domingo, 30 de dezembro de 2018

IUPE: Educação e outras reflexões


Aguardo todos vocês para essa conversa sobre a polêmica das vacinas X autismo e outros detalhes a mais. Vacinas são extremamente necessárias para erradicar doenças que constituem um perigo para a sociedade! Mas vamos analisar onde está o problema que cria tanto medo delas.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Mensagem Ano Novo


Amigos,

Aproveito esse momento de Natal e Ano Novo para agradecer a todos vocês, pela imensa satisfação que me deram, durante todo esse ano, simplesmente por terem permitido que eu chegasse até vocês por intermédio de meus livros, textos, vídeos, palestras, cursos ou simples encontros, conversas e tudo o mais.

Sugiro a todos vocês, meus amigos, que essa nova fase de vida se  inicie com um momento de reflexão pessoal, onde nada deve ser escondido de você mesmo, e que nos abra o coração para apagar todas as mágoas e perdoar, de verdade, todos os que, porventura, nos fizeram algum mal.

Sugiro, também, que seja feita uma reflexão familiar conjunta, estando a família reunida à volta de uma mesa, quando todos devem ter a oportunidade de extravasar como foram seus sentimentos e emoções no decorrer desse ano, e aproveitarem para apagar as arestas e ressentimentos. É o momento de ter coragem de perdoar e de pedir perdão.

Que essas reflexões sirvam de estímulo, para cada um de nós, para uma nova fase das nossas vidas, onde o objetivo principal passa a ser a construção de amor interior, apoiado pela saúde e pelo conhecimento, já que esse tripé: SAÚDE – AMOR – C0NHECIMENTO constitui a base da felicidade real.

Construindo esse amor interior, desejo, de coração, a cada um de vocês, que sintam, constantemente, o ano todo, o verdadeiro prazer do compartilhar essa energia divina que estará dentro de cada um de nós: a energia do amor!

Feliz Natal e Feliz 2019 para todos nós!

sábado, 22 de dezembro de 2018

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

sábado, 17 de novembro de 2018

sábado, 3 de novembro de 2018

Formação docente 02 Inclusão: legislação e prática




A inclusão: legislação e prática

Segundo o Art.27 da LBI:

“(...) A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurado sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem(...)”

Então, interpretando para a realidade educacional inclusiva:

Todos devem ser escolarizados em todos os níveis e o foco da aprendizagem deve ser “(...)de forma a alcançar máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades(...)”, e NUNCA o de se igualar aos demais colegas da turma em relação aos conhecimentos de todas as disciplinas nos níveis padronizados para os alunos comuns!

Insistindo nesse ponto, já que muitos professores ainda estão querendo “conservar” o aluno incluído, ou seja, fazer com que ele “repita o ano”, com a explicação de que ele não alcançou os mínimos conhecimentos necessários àquela série escolar:

O aluno incluído não tem que alcançar os mínimos conhecimentos necessários àquela série escolar para “passar de ano”!

Ele está incluído naquela classe devido a sua idade e não ao seu conhecimento ou nível intelectual!

Ele tem que estar aprendendo o tempo todo e durante toda a vida, conforme a Lei Brasileira de inclusão, em seu Art. 27, e também conforme a LDB (Lei 9394/96) em seu Art.3º, inciso XIII “(...)garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida(...)”.

Para aprender ele estará inserido em uma sala com alunos da sua faixa etária, preferencialmente, por vários motivos:

- Em uma sala com colegas muito mais novos ele se sentirá excluído das conversas e das brincadeiras e, portanto, socialmente excluído.

- Um aluno já adolescente incluído em uma sala de crianças impúberes poderá trazer problemas de relacionamento inadequados à idade.

Após os 18 anos ele estará em uma sala de Educação de Jovens e Adultos, conforme o Art.37. da LDB (Lei 9394/96).

Lembrando então:

“(...) sistema educacional inclusivo em todos os níveis (...)”, significa que os alunos, mesmo com todas as suas dificuldades devem ter acesso a todos os cursos, sejam técnicos ou superiores, que estejam dentro de suas potencialidades em relação a futuros talentos e habilidades.

Essa determinação legal foi feita para que todos avancem sempre. a partir do ponto de entendimento, e segundo suas características de aprendizagem “(...)de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem(...)”

O Art 28. Inciso XIII da LBI diz ainda que deve ser assegurado “(...)acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas(...)”

Essa “(...)igualdade de oportunidades e condições(...)” está sendo interpretada, ERRÔNEAMENTE, como se as pessoas com NEE tivessem que passar pela mesma prova, mesmos assuntos e mesmo nível, nos concursos, vestibulares e ENEMs! 

Para quem não tem nenhum impedimento intelectual ou cognitivo as questões são as padrão.

Mas para quem tem dificuldades neuropsíquicas as questões devem estar dentro de suas características e níveis de entendimento.

O que deve ser observado, para a entrada do aluno com NEE nos cursos superiores ou técnicos, é o conjunto de suas habilidades e as possibilidades de desenvolvimento de suas competências, em relação aos cursos que desejam fazer, sempre visando o desenvolvimento de sua autonomia profissional futura.

Foi exatamente assim que Temple Grandin alcançou o nível universitário e o ultrapassou com seu doutorado e trabalhos de pós-doutorado, hoje contribuindo, como ninguém, para com a ciência animal.

No Brasil essa realidade ainda está longe de ser alcançada, já que os dirigentes universitários e as autoridades que determinam as formas de acesso aos cursos superiores, ou seja, MEC, parece que ainda não entenderam a LBI, principalmente o Art.28:

O Art.28 – inciso V da LBI diz que deve ser assegurado “(...) adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino(...)”

Isso significa que alunos com NEE podem necessitar de medidas individuais para garantir sua aprendizagem, sua socialização e a progressão de seus estudos, como acontece em diversos países do 1º mundo!

Ou seja:

Um aluno com NEE deve ser analisado se poderá ou não cursar uma faculdade, não a partir de seu resultado no ENEM ou vestibular, mas a partir de suas habilidades e competências ou até de suas potencialidades, como ocorreu com Temple Grandin e muitos outros cientistas pelo mundo afora!

Aqui no Brasil a cientista Temple Grandin não teria recebido sequer o diploma de Educação Básica!

Então:

Não é para determinar ao aluno com NEE que se esforce para se igualar aos colegas no entendimento dos assuntos no mesmo nível deles.

Embora muitos professores ainda estejam achando que inclusão é igualar o especial ao normal, isso seria o mesmo que mandar o cego ler e o surdo ouvir.

Os assuntos, as metodologias, os currículos, os exercícios, as tarefas em sala, as tarefas para casa e as avaliações, quando forem apresentadas ao aluno com NEE, devem estar todos adaptados ao seu nível de entendimento e respeitando suas características cognitivas.

Se não estiverem rigorosamente dentro de seu nível de entendimento, estarão completamente em desacordo com toda a legislação pertinente.

Em relação a jogos e outras atividades, o Art 28. inciso XV diz que devemos assegurar “(...)acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar(...)”

Assim como na parte das metodologias e adaptação de conteúdos das tarefas e avaliações, essa parte diz o mesmo para esportes.

Um exemplo do mau entendimento na área de conteúdo de assuntos pode ser mais bem entendido quando trazemos para o esporte, ou seja:

Entender “(...)igualdade de condições(...)” como sendo passar a mesma prova, no mesmo nível, para todos, seria o mesmo que mandar, no esporte, o cadeirante sair da cadeira para jogar futebol.

Lembro que igualdade, em todos os casos, é adaptar o método de jogo e as regras das atividades físicas em geral, às condições daquele que tem mais dificuldade.

