quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Como melhorar o desempenho escolar de meu filho

Como melhorar o desempenho escolar de meu filho

 

Qual é o pai que não quer ter a tranquilidade de saber que seu filho está se preparando bem para, um dia, ter a sua autonomia e alcançar o sucesso pessoal e profissional?

Mas como podemos garantir isso?

 

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Eu sou o professor Roberto Andersen, Escritor-Psicanalista-Educador, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Los Pueblos de Europa, Membro da Academia de Ciências de Nova York e Pesquisador em Neurociência Cognitiva pelo IUPE.

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Então vamos lá!

Como garantir que nosso filho vai melhorar seu desempenho e ter todo o sucesso que ele merece?

Bem...

Alguns antigos diriam que o chinelo, em casa, e a palmatória, na escola, eram os grandes incentivadores da melhora de performance nos estudos.

Poderia até ser, mas, para o bem de todos, vamos pular essa parte.

Deixando essas ideias mais antigas de lado, eu poderia resumir tudo o que vou dizer em uma só palavra. Que palavra? EXEMPLO!

O grande segredo, entretanto, está na forma correta de dar esse exemplo, mesmo sabendo que cada família tem uma realidade diferente.

Temos os pais que saem cedo de casa e chegam tarde da noite, com pouco tempo de contato com o filho.

Temos o pai que até pode estar um tempo maior com seu filho, mas que nunca avançou além do Ensino Fundamental.

E temos os pais analfabetos, que não teriam qualquer condição de ajudar seu filho nos estudos

Vamos analisar alguns desses casos, não só para nossa própria orientação, mas para podermos orientar outros amigos, cuja vontade de ajudar o filho é muita, mas que não sabe como fazer.

Em primeiro lugar temos que lembrar que o ser humano sempre evoluiu observando o outro.

Afinal, desde o início da raça humana que a alteridade, que é a identificação das características do outro, foi o elemento fundamental para a criação da sua própria identidade.

O exemplo, então, persegue a gente o tempo todo. É bom, até, lembrar dos meninos lobos, encontrados na Índia, cuja análise de suas personalidades chegaram a suscitar dúvidas se seriam seres humanos ou lobos.

Em segundo lugar é bom saber que, para garantir a aprendizagem, o estudo de cada assunto deve ser feito sozinho, em ambiente adequado, sem perturbação sonora e, de preferência no mesmo dia em que o assunto foi dado em aula.

Já temos aí duas necessidades importantes.

Se um dos pais estiver em casa e puder realizar, na mesma hora do estudo do seu filho, alguma atividade intelectual, tipo leitura ou escrita, isso resolve a parte do exemplo.

Se for colocada uma linda escrivaninha no quarto do filho, com tudo o que ele precisa, ele terá um bom ambiente e, sendo um pouco separado dos barulhos da casa, reduz a perturbação sonora.

Mas, mesmo com tudo isso, ainda não deu certo!

A razão é simples!

Surgiu a sensação de isolamento, abandono, como se ele estivesse sendo punido em cárcere privado, para estudar.

Então vamos esquecer a escrivaninha no quarto e levar o filho para estudar na mesa da sala.

No outro lado da mesa estará ao pai, a mãe ou a pessoa exemplo da família, em alguma atividade semelhante, mesmo que seja lendo uma revista.

Pronto. Agora tudo começa a funcionar.

Mas há necessidade de alguns ajustes.

Um deles é a ansiedade dos pais em ajudar o filho na tarefa. Afinal, se ele está ali do lado, por que não fazer o filho ter uma boa avaliação no trabalho que o professor passou?

Erro grave!

Dar exemplo por estar, também, em atividade, é excelente!

Interferir para ajudar, pode ser, na maioria das vezes, contraproducente.

Essa interferência, uma espécie de superproteção, pode acostumar o filho a “enlatar” as respostas recebidas dos pais, para sempre usá-las quando for necessário.

No momento de resolver suas tarefas, ele terá dificuldades de encontrar respostas suas, já que se acostumou a usar as “enlatadas” recebidas dos pais e demais adultos.

Estimular sem interferir permite que ele desenvolva a sua própria capacidade de raciocínio e, por consequência, a sua inteligência criatividade, inventiva e descobridora. Assim surge a verdadeira autonomia do filho.

A função do pai, durante o estudo do filho, não é, então, a de ensinar, mas a de estimular a busca pelo conhecimento, podendo, ambos, discutirem resultados dessas buscas, mas que sempre devem ser realizadas pelo filho, apenas orientado pelo pai.

