sábado, 29 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Improvisação em sala de aula
Quando li o artigo de Claudio de Moura Castro na revista Veja dessa semana, parecia que eu estava ouvindo minhas palavras em uma palestra, quando eu refutava a ideia, hoje corrente, de que o professor de hoje deve ser um mero “facilitador”!
Nunca entendi e continuo não entendendo (desculpem-me os “doutores” em educação) essa história de “facilitador”, que coloca no aluno toda a responsabilidade pela conquista do conhecimento e tira do professor a necessidade de preparar uma verdadeira aula arte, como grande parte deles fazia antes de tal moda “pegar”...
Hoje temos alguns professores que se gabam da capacidade de improvisar em sala, sem que tenham tido a preocupação de preparar sua aula, sem sequer ter pesquisado se alguma coisa mudou no assunto daquele dia, ou sem ter a menor preocupação em ligar o assunto à realidade de seu aluno, o que seria ótimo para tentar conseguir entusiasmar sua plateia e alcançar aquilo que deveria ser o seu objetivo, ou seja: estimular o aluno a gostar da sua matéria e a pesquisar mais sobre o assunto dado.
Hoje alguns desses professores se apoiam na ideia da autoconstrução do conhecimento para deixar para o aluno toda a responsabilidade pelo desenvolvimento de seu interesse pelos estudos, como se isso fosse fácil para qualquer um.
Alguns alunos são de famílias exemplares em termos de educação e de interesse pelo conhecimento. Esses obtêm resultados maravilhosos nessas aulas. Outros não têm a mesma sorte e, nesse caso, uns perdem o ânimo para o estudo, outros resolvem transgredir para aparecer e poucos resistem à situação, dão a “volta por cima” e dedicam-se ao seu próprio desenvolvimento intelectual, mas são poucos!
Para esse tipo de professor a solução é muito fácil: basta selecionar! Aprovam-se os melhores, reprovam-se os piores e expulsam-se os transgressores. Tudo muito simples! Mas alcança o objetivo maior da educação? Qual, afinal, é o objetivo da educação?
Pois bem: hoje não vou dar a minha solução para esse problema. Vou apenas apresenta-lo e aguardar comentários. Já comentei sobre soluções possíveis em meu último livro, Afetividade na Educação, mas não vou repetir nada.
Vamos discutir o assunto?
Um grande abraço a todos. Aguardo seus comentários.
O artigo pode ser lido em nosso site e comentado lá mesmo, acessando:
http://alturl.com/wu4r8
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