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terça-feira, 1 de setembro de 2020
Como escapar da MATRIX manipuladora de mentes humanas
Como escapar da MATRIX manipuladora de mentes humanas
Pois é amigos!
Tudo começa com a construção de uma base sólida bem no
interior de nossas mentes, o que conseguiremos por meio de um processo de educação
responsável
E quando nos propomos ao exercício desse tipo de educação
responsável, que deveria ser o objetivo comum de todas as escolas, temos que
ter em mente a escolha cuidadosa dos caminhos que garantam o tripé dessa
mudança social.
Quais são eles:
A garantia da aprendizagem real de todos os alunos,
independentemente de suas condições intelectuais, comportamentais e cognitivas,
sempre a partir dos seus “pontos de entendimento” - isso vai formar a sua base
intelectual;
A identificação e estímulo de suas habilidades e
competências, para preparar a sua autonomia, principalmente nos que possuem
alguma dificuldade de aprendizagem ou qualquer transtorno do
neurodesenvolvimento – isso vai garantir a sua subsistência futura; e
A promoção da socialização, para desenvolver a capacidade de
compreensão das diferenças, o exercício do respeito ao outro e a construção da
cultura do caráter. – isso vai garantir a convivência harmônica entre
diferentes e, inclusive, entre opostos.
Como o sistema dominante, o que tenta implantar a tal
MATRIX, não quer pessoas inteligentes, autônomas e nem felizes uns com os outros,
esse terceiro objetivo nem sempre é fácil de ser passado para os alunos.
A péssima influência externa tenta, a todo custo, eliminar
os valores humanos, destruir as famílias, instigar pessoas umas contra as
outras, ridicularizar a honestidade, o caráter e o respeito pelos outros.
Mas se conseguirmos implantara a cultura do caráter, pelo exercício
dos valores humanos, criaremos a estrutura familiar fundamental para uma
sociedade saudável, produtiva e feliz.
E é nesse ponto que as duas instituições, escola e família, precisam
manter um diálogo permanente, para efetivar essa parceria e, tão importante
quanto essa parceria, estabelecerem suas responsabilidades, suas competências
e, principalmente, seus limites.
À escola cabem os três objetivos que listamos, para garantir
a todos os seus alunos: Aprendizagem real; Desenvolvimento das habilidades e
competências necessárias à autonomia; e Socialização.
À família cabe a educação doméstica, os cuidados com a
saúde, e o ensino dos valores, considerados como básicos e fundamentais, pelos
pais ou responsáveis.
Surge agora, naturalmente, um desafio importante!
Cada grupo social elege seus valores de acordo com a sua
cultura, a sua vivência e as suas experiências de vida.
A partir desses valores surgem as diferentes linhas de
pensamento, de opções de vida, de escolhas, de crenças, de filosofias de vida,
de ideologias políticas e sociais, tudo isso, durante a formação da criança e
do adolescente, sempre sob a responsabilidade da família.
Essa diferença de ideias, gostos e pensamentos é bastante
saudável, desde que haja respeito pelas ideias dos outros e, assim, todos
possam compartilhar pensamentos, opções de vida, ideologias, crenças, como
ampliação do nosso horizonte de conhecimento.
Isso não quer dizer que cada um deve mudar os conceitos dos
outros. Nada disso. Conhecer e compreender a forma de os outros pensarem significa
crescimento intelectual e cognitivo, mesmo que nada mude em nossas próprias
convicções.
Em alguns países, como não existe a liberdade do pensamento,
esses valores são determinados pelo Estado e ficam sob a responsabilidade da
escola, onde os professores são os doutrinadores, não sendo permitido, às
famílias, qualquer interferência.
São, por exemplo, os países onde a religião é proibida, onde
a única ideologia política autorizada é a do Estado e onde não é permitida a
divulgação de pensamentos contrários ao regime vigente.
Nesses países, nada do que eu disse antes é válido.
