segunda-feira, 30 de março de 2020

sábado, 21 de março de 2020

Crise e necessidade de formação continuada dos profissionais


A CRISE E A NECESSIDADE DA FORMAÇÃO CONTINUADA

Olá amigos!

Nossos assuntos de hoje terão que ser bem claros e bem suscintos:

Primeiro Assunto:

A recomendação imediata e imprescindível:

O isolamento mais rígido possível, por todos os que podem, é a colaboração imprescindível, que todos temos que dar, para reduzir os danos em nossa sociedade.

E quem quiser acompanhar as análises da evolução dessa crise, sugiro assistir ao canal de Átila Lamarino, no youtube, que é um dos mais competentes pesquisadores na área da virologia em nosso país.

Mas, para quem já está com a autoestima baixa ou com problemas de ansiedade ou coisa parecida, recomendo que se dediquem, em suas residências, é claro, a algum tipo de atividade intelectual, criativa, inventiva ou apenas de relaxamento.

Vamos fazer de tudo para escolher, em casa, temas ligados a planejamentos de objetivos futuros, à elaboração de ideias, estimular a criatividade, para não deixar espaço para o pessimismo natural em momentos de crise tão grave como essa.

E, para dar suporte a todo esse período, cuide do corpo e da alma, com alimentação saudável e, para os religiosos, com momentos dedicados às orações.

Segundo Assunto:

A necessidade de melhorarmos o conhecimento de todos os nossos profissionais e, principalmente, dos nossos futuros profissionais.

A cada dia os desafios que o mundo precisa enfrentar se tornam mais difíceis e mais perigosos.

Eu tenho reclamado muito de profissionais que, após a sua formação, ao receberem seus diplomas, certificados e títulos, se “arvoram” do pleno conhecimento dos assuntos de seus cursos, considerando-se com toda a competência ligada aquela área.

E fico triste ao perceber que esses não encontram tempo, em sua rotina diária, para dar continuidade aos estudos dos assuntos ligados à sua área de atuação.

Esquecem que, nas faculdades, receberam apenas as informações básicas para prepará-lo para o entendimento dos estudos realizados pelos pesquisadores.

Eles “sobem” em seus diplomas e títulos e se consideram “formados” e “competentes”, enquanto o mundo dá mais e mais voltas, a realidade muda, pesquisas mostram erros em premissas antigas, descobertas alteram todo a lógica de raciocínio anterior, e tudo o mais.

Em todas as nossas áreas de atuação precisamos assumir que nosso conhecimento nunca será útil o suficiente, se não mantivermos uma rotina de formação continuada.

Decisões incorretas por falta de atualização dos conhecimentos ou omissões por ignorância de estudos e pesquisas já publicadas por outros profissionais, podem trazer consequências terríveis, como a que estamos acompanhando agora, em todo o mundo, com a nova peste consumindo vidas em todos os países do mundo.

Cada um de nós, em sua área, deveria se considerar um explorador do conhecimento, visando melhorar o seu próprio entendimento sobre o assunto, tanto para tornar as decisões mais acertadas, como para identificar sinais de futuros problemas e, assim poder contribuir para evitá-los.

Um exemplo simples é o entendimento do comportamento da criança autista, visando identificar sinais que indicam o início próximo de uma crise, permitindo aos pais ou professores que se adiantem nas atitudes para evitá-la.

Pais ou professores que não estejam ligados a essa observação constante, nunca saberão diferenciar uma crise séria característica do autismo, de uma simples “birra”, comum a todas as crianças daquela idade.

Esse exemplo simples pode ser extrapolado para o entendimento de assuntos muito mais perigosos, como os ataques dos vírus, por exemplo.

O artigo, cujo LINK eu coloquei na descrição do vídeo aí abaixo, é um exemplo disso.

