quinta-feira, 29 de agosto de 2019

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Inclusão: Aluno especial pode ter carga horária reduzida?


Nosso enfoque hoje é o tempo que um aluno especial consegue se manter em sala sem iniciar seu processo de estresse.

Iniciamos alertando para as diferentes formas de interpretar as leis. Se, na interpretação de uma legislação inclusiva, a atitude decorrente puder prejudicar o aluno, ou não entendemos esse trecho da Lei, ou a Lei está errada!

Temos que partir do princípio de que cada Lei foi elaborada e promulgada para cumprir um determinado objetivo. E os objetivos das Leis de Inclusão são claramente os de não prejudicar os alunos com qualquer tipo de deficiência.

A pergunta de hoje é:

O aluno especial pode ser retirado de sala quando se cansar? Ou deve cumprir obrigatoriamente todo o período da aula dentro da sala, assim como os alunos neurotípicos?

Na Nota Técnica 24 de 2013, do MEC, que faz parte do estudo sobre a Lei do Autista, diz o seguinte:

NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC / SECADI / DPEE Data: 21 de março de 2013. Assunto: Orientação aos Sistemas de Ensino para a implementação da Lei nº 12.764/2012

Organização de todas as atividades escolares de forma compartilhada com os demais estudantes, evitando o estabelecimento de rituais inadequados, tais como: horário reduzido, alimentação em horário diferenciado, aula em espaços separados;

Embora essa Lei seja para o autista, é importante que seja entendida também como se fosse para todos os demais alunos com deficiências intelectuais.

Mas vamos entender essa explicação dada na Nota Técnica para a aplicação da Lei do Autista. Ele diz que deve se EVITAR a redução de horário e a aula em outro espaço. EVITAR não significa PROIBIR. Todo professor tem que ter o bom senso de entender quando o aluno deve ficar e quando ele poderá sair.

O que essa NOTA quer evitar é que os professores REGENTES DE CLASSE que não estão querendo se atualizar para dar uma aula inclusiva, expulsem o autista da sala, como tenho recebido diversos relatos.

Esse REGENTE diz ao acompanhante especializado: “Leve seu autista lá para fora, para não atrapalhar a minha aula”

O autista não é do Acompanhante Especializado, mas sim do Professor Regente!

Mas se o professor, seja o regente ou seja o acompanhante especializado, percebe que o autista alcançou o seu limite de tolerância para se manter em sala, aí sim, ele pode ser levado para outro ambiente, para recuperar o ânimo.

O cérebro de qualquer pessoa com deficiência, gasta muito mais energia para seu processamento de raciocínio, do que o cérebro de uma pessoa neurotípica.

Por isso que não devemos forçar a continuidade de uma atividade, a partir do momento que o cérebro já está esgotado e poderá entrar em estresse.

Então que fique claro que não existe nenhuma Lei proibindo o aluno autista, nem os deficientes intelectuais, de reduzirem seu tempo em sala, a partir do momento de seu esgotamento.

Se esses alunos fossem obrigados a permanecer, eles estariam tendo seus cérebros forçados e entrariam em estresse, o que significaria prejuízo para o seu desenvolvimento.

A Nota Técnica 24 foi muito boa para evitar que alguns professores regentes queiram “se livrar” dos alunos especiais de sua sala.

Alguns chegam a exigir que o especial esteja “dopado” por meio de Risperidona, Aripiprazol, Rivotril e outras drogas, para que ele consiga dar sua aula... mas para os outros! Nunca para esses!

Inclusão Aluno especial com horário reduzido

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

sábado, 10 de agosto de 2019

Maconha e a formação cerebral no adolescente ed2


Um assunto que muito nos preocupa é a propaganda acintosa e irresponsável sobre a maconha, feita por algumas revistas e outras mídias em geral.

Antes de nossa conversa é bom deixar claro que eu não estou aqui para tentar dizer a ninguém que não faça uso dela ou daquela droga. Não é esse o caso!

Estou apenas alertando para essas propagandas irresponsáveis que chegaram a me assustar, tal a estratégia da colocação da mentira em forma de manchete bem chamativa!

A manchete diz que a maconha só faz mal a pessoa se o cigarro queimar seus lábios... OU seja: não faz mal algum!

Partindo do princípio de que grande parte das pessoas só leem as manchetes dos artigos, já dá para imaginar que, se a intenção era a de aumentar o consumo para que os traficantes obtenham mais lucro, esse objetivo já vai ser alcançado.

Um outro grupo de pessoas chega a ler o artigo, mas desses, uma grande parte não chega até o final, parando antes do último parágrafo.

Pois bem: o próprio artigo publicado nessa revista, artigo esse sério e com referências reais a institutos de pesquisa de credibilidade, mostra, em seus últimos parágrafos, exatamente o mal que a maconha faz.