Ou seja. A participação do pai é de despertar, no filho, o prazer de buscar conhecimento e de compartilhar o que achou, com ele para, no dia seguinte, levar para a sala de aula.

Mas se os pais não têm tempo, durante a semana, para estarem com seu filho?

Nesse caso é importante reservar uma parte do final de semana para um encontro de todos, à volta da mesa, para conversarem sobre os conhecimentos adquiridos, por todos, durante a semana.

Tenho o exemplo de uma mãe que, além de não ter contato com o filho durante a semana, ainda era obrigada a fazer faxina em toda a casa no final de semana, mas, mesmo assim, durante a faxina, dialogava com o filho perguntando o que ele havia aprendido. Ambos se divertiam, quando o filho via que precisava ensinar tudo a mãe, já que ela não havia avançado tanto como ele.

E temos o caso da mãe que, mesmo analfabeta, sem que seus filhos soubessem disso, exigia que seus filhos lhe mostrassem os cadernos de estudos, assim que chegava da roça, analisava os escritos, mandava passar a limpo se percebia que as letras não estavam boas

Nas vezes em que um deles pedia para tirar alguma dúvida ela brigava “Como você pode vir para casa com dúvidas? Peça desculpa, amanhã a sua professora, e tire todas as suas dúvidas com ela.”

Com isso concluímos que, para que o filho tenha bom desempenho nos estudos, não precisa que seus pais sequer tenham condições de ensiná-lo alguma coisa.

O estímulo pode vir pela simples presença no mesmo ambiente, sentados à mesma mesa, cada um realizando as suas atividades.

Ou, como no caso da mãe analfabeta, por meio do controle das tarefas realizadas, mesmo que ela não soubesse ler uma palavra do que estava ali escrito.

Fiquem atentos em relação aos nossos cursos de formação continuada e também em relação aos nossos minicursos mensais, onde cada assunto desses é analisado com mais profundidade, e com todos os seus detalhes.

As palavras chaves de hoje, para melhorar o desempenho escolar de meu filho são:

Exemplo e companhia – ao realizar alguma atividade na mesma mesa e ao mesmo tempo

Parceria – ao debater com o filho os resultados da sua busca pelo conhecimento

Reconhecimento e controle – ao dar valor aos trabalhos do filho estimulando-o a melhorar ainda mais

 

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E mande suas dúvidas e questionamentos. Respostas rápidas poderemos dar por meio dos vídeos e LIVES, e nos aprofundaremos nesses assuntos em nossos cursos mensais.

É sempre um prazer estar com vocês.

Recebam todos um forte abraço!


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Como adaptar conteúdo na Educação Inclusiva

Como adaptar conteúdo na Educação Inclusiva

 

Quando se fala em adaptação de conteúdo, uma parte dos nossos colegas “treme na base”, principalmente quando imaginam o imenso trabalho que terão para fazer isso!

Como adaptar conteúdo de forma simples e prática

Teria como não precisarmos adaptar conteúdo?

Sim, claro! Bastaria matricularmos o aluno exatamente na série correspondente ao seu nível de conhecimento e capacidade cognitiva.

Mas isso é possível? Possível até é, mas totalmente inconveniente e improdutivo, por vários motivos:

Imagine um menino com deficiência e com 14 anos, já na fase adolescente, na mesma turma de crianças de seis e sete anos, já que ele ainda não está alfabetizado. Vai dar certo? Claro que não.

Primeiro porque os pais das crianças não vão ficar satisfeitos que suas filhas compartilhem uma sala de aula com adolescentes sexualmente ativos e sem maturidade para se conter.

Segundo porque esse adolescente não se sentirá bem em estar com colegas muito mais novos que ele. Obviamente ele se sentirá inferiorizado, o que abaixa a sua autoestima e, com isso, ele não terá um fácil desenvolvimento.

Então isso nos leva a uma necessidade natural, que é:

Esse aluno com deficiência, embora esteja em nível muito abaixo dos colegas da sua idade, só se sentirá bem entre eles. Isso é fato em qualquer faixa etária.

Além disso, afastar a criança ou o adolescente do convívio com colegas da sua faixa etária sempre traz consequências desastrosas, principalmente na sua estrutura psíquico-emocional.

Basta analisarmos os casos, não de deficientes, mas de diversas crianças super dotadas e que foram avançadas exageradamente, deixando de acompanhar seus colegas durante as fases de desenvolvimento, dos dois aos 12 anos, para detectarmos os males causados por essa separação.

Então, para que o aluno com deficiência possa progredir na aprendizagem e adquirir o conhecimento necessário ao desenvolvimento da sua autonomia, ele precisa, não só sentir bem em sala, mas, é claro, se sentir verdadeiramente incluído pela escola, pelo seu professor e por seus colegas.