De 2003 a 2006 houve estudos seríssimos alertando para a possibilidade dessa virose, que ataca o processo respiratório, voltar, principalmente pela China, devido ao costume de se consumir carne de morcego e outros.

Os sinais desse aparecimento deveriam estar sendo divulgados, de forma clara, a todos os profissionais de saúde, mas alguma coisa falhou.

E aqui vai o nosso

Terceiro Assunto de hoje:

Segundo vários pesquisadores, um dos maiores desafios, para quem descobre algo que precisa ser divulgado para o mundo científico, é conseguir convencer aos profissionais dessas áreas a estudarem seus artigos.

As normas técnicas para a escrita dos artigos e a linguagem científica adequada a cada um, embora seja facilitadora para quem precisa se aprofundar no estudo, não atrai esse mesmo profissional, para suas leituras frequentes de atualização.

O ideal seria a elaboração desses mesmos trabalhos em linguagem mais leve, de fácil compreensão, sem os detalhes que estariam reservados apenas para o artigo científico.

O resumo poderia até servir para essa finalidade, mas o que precisamos é algo a mais, uma publicação paralela de divulgação científica em linguagem de fácil compreensão e agradável de ler.

Sei que muitos pesquisadores se dedicam a “traduzir” seus artigos para uma linguagem mais accessível a todos, mas isso precisa ser mais incentivado.

Só assim teremos mais profissionais tomando conhecimento dos assuntos mais importantes em sua área, podendo decidir se precisa, ou não, se aprofundar nos detalhes científicos que estarão na referência do artigo oficial.

Resumo  

Hoje, então, começamos com o alerta mais importante do momento, que é tomar todo cuidado para não pegar essa terrível doença.

Depois vimos a necessidade de todos os profissionais estarem em permanente atualização em relação à sua área de atuação.

E, por último, a necessidade de que as divulgações científicas sejam, também, publicadas em linguagem de fácil acesso para todos, para evitar que teses, artigos e dissertações encham as prateleiras das bibliotecas das universidades, mas não se tornem vivas na mente dos que precisam lê-las.

sexta-feira, 20 de março de 2020

quinta-feira, 19 de março de 2020

Informativo IUPE em 19 de março de 2020

É hora de evitar o desespero e o estresse! Eles são os que mais pioram a situação!

segunda-feira, 16 de março de 2020

Construção da memória 2ªparte

Os momentos de "quarentena" dos estudantes devem ser aproveitados para darem um "upgrade" na inteligência e na memória. As dicas estão sendo postadas nessa série: "Mente Humana e seus Mistérios"

sábado, 14 de março de 2020

Dicas iniciais para construção da memória

Construir uma boa memória é imprescindível para o sucesso em qualquer área profissional:

sexta-feira, 13 de março de 2020

Querem proibir a edição genética

O medo de se transformar seres humanos em máquinas programadas pode estar levando grupos a se organizarem contrários à terapia por edição genética!

terça-feira, 10 de março de 2020

segunda-feira, 9 de março de 2020

terça-feira, 3 de março de 2020

domingo, 1 de março de 2020

Autismo e os Desafios da Inclusão Escolar




Autista e a inclusão escolar – o livro texto adaptável e o método inclusivo

Uma das dificuldades do professor em uma sala de aula inclusiva é a metodologia a ser utilizada para que, nem ele entre em desespero, por ter que atender a alunos com níveis diferentes de aprendizagem, nem esses alunos em nível mais baixo, deixem de ter o seu acompanhamento e, assim, possam se desenvolver corretamente, como é o seu direito.

Essa metodologia já existe e temos diversos vídeos sobre isso, além de ela estar toda descrita em meu último livro “Estudos sobre educação: Inclusão responsável”

A outra dificuldade é o professor ter que adaptar o conteúdo de suas aulas, para cada aluno, em nível diferente, mas para isso também temos uma proposta, nesse mesmo livro, em um outro capítulo, especialmente preparado para as editoras de livros didáticos.

