quinta-feira, 23 de abril de 2015

IUPE Educação: Mal de Alzheimer - dicas para evitá-lo

Amigos: Vamos fazer uma pausa nas dicas de educação infantil e vamos dar atenção aos adultos e idosos em um assunto que está preocupando muita gente, que é o MAL DE ALZHEIMER.

Os caminhos para o entendimento desse mal e, logicamente, para o desenvolvimento dos meios para a sua cura, estão aparecendo.

Num desses caminhos alguns pesquisadores já conseguiram meio de recuperar a bainha de mielina, na substância branca cerebral, enquanto outros conseguiram eliminar placas de uma proteína chamada de BETA AMILÓIDE, nos vasos sanguíneos do cérebro.

Ainda não se sabe qual desses caminhos será o mais correto, mas as pesquisas continuam.

Mas o nosso foco não é a cura. Nosso foco está em divulgar algumas dicas que, segundo outras linhas de pesquisa, podem evitar que o Alzheimer seja iniciado.

Então, vamos lá:

Três fatores estiveram sempre presentes na vida da imensa maioria dos pacientes que desenvolveram o Mal de Alzheimer:

- A predisposição genética

- O estresse

- A ociosidade neural

Não podemos eliminar a predisposição genética enquanto os estudos sobre o epigenoma humano (assunto interessantíssimo) ainda não apontar para essa possibilidade.

Mas podemos atacar, tranquilamente, os outros dois fatores:

Estresse, por exemplo, precisa que você:

- Primeiro: reorganize a sua vida, eliminando coisas inúteis da sua rotina e alterando todas as formas de cumprir suas obrigações de maneira a transformá-las em prazer;

- Segundo: crie seus próprios momentos de lazer e de nada fazer!

E a Ociosidade Neural?

Ou seja: Tem parte do cérebro que está com teia de aranha de tanto ficar parada.

Então:

- Leia qualquer livro.

- Compre um caderno de anotações e escreva sobre o que está lendo.

- Aproveite um momento de refeição em família e crie conversas e debates sobre os assuntos que você está lendo.

- Vá passear e depois escreva sobre tudo o que viu e sentiu. Se conseguir, faça isso em forma de poesias.

- Converse com todos um pouco, todos os dias em que a oportunidade surgir, não muito tempo com cada um, para não perturbar ninguém...

E aproveite cada minuto de sua vida, apreciando todos os detalhes, as imagens, os sons, os aromas, as sensações.

É o famoso CARPE DIEM, para quem assistiu a Sociedade dos Poetas Mortos...


Viva feliz e diga adeus ao Mal de Alzheimer!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

IUPE Educação: Fase oral e a polêmica da chupeta


SEGUNDA DICA DA FASE ORAL - CHUPETA NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA

Nas dicas do encontro anterior, fiz questão de frisar que BEBÊ não pode ser sinônimo de CRIANÇA DE COLO.

Hoje vamos mais além, mas ainda na fase de zero a um ano e meio, que foi chamada por Freud de FASE ORAL.

A criança já nasce trazendo toda uma formação de hábitos que vão aparecer no futuro. Isso significa temperamento, emotividade, intelectualidade e tendências comportamentais. Mas embora toda essa informação já exista em sua memória ela, ao nascer, está fisicamente impotente.

Ela precisa sobreviver! E sua sobrevivência depende da alimentação adequada.

Nessa hora a fabulosa máquina cerebral mostra a sua cara, fazendo surgir a energia do instinto de satisfação oral. Essa satisfação é primordial para evitar a geração de futuras neuroses nessa criança, quando ela vier a se tornar um adolescente ou adulto.

Esse instinto impulsiona a criança a procurar seu alimento. E como o impulso para a alimentação é pelo sugar dos seios da mãe, Freud denominou essa fase de fase oral, ou seja: a libido pela boca.

Há crianças que se sentem totalmente satisfeitas após o ato de mamar, mas há aquelas que sentem necessidade de continuar sugando, mordendo, e levando tudo o que encontra à boca, independentemente de ter fome ou não.

Por isso, uma das dicas mais importantes nessa fase é estar atento aos sinais de que a criança precisa de algo além do simples ato de mamar.