Mas acredito que ainda precisamos desenhar essa explicação, para que alguns profissionais passem a respeitar os alunos com NEE, e depois precisaremos explicar o desenho, e desenhar a nova explicação, e assim por diante.

Nesse ponto é bom lembrar também que as legislações determinam as regras básicas e os objetivos principais a serem alcançados.

O detalhamento de como realizar cada parte do que foi determinado vem com as regulamentações, que são estudadas e publicadas pelos Conselhos de Educação, tanto o Nacional, como os estaduais e Municipais.

As escolas servem como base de estudos para que tais regulamentações sejam estudadas e publicadas.

As escolas também servem de base para que as regulamentações ou até as Leis tenham que sofrer alterações.

Por isso que os professores devem estar sempre atentos à prática da inclusão, analisando o que é melhor para que seus alunos de inclusão tenham o melhor resultado possível dentro dos três objetivos básicos (Aprendizagem – Autonomia – Socialização) e sugerindo, assim, novas regulamentações ou até alterações na legislação.

Essa é apenas uma parte do processo de inclusão, o que diz respeito às normas básicas a serem seguidas.

Nos próximos falaremos da escolha da turma, da metodologia a ser utilizada numa sala inclusiva, dos boletins e históricos escolares e tudo o mais.

Acessem e se inscrevam em nosso blog (robertoandersen.blogspot.com) ou no (robertoandersen.wordpress.com) e no nosso canal no youtube (youtube.com/c/RobertoAndersen)

Forte abraço e até mais

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

sábado, 6 de outubro de 2018

Orientação adolescente - parte 1 - Amor





Orientação adolescente – parte 1 - AMOR

Insisto na ideia de que não há nada mais importante para mossas vidas do que SAÚDE, AMOR e CONHECIMENTO.

Todo o restante pode ser considerado como complemento dessa estrutura, dando mais valor ainda a cada um desses alicerces, garantindo, assim, a FELICIDADE, que muitos acreditam não existir!

Vamos, então, falar do AMOR, talvez a mais importante base da estrutura de nossa vida.

Erramos muito no entendimento do amor. Não temos culpa, pois é a sociedade, ou o senso comum, que nos passa a ideia de que amar é o encontrar da outra metade da nossa maçã!

E é a partir desse raciocínio que as pessoas acabam procurando, no outro, a outra metade, o complemento que falta, algo externo para dar sentido à vida.

Esse caminho leva ao nada! Afinal, são duas metades tentando se completar, mas são duas metades diferentes.

São metades que ainda não se entendem direito, já que são apenas metades!

São duas pessoas incompletas e que, ao se juntarem, criarão uma dependência, uma da outra, sem que uma tenha a completude de um amor bem construído em seu interior.

Uma, em vez de compartilhar amor com a outra, faz a outra de refém!

Refém porque essa dependência mútua produz a necessidade, cada vez mais forte, da presença do outro, já que, sozinho, cada um se sente mais incompleto ainda.

Por mais que exista uma paixão, a necessidade de estar com o outro, ou de ter o outro, traz uma sensação de sufocamento, uma sensação de aprisionamento, embora continuando a existir a vontade de ainda estar junto.

Tudo devido a dependência que foi criada, e que, aos poucos, acaba desgastando a relação.

Surgem, então as dúvidas! Embora um ainda goste do outro, aparecem ansiedades e, por vezes, até sentimentos de angústia, como se faltasse alguma coisa!

Mas um ainda tem o outro! Sim! Um tem o outro, mas em uma relação de posse e de dependência, cada dia mais angustiante.

Isso pode nos levar até a imaginar que estamos com o outro errado! E podemos ser levados a buscar outros complementos. E assim destruímos o caminho que deveria estar nos levando à felicidade.

Mas, na realidade, estamos apenas incompletos em nós mesmos, e nos juntamos com outra pessoa também incompleta em si mesma.

Afinal, é uma relação entre duas pessoas pela metade!

Por isso temos que rever o conceito do amor, para construirmos, com segurança, essa base tão importante da estrutura de nossa felicidade.

Precisamos ser inteiros! Nunca pela metade!

Precisamos ser uma maçã inteira, nada de maçã pela metade!

Precisamos construir, dentro de nós, a inteireza do amor por nós mesmos! Um amor completo, seguro de nossas qualidades, seguro de nossos valores e seguro de nossas virtudes!

Para isso temos que dar espaço para um momento de egoísmo e narcisismo, mas de egoísmo e narcisismo construtivo, até que estejamos prontos e completos, e só a partir daí, compartilharmos a energia do nosso amor interior, com todos os que convivem conosco.

Aí sim, estaremos prontos para aguardar a chegada de uma maçã tão inteira como a nossa, quando poderemos compartilhar amor verdadeiro, sem falhas, sem carências, sem a necessidade do outro, mas só com a sensação de prazer completo, por estar compartilhando inteirezas com o outro também completo.

Mas como construir isso tudo?

Vamos começar!

Tudo começa no planejamento de um dia de sua vida. Um dia só! Na realidade, um dia de cada vez! 
Pense apenas no primeiro que, como qualquer dia de sua vida a partir de hoje, será um dia especial.

Só amanhã pense, de novo, em mais um dia especial, e assim por diante!

Esse dia deve ser planejado, entendido, e sentido, como se toda a sua vida se passasse nele, do momento em que você acordar, ao momento em que você vai dormir.

Programe-se para acordar uns vinte minutos antes da hora normal, para que dê tempo para aquilo que eu chamo de “vibração das células”.

Ainda deitado, com a musculatura relaxada, concentre-se em todo o seu corpo, até sentir todas suas células vibrarem.

No início só conseguimos sentir vibração ao nos concentrarmos nos pés. Então comece por eles, até que sinta uma espécie de formigamento.

Aos poucos, no decorrer da semana, você vai conseguir sentir o mesmo em mais partes do corpo, até que, depois de uns dias, essa sensação ocorre no corpo todo.

Esse momento de vibração vai trazer uma verdadeira sensação de prazer, e cada dia ela será mais intensa.

Durante essa sensação de vibração das células imagine que você está se comunicando com elas e elas estão respondendo ao seu comando.

Você, afinal, passou a se integrar com esses seres vivos que constituem seu organismo. Isso é o começo de tudo!

Até então você não dava a elas, as células, a importância que elas merecem.

Agora vamos a segunda parte: o café da manhã.

Em vez de, simplesmente, tomar café para sair, mude o foco, e passe a curtir o momento do seu café. 
Faça algo diferente, ou apenas curta, mesmo, cada momento dessa refeição, sentindo o prazer de cada alimento.

Essa transformação de uma refeição em prazer e curtição deve ser feita em todas as demais durante seu dia. Nunca mais “coma” para não ter fome, mas passe a ter prazer em se alimentar.

E, a partir de agora, comece a planejar a transformação de cada momento de seu dia em momento de prazer, seja no trabalho, seja no estudo, seja no relacionamento com as pessoas, seja no momento de lazer ou até no momento de “nada fazer”!

Não vá, automaticamente, ao trabalho ou à escola! Curta cada um dos trajetos, sentindo o prazer de observar cada parte da caminhada.

Não fale, simplesmente, com as pessoas, mas sim dedique-se, nem que seja por alguns segundos, ao diálogo com cada uma das pessoas conhecidas que encontrar.

Quebre os bloqueios aos poucos, para evitar as auto sabotagens, quando temos a tendência de justificar que algumas coisas são impossíveis de se fazer com prazer.

Tudo pode ser transformado sim e, algumas vezes, precisamos apenas mudar a nossa forma de ver o fato, ou de compreender a situação.