Ele tem que sentir que todos os seus colegas “são seus colegas de verdade”, que o professor dos seus colegas é também o seu professor, e que aquele tema da aula que está sendo dada, é o mesmo para todos na sala, embora cada um trabalhe o tema de acordo com o seu nível de conhecimento, como em uma sala multisseriada ideal.

Para isso ser verdade:

Primeiro:

A turma toda deve ser preparada para a cultura da inclusão verdadeira, em encontros de “Assembleia de Classe”.

Segundo:

O professor regente de classe precisa ser preparado para aplicar alguma metodologia inclusiva, como a Dinâmica Grupal, por exemplo.

Terceiro:

O professor precisa aprender a fazer a adaptação de conteúdo a partir do resultado da avaliação diagnóstica realizada no início do ano letivo.

Quarto:

Os pais devem ser preparados em “Treinamentos Parentais” para entender como será o desenvolvimento de seu filho, para que evitem baixar a sua autoestima durante a realização das tarefas para casa.

Quinto:

Os profissionais de AEE (Atendimento Educacional Específico) devem estar preparados para realizar o trabalho de desenvolvimento cognitivo do aluno, no turno oposto.

Todas essas cinco etapas fazem parte dos nossos cursos de formação continuada, claro, e são temas elencados, também, para os minicursos mensais.

Mas vamos ao terceiro passo: adaptação de conteúdo!

Para evitar trabalho para o professor, o ideal seria que as editoras lançassem o módulo inclusivo, conforme está descrito nas páginas 166 a 169 do meu livro Estudos sobre educação: inclusão responsável. Mas até hoje nenhuma se dignou a, sequer, estudar a ideia. Com esse desinteresse temporário, a ideia ainda é uma utopia.

Vamos, então, ao trabalho necessário a ser realizado.

Devemos iniciar deixando de lado a HIPOCRISIA de considerar que todos os alunos neurotípicos aprendem todo o conteúdo de todas as disciplinas. Isso não corre em escola nenhuma, muito menos nos cursos tecnológicos e superiores.

Então, deixando essa HIPOCRISIA de lado, o que precisamos é saber qual o ponto de entendimento do aluno a ser incluído, para planejarmos a adaptação rigorosamente dentro do seu nível de entendimento.

E, para planejar a adaptação, vamos analisar cada capítulo do assunto a ser dado e extrair os conceitos básicos, mais fundamentais e que são realmente importantes para que qualquer pessoa entenda um pouco e, a partir dessa identificação, traduzi-los e, uma linguagem que os alunos com deficiência entendam e consigam aprender.

O processo é muito simples.

Vejamos em uma aula de física, por exemplo, quando os alunos estão aprendendo gravidade ou queda livre.

Enquanto os alunos no nível do 1º ano do Ensino Médio aprendem e calculam velocidade, tempo de queda etc., os alunos com deficiências fazem experiências com diferentes objetos largados da mesma altura, como um chumaço de algodão e um apagador, experiência que pode ser, inclusive, socializada por todos, em momento de inclusão total.

Os conceitos básicos serão aprendidos por todos. Os cálculos serão aprendidos pelos que podem aprender os cálculos.

Então, todos aprenderão o mesmo tema, que é, no caso, gravidade ou queda livre, cada um seguindo os seus respectivos roteiros, dentro de seus diferentes níveis.

O importante é que todos se sintam aprendendo alguma coisa, todos os dias, a partir daquilo que já sabem e, todos no mesmo tema e com o mesmo professor.

Mas precisamos identificar, com muito cuidado, o verdadeiro nível de entendimento e capacidade cognitiva dos alunos com dificuldades.

Isso porque temos encontrado, em muitos deles, exteriorização de dificuldades inexistentes.

Sim, são dificuldades que surgiram devido, muitas vezes, a bloqueios emocionais, normalmente provenientes da violência simbólica a que são submetidos desde que se entenderam como deficientes.

Esse mesmo tipo de bloqueio ocorre, também, com alunos neurotípicos, normalmente irmãos, quando um deles apresenta muita facilidade em uma matéria e o outro se sente inferiorizado a tal ponto que bloqueia totalmente o seu entendimento naquilo.

Pois é, amigos, essa é a ideia da adaptação. Todos aprendem todos os dias alguma coisa, a partir do que já sabem e em seu nível de entendimento.

Isso é aprendizagem real para todos os alunos, sem exceção.

É sempre um prazer estar com vocês.

Recebam todos um forte abraço!