Se isso for constatado, somos obrigados a oferecer-lhe uma chupeta, um mordedor ou coisas semelhantes.

Óbvio que seremos condenados imediatamente pelos fonoaudiólogos. Eles estão certos. Afinal, a preocupação deles é evitar que a arcada dentária seja prejudicada pela chupeta, mesmo aquelas chamadas de ortodônticas.

Mas nós não vamos dar chupeta para a criança que está satisfeita. Apenas para aquela que demonstrar insatisfação, porque insatisfação gera insegurança futura. Então, essa que se mostra insatisfeita, precisa da chupeta.

E eu, pelo menos, prefiro vir a pagar, futuramente, um tratamento ortodôntico para um filho dentuço, mas feliz, do que ser obrigado a pagar um tratamento psicanalítico para um filho com arcada dentária perfeita, mas neurótico...

Posso estar enganado em relação a essa minha recomendação e posso ser muito criticado por isso, mas é exatamente o que acredito!

E por que razão isso é tão importante?

Porque a insatisfação, nessa fase, vai provocar o nascimento de futuras neuroses.

Entre elas estará a desconfiança das pessoas e do ambiente em que ela vive.

A criança satisfeita nessa fase terá mais confiança nas pessoas e no ambiente, além de criar paz interior e ter mais equilíbrio emocional.

A segunda dica da fase oral, então, é a chupeta.

Essa é a fase da chupeta e do mordedor.

Mas, para atender aos fonoaudiólogos, a criança logo deixará essa fase, lá pelos seus dezoito meses... E a chupeta será “jogada fora”!

A dica de hoje, ainda na FASE ORAL, foi sobre a chupeta.

Dúvidas, críticas, questionamentos, sugestões, ou se desejar adquirir um dos meus livros, entre em nosso portal e clique na capa daquele que mais lhe interessa.

IUPE.WEBNODE.COM

É sempre um prazer estar aqui conversando com você!


Um forte abraço e até o nosso próximo encontro.



sábado, 4 de abril de 2015

IUPE Educação: Transtornos de comportamento ou criança superdotada?

SOCIEDADE PRECISA ENTENDER AS CRIANÇAS SUPERDOTADAS

A inteligência superior de uma criança empolga os pais, mas precisamos "jogar um balde de água fria" nessa empolgação, para evitar que essa superinteligência esteja camuflando sintomas de um comportamento pervertido e criminoso, que se não for detetado a tempo, poderá trazer consequências perigosas para a própria criança e para o seu grupo social.

As duas fotos anexas mostram dois extremos de crianças superdotadas.

A de camisa azul quadriculada, com cabelo à "pica-pau", teve afeto e imposição de limites desde o nascimento, com exemplo de caráter dado por seus pais e pelos demais membros de sua família, independentemente de se mostrar superinteligente.

Sua superinteligência nunca fez seus pai esquecerem da sua formação de caráter, nunca foi "apresentado socialmente" como o super inteligente da família, e sua performance educacional está sendo acompanhada pelos seus professores, apresentando excelentes perspectivas de futuro.

Já o de camisa preta, de cabelos loiros, foi criado como o inteligentezinho da família, sempre teve afeto, mas sem qualquer imposição de limites, e sem que houvesse exemplo familiar de caráter. 

Atitudes de características perversas com seus colegas eram consideradas "normais da idade", tanto pelos pais como peplos professores.

Não foi percebido, nessa criança, o desenvolvimento de uma personalidade pervertida, com instintos de crueldade e sintomas psicóticos, já que todo o "foco" estava em sua genialidade.

Matou seu próprio pai, após uma pequena desavença, e está em processo de julgamento e condenação pelo crime de assassinato. Sua personalidade, agora detetada, é de perversidade psicótica grave.

ERROS DE ENTENDIMENTO:


As fases de formação da criança nunca devem ser desprezadas. Pais e professores devem se informar das características principais de todas essas fases, tanto para permitir um excelente desenvolvimento de cérebro de seus filhos, como para detetar possíveis sinais de perversão psicológica ou até psíquica, para que sejam tomadas providências imediatas e iniciado os tratamentos adequados.