia
mais eficaz para quem não se acha capaz de aprender alguma coisa. E esse ponto
de entendimento pode ser descoberto por uma simples avaliação diagnóstica.
Ponto 2 – a rotina saudável
A imposição de uma rotina saudável deve incluir um período
correto de sono e, logicamente, sem celulares no quarto.
Ponto 3 – redução do estresse
A eliminação ou redução de elementos estressantes passa pela
imposição de limite de tempo para utilização de jogos eletrônicos e de acesso a
redes sociais.
Fazendo assim estaremos garantindo que todas as nossas
despesas escolares com nossos filhos (mensalidades escolares-livros-cadernos-etc.)
sejam revertidos investimentos lucrativos num futuro de sucesso profissional e
pessoal.
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