Competências e Habilidades no Novo Normal da Educação
Por que só agora, com a implementação da nova BNCC, as
pessoas se tocaram na importância de focar em competências e habilidades
durante a Educação Básica?
XXXXXX
Oi colegas!
Acho melhor corrigir a própria indagação que fiz na abertura
dessa nossa conversa.
Eu sou o professor Roberto Andersen,
Escritor-Psicanalista-Educador, Pesquisador em Neurociência Cognitiva, membro
da Academia de Ciências de Nova York e diretor da área de projetos educacionais
e pesquisas do IUPE.
Eu disse; “Por que só agora, com a implementação da nova
BNCC, as pessoas se tocaram na importância de focar em competências e
habilidades durante a Educação Básica?”
Mas, na realidade, nem todos “se tocaram”, nem na BNCC, nem,
muito menos, nas Leis de Inclusão, principalmente os órgãos que determinaram
tais implementações, já que continuam apresentando, às escolas, as “provas
padrão”, desrespeitando totalmente as diferenças claras, que existem entre os
alunos e, sem estimular, como deveriam, as suas diferentes competências e
habilidades durante toda a sua formação básica.
Explicar que as “provas padrão” seriam apenas para os alunos
considerados no nível de conhecimento correspondente às suas sérias não é
verdade, já que não está sendo passada essa informação aos regentes de classe
que, por causa disso, ficam “perdidos” durante a realização dessas “provas do
governo”.
Está havendo uma falha muito grande, ou falta total de
diálogo, entre quem determina e quem precisa colocar em prática todas essas
determinações legais.
Como, então, orientar as escolas e seus professores, para
que tais conceitos possam ser colocados em prática, sem que os professores
tenham até receio de fazer o que acham certo, sempre duvidando se as leis permitem
ou não.
Vamos ter que tomar dois caminhos diferentes, um deles por
meio das “Atas de Conselhos Docentes”, com base nas “Atas dos Conselhos de
Classe”, apontando a necessidades de alterações na legislação educacional, a
partir das observações práticas dos profissionais da “linha de frente”, que são
os professores regentes de classe.
O outro caminho é o prático, que deve ser exercido no dia a
dia escolar, adaptando as determinações legais às especificidades da comunidade
escolar e das necessidades individuais de cada um de seus alunos.
Ambos os caminhos devem ser trilhados pelas escolas, sob a
orientação da Secretaria de Educação Municipal, visando garantir:
Em primeiro lugar, o desenvolvimento das competências e
habilidades inerentes a cada um, para que adquiram a sua autonomia pessoal e
profissional, incluindo os que tenham qualquer tipo de dificuldade ou
deficiência, de acordo com os objetivos principais de uma educação responsável,
que devem ser:
Garantia da aprendizagem real
Garantir que todos os alunos, todos os dias, estejam
confiantes que aprenderam alguma coisa, em todas as aulas, a partir daquilo que
sabem, incluindo aqueles com qualquer tipo de dificuldade ou deficiência.
Estimular a autonomia
Identificar e desenvolver as competências e habilidades de
cada aluno, individualmente, para garantir a sua autonomia pessoal e
profissional, incluindo aqueles com qualquer tipo de dificuldade ou
deficiência.
Promover a socialização
Criar e implementar práticas didático-metodológicas
inclusivas, visando desenvolver a cultura de respeito à diversidade, a união
fraternal e a cooperação entre todos, principalmente com aqueles com qualquer
tipo de dificuldade ou deficiência.
Em segundo lugar, a revisão, alteração ou atualização das
legislações pertinentes, de modo a permitir que esses três objetivos sejam alcançados
em todas as comunidades escolares, principalmente eliminando, ou pelo menos
reduzindo, as dificuldades burocráticas impostas pelo sistema atual, e que só
dificultam o funcionamento das instituições escolares que pretendem realizar
todos esses trabalhos.
Nosso foco, por enquanto, será na prática necessária ao
cumprimento responsável dos três objetivos da educação.
Todos vocês já sabem como estamos respondendo a tais questionamentos,
ou seja:
Os esclarecimentos gerais e menos complicados serão sempre
respondidos por meio dos nossos vídeos e “lives”.
Os temas mais importantes, complicados ou polêmicos, serão
tema de um dos minicursos mensais.
Cada tema desses terá uma imersão específica, de três
horas/aulas (19 às 22h) em uma noite por mês.
Assim que o de março estiver pronto divulgaremos o tema e a
data.
Haverá, também, uma noite mensal, sobre “Estudos sobre
Psicanálise”, seguindo a série “Uma visão Psicanalítica de Mundo”.
A qualquer momento divulgaremos.
Mandem seus questionamentos, dúvidas ou assuntos de maior
interesse, para que possamos incluir em nosso roteiro de vídeos e cursos.
Peço aos colegas que não são ainda inscritos, que se
inscrevam no canal, deem seu like, compartilhem em todos os seus grupos e
ativem o sininho de notificação, para não perder nenhum vídeo, ok?
No vídeo de amanhã responderemos a mais um dos frequentes
desafios apresentado pelos professores.
É sempre um prazer estar com vocês.
Recebam todos um forte abraço!
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