Ele usou Ritalina 10mg, durante 1 ano, mas
não adiantou. Ficou ainda mais agitado, mais inquieto e muito desatento.
Prescrito o Concerta 18mg. Ficou mais
concentrado na escola, mas volta toda a inquietação assim que o efeito do
remédio passa.
Ele tenta ser obediente e tenta conter a
impulsividade, mas não consegue fica muito triste com isso.
Ele faz Terapia comportamental com uma
neuropsicóloga e fonoaudióloga. Já fez terapia ocupacional mas teve alta.
Existe algum método alternativo, algum
esporte ou alguma terapia para melhorar a situação?
Uma resposta:
Embora muitos médicos sejam céticos e levem
muito tempo para acreditar que a alimentação é parte importantíssima do
tratamento do autista, ...sugiro que leve seu filho, urgentemente, para fazer
um teste de intolerância alimentar para, em seguida, ...iniciar uma dieta com
base nos resultados desse exame.
Os grandes laboratórios farmacêuticos
tentam fazer uma grande propaganda contra esse tipo de tratamento. A própria
Globo, atendendo a interesses de laboratórios farmacêuticos seus anunciantes, ...preparou
um combate a essa dieta feito de forma sutil pelo Dr Dráusio Varela, em um
especial sobre o autismo.
Os estudos sobre essa dieta são mundiais. No
Brasil temos o Dr Aderbal Sabrá, hoje na Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, ...pós-doutor em Alergia Alimentar, com trabalhos publicados
mundialmente, e que mostram a eficácia do Tratamento Biomédico do Autismo e
TDAH.
Aqui no Brasil, assim como nos EUA, o
Metilfenidato (Ritalina e Concerta) são prescritos exageradamente, ...significando
um dos mais lucrativos mercados para esses laboratórios, já que não se pensa em
qualquer outra opção.
Sugiro entrar no grupo do facebook “Tratamento
do Autismo”, coordenado pela Doutora Jaqueline Araújo, que tem uma filha
autista.
Veja os livros de receita sem glúten e sem
caseína, escritos por Cláudia Marcelino, para começar a dar a seu filho uma
vida mais normal, e reduzindo bastante todos esses seus sintomas.
Então vamos às providências:
1. INTOLERÂNCIA ALIMENTAR:
Procurar um laboratório que faça o exame de
intolerância alimentar.
Aqui em Salvador existe a Clínica
Superar, (71) 2132-7619.
Pode pedir informações, também, com o Sr
Luiz Dias (71)
3362-5310.
Ele é o representante do Laboratório Great
Plains, que é dirigido pelo Dr William Shaw, uma das maiores autoridades nesse
tipo de tratamento. Ambos têm filhos ou parentes autistas.
2. DIETA SEM GLÚTEN E CASEÍNA:
Em seguida, procurar um médico
gastroenterologista ou um médico nutrólogo ou uma nutricionista, para iniciar o
processo de alimentação controlada (dieta sem glúten, caseína, etc.).
O autista e o TDAH precisam, na maioria dos
casos, eliminar de sua alimentação: leveduras, açúcar refinado, refrigerantes,
corantes, conservantes, glúten, caseína, lactose e soja.
3. CONSUMO DE PROBIÓTICOS:
Perguntar ao nutricionista qual o melhor
tipo de probiótico e em qual quantidade diária Daniel deverá consumir.
O probiótico vai melhorar a qualidade da
sua flora intestinal e servirá como proteção contra proteínas que não devem ser
absorvidas pelo organismo.
Todo cuidado deve ser tomado para manter
essa proteção porque o autista tem maior permeabilidade na mucosa intestinal,
facilitando a passagem de macromoléculas de origem protéica, que são
prejudiciais ao seu cérebro.
4. TRATAMENTO DA CANDIDÍASE
Esse mesmo profissional poderá mandar fazer
exames para verificar se seu filho está com infecção pela cândida.
Havendo a candidíase, deve-se planejar o
seu tratamento imediatamente.
Esse tratamento é normalmente um pouco
demorado e essa infecção é uma das coisas que mais atrapalha o desenvolvimento
do autista e a redução de seus sintomas.
Nos primeiros dias desse tratamento os
médicos alertam que os sintomas parecem piorar um pouco, assustando os pais,
mas em seguida tem início a melhora.
5. ATIVIDADES FÍSICAS
Sempre seguindo orientação dos terapeutas,
é importante que a criança esteja praticando atividades físicas para manter o
corpo saudável e, consequentemente, manter o cérebro ativo.
As mais recomendadas para os que apresentam
sintomas de hiperatividade são natação, principalmente e atletismo. Jogos em
quadra devem ser, preferencialmente, aqueles que alongam, como volei, por
exemplo.
O futebol, que é a preferência das
crianças, é um jogo que aumenta a agressividade e irritabilidade do jogador. Se
não puder ser evitado, deve haver alongamentos antes e depois das partidas
jogadas.
OBSERVAÇÃO:
Para sua informação, já está havendo algum
progresso no entendimento do autismo e, naturalmente, no caminho para sua cura.
O Dr Alysson Muotri, brasileiro, da
Faculdade de Medicina da Universidade da California, já conseguiu identificar
meios para a cura da Síndrome de Rett desde 2010, mas como os efeitos
colaterais ainda são muito ruins, ele continua suas pesquisas em busca de
melhores soluções.
A Dra. Karina Griesi Oliveira, do Hospital
Albert Einstein, já encontrou uma forma de alterar o gene TRPC6, que seria
causador de algumas formas de autismo, utilizando a hiperflorina, mas seus
estudos ainda estão sendo testados por outros pesquisadores.
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