Olá amigos,
Depois de assistir a uma entrevista com um neurocientista
brasileiro, onde ele recomenda o uso da maconha com fins recreativos, afirmando
que a droga não faz mal algum, me sinto na obrigação de alertar meus amigos,
mais uma vez, para a realidade do problema!
A OMS divulgou recentemente que mais de 12% das mortes no
planeta estão ligadas ao consumo de cigarro, álcool e demais drogas. Essa
revelação surpreendeu os próprios pesquisadores.
Uma das observações mostra que o vício provoca mais danos do
que a intoxicação em si.
Para a intoxicação existe o processo de desintoxicação, que
é realizada, frequentemente, com internação hospitalar ou em clínica especializada.
Muitos artistas passam por essa desintoxicação
frequentemente.
Esse tratamento, entretanto, apenas reduz o efeito das
drogas no organismo, mas não trata o paciente.
E, ainda por cima, aumenta o risco de possíveis overdoses
futuras, já que o organismo perde a tolerância natural, chamada de plasticidade
sináptica.
O correto seria uma intervenção de longo prazo, como é feito
pelos grupos de alcoólicos anônimos.
Foi constatado que o uso continuado provoca alterações duradouras,
o que não significa que sejam definitivas, nos circuitos motivacionais e de
recompensa do cérebro e também na capacidade do córtex pré-frontal de
influenciar as vias neurais ligadas à tomada de decisões.
Os danos no circuito motivacionais e de recompensa levam a
pessoa a perder, aos poucos, a vontade de fazer qualquer coisa que não seja o
uso da droga. Isso significa, inclusive, a perda de todos os seus estímulos
emocionais e sensoriais, inclusive o apetite sexual.
O caso extremo pode ser visto em comunidades de uso do crack,
onde se formam massas humanas vagando como verdadeiros zumbis.
Nos nossos vídeos anteriores já falamos de uma série de outras
consequências do uso de todas as drogas, incluindo as que são lícitas, com
álcool, cigarro e medicamentos prescritos pelos médicos.
A boa notícia hoje é que estão sendo alcançados resultados
positivos visando mexer nos circuitos motivacionais da pessoa para que ela
possa se livrar da submissão à droga, isso nos casos em que o uso continuado
tenha levado a pessoa a um estado de grande submissão.
Nesses casos o tratamento se alia a alguns conceitos da
psicologia científica, desenvolvendo programas de contingenciamento.
Nesses programas são oferecidas pequenas, mas imediatas, recompensas,
em um ambiente clínico adequado, para que o indivíduo prefira aquela recompensa
imediata ao consumo da droga e assim vá se controlando até que sua submissão seja
vencida.
O mesmo resultado tem sido alcançado por meio de processos
punitivos, para que a pessoa prefira não consumir a droga para evitar a punição.
A preocupação maior é a de que tais programas são lentos e
onerosos, já que demandam internação, além do fato de que o estímulo ao consumo
está cada vez mais intenso.
Há muito dinheiro envolvido nesse comércio, e nesse caso, a
correnteza é muito mais forte no sentido do consumo do que no sentido da vida
saudável.
Mas, façamos a nossa parte, alertando todos os nossos
amigos...
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