Trabalhe nisso durante todo o seu dia e, no final, antes de dormir, pergunte a si mesmo:

“Valeu meu dia? Consegui cumprir minhas obrigações com prazer? Fui ético durante todo o meu dia, ou seja, consegui fazer coisas boas para meus objetivos de vida, ou também boa para outros, e que não foram ruins para ninguém? Estou satisfeito com o meu dia?”

Se alguma resposta não for SIM, replaneje o amanhã, para que cada um dos seus dias seja de prazer, do início ao fim e que sempre, ao final do dia, você sinta que seu dia valeu!

Faça isso tudo em um dia, como se fosse o único dia de sua vida. E faça de novo a cada dia. Um dia de cada vez...

Você estará construindo o que há de mais valioso na sua vida, que é o seu amor por você mesmo e que, a partir de agora, você poderá compartilhar com todos os seus amigos e com todo o mundo à sua volta.

Esse é o AMOR VERDADEIRO, e ele é seu, todo seu!

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

terça-feira, 21 de agosto de 2018

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

sexta-feira, 27 de julho de 2018

quinta-feira, 26 de julho de 2018

quinta-feira, 19 de julho de 2018

sexta-feira, 13 de julho de 2018

sexta-feira, 6 de julho de 2018

sábado, 9 de junho de 2018

domingo, 27 de maio de 2018

Reflexão sobre o momento atual



Oi amigos,

Hoje, devido à situação atual do país, sou obrigado a me dirigir a todos os meus alunos, desde os da educação básica, até os das pós-graduações, para dar a minha opinião pessoal sobre o momento que estamos passando.

Serei muito claro e muito direto, e peço que reflitam muito, principalmente após assistirem a noticiários da mídia e às próprias postagens pelas redes sociais.

Logo “de cara” peço que não acreditem em nada que estejam divulgando pelas emissoras de TV, principalmente a Rede Globo, sem pesquisarem em fontes confiáveis antes.

Eu sou muito direto no que eu falo. E vou ser exatamente assim nessa nossa conversa!

Estamos, há muitos anos, em um país governado pelo crime organizado.

As mais diversas atitudes governamentais que vêm sendo tomadas, nos últimos quinze anos, mostram que, ou existe envolvimento direto ou, no mínimo, conivência, com os padrões de comportamento do crime organizado.

Estamos em um país onde o crime organizado legisla, livremente, no Congresso Nacional, produzindo leis que visam apenas a manutenção de todas as mordomias dos congressistas, além de seu próprio enriquecimento, tentando criar meios para que tais leis possam ser interpretadas de forma a que seu enriquecimento ilícito posa ser interpretado como lícito!

Estamos em um país onde o crime organizado está sendo representado naquela que todos nós considerávamos como a reserva moral, que é a mais elevada corte do país.

Estamos num país em que os adolescentes e jovens foram levados a se envolver com as drogas alucinadoras, e com as músicas e festas estimuladoras do sexo promíscuo, para que nunca mais tivéssemos a possibilidade de construir uma juventude como a da revolução francesa, que mudou o mundo.

Hoje, grande parte dos universitários, só conseguem cantar refrãos idiotas, defender causas sem sentido e se expor em comportamentos ridículos, porque suas mentes foram manipuladas para não entender nada mais do que isso, assim deixando livre a continuidade do processo criminoso estabelecido no país.

Estamos em um país em que as Forças Armadas, que deveriam estar atentas a tudo isso, para dar um basta e recomeçar tudo do zero, nada podem fazer, já que foram desmoralizadas, durante anos, nas universidades, por todos esses criminosos, nas docências universitárias e no poder, há cerca de trinta anos.

Houve uma verdadeira “lavagem cerebral” nos universitários de forma a terem ojeriza de uma instituição que prima pela honra e patriotismo.

Estamos em um país em que uma classe de trabalhadores de verdade, a dos caminhoneiros, sem ligação alguma com os criminosos vândalos extremistas, resolveu mostrar que, se esses corruptos continuarem no poder, acabará a possibilidade de passarmos para nossos filhos um país de verdade, onde exista seriedade no poder público e onde não exista mais o exagero das mordomias e roubos, hoje escancarados, e com os ladrões seguros de que poderão dar continuidade à sua desonestidade, sem medo de nada!

E estamos num país em que esse movimento, que serve para nos alertar sobre a nossa incompetência para fazer as coisas mudarem, será abafado pela mídia corrupta e interesseira, capitaneada pela criminosa REDE GLOBO, sob a orientação e apoio da criminalidade governante, mantendo tudo exatamente como está.

Qual será o nosso futuro?

Não sabemos ainda. Pelo menos o futuro imediato.

Devemos estar atentos e refletir sobre cada postagem e cada notícia divulgada, questionando sempre, para não sermos novamente enganados como já fomos antes.

Mas, enquanto as Forças Armadas, chamadas pela presidência para resolver a situação, tentam fazer algo em relação às consequências desses trilhões roubados, eu procuro as causas.

Como todos vocês sabem, sempre procuro recomendar o estudo visando solucionar as causas.

E a conclusão que chego é a de que todos esses criminosos que estão destruindo o país há cerca de trinta anos, foram assim formados por nós, pais e professores, dentro de nossas próprias casas e escolas.

Isso é uma realidade que incomoda, eu sei, mas é uma realidade REAL!

Estamos, pais e professores, nos desligando totalmente da educação moral e de caráter de nossos filhos e alunos, construindo mentes egoístas, gananciosas, corruptas e criminosas.

O criminoso Congresso Nacional é constituído por mentes que foram preparadas por todos nós!

E continuamos nós, pais, sem “tempo” para dar aos nossos filhos as mínimas noções de virtudes e valores humanos, muito menos a criação de um bom ambiente familiar, onde os filhos, recebendo as doses certas de amor e limites, conseguiriam construir, com uma base sólida, toda a sua cultura do caráter.

E continuamos nós, professores, achando que não ganhamos para isso, mas apenas para ensinar a nossa matéria e pronto.

No dia em que conseguirmos convencer aos pais e professores da sua verdadeira missão, nossos filhos e alunos estarão tendo suas mentes desenvolvidas positivamente, com capacidade de entendimento de mundo, com capacidade de questionamento fundamentado e plenamente “vacinados” contra as influências malignas das mídias e redes sociais.

Esses mudariam, certamente, os destinos de nosso país, e nunca deixariam chegarmos a uma situação com a de hoje.

Se nos dedicarmos a construir essa massa positiva de pessoas de bem, estaremos cumprindo o verdadeiro papel de pai e professor educador, nunca mais um pai dedicado exclusivamente a prover sua casa, nem um professor dedicado a exclusivamente prover o ensino de matérias específicas, mas um pai e professor de vida, de caráter, de moral, de felicidade real.

Essa nossa luta tem que ser diária! Esse nosso objetivo tem, que ser disseminado! Porque, se o movimento atual, iniciado pelos caminhoneiros, nada resolver e for abafado por todo esse sistema criminoso, estará comprovado que a base tem que ser reconstruída, para que resgatemos todos os verdadeiros valores nas próximas gerações.

Essa é a minha opinião.

Não exijo que ninguém pense como eu, nem aceite minha opinião como sua.

É apenas a minha, e só a dei por insistência de meus alunos e amigos.

Meu apoio a quem quer, como os caminhoneiros, alertar a todos para a corrupção destruidora das nossas famílias e de nosso Brasil.

Meu apoio aos pais e professores que querem mudar o mundo a partir da sua própria família ou de sua própria sala de aula.

Reflitam sobre isso.

Forte abraço, amigos. Contem sempre comigo.