Nesse descrevemos exatamente como elas podem fazer esse tipo de livro.

Quem sair na frente, acaba conquistando o mercado de livros didáticos no Brasil.

Vamos resumir esse modelo:

Os alunos, todos eles, independentemente de seu nível intelectual ou capacidade cognitiva, recebem o mesmo módulo, correspondente a um determinado ano escolar.

Vamos que o aluno foi incluído numa turma do 8º ano.

Ele recebe o mesmo módulo que todos os seus colegas, correspondente ao 8º ano.

Então ele, mesmo estando em algumas matérias, em nível bem abaixo do de seus colegas, recebe o mesmo módulo, com a mesma capa, os mesmos temas, os mesmos capítulos.

Apenas as folhas do conteúdo de cada capítulo são destacáveis, para serem substituídas, ao longo do ano, pelas folhas referentes aquele tema, mas com o seu conteúdo, exercícios e atividades adaptado ao nível do 7º ou 6º, ou 5º e assim por diante.

Os professores avaliam qual o nível em que cada aluno incluído se encontra e faz a devida substituição.

Assim todos os alunos se sentem aprendendo o mesmo tema, na mesma aula, com o mesmo professor, tendo um conteúdo adaptado ao seu nível de entendimento e, assim, garantindo que ele se sinta aprendendo de verdade, em todas as aulas e, que esse aprendizado é sobre o mesmo tema que todos, na sua classe, estão também aprendendo, e junto com ele.

Só que ainda não recebi resposta de nenhuma delas sobre o assunto, como se estivessem esperando as propostas de alguns técnicos, para que acabem com a Educação Inclusiva no nosso país, obrigando os pais desses alunos a matricularem seus filhos em escolas específicas para autistas e outros transtornos, síndromes e deficiências.

Quanto à Metodologia Inclusiva, que é imprescindível para que todo esse processo ocorra com muita facilidade, sugiro que todos os professores que ainda não têm o meu último livro, assistam aos meus vídeos sobre o assunto ou visitem algumas escolas que já utilizam esse método.

Aqui no Rio Grande do Sul já há uma escola municipal, em Passo Fundo, a Escola Etelvina da Rocha Duro, onde todos os professores estão trabalhando com essa metodologia.

Ela muda tudo.

O professor elimina o estresse comum na maioria das salas de aula.

O aluno se transforma em protagonista de sua própria aprendizagem

A socialização é uma consequência natural do método.

O relacionamento entre alunos e professor toma um patamar como nunca houve, garantindo a aprendizagem real e a avaliação diagnóstica permanente, sem que haja os sustos comuns de falha na aprendizagem que, na metodologia tradicional, só é detectada nas provas de final de unidade letiva ou em testes intermediários.

E o relacionamento entre os alunos, incluindo os que possuam algum transtorno, síndrome ou comorbidade, passa a ser perfeitamente natural.

Quem for daqui de Passo Fundo ou de cidades próximas, basta conversar com os professores da Escola Etelvina.

Quem estiver em Salvador, na Bahia, basta conversar comigo mesmo, a partir de 10 de março, para ver a maravilha que é essa metodologia que eu chamo de a “Eliminação do Professor Rivotril”.

Quem for de outros estados do Brasil, basta ler todos esses detalhes em meu último livro, cujo LINK para adquirir está na descrição desse vídeo.

Outros desafios são em relação às responsabilidades das diferentes funções em uma escola inclusiva, como a do professor regular, do profissional de apoio escolar, do mediador do autista, do profissional do Atendimento Educacional Especializado, e outros.

No dia em que cada um desses profissionais estiver consciente das suas responsabilidades e encontrarem métodos para que o exercício delas se transforme em prazer, a realidade da nossa educação vai mudar completamente.

Nós professores merecemos ter prazer em nosso dia-a-dia educacional e não estresse!

Forte abraço, amigos e, muito bom proveito disso.