Nosso tema de hoje: Carência afetiva paterna
Vamos começar pelo entendimento, de forma bem rápida, de
nossa mente e nosso estado emocional.
Nossa mente, que envolve, no mínimo, cérebro e coração, é
responsável pelo equilíbrio de nosso estado emocional.
Toda essa estrutura vai sendo formada, desde o nascimento, de
acordo com uma programação original, determinada pelo DNA, mas alterada e
complementada pela programação social e familiar.
Todo ser humano precisa, durante essa formação, da presença efetiva
e afetiva do pai e da mãe, já que, biologicamente, essas duas influências interferem
na formação de programações específicas.
A mãe, na construção do funcionamento associativo do cérebro,
e o pai no seu funcionamento lógico.
A ausência afetiva da mãe traz grandes prejuízos para todos
os filhos, mas a do pai tem sido identificada como a que mais desestrutura o
emocional do menino, chegando ao ponto de ele não conseguir suportar
brincadeiras inconvenientes, como por exemplo, o bullying.
Numa entrevista recente um psicólogo americano comentou que
encontrou um único ponto comum em todos os adolescentes assassinos em escolas,
ou seja, os tais “school killers”: todos tinham carência afetiva paterna!
A carência afetiva paterna, que durante muito tempo, não era
vista como tão perigosa, tem sido observada, hoje, como origem de fortes desequilíbrios
emocionais do menino.
Isso fica muito evidente em vários tipos de comportamentos,
como os de agressividade, revolta, apatia, ansiedade, estado depressivo etc.
É hora, então, de refletir bastante sobre a participação
afetiva do homem, como pai, na educação de seus filhos.
O trabalho, as obrigações, os compromissos, etc., não pode
limitar a presença do homem, como pai, na relação afetiva com seus filhos,
principalmente com o menino!
Momentos a sós são importantes, para que ele se sinta
encorajado para perguntar suas dúvidas, falar sobre seus sentimentos e emoções,
contar suas aventuras, iniciando com a demonstração de interesse até pelas suas
brincadeiras com seus carrinhos e tudo o mais.
Planejar esses momentos, para que sejam frequentes, é a
mesma coisa que vacinar o filho contra toda e qualquer influência externa.
E nunca é tarde para começar essa relação. Lembre que agora
é ele quem precisa desse seu apoio emocional.
Mas, mais tarde somos nós que precisamos do apoio deles.
Vamos pensar sobre isso?
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