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Inteligência - como construí-la



Será que a inteligência das pessoas, ou a sua capacidade intelectual e de memória, é uma característica própria, determinada geneticamente, ou é uma característica que pode ser desenvolvida?

Se fosse uma simples determinação genética, a solução para quem tem alguma dificuldade de raciocínio ou intelectual seria apenas “estar conformado” com sua incapacidade intelectual!

A sorte de todos nós é que ela, a inteligência, é desenvolvida o tempo todo, desde o nascimento, impulsionada por uma força interior, essa sim, que nasce com a gente, e que nos acompanha toda a vida.

Essa força tem sido definida por alguns pensadores como a força da busca pelo poder, como fez o filósofo Nietzsche, ou a força da busca pelo prazer (libido), como fez Freud, o criador da psicanálise.

Seja poder ou prazer, o que nos interessa, na prática, é que é ela quem nos impulsiona para a busca do entendimento do desconhecido, para tentar entende-lo e criar meios de lidar com ele.

Tudo, no início, nos é desconhecido.

Esse trabalho de entendimento já é o primeiro passo para provocar o trabalho das nossas redes neurais, tanto para que elas sejam formadas, criando as famosas substâncias cerebrais, cinzentas e brancas, como para que elas sejam corretamente programadas, criando algoritmos de raciocínio que vão constituir toda a nossa capacidade intelectual.

Essas redes, que foram criadas e programadas pela necessidade de entender o mundo, vão dando, ao ser humano, a capacidade de entender os sons que ouve, as imagens que vê, as sensações e as emoções que sente, ou seja, tudo o que ele consegue perceber à sua volta e nele mesmo.

Mas como tudo isso funciona?

Primeiramente vamos ver como somos formados.

Nosso corpo é constituído por quase cem trilhões de células, e cada uma delas pode ser considerada como um ser vivo, bastante complexo, seguindo uma programação característica do local onde se encontra e de acordo com o órgão ao qual faz parte.

As células que nos interessam no momento são especiais, são as chamadas células neurais, ou neurônios, cerca de 100 bilhões delas, e que são responsáveis pelo nosso raciocínio e todo o comando motor de nosso organismo.

Embora nosso estudo esteja ligado ao cérebro craniano, ou seja, a essas 100 bilhões de células, é bom saber que também existem cerca de 100 milhões delas no intestino, chamado por muitos de segundo cérebro e, além disso, temos também cerca de 40 mil no coração, constituindo o cérebro cardíaco.

Esses dois outros cérebros são também muito importantes para nós, mas vamos deixar para falar sobre isso em outro momento.

Vamos ao cérebro craniano, então, que a partir de agora chamaremos apenas de cérebro, mesmo sabendo que existem aqueles outros dois, para facilitar nossa conversa.

No centro do cérebro é formado um centro de controle e comando, chamado de sistema límbico.

Esse sistema recebe informações de todo o nosso organismo e mantém o controle de tudo o que deve ser feito para mantê-lo em funcionamento perfeito.

Para garantir isso o sistema límbico determina a geração e liberação de todas as substâncias químicas, entre elas os neurotransmissores e hormônios, que sejam necessários a cada momento, para que possamos enfrentar qualquer dificuldade, doença, perigo, etc.

Ele também interfere nas nossa emoções e sentimentos, como a raiva, a tristeza, a alegria, a satisfação, a insatisfação, o medo, a coragem, a disposição, a indisposição, a motivação, ou a perda dela, ou seja, ele controla tudo.

Há muitas coisas que são automáticas e parecem não depender do sistema límbico, mas sim do cerebelo, do tronco encefálico e de outras áreas consideradas independentes do raciocínio consciente, mas não veremos agora.

O que precisamos ver agora é, como podemos estimular a formação e programação das nossas redes neurais, para que a nossa inteligência seja muito bem desenvolvida, e junto com ela a nossa capacidade de memória, a nossa velocidade de raciocínio, a capacidade de associação de ideias e, com isso, alcançarmos a inteligência ideal para:

- Conhecer
- Saber lidar com o conhecimento
- Questionar o conhecimento
- Ampliar ou alterar o conhecimento

E assim construir a inteligência necessária para ser criativo, inventivo e descobridor.

A máquina está aí, à nossa disposição. Basta estimular seu desenvolvimento e colocá-la em ação.

Dá trabalho? Não! Tudo o que precisamos é de método. Somente método. E, para isso, seguir algumas dicas fundamentais em cinco etapas, que são:

PERCEPÇÃO – PROCESSAMENTO – ENTENDIMENTO – DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES – CONSOLIDAÇÃO DA MEMÓRIA

Fase 1: PERCEPÇÃO

A percepção é um trabalho intenso realizado pelas células transceptoras existentes em todo o nosso corpo.

Elas transformam a informação externa (ondas luminosas, ondas sonoras, ondas térmicas, pressão, atrito, substâncias químicas, etc.) em sinais elétricos para serem enviados aos respectivos processadores.

Assim, são elas que permitirão entender o mundo à nossa volta, seus sons, suas imagens, os aromas, a humidade, a temperatura e tudo o mais.

Essas células devem ser estimuladas o tempo todo, para que estejam sempre em funcionamento perfeito.

DICA PARA ESTIMULAR A PERCEPÇÃO:

Procurar sempre visualizar, ouvir e sentir tudo o que estiver à disposição, em todos os ambientes em que estiver. Procurar ouvir todos os sons, procurar perceber aromas, gostos, variações de temperatura, humidade, textura etc.

Para as escolas de educação infantil devem ser realizados exercícios de percepção frequentes, revezando os elementos sensores, o que é imprescindível, por exemplo, para o desenvolvimento da criança com microcefalia.

Fase 2: PROCESSAMENTO

Cada área do cérebro, Lobo Cerebral, é especialista em processar sinais de um elemento sensor. Assim tem o processador para imagens, para sons, para aromas, para gostos, para sensação térmica, para humidade, e tudo o mais.

Nesses processadores chegam as informações PERCEBIDAS, mas chegam em forma de pulsos elétricos, para serem processados e “montarem”, dentro do cérebro, as imagens correspondentes à realidade externa.

Assim as imagens visuais, sonoras, olfativas, gustativas, etc., passa a ser conscientizadas. É o momento em que vemos, ouvimos, sentimos, etc.

DICA PARA ESTIMULAR O PROCESSAMENTO:

Concentrar toda a sua atenção em cada sabor, cada imagem, cada efeito sonoro, cada aroma, procurando sentir o prazer dessa conscientização.

Essa concentração é o que fez especialistas desenvolverem, na Europa, o processo de “Mindfull-based stress reduction”, que nada mais é do que essa concentração com foco permanente em cada momento perceptivo de seu dia, para desenvolver seu cérebro. Isso provoca o aumento da espessura da massa cinzenta cerebral.   

Fase 3: ENTENDIMENTO

O entendimento de tudo o que está sendo conscientizado é feito no hipocampo, que é parte do sistema límbico do raciocínio diário, semelhante à memória de trabalho dos computadores.

Nessa fase ocorre o raciocínio, as comparações, a atualização das informações já existentes, assim como a criatividade, a inventividade, o estímulo à descoberta, ou seja, aí está todo o trabalho intelectual.

Para esse raciocínio ocorrer, o sistema límbico traz, dos arquivos de memória existentes no córtex cerebral, todas as informações lá arquivadas e que sejam necessárias ao raciocínio do momento, num sistema semelhante ao “copiar e colar”.

Nessa fase o maior perigo é o raciocínio ser atrapalhado pelo disparo do Sistema Nervoso Simpático, já que esse disparo se dá pela excitação da amígdala cerebral, órgão colado no hipocampo.