A conclusão desse artigo é que existe suspeita de que o aumento de número de casos de doenças psiquiátricas, ente elas a esquizofrenia, está associado ao uso continuado da maconha.

Isso é muito sério e deve ser divulgado. Ou seja: Quer continuar fazendo uso da maconha ou de outras drogas? Faça! Mas é importante que todos saibam o risco que estão correndo. Que existe a possibilidade de que o uso continuado possa trazer doenças psicogênicas, e que essas doenças não têm cura! E que elas destroem a mente da pessoa e destroem, por isso, a sua vida!

Na penúltima quarta-feira tivemos uma reunião na Academia de Ciências de Nova York exatamente sobre a relação entre a maconha e a formação cerebral dos adolescentes.

A conclusão do encontro foi a de que está confirmada a possibilidade do desenvolvimento da esquizofrenia, assim como a incidência de AVC, ou seja, infarto, em adolescentes ou jovens com histórico de uso continuado da droga.

A dificuldade que os pesquisadores tinham em fazer a relação entre AVC precoce e maconha estava no fato de que as pessoas não confessavam o uso da droga. Como hoje as pessoas se sentem mais livres para comentar sobre isso, a relação ficou mais evidente.

Mas isso é para todas as pessoas que consomem a maconha? Não! Cada organismo reage de forma diferente em relação ao consumo de qualquer substância, incluindo as drogas. Para umas os efeitos danosos surgem muito rapidamente, enquanto que para outras pessoas esses tais efeitos só aparecerão muito mais tarde.

Isso ocorre também com alimentos e com remédios. Algumas pessoas não toleram alguns tipos de alimentos. Outras reagem negativamente a alguns medicamentos, e assim por diante.

Mas vamos a mais uma “bomba”!

Um estudo publicado hoje, dia 8 de junho de 2016, pela Neuroscience News, intitulado: “Como o uso continuado da maconha altera os circuitos de satisfação cerebral” (sob a responsabilidade da Dra. Francesca Filbey, diretora de pesquisas em neurociência cognitiva e professora no Centro de saúde Cerebral da Escola de Ciências Cerebrais e do Comportamento), mostra mais um danoso efeito colateral da maconha. Esse passa a ser o terceiro efeito danoso comprovado.

O estudo foi publicado originalmente na revista Human Brain Mapping e seu resumo está na Neuroscience News de hoje.

Após experimentações realizadas pela primeira vez, com imagens de ressonância magnética funcional, concluiu-se que o uso contínuo de maconha altera os circuitos de satisfação natural do cérebro, praticamente eliminando as demais formas de satisfação, em detrimento à satisfação obtida pelo uso da droga.

A ocorrência dessa alteração indica exatamente o ponto de transição entre o uso recreativo da 
maconha e o seu uso problemático e perigoso.

Agora atentem para esse detalhe nessa última descoberta:

Nós sentimos satisfação natural devido a uma série de fatores, como por exemplo: diversas atividades físicas, atividades lúdicas, passeios, relações afetivas, abraços, amor, sexualidade, etc.

Tudo isso nos traz a alegria de viver, ou seja, a parte mais agradável da vida!

Pois bem: com o uso continuado da maconha haverá a alteração desses circuitos cerebrais de satisfação natural, praticamente eliminando todas as demais formas de excitação natural dessa satisfação pessoal, emocional e psíquica, ficando tais satisfações atreladas exclusivamente ao uso da droga.

A pessoa passa a não se satisfazer com mais coisa alguma que não seja a própria droga. Isso é bom? Claro que não! Então é muito importante que todos saibam disso, para evitar que sejam surpreendidos com uma ausência total de excitação que estimule os seus canais de satisfação emocional e psíquica.

Acredito que o que mais precisamos fazer agora é analisar o que leva tantos jovens e adolescentes a necessitar de algo diferente para sua satisfação, embarcando no consumo de drogas que acabam destruindo a sua felicidade afetiva e sexual futura.

Esses motivos são os que devem ser analisados com muito cuidado porque, simplesmente insistir para que não usem drogas não dá resultado algum!

Analisar as carências, as insatisfações, as ansiedades, para tentar encontrar estímulos para que a pessoa comece a aproveitar as maravilhosas formas de satisfação natural à nossa disposição todos os dias!

As carências afetivas são as que mais levam crianças, adolescentes e jovens a procurar artifícios que supram suas necessidades. Alguns precisam apenas se sentir parte e um grupo que os acolha e que os aceite como ele é, ou como ele acha que é.

Muitas vezes todos os componentes desses grupos estão na mesma situação de carência, o que faz com que não haja satisfação mútua, mas sim a procura de artifícios, entre eles a maconha, para a satisfação temporária de todos.

