Por que somos obrigados adaptar conteúdos, tarefas, roteiros,
provas e avaliações nas turmas inclusivas?
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Quais é o maior desafio apresentado pelos professores?
Numa sala comum, mesmo que não haja qualquer aluno com
deficiência, sempre teremos alguns alunos com baixo nível de conhecimento na
nossa matéria. Havendo alunos com deficiência, essa diferença é bem mais clara
de bem mais fácil de identificar.
Como conseguiremos dar aula para essa turma, de forma a
garantir a aprendizagem de cada um, desde aqueles que estão no nível de
conhecimento previsto para a série, até os que apresentam dificuldades ou os
que têm deficiência?
Sabemos que a metodologia tradicional não permite uma aula no
estilo multisseriado eficaz, já que os alunos, além de serem passivos, estão sentados
em carteiras enfileiradas, uns atrás dos outros.
Para possibilitar essa necessidade primordial de garantir
aprendizagem para todos, a metodologia tem que ser mudada, é claro.
Por isso estamos colocando em todas as nossas formações, a
Metodologia IUPE de Dinâmica Grupal.
Sem uma metodologia inclusiva responsável, esse trabalho
fica praticamente impossível de ser realizado.
Assistam nossos vídeos sobre a implementação da metodologia
ou participe de nossos cursos de formação.
Mas hoje o que vamos ver é o cuidado que nós, professores,
temos que ter, ao preparar um roteiro de estudo dirigido, um questionário, um
teste, uma prova, ou qualquer tipo de tarefa ou avaliação, para aqueles nossos
alunos que apresentam algum tipo de dificuldade de entendimento na nossa
matéria.
Sabemos que cada aluno com dificuldade, incluindo os que não
têm qualquer deficiência, precisam ter a sua autoestima elevada, para quebrar
seus bloqueios e, assim, poderem progredir.
Para isso nós, professores, precisamos identificar o seu
“ponto de entendimento”, em nossa matéria, para adaptarmos os conteúdos dos
roteiros, testes etc., à sua realidade de entendimento.
Caso contrário estaremos apenas intensificando seu bloqueio
e excluindo esse aluno, definitivamente, do entendimento da matéria e,
possivelmente, provocando o aumento da evasão escolar.
Agora vamos a legalidade ou não dessas adaptações.
Pela Lei Brasileira de Inclusão, essas adaptações não só são
permitidas, como são obrigatórias, mas apenas para os alunos considerados
deficientes.
Para os alunos cujas deficiências não são evidentes e para
aqueles com bloqueios emocionais, comportamentais ou provenientes de
deficiências não listadas nas Leis, não existe essa determinação legal.
Importante notar que não existe determinação legal, mas,
também não há lei alguma que proíba o atendimento individualizado do aluno em
seu nível de conhecimento diferenciado e de acordo com a sua baixa capacidade
cognitiva.
Isso é uma obrigação moral de todos nós, inclusive do
sistema educacional, com um todo, se é que existe a “vontade política” se
termos uma educação responsável em nosso país.
Então, para quem deseja cumprir o seu papel de educador
responsável, as adaptações são as únicas formas de conseguirmos a quebra desses
bloqueios e o desenvolvimento de cada um desses alunos.
E essas adaptações, embora não determinadas na Lei maior da
Inclusão, podem ser integradas nas legislações estaduais, municipais e nos
Projetos Políticos Pedagógicos das Instituições Escolares, se assim desejarem,
sob a forma de regulamentação específica para atender a demanda estadual,
municipal ou daquela comunidade escolar.
Assim contribuiremos decisivamente para reduzir, ou até
eliminar, a evasão escolar, permitiremos o desenvolvimento da autonomia dos
alunos e evitaremos que muitos sejam atraídos pelo crime organizado, por falta
total de oportunidades de emprego ou de capacidade empreendedora.
XXX
Peço aos colegas que não são ainda inscritos, que se
inscrevam no canal, deem seu like, compartilhem em todos os seus grupos e
ativem o sininho de notificação, para não perder nenhum vídeo, ok?
Mandem suas dúvidas e questionamentos, tanto para adicionar
nos temas dos nossos cursos, como para responder alguma coisa nos próximos
vídeos ou lives.
É sempre um prazer estar com vocês.
Recebam todos um forte abraço!
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