Se a pessoa estiver com raiva, medo, muita tristeza, etc., significa que a amígdala cerebral está em atividade, atrapalhando o funcionamento correto do hipocampo, ou seja, perturbando o raciocínio.

Por isso, aqui vai a DICA PARA ESTIMULAR O ENTENDIMENTO:

Evitar estresse, raiva, etc., quando estiver em processo de estudo e raciocínio, para não disparar a amigdala cerebral.

Importante saber que o suporte da inteligência, que é a APRENDIZAGEM, ainda não ocorreu. Por enquanto só houve ENTENDIMENTO.

ENTENDIMENTO é a fase de conhecimento temporário, que dura no máximo uns dois ou três dias, já que está arquivado no hipocampo, que é a memória de trabalho, ou temporária.

Para a garantia da construção da inteligência, as duas fases finais são imprescindíveis, que são a fase 4 – definição de prioridades e a fase 5 – consolidação da memória.

Para que fique bem clara a necessidade da definição de prioridades, vamos ver, primeiro, como funciona a fase final, que é a Consolidação da Memória, ou seja, a construção da memória definitiva, para depois terminarmos a explicação com a fase 4.

Fase 5 – CONSOLIDAÇÃO DA MEMÓRIA

Esse é o processo de transferência de todo o entendimento do dia, que está no hipocampo, para as suas áreas de arquivamento definitivo, no córtex cerebral.

Se essa transferência não for realizada em cada noite, o conhecimento entendido naquele dia acabará sendo “esquecido”, em dois ou três dias, por falta de espaço suficiente para armazenagem.

Então, por isso, existe o processo de transferência. Como esse processo utiliza muita energia, ele só pode ser feito durante o sono.

Imaginemos um período de oito horas de sono, que é o mais recomendado pelos médicos.

Nos primeiros sessenta minutos a frequência cerebral vai sendo reduzida, levando a pessoa da sonolência ao sono profundo.

Dos sessenta minutos a aproximadamente duas horas, essa frequência vai aumentando até chegar ao pique máximo conhecido como MRO (Movimento Rápido dos Olhos), que é o período em que se dá a primeira de uma série de quatro a cinco períodos de transferência.

Cada período desses leva aproximadamente uns dez a vinte minutos, entremeado com períodos de redução de frequência, para aliviar o esforço.

Ao final do período de sono houve quatro a cinco desses períodos, quando a maior parte de tudo o que foi memorizado durante o dia, passa a formar a memória definitiva, no córtex cerebral.

Temos três observações importantes para essa fase:

A primeira é que o sono deve ser muito bem planejado, para que tudo corra muito bem.

Isso significa desligar todos os equipamentos eletrônicos, principalmente celulares, computadores e televisão, pelo menos meia hora antes de dormir.

A segunda é que, para o cérebro realizar todo esse processo dentro do período exato do sono da pessoa, ela precisa, ao se preparar para dormir, dizer para si mesma a hora que terá que acordar.

Assim o relógio biológico cerebral, o mais preciso do mundo, ajustará todo o processo de transferência para que ele termine uns dois minutos antes da hora determinada para acordar.

A terceira é que, se o cérebro não sabe quais são as informações realmente importantes, ele pode ter perdido muito tempo nesse processo e consumido muita energia, mas pode ter consolidado na memória informações totalmente desnecessárias, e pode não ter tido tempo de transferir as realmente importantes.

Então, exatamente para que o cérebro não perca tempo, e para que nessa transferência esteja garantida a consolidação do conhecimento que precisa ser aprendido, é que vem a necessidade da quarta fase, que é a DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES.

Fase 4: DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES

Para entender essa fase precisamos entender como se dá a elaboração de nosso raciocínio, da área de Vernicke, que é o processamento dos sons, caminhando para a nuca e passando pela área de Geschwind, que é onde sons, imagens, aromas e todas os demais percepções são associadas, e retornando em direção à parte frontal da cabeça, até a área de Broca, onde a musculatura da boca é acionada para podermos comunicar o que raciocinamos.

Todo esse trajeto de nosso raciocínio é feito por meio de sinais elétricos (pulsos elétricos) trafegando por um feixe de neurônios, como se fosse um feixe de fios elétricos

Antes da área de Broca, quando a elaboração de nosso pensamento ou raciocínio estiver em andamento, esses feixes de sinais elétricos se cruzam com os feixes elétricos do córtex motor.

Embora ainda não se tenha a evidência científica, em laboratório, de que é esse processo de cruzamento de pulsos elétricos quem alerta o sistema límbico sobre as prioridades de memórias a serem consolidadas, o resultado disso é fato comprovado.

Então, se estivermos escrevendo ao mesmo tempo em que estamos estudando ou raciocinando ou elaborando nossos pensamentos, nosso raciocínio, associado ao comando da escrita, mostra ao cérebro a importância desses arquivos.

Experiências realizadas em algumas universidades americanas mostraram que isso ainda não ocorre quando, em vez da escrita manual, o aluno estiver digitando em um computador.

Por enquanto, pelo menos, isso só é verdadeiro, para quem escreve à mão.

Dessa forma fica definida a importância dos arquivos que passarão a ter prioridade na transferência durante o sono, e as primeiras memórias a serem consolidadas serão as que, realmente, nos interessam arquivar.

Isso significa construção da memória definitiva.

Ter acesso a essa memória significa aprendizagem real.

Inteligência é a capacidade de acessar a memória, sintetizar o conhecimento e elaborar o raciocínio.

A partir daí surge a sabedoria, que é a utilização da inteligência para desenvolver a criatividade, estimular a inventividade e provocar a descoberta.

domingo, 6 de maio de 2018

DEVANEIOS - Amor Contido em "O Menino dos Jornais"




(...) cada palavra que sai dessa pena vem molhada com a tinta de uma paixão cada dia mais forte, nunca menos real, sempre mais verdadeira (...)

É! Há momentos em que, mesmo sem querer, lembro-me das melhores coisas que tenho e que tive em minha vida, como as fortes amizades que surgiram, sem qualquer interesse, e que perduram, aumentando de intensidade a cada novo contato, a cada nova palavra, a cada novo encontro.

Algumas dessas amizades são sempre lembradas... elas são especiais! Essas começaram envolvidas em uma espécie de amor puro, e surgiram com força total, se agigantado com o passar dos anos.

Mas assim como o fácil retorno desses momentos de belas recordações, há momentos de esquecimento...

Mas como posso esquecer, mesmo que por instantes, o prazer compartilhado em cada uma dessas amizades?

Esquecer pode significar que a vida, por vezes, se consome, não pelo prazer de curtir cada minuto, mas sim em uma rotina mecânica, desgastante e castradora.

Por vezes tento analisar, também, se teria havido tanta experiência afetiva e prazerosa a recordar, se esses sentimentos recíprocos não tivessem sido corajosamente declarados, quando surgiu a oportunidade.

E é nessa hora que percebo uma realidade angustiante: Será que essas recordações poderiam estar mais completas? Será que houve momentos de afeto não declarado, resultando em abandono de emoções? 
Emoções que, certamente, ampliariam o prazer dessas lembranças?

Sim poderiam, com certeza! O medo de não ser compreendido pode ter eliminado a coragem de uma declaração mais profunda...

A falta de coragem pode ter significado o abandono de boas emoções. Haveria um amor contido, fechado, camuflado, não declarado!

Por que deixei, por tantas vezes, escapar momentos que poderiam ter sido sublimes? Surgiram muitas oportunidades. Elas surgiam e eu as perdia...

Mas hoje, por sorte, surgiu uma nova oportunidade!