Uma terapia de grupo poderia ajudar muito, evitando a apelação para o uso de substâncias que tanto prejudicam a felicidade futura desses jovens, ainda mais quando se sabe que isso afetará a sua saúde sexual.

Mas a maconha não é usada como remédio? Sim! Não só elas como todas as demais drogas são utilizadas como medicamento. Assim é com a maconha, com a cocaína, com a morfina, etc.

Todo remédio é uma droga!

E assim como as drogas ilícitas, os remédios também têm efeitos colaterais danosos ao organismo e, por isso mesmo, não devem ser tomados sem que haja real necessidade.

Nós não vamos tomar um remédio simplesmente por recreação! Mas sim porque precisamos dele para curar algum tipo de enfermidade.



A Ritalina, a Risperidona, o Gardenal, o Tegretol e todos os demais, todos são danosos ao organismo, mas se forem necessários serão prescritos e deverão ser consumidos.

Inclusão escolar: dúvidas na legislação sobre professor auxiliar

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Orientação adolescente aprendizagem



Nossa conversa de hoje é para responder a uma série de perguntas que meus amigos adolescentes mandaram (e continuam mandando).

Muitas perguntas vieram, principalmente de Passo Fundo e Mato Castelhano, no Rio Grande do Sul, de Seabra, na Chapada Diamantina-BA, de Ipixuna do Pará.

Sintetizando as dúvidas:

Como posso conseguir ter foco na aula sem me distrair?

Como posso aprender uma matéria que “não entra” na minha cabeça?

Como posso fazer com que o assunto dado na aula fique gravado na minha mente para sempre e eu não precise estudar ele de novo na véspera da prova?

Antes, então, de responder às perguntas, vamos fazer uma rápida análise da escola atual, do ensino e da aprendizagem que resulta disso tudo.

Sabemos que ainda somos um dos piores países do mundo em aprendizagem, embora, nas escolas, esses alunos passem de ano e até tirem boas notas! Mas nos concursos... decepção total!

Nessa análise comecemos pelo sistema de avaliação:

Vamos supor que a média mínima da escola seja 6,0.

Um aluno faz uma prova e tira 5,0.

Qual a atitude desse aluno?

Vai estudar os assuntos das questões que não acertou, para garantir sua aprendizagem futura.

Joga a prova fora e vai estudar (decorar) o assunto da próxima prova, nem que passe a noite toda em claro, para tirar 7,0, e compensar a média para passar.

Ignora tudo isso e continua na mesma, acreditando que vai “ser passado” na recuperação.

Nenhuma das respostas acima.

Quando eu apresentei essa questão, as respostas foram letra b) e c). Nenhuma resposta foi a)

Então, esses alunos que não acertaram algumas questões, continuarão sem saber o assunto, já que o único interesse do aluno é pela nota, e nunca pelo assunto a ser aprendido.

Esses assuntos serão esquecidos para sempre! E as notas nos boletins não vão servir para nada além de: “passar de ano”... Concursos, vestibulares e ENEMs, nem pensar...

Essa é a nossa realidade. Basta essa questão para entendermos as razões para o fracasso na aprendizagem no nosso país.

Agora sim. Vamos à solução, cujos pontos principais estão exatamente nas perguntas de vocês!

Primeira pergunta: Como posso conseguir ter foco na aula sem me distrair?

São duas respostas para essa pergunta.

Primeira resposta:

Vocês já ouviram falar da “sala de aula invertida”? Um sistema que ficou famoso na mídia por ser o adotado na Finlândia e outros países, cujo nível de aprendizagem está lá em cima?

Pois é mais ou menos isso:

Você só precisa saber quais os assuntos que serão dados nas aulas do dia seguinte e se planejar para fazer a LEITURA DO ASSUNTO no módulo, ou no livro, e fazer uma rápida pesquisa na internet.

Não é ESTUDAR. É simplesmente LER.

Isso vai fazer com que, na hora da aula, o assunto já está sendo processado pelo seu cérebro e, com isso, até dúvidas sérias aparecem, coisa que é muito difícil de acontecer quando se tem contato com um assunto pela primeira vez.

Como o cérebro já está preparado, o interesse pelo assunto passa a ser maior, e com isso a dispersão fica muito menor.

Segunda resposta para a mesma pergunta:

Analise sua alimentação e suas atividades físicas e seu estresse:

Na alimentação verifique se está correta e se você está evitando coisas que desanimam, deprimem e prejudicam o cérebro, como refrigerantes, doces em excesso, açúcar branco, muito glúten, conservantes e corantes.

Nas atividades físicas verifique se você está realizando alguma coisa pelo menos três vezes por semana.