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Polêmica da adaptação de conteúdos em escola inclusiva

Por que somos obrigados adaptar conteúdos, tarefas, roteiros, provas e avaliações nas turmas inclusivas?

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Quais é o maior desafio apresentado pelos professores?

Numa sala comum, mesmo que não haja qualquer aluno com deficiência, sempre teremos alguns alunos com baixo nível de conhecimento na nossa matéria. Havendo alunos com deficiência, essa diferença é bem mais clara de bem mais fácil de identificar.

Como conseguiremos dar aula para essa turma, de forma a garantir a aprendizagem de cada um, desde aqueles que estão no nível de conhecimento previsto para a série, até os que apresentam dificuldades ou os que têm deficiência?

Sabemos que a metodologia tradicional não permite uma aula no estilo multisseriado eficaz, já que os alunos, além de serem passivos, estão sentados em carteiras enfileiradas, uns atrás dos outros.

Para possibilitar essa necessidade primordial de garantir aprendizagem para todos, a metodologia tem que ser mudada, é claro.

Por isso estamos colocando em todas as nossas formações, a Metodologia IUPE de Dinâmica Grupal.

Sem uma metodologia inclusiva responsável, esse trabalho fica praticamente impossível de ser realizado.

Assistam nossos vídeos sobre a implementação da metodologia ou participe de nossos cursos de formação.

Mas hoje o que vamos ver é o cuidado que nós, professores, temos que ter, ao preparar um roteiro de estudo dirigido, um questionário, um teste, uma prova, ou qualquer tipo de tarefa ou avaliação, para aqueles nossos alunos que apresentam algum tipo de dificuldade de entendimento na nossa matéria.

Sabemos que cada aluno com dificuldade, incluindo os que não têm qualquer deficiência, precisam ter a sua autoestima elevada, para quebrar seus bloqueios e, assim, poderem progredir.

Para isso nós, professores, precisamos identificar o seu “ponto de entendimento”, em nossa matéria, para adaptarmos os conteúdos dos roteiros, testes etc., à sua realidade de entendimento.

Caso contrário estaremos apenas intensificando seu bloqueio e excluindo esse aluno, definitivamente, do entendimento da matéria e, possivelmente, provocando o aumento da evasão escolar.

Agora vamos a legalidade ou não dessas adaptações.

Pela Lei Brasileira de Inclusão, essas adaptações não só são permitidas, como são obrigatórias, mas apenas para os alunos considerados deficientes.

Para os alunos cujas deficiências não são evidentes e para aqueles com bloqueios emocionais, comportamentais ou provenientes de deficiências não listadas nas Leis, não existe essa determinação legal.

Importante notar que não existe determinação legal, mas, também não há lei alguma que proíba o atendimento individualizado do aluno em seu nível de conhecimento diferenciado e de acordo com a sua baixa capacidade cognitiva.

Isso é uma obrigação moral de todos nós, inclusive do sistema educacional, com um todo, se é que existe a “vontade política” se termos uma educação responsável em nosso país.

Então, para quem deseja cumprir o seu papel de educador responsável, as adaptações são as únicas formas de conseguirmos a quebra desses bloqueios e o desenvolvimento de cada um desses alunos.

E essas adaptações, embora não determinadas na Lei maior da Inclusão, podem ser integradas nas legislações estaduais, municipais e nos Projetos Políticos Pedagógicos das Instituições Escolares, se assim desejarem, sob a forma de regulamentação específica para atender a demanda estadual, municipal ou daquela comunidade escolar.

Assim contribuiremos decisivamente para reduzir, ou até eliminar, a evasão escolar, permitiremos o desenvolvimento da autonomia dos alunos e evitaremos que muitos sejam atraídos pelo crime organizado, por falta total de oportunidades de emprego ou de capacidade empreendedora.

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Peço aos colegas que não são ainda inscritos, que se inscrevam no canal, deem seu like, compartilhem em todos os seus grupos e ativem o sininho de notificação, para não perder nenhum vídeo, ok?

Mandem suas dúvidas e questionamentos, tanto para adicionar nos temas dos nossos cursos, como para responder alguma coisa nos próximos vídeos ou lives.

É sempre um prazer estar com vocês.

Recebam todos um forte abraço!


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Competências e Habilidades no Novo Normal da Educação

Competências e Habilidades no Novo Normal da Educação

Por que só agora, com a implementação da nova BNCC, as pessoas se tocaram na importância de focar em competências e habilidades durante a Educação Básica?

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Oi colegas!

Acho melhor corrigir a própria indagação que fiz na abertura dessa nossa conversa.