Hoje posso aproveitar o momento do seu aniversário para, enfim, dedicar-lhe a minha amizade, o meu afeto e o imenso desejo de sentir seu amor e sua energia, sempre que estiver com você ao meu lado.

Mas essa declaração eu faço aqui, na abertura desse livro. Você o estará lendo, eu sei, e espero que “se toque” ...

E aproveito para falar da paixão que começou já forte, mesmo que você não tenha percebido isso, e que, misturada com um elevado grau de amizade, veio aos poucos se intensificar. Houve ansiedade. 
Há, ainda, ansiedade!

E hoje é o seu dia.

Aproveito, então, para me transformar em cada palavra desse livro e me dedicar, por inteiro, a você.

Me aproveito da data para sentir sua presença e para dizer que o livro é seu, que o amor está em nós, que a vida é o nosso complemento.

Digo, também, que cada palavra que sai dessa pena vem molhada com a tinta de uma paixão cada dia mais forte, nunca menos real, sempre mais verdadeira.

Hoje é seu dia.

Receba essas palavras, receba esse livro, receba a certeza de um pensamento voltado apenas em uma direção:

A direção sempre certa e imutável do desejo de que esse amor permaneça real e se torne recíproco...

quinta-feira, 3 de maio de 2018

domingo, 29 de abril de 2018

quinta-feira, 26 de abril de 2018

domingo, 22 de abril de 2018

IUPE Reunião de Pais Implantação da Metodologia Transformadora



Implantação de uma metodologia transformadora – parte dos pais
Olá, amigos,
Na educação nada deve ser implantado “por decreto”, já que estamos trabalhando com pessoas, emoções, culturas pré-estabelecidas, etc.
Mas há pressa!
Todos sabemos disso!
Afinal, por algum motivo, nosso país é o pior do mundo em nível de aprendizagem!
Podemos até já saber que existe a Metodologia IUPE de Dinâmica Grupal, e que ela é eficaz, para que o professor consiga garantir a aprendizagem real de todos os seus alunos, em uma sala regular, mesmo quando os alunos estiverem em diferentes níveis de compreensão e intelectualidade.
Podemos até saber que essa Metodologia leva à construção, de forma sutil e natural, do Sistema de Sala de Aula Invertida, método tão propagado em países nórdicos com resultados educacionais exemplares.
Mas as pessoas, ou sejam: professores, alunos e pais de alunos, precisam sentir a realidade e perceber que é esse o caminho para quem quer, não a aprendizagem enganosa, onde, apesar de haver notas ótimas, o assunto aprendido tem data de validade, mas sim aprendizagem real, onde o conhecimento é construído com segurança e de forma definitiva, na mente de cada aluno.
Por isso que, para a implantação foi necessária uma experiência real, em sala de aula, para mostrar que a aprendizagem não existe no sistema tradicional.
Parte 1: A experiência metodológica e o resultado alcançado
Começamos antes do início do ano letivo, quando mostramos aos professores que o sistema de prova marcada, ou seja, qualquer tipo de avaliação com data marcada, cria no aluno uma programação cerebral totalmente negativa para sua aprendizagem e, como consequência, destrutiva para a formação da sua inteligência.
Explicação que dei, na época:
O aluno se esforça como pode, ou até mais que isso, por vezes “varando a noite”, para que consiga, no dia seguinte, “tirar uma boa nota” na prova, e assim “se livrar” daquele assunto para sempre!
Algumas escolas fazem isso todo sábado, criando uma ansiedade estressante, já que o aluno faz esse tipo de “estudo” toda sexta-feira, para que, após as provas, se sinta “livre” daqueles assuntos para sempre.
O estresse desses alunos deve-se ao fato de eles, por não seguirem um método correto, estarem utilizando apenas a sua memória temporária, numa área do cérebro chamada de hipocampo, e que não comporta muita informação.
Já atendi muitos alunos desses colégios, todos em nível perigoso de estresse, alguns já tendo desistido de estudar e outros ainda em estado depressivo.
Naquele momento todos os professores ouviram a explicação, mas poucos acreditaram, já que todos passaram pelo mesmo tipo de ensino no seu tempo de Educação Básica e sempre acharam que era assim mesmo e não tinha o que mudar.
Iniciado o ano letivo tivemos, no primeiro dia, uma avaliação diagnóstica, em forma de prova surpresa, para todos os alunos, onde pude constatar quem estava realmente “estudando para aprender” e quem estava no padrão brasileiro de “decorar para a prova”.
Arquivei os resultados comigo, para fazer a comparação mais tarde. Os que realmente “estudam para aprender” obtiveram bons resultados e sempre os terão, independentemente da escola, dos professores, etc.
Iniciado o ano letivo expliquei a todos os alunos, de sala em sala, em todas as turmas, como estudar com método, diariamente, sem se estressar, para conseguir aprender de verdade e para sempre, em vez de apenas decorar para a prova.
Dei exemplos vivos, e os resultados que esses ex-alunos alcançaram.
Nessas explicações em sala dei as seguintes dicas básicas:
Assista às aulas escrevendo, em seu caderno da matéria, tópicos, resumos, palavras-chave, ou seja, aquilo que der para escrever enquanto assiste à aula;
Após as aulas do dia, estude escrevendo, no caderno da matéria, ou a tarefa passada para casa (caso o professor tenha passado), ou o resumo do assunto dado, ou um texto com o que o aluno entendeu de cada ponto do assunto, sempre acrescentando algo a mais pesquisado pela internet ou outros livros;
Após esse estudo, leia os assuntos que serão dados nas aulas do dia seguinte. Só leia! Não precisa estudar! A menos que sobre tempo para isso.
Use o tempo que resta para fazer algo que goste, tipo brincar, jogar um jogo, conversar com colegas e, principalmente, conversar com os pais sobre o assunto que aprendeu naquele dia;
Se prepare para dormir o mais cedo possível, de forma que tenha a possibilidade de ter 8 horas de sono, no mínimo, até a hora de acordar no dia seguinte.
Pronto!
Estavam dadas as instruções aos professores e aos alunos.
Mas, para garantir que não haveria prova marcada, já que isso atrapalharia toda a experiência e permitiria que houvesse notas altas sem aprendizagem, determinei que todas as avaliações seriam aplicadas por mim mesmo, ou pela coordenação, em momento surpresa.
Ou seja: tudo continuou como sempre foi, exceto pelas provas que não mais seriam aplicadas pelos professores, mas sim por mim, e de surpresa!
O resultado alcançado foi exatamente o que eu esperava, ou seja, só conseguiram bons resultados nas avaliações aqueles alunos que, desde a avaliação diagnóstica, mostraram que seguiam o método correto de estudo.
Houve, na realidade, alguns casos novos, de alunos que seguiram todas as orientações que eu havia ensinado. Os demais, como é comum, apenas me ouviram, mas continuaram apenas brincando de estudar...
Todas as notas, com as exceções que comentei, foram péssimas, o que não me surpreendeu!