Mas como ainda não nos transformamos em algo desse tipo, temos
que aproveitar enquanto ainda podemos ter o prazer de viver, conviver e
compartilhar nossa missão, nessa vida, com amigos diferentes de nós, que pensem
diferente, que tenham ideias diferentes, que tenham gostos diferentes e, por
vezes, até contrários e parecendo, inclusive, contraditórios.
Eu disse prazer de conviver com o diferente, porque só assim
podemos crescer em conhecimento, em entendimento de mundo e, mais que tudo
isso, em entendimento sobre nós mesmos.
Mas se nós não evitarmos que, pessoas desejosas de assumirem
o poder supremo, ou a corrupção suprema, usem essas diferenças, para dividir as
pessoas e incitar o ódio e os conflitos, poderemos estar, um dia, vivendo em
uma “matrix”, totalmente controlada pelo Estado, como bem nos alertaram Aldous
Huxley e George Orwell, em suas obras 1984 e Admirável Mundo Novo.
Aí nunca mais saberemos o que significa o prazer e a
felicidade da liberdade nem da diversidade, seja de atitudes, opções de vida,
ideologias ou pensamentos.
E essa divisão de pessoas em “nós e eles” é a maneira que
esses grupos usam para iniciar a construção dessa matrix dominadora.
É o início da criação de grupos antagônicos, na realidade,
criar o antagonismo entre grupos, para que todos se desentendam entre si, mas
de uma forma a mais violenta possível, desestabilizando o emocional de todos e,
assim, ficando mais fácil manipular as mentes.
Nosso papel, e temos que ser rápidos nisso, é o de eliminar
esse mal pela raiz, em um trabalho de construção da cultura do caráter desde a
educação básica, para que nossos jovens possam ter uma formação saudável em
todos os aspectos, do orgânico ao psíquico, já que o equilíbrio entre corpo e
mente, pelo fato de estabilizar todo o aspecto emocional, dificulta muito a
manipulação negativa.
Um jovem bem formado de corpo e mente será um jovem bem
resolvido consigo mesmo e, portanto, capaz de estar bem resolvido com seus
pares, sua família, seus amigos e seu cônjuge.
Aí ficará mais fácil, para nós, mostrarmos quais são os principais
valores para coibir a incitação ao ódio e a provocação dos conflitos e, assim,
termos uma sociedade melhor:
O primeiro é a humildade para entendermos que nenhum de nós
tem inteligência suficiente para ser o dono da verdade!
Todas as vezes que assumirmos uma opinião qualquer,
precisamos da humildade para analisar quantas pessoas pensam de forma diferente
ou até oposta à nossa.
E aí vamos analisar se todas essas outras pessoas são mesmo
burras, ignorantes, idiotas, ou se existe alguma possibilidade de nós estarmos
um pouco enganados!
O segundo valor, então, é o respeito pelas diferenças.
Exatamente devido a essa análise, que nós só conseguiremos
fazer se tivermos muita humildade, precisamos respeitar e compreender o
diferente, até mesmo para entendermos quais são as suas premissas e, com isso,
aprendermos mais sobre a vida.
Entrar em conflito, para tentar mudar a opinião do outro, elimina
a possibilidade de virmos a aprender algo a mais, e de analisarmos premissas
que nem sabíamos de suas existências.
Isso não significa que mudaremos de opinião.
Isso só significa que cresceremos em conhecimento, inteligência
e sabedoria, que é um excelente caminho para que cada um se sinta satisfeito
consigo mesmo, com o outro e, naturalmente de bem para com aa vida.
Juntem-se a nós, em nossos minicursos mensais, o próximo será
15, 16 e 17 de setembro, das 19 às 21:30, que é a forma que temos de compartilhar,
com o máximo possível de pessoas de bem, todo o conhecimento necessário para o
enfrentamento desses desafios e, assim, contribuirmos para uma sociedade
melhor, não só para nossos filhos, mas também para nós mesmos. Ainda dá tempo!
Forte abraço!
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