 

Eu sou o professor Roberto Andersen, Escritor-Psicanalista-Educador, Pesquisador em Neurociência Cognitiva, membro da Academia de Ciências de Nova York e diretor da área de projetos educacionais e pesquisas do IUPE.

 

Eu disse; “Por que só agora, com a implementação da nova BNCC, as pessoas se tocaram na importância de focar em competências e habilidades durante a Educação Básica?”

Mas, na realidade, nem todos “se tocaram”, nem na BNCC, nem, muito menos, nas Leis de Inclusão, principalmente os órgãos que determinaram tais implementações, já que continuam apresentando, às escolas, as “provas padrão”, desrespeitando totalmente as diferenças claras, que existem entre os alunos e, sem estimular, como deveriam, as suas diferentes competências e habilidades durante toda a sua formação básica.

Explicar que as “provas padrão” seriam apenas para os alunos considerados no nível de conhecimento correspondente às suas sérias não é verdade, já que não está sendo passada essa informação aos regentes de classe que, por causa disso, ficam “perdidos” durante a realização dessas “provas do governo”.

Está havendo uma falha muito grande, ou falta total de diálogo, entre quem determina e quem precisa colocar em prática todas essas determinações legais.

Como, então, orientar as escolas e seus professores, para que tais conceitos possam ser colocados em prática, sem que os professores tenham até receio de fazer o que acham certo, sempre duvidando se as leis permitem ou não.

Vamos ter que tomar dois caminhos diferentes, um deles por meio das “Atas de Conselhos Docentes”, com base nas “Atas dos Conselhos de Classe”, apontando a necessidades de alterações na legislação educacional, a partir das observações práticas dos profissionais da “linha de frente”, que são os professores regentes de classe.

O outro caminho é o prático, que deve ser exercido no dia a dia escolar, adaptando as determinações legais às especificidades da comunidade escolar e das necessidades individuais de cada um de seus alunos.

Ambos os caminhos devem ser trilhados pelas escolas, sob a orientação da Secretaria de Educação Municipal, visando garantir:

Em primeiro lugar, o desenvolvimento das competências e habilidades inerentes a cada um, para que adquiram a sua autonomia pessoal e profissional, incluindo os que tenham qualquer tipo de dificuldade ou deficiência, de acordo com os objetivos principais de uma educação responsável, que devem ser:

Garantia da aprendizagem real

Garantir que todos os alunos, todos os dias, estejam confiantes que aprenderam alguma coisa, em todas as aulas, a partir daquilo que sabem, incluindo aqueles com qualquer tipo de dificuldade ou deficiência.

Estimular a autonomia

Identificar e desenvolver as competências e habilidades de cada aluno, individualmente, para garantir a sua autonomia pessoal e profissional, incluindo aqueles com qualquer tipo de dificuldade ou deficiência.

Promover a socialização

Criar e implementar práticas didático-metodológicas inclusivas, visando desenvolver a cultura de respeito à diversidade, a união fraternal e a cooperação entre todos, principalmente com aqueles com qualquer tipo de dificuldade ou deficiência.

Em segundo lugar, a revisão, alteração ou atualização das legislações pertinentes, de modo a permitir que esses três objetivos sejam alcançados em todas as comunidades escolares, principalmente eliminando, ou pelo menos reduzindo, as dificuldades burocráticas impostas pelo sistema atual, e que só dificultam o funcionamento das instituições escolares que pretendem realizar todos esses trabalhos.

Nosso foco, por enquanto, será na prática necessária ao cumprimento responsável dos três objetivos da educação.

Todos vocês já sabem como estamos respondendo a tais questionamentos, ou seja:

Os esclarecimentos gerais e menos complicados serão sempre respondidos por meio dos nossos vídeos e “lives”.

Os temas mais importantes, complicados ou polêmicos, serão tema de um dos minicursos mensais.

Cada tema desses terá uma imersão específica, de três horas/aulas (19 às 22h) em uma noite por mês.

Assim que o de março estiver pronto divulgaremos o tema e a data.

Haverá, também, uma noite mensal, sobre “Estudos sobre Psicanálise”, seguindo a série “Uma visão Psicanalítica de Mundo”.

A qualquer momento divulgaremos.

Mandem seus questionamentos, dúvidas ou assuntos de maior interesse, para que possamos incluir em nosso roteiro de vídeos e cursos.

Peço aos colegas que não são ainda inscritos, que se inscrevam no canal, deem seu like, compartilhem em todos os seus grupos e ativem o sininho de notificação, para não perder nenhum vídeo, ok?

No vídeo de amanhã responderemos a mais um dos frequentes desafios apresentado pelos professores.

É sempre um prazer estar com vocês.

Recebam todos um forte abraço!