Alguns alunos novos, vindo de outros colégios, acostumados a só terem notas excelentes, ficaram surpresos quando viram que nunca aprenderam nada em momento algum! Só estavam “se enganando” todo o tempo, mas mostrando notas ótimas em casa!
Terminado o teste e constatada a realidade da aprendizagem enganosa, todas as provas e testes foram entregues aos alunos para que começassem, a partir de agora, a construir a sua aprendizagem, começando por estudar, de verdade, todos os assuntos das questões que erraram nas avaliações.
Parte 2: A participação dos pais para garantir a aprendizagem e o sucesso de seus filhos
Na reunião de pais, logo após o final da experiência, traçamos os planos a serem seguidos pelos pais, para que tenhamos a garantia absoluta de que todos os nossos alunos estarão no caminho do sucesso, e que nenhum deles vá, sequer, ao período de recuperação nem, muito menos, seja reprovado.
Os pais precisam, então, observar três pontos básicos, que são:
-ESTIMULAR, DE FORMA CORRETA, O FILHO
-ACOMPANHAR E CONTROLAR O MÉTODO DE ESTUDO ATIVO EM CASA
-PROPORCIONAR A ORGANIZAÇÃO DE SEUS CADERNOS PARA O ESTUDO ATIVO
Vamos ao primeiro:
Estimular, de forma correta, seu filho:
Ação 1: Aprendizagem X Notas
Nunca pergunte ao seu filho que nota ele tirou, mas sempre “o que ele aprendeu hoje”, e se interesse, de verdade, pelo que ele disser sobre os assuntos aprendidos.
Isso vai fazer ele ter, cada dia, mais interesse em seu aprendizado, para poder compartilhar com você em casa.
Ação 2: Exemplo
Sempre que possível esteja lendo ou escrevendo perto de seu filho, nos momentos de estudo dele. Isso o estimula.
Estar assistindo à TV ou fazendo qualquer outra coisa, no momento do estudo do filho, só serve para desanimá-lo.
Acompanhar e controlar o método de estudo ativo em casa:
Ação 3: Controle
Peça, todos os dias, para ele lhe mostrar as páginas que ele escreveu, durante o “estudo ativo” do dia. Rubrique no final de cada estudo de cada matéria do dia. Assim ele se sentirá importante para você! Caso você não faça isso ele sente, mesmo que inconscientemente, que o futuro dele não faz a menor diferença para você.
Perceba que eu não disse “dever de casa”, mas sim “estudo ativo”, que poderá ser o dever de casa, se passado pelo professor, como resumo, textos, etc., como eu comentei nas explicações para os alunos.
Ação 4: Conhecimento geral
Esteja sempre se atualizando com os acontecimentos importantes locais ou até mundiais, para conversar com seu filho e analisarem, juntos, com qual matéria o acontecimento se relaciona.
Pergunte se a escola tocou nessa relação ou se não deu importância.
Caso negativo peça a ele que leve a sugestão ao professor.
Isso estimula o conhecimento como um todo.
Proporcionar a organização de seus cadernos para o estudo ativo.
Ação 5: Cadernos e apetrechos escolares
Verifique, sempre, se ele está com todos os apetrechos necessários ao estudo, e se os cadernos estão bem organizados.
Um caderno bem organizado significa uma mente bem organizada e proporciona aprendizagem para sempre.
Parte 3: Avaliações
A partir da implantação definitiva da metodologia, a avaliação no IUPE segue os ensinamentos de Cipriano Luckesi, ou seja, os processos avaliativos são diários e processuais, realizados pelos professores, em todas as suas aulas, ao observarem o trabalho de cada aluno durante a realização das tarefas em dinâmica grupal.
Essas avaliações, assim como as tarefas e demais provas e testes de oportunidade, são feitas estritamente dentro do nível intelectual e de conhecimento de cada aluno, principalmente os que possuem NEE (Necessidades Educacionais Específicas), como os autistas e demais síndromes e transtornos.
Essas avaliações vão sendo registradas nas observações das cadernetas, para que haja a possibilidade de serem corrigidos os rumos daqueles que estiverem com dificuldades, ou até aqueles que estiverem com resistência por preguiça ou qualquer outro motivo.
Em momentos não divulgados serão aplicadas avaliações do tipo de simulados, para que os próprios alunos percebam se o seu método de estudo está correto ou se precisa mudar.
Todas as avaliações, após a correção feita pelos professores, são devolvidas aos alunos, para que estudem os erros cometidos, e apresentem, ao professor, a comprovação de que já aprenderam o assunto, ou então, apresentem a dúvida que ficou, para que seja recuperada toda a aprendizagem perdida.
Durante cada unidade letiva não serão divulgadas, aos alunos, notas nem pontuações, para que sejam eliminadas todas as possibilidades de comparações entre colegas, o que tem servido para baixar a autoestima de muitos e desanimá-los para o estudo.
Em relação ao registro de notas e médias, para poder cumprir o tradicionalismo, ainda presente, de histórico e boletins com notas, o registro é feito dessa forma:
Notas e médias acima de 7,0, são registradas normalmente.
Alunos que não obtiveram essa nota mínima, terão essa aproximação assim que comprovarem, aos professores, a aprendizagem do assunto que errou.
Os pais dos alunos que insistirem em não querer recuperar a aprendizagem perdida serão chamados para que, juntos, escola e pais, encontremos uma solução para o estímulo do filho.
Conclusão
A partir dessa implantação temos absoluta convicção de que a aprendizagem real estará sendo desenvolvida em todos os nossos alunos, fazendo com que, pelo menos de nossa parte, não exista mais a tradicional aprendizagem enganosa tão comum em nosso país.
Outros assuntos importantes
Para que tudo dê certo é preciso ambiente afetivo em casa, eliminando a carência afetiva.
A carência afetiva é um mal que se alastra por todo o mundo e que tem provocado, inclusive, as automutilações, a busca das drogas, e tudo o mais que não presta.
Para evitar essa carência, a dica é muito simples:
Crie o momento de diálogo aberto, amplo e livre, em casa, sem a presença de celulares, computadores, TVs, etc.
Nesse momento a conversa inicia com “o que você aprendeu hoje” ou o debate sobre um acontecimento atual qualquer.
Os filhos devem ser encorajados, aos poucos, a confiar nos pais e sentirem segurança para estender essa conversa para contarem seus sentimentos e emoções.
Essa conversa sendo bem frequente elimina, também, a tendência dos filhos, de esconderem coisa erradas que fizeram, e também de mentir sobre algum assunto importante ou mesmo sobre assuntos da escola, o que tem sido muito comum atualmente.
E, para terminar, vamos falar sobre carência afetiva paterna!
Sim! Essa é perigosíssima para os filhos do sexo masculino.
Para as meninas, a carência afetiva paterna é ruim, mas para os meninos ela é muito perigosa, porque pode construir uma personalidade psicopata no menino, coisa que está sendo estudada agora, depois que se constatou que o único ponto em comum entre todos os school shooters, que são aqueles adolescentes que entraram atirando nas escolas, é a carência afetiva paterna!
Aqui, então terminamos esse nosso encontro.
Qualquer dúvida, entrem em contato

