domingo, 6 de maio de 2018

DEVANEIOS - Amor Contido em "O Menino dos Jornais"




(...) cada palavra que sai dessa pena vem molhada com a tinta de uma paixão cada dia mais forte, nunca menos real, sempre mais verdadeira (...)

É! Há momentos em que, mesmo sem querer, lembro-me das melhores coisas que tenho e que tive em minha vida, como as fortes amizades que surgiram, sem qualquer interesse, e que perduram, aumentando de intensidade a cada novo contato, a cada nova palavra, a cada novo encontro.

Algumas dessas amizades são sempre lembradas... elas são especiais! Essas começaram envolvidas em uma espécie de amor puro, e surgiram com força total, se agigantado com o passar dos anos.

Mas assim como o fácil retorno desses momentos de belas recordações, há momentos de esquecimento...

Mas como posso esquecer, mesmo que por instantes, o prazer compartilhado em cada uma dessas amizades?

Esquecer pode significar que a vida, por vezes, se consome, não pelo prazer de curtir cada minuto, mas sim em uma rotina mecânica, desgastante e castradora.

Por vezes tento analisar, também, se teria havido tanta experiência afetiva e prazerosa a recordar, se esses sentimentos recíprocos não tivessem sido corajosamente declarados, quando surgiu a oportunidade.

E é nessa hora que percebo uma realidade angustiante: Será que essas recordações poderiam estar mais completas? Será que houve momentos de afeto não declarado, resultando em abandono de emoções? 
Emoções que, certamente, ampliariam o prazer dessas lembranças?

Sim poderiam, com certeza! O medo de não ser compreendido pode ter eliminado a coragem de uma declaração mais profunda...

A falta de coragem pode ter significado o abandono de boas emoções. Haveria um amor contido, fechado, camuflado, não declarado!

Por que deixei, por tantas vezes, escapar momentos que poderiam ter sido sublimes? Surgiram muitas oportunidades. Elas surgiam e eu as perdia...

Mas hoje, por sorte, surgiu uma nova oportunidade!

Hoje posso aproveitar o momento do seu aniversário para, enfim, dedicar-lhe a minha amizade, o meu afeto e o imenso desejo de sentir seu amor e sua energia, sempre que estiver com você ao meu lado.

Mas essa declaração eu faço aqui, na abertura desse livro. Você o estará lendo, eu sei, e espero que “se toque” ...

E aproveito para falar da paixão que começou já forte, mesmo que você não tenha percebido isso, e que, misturada com um elevado grau de amizade, veio aos poucos se intensificar. Houve ansiedade. 
Há, ainda, ansiedade!

E hoje é o seu dia.

Aproveito, então, para me transformar em cada palavra desse livro e me dedicar, por inteiro, a você.

Me aproveito da data para sentir sua presença e para dizer que o livro é seu, que o amor está em nós, que a vida é o nosso complemento.

Digo, também, que cada palavra que sai dessa pena vem molhada com a tinta de uma paixão cada dia mais forte, nunca menos real, sempre mais verdadeira.

Hoje é seu dia.

Receba essas palavras, receba esse livro, receba a certeza de um pensamento voltado apenas em uma direção:

A direção sempre certa e imutável do desejo de que esse amor permaneça real e se torne recíproco...

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