quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Sexualidade Humana - parte 1

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domingo, 7 de setembro de 2014

FREUD X Academicismo retrógrado e monopolista

A cada descoberta de um texto de Freud que não havia sido amplamente divulgado, mais fica evidente a sua genialidade!
Ainda esse ano, quando tive a oportunidade de proferir um curso de extensão sobre "Interpretaão dos Sonhos" pude mostrar aos alunos que:
O atual avanço da neurociência rumo ap entendimento dos conceitos freudianos, já estava previsto por ele, antes msmo do início de sua maior obra, que foi "Interpretação dos Sonhos".
Mesmo sem ter acesso aos equipamentos neurocientíficos que só hoje encontram-se disponíveis para os estudos das intrincadas relações entre os processos eletroquímicos das nossas redes neurais e as sensações e sentimentos de nossa psique, ele já delineava tudo isso em seu "Projeto para uma Psicologia Científica".
E hoje surge mais uma excelente lembrança sobre essa genialidade, agora na defesa da psicanálise praticada por leigos.

Segundo as palavras de Freud:
“Os doutores querem tornar a análise ilegal para os não médicos. A História, essa velha plagiadora, repete-se após cada descoberta. Os doutores combatem cada nova verdade no começo. Depois procuram monopolizá-la.”
E para explicar melhor a sua afirmativa, Freud completou:
“Os médicos nos Estados Unidos, e ocasionalmente também na Europa, procuram monopolizar para si a psicanálise. Mas seria um perigo deixa-la exclusivamente nas mãos dos médicos, pois uma formação estritamente médica é, com frequência, um empecilho para o psicanalista. É sempre um empecilho, quando certas concepções científicas tradicionais ficam arraigadas no cérebro do estudioso.”
Precisamos trazer essa genialidade Freudiana para alertar os nossos atuais doutores de todas as áreas científicas que:
Em primeiro lugar, é necessário reconhecer a nossa real incompetência na compreensão verdadeira de todos os detalhes de nossos próprios estudos e pesquisas.
Sempre haverá algo a mais a aprender, já que sempre surgirá mais um elemento, antes desconhecido, que mudará o nosso próprio entendimento de cada um desses assuntos.
Em segundo lugar, é importante ter sempre a humildade para ouvir e procurar compreender os resultados apontados pelos pesquisadores das demais áreas científicas, mesmo que sejam áreas consideradas menos nobres, pela academia tradicional.
No momento em que “(...) certas concepções científicas tradicionais ficam arraigadas no cérebro do estudioso (...)”, surge uma espécie de “cegueira para a transdisciplinaridade”.
Essa “cegueira” impede a observação de fatos e evidências que, se fossem levadas em consideração, poderiam acelerar bastante a descoberta de soluções para os sérios desafios que a sociedade enfrenta todos os dias.
Freud reconheceu a incompetência da neurologia da época, para o encontro de solução para as neuroses. Partiu, então, para o entendimento psicológico da doença, saindo das garras da medicina tradicional.
Ele conseguiu se libertar do raciocínio lógico da medicina tradicional e adentrar o raciocínio típico da psicologia e das ciências sociais, encontrando o caminho para a criação da psicanálise.
A psicanálise, então, não se prende a raciocínio tradicionalmente médicos. Muito pelo contrário, liga-se ao entendimento global da psique humana, o que envolve todas as ciências.
E hoje não é só a medicina tradicional quem quer monopolizar a psicanálise, mas sim a psicologia e a psiquiatria. Mas, para desespero de todos eles, quem está chegando mais perto do entendimento da psique é a neurologia, formação primeira de Freud, tornando realidade o seu “Projeto para uma Psicologia Científica”.
Ou seja: Fechar uma área acadêmica em redor de si mesmo emburrece a academia e dificulta a eficácia de seus resultados. Abrir-se para a multidisciplinaridade, amplia os horizontes e permite o verdadeiro avanço da função social das universidades.

Freud explica...