quinta-feira, 19 de abril de 2018

quinta-feira, 12 de abril de 2018

quarta-feira, 28 de março de 2018

quinta-feira, 22 de março de 2018

quinta-feira, 8 de março de 2018

Minuto de Educação Aprendizagem Enganosa e Aprendizagem Real



Por que o nível de aprendizagem no Brasil é o pior do mundo?
Vamos analisar?
Prova marcada para terça-feira!
Em casa, na segunda: Pais e alunos se dedicam a memorizar os assuntos, pais desesperados “tomando a lição” dos filhos diversas vezes, até que se sentem satisfeitos porque os filhos estão “afiadíssimos” para a prova do dia seguinte.
Mas, se a prova for transferida para dois dias depois, o prazo de validade se esgota e o aluno terá que estudar tudo outra vez!
Ou seja: esse aluno nunca aprendeu nada, apenas “decorou” para ter nota, nunca para aprender.
Algumas escolas chegam ao absurdo de entregarem questionários para que os alunos decorem, sabendo que algumas daquelas perguntas estarão na prova do dia seguinte!
Mas, qual o método correto de estudo e por que a maioria dos alunos não consegue segui-lo?
Método correto:
Basta estudar, no mesmo dia, os assuntos dados, escrevendo, resumindo ou resenhando. É de suma importância que todo estudo seja acompanhado de atividade escrita, mas não digitada!
O estudo da neuroaprendizagem mostra que, fazendo assim, tudo o que foi estudado vai ser consolidado na memória definitiva, durante o sono.
Mas se é tão fácil assim, porque os alunos não fazem?
Tudo começa com a nossa cultura da tirar nota para passar de ano, em vez de estudar para aprender!
Com isso, os alunos só fazem memorizar os assuntos, sem qualquer método e, portanto, essa memória tem prazo de validade muito curto.
Boas notas e nenhuma aprendizagem! Esse é o retrato de nossa aprendizagem e é exatamente por isso que somos o pior país do mundo em nível de aprendizagem!!
O desafio é fazer com que os alunos mudem seus focos de “nota” para “aprendizagem”, ou seja, em vez de buscarem nota para aquela prova, buscarem conhecimento para sempre e, principalmente, para os vestibulares, ENEMs e concursos que terão pela frente!
Para isso temos que eliminar o medo da nota, o medo da prova e o medo da reprovação, iniciando com a eliminação completa de provas e avaliações com data marcada e mais:
- Usar as avaliações para analisar, junto com os alunos, as causas dos erros e discutir as melhores formas para recuperar o conhecimento perdido.
Isso significa tirar o medo do aluno de errar, já que os erros passam a ser o nosso elemento de trabalho principal, mostrando o ponto que ainda não foi alcançado e, naturalmente, a necessidade de rever os métodos de ensino e de estudo.
Provas a avaliações passam a ser entendidas como o momento em que o aluno vai mostrar, para ele mesmo, aquilo que aprendeu e mostrar para seus professores onde estão as falhas, ou no seu estudo, ou na forma de ele entender o que foi explicado.
E para quem, mesmo assim, ainda quer saber como registrar notas, médias, e como aprovar ou reprovar os alunos, aguarde o nosso minuto de educação com o tema AVALIAÇÃO.
E aguardo todos vocês em nossa “live” de quarta-feira, às oito da noite, no facebook.com/andersen.roberto, onde esse tema também será debatido “ao vivo”.
Forte abraço!

Alzheimer-Carência afetiva paterna-Autismo-live de 07-03-2018

terça-feira, 6 de março de 2018

05-03-2018 - Minuto de Educação - Carência afetiva paterna


Nosso tema de hoje: Carência afetiva paterna

Vamos começar pelo entendimento, de forma bem rápida, de nossa mente e nosso estado emocional.

Nossa mente, que envolve, no mínimo, cérebro e coração, é responsável pelo equilíbrio de nosso estado emocional.

Toda essa estrutura vai sendo formada, desde o nascimento, de acordo com uma programação original, determinada pelo DNA, mas alterada e complementada pela programação social e familiar.

Todo ser humano precisa, durante essa formação, da presença efetiva e afetiva do pai e da mãe, já que, biologicamente, essas duas influências interferem na formação de programações específicas.

A mãe, na construção do funcionamento associativo do cérebro, e o pai no seu funcionamento lógico.

A ausência afetiva da mãe traz grandes prejuízos para todos os filhos, mas a do pai tem sido identificada como a que mais desestrutura o emocional do menino, chegando ao ponto de ele não conseguir suportar brincadeiras inconvenientes, como por exemplo, o bullying.

Numa entrevista recente um psicólogo americano comentou que encontrou um único ponto comum em todos os adolescentes assassinos em escolas, ou seja, os tais “school killers”: todos tinham carência afetiva paterna!

A carência afetiva paterna, que durante muito tempo, não era vista como tão perigosa, tem sido observada, hoje, como origem de fortes desequilíbrios emocionais do menino.

Isso fica muito evidente em vários tipos de comportamentos, como os de agressividade, revolta, apatia, ansiedade, estado depressivo etc.

É hora, então, de refletir bastante sobre a participação afetiva do homem, como pai, na educação de seus filhos.

O trabalho, as obrigações, os compromissos, etc., não pode limitar a presença do homem, como pai, na relação afetiva com seus filhos, principalmente com o menino!

Momentos a sós são importantes, para que ele se sinta encorajado para perguntar suas dúvidas, falar sobre seus sentimentos e emoções, contar suas aventuras, iniciando com a demonstração de interesse até pelas suas brincadeiras com seus carrinhos e tudo o mais.

Planejar esses momentos, para que sejam frequentes, é a mesma coisa que vacinar o filho contra toda e qualquer influência externa.

E nunca é tarde para começar essa relação. Lembre que agora é ele quem precisa desse seu apoio emocional.

Mas, mais tarde somos nós que precisamos do apoio deles.

Vamos pensar sobre isso?

segunda-feira, 5 de março de 2018

2018 03 04 Minuto de Educação




Ainda sobre autismo, tenho recebido ataques e críticas de profissionais médicos e terapeutas, dizendo que, condenar a utilização dos medicamentos controlados para reduzir seus sintomas, significa não conhecer o desespero por que passam as suas famílias.
Segundo eles há medicamentos que os acalmam bastante, e sem apresentar muitos efeitos colaterais.
Vamos, então, tecer algumas considerações:
Não há, ainda, qualquer medicamento para a cura do autismo.
Os pesquisadores mais próximos de conseguirem isso são a Dra Karina Griese Oliveira e o Dr Alisson Muotri, com estudos na área da Epigenética.
O tratamento atual mais eficiente é o da área da nutrologia, tendo o Dr Aderbal Sabrá, como um dos maiores experts no assunto.
Médicos neurologistas e psiquiatras aprendem, nas suas formações, a reduzir os sintomas dos autistas, utilizando drogas indicadas para comorbidades psicogênicas.
Tais medicamentos, embora reduzam a agressividade e outros sintomas, trazem efeitos colaterais sérios, alguns até podendo prejudicar, severamente, o desenvolvimento intelectual e cognitivo dessas crianças.
Essas especialidades médicas não aprendem, durante sua formação, que os sintomas do autismo podem ser reduzidos, e alguns até eliminados, por meio do tratamento de diversos outros fatores, como por exemplo:
Baixo nível de ômega-3
Problemas de tireóide
Infecção por cândida
Intolerância ao glúten, caseína, lactose, açúcares e farinhas brancas, etc.
Já os médicos nutrólogos, sim, aprendem a relação direta entre todos esses fatores e o autismo, sendo, então, os profissionais ideais para tratarem essas crianças.
Os laboratórios farmacêuticos, entretanto, não apoiam a ação dos nutrólogos, já que esses não prescrevem os medicamentos que são as maiores fontes de lucro dessas empresas.
Concluindo, temos duas opções:
1ª) Se dedicar com paciência e perseverança, ao tratamento nutricional de seu filho, com o auxílio de médico nutrólogo, gastrenterologista, imunologista e com apoio de nutricionista.
Embora essa opção seja trabalhosa, esses pais vão constatar a evolução intelectual, comportamental e emocional de seu filho a cada dia; ou
2ª) Se livrar de todo esse trabalho e tratá-lo com drogas a vida inteira, mas sabendo que eles dependerão eternamente de alguém, a menos que, de repente, surja um medicamento que traga a cura.
Quer saber mais sobre isso?
Leia os trabalhos do Dr Aderbal Sabrá, da Dra Karina Griese Oliveira e do Dr Alisson Muotri.
Educar nunca foi fácil. Educar um autista é mais difícil ainda. Mas é nossa obrigação moral!

quinta-feira, 1 de março de 2018

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018