Em relação ao estresse, faça um planejamento de só entrar nas redes sociais, ou jogos, duas vezes por dia, cada vez no máximo cinquenta minutos.

Com isso você estará preparado para vencer na vida, com certeza, mesmo seus amigos reclamando que você os deixou “no vácuo”.

Segunda pergunta: Como posso aprender uma matéria que “não entra” na minha cabeça?

Também é simples.

Nosso cérebro não tem limites. Sua capacidade está muito além daquilo que a própria ciência dizia há cerca de um ano! A última descoberta, feita pelos cientistas de Lausane, na Suíça, mostra que ele trabalha em até onze dimensões.

Nem sabemos o que isso significa, mas sabemos que leva a nossa potencialidade intelectual para muito além do que poderíamos imaginar. Só precisamos deixar ele trabalhar e estimulá-lo todos os dias.

Então temos capacidade de entender qualquer matéria

Precisamos apenas usar uma técnica de convencimento cerebral, baseada na neurolinguística, que é a seguinte:

Pegue o livro ou módulo dessa matéria que está difícil e procure ler os assuntos anteriores, até achar um que você estava entendendo.

Por exemplo: você está sem entender divisão de polinômios. Ao andar para trás você percebeu que nem a divisão você entendeu. Mais para trás você, enfim, descobre onde está o seu “ponto de entendimento” na matéria.

Ao descobrir isso, faça todos os exercícios do nível desse seu “ponto de entendimento” e fique satisfeito por ter acertado a maioria deles! Isso servirá para mostrar ao seu cérebro que você entende essa matéria, embora o professor já esteja bem mais adiante com a turma.

Vá, então, ao professor, e conte que fez esse teste e que descobriu que você está entendendo tudo até a página “X”, e peça a ele alguma sugestão para dar andamento ao seu estudo, para alcançar o nível do resto da turma.

Como já aconteceu o desbloqueio do seu cérebro, essa recuperação será tranquila. E você passará a ter facilidade nessa matéria daqui para a frente.

Terceira pergunta: Como posso fazer com que o assunto dado na aula fique gravado na minha mente para sempre e eu não precise estudar ele de novo na véspera da prova?

Essa resposta precisa que a gente entenda como se dá a aprendizagem cerebral.

Então, antes de respondê-la, vamos ver como funciona a aprendizagem.

Embora o processamento da aprendizagem seja bastante complexo, podemos criar um modelo compatível com essa realidade, para efeito de entendimento. Aqui vai ele:

Durante uma aula, uma leitura de um livro, uma palestra ou uma videoaula, nosso cérebro processará as informações na sua “memória de trabalho”, que é constituída pelas redes neurais localizadas no hipocampo.

Durante o sono esses arquivos serão levados ao córtex cerebral, para serem arquivados definitivamente, na memória consolidada.

Então precisamos que o cérebro, durante o sono, saiba exatamente quais são as memórias certas a serem consolidadas, e não perca tempo levando coisas que nada tenham a ver com a nossa aprendizagem.

E, analisando o processamento do raciocínio durante o estudo percebemos que, se estivermos escrevendo durante as aulas, os estudos e as leituras, o cérebro registra todo aquele estudo como assunto importante a ser transferido.

Já os assuntos que foram apenas ouvidos ou lidos, ficarão em segundo plano e só serão memorizados na parte consolidada, se houver tempo suficiente para isso.

Sabendo disso, vamos a técnica para responde a essa terceira pergunta:

Repetindo ela:

Terceira pergunta: Como posso fazer com que o assunto dado na aula fique gravado na minha mente para sempre e eu não precise estudar ele de novo na véspera da prova?

Basta que você:

Primeiro: Estude os assuntos, no mesmo dia em que eles foram dados em aula.

Segundo: Que você faça as tarefas de casa no mesmo dia em que elas foram passadas.

Terceiro: Que todos os momentos em que estiver assistindo uma aula ou estudando alguma coisa, você sempre esteja escrevendo num caderno. Digitar no computador, no tablet ou celular não adianta nada. Tem que ser escrevendo mesmo.

CONCLUSÃO

Seguindo essas três respostas às três perguntas que vocês me mandaram, vocês vão perceber que vai começar a sobrar espaço no seu dia para vocês usarem para seu lazer.

E a aprendizagem vai chegar aoa ponto em que você jamais precisará estudar em véspera de prova.

E mais tarde você verá que ENEM, Concursos e Vestibulares passarão a ser apenas um momento de ir buscar sua classificação, para escolher a Universidade Pública que tenha o curso que você deseja fazer.

Qualquer dúvida mande suas mensagens para mim.

E quando eu estiver em suas cidades venham para nossos encontros específicos para alunos, como tivemos agora em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, mas tragam todas as suas dúvidas!

Forte abraço e até mais.