quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

IUPE Educação: Comenius e a Educação dos Jovens?

Amigos,
Resolvi dar uma paradinha na preparação das aulas de neurodidática para refletir um pouco sobre três parágrafos escritos por Comenius.
Aproveito para compartilhar com vocês esses parágrafos, inicialmente falando sobre minha própria ideia, e aguardando seus comentários.
Todos vocês sabem que continuo insistindo na ideia de que, ao desenvolvermos a habilidade gostar de cada um de nossos alunos antes de iniciarmos a sua orientação, estaremos com metade do caminho andado para fazer com que eles se desenvolvam corretamente, apesar da má influência de colegas, da falta de preparação dos pais e da falta de ânimo dos demais professores.
Continuo insistindo que um bom trabalho de “Treinamento Parental” pode esclarecer dúvidas de educação doméstica e contribuir para a harmonia emocional das crianças.
E também continuo insistindo que aumentar a autoestima dos professores pode transformá-los em verdadeiros educadores.
Mas, ao reler Comenius, em sua obra “Didacta Magna”, escrita no século XVII, encontramos três parágrafos, que podemos considerar bem atuais!
Peço a todos vocês que leiam, reflitam e me respondam: O que estou tentando fazer com o Projeto IUPE é viável ou é utopia?
Lá vão os parágrafos:
1º “Agora as más companhias lançam a juventude na perdição”.
“Mas agora habitamos promiscuamente, os bons misturados com os maus, e o número dos maus é infinitamente maior que o dos bons. E a juventude é de tal maneira arrastada pelos seus exemplos, que os preceitos dados como antídoto do mal, acerca do modo de cultivar a virtude, são de pouca ou nenhuma eficácia.”
2º “E os pais não se preocupam ou não sabem opor-se aos males”.
“Mas qual é a razão por que os preceitos acerca da virtude se ministram tão raramente? Dos pais, poucos são aqueles que podem ensinar aos filhos qualquer coisa de bom, quer porque eles próprios nunca aprenderam nada de bom, quer porque, devendo ocupar-se de outras coisas, descuram este seu dever”.
3º “E nem todos os mestres”.
“E, dos mestres, poucos são aqueles que sabem instilar bem no ânimo da juventude coisas boas; e, se por vezes aparece um, logo qualquer sátrapa o chama para prestar os seus serviços em privado, em proveito dos seus; mas o povo não pode dar-se a este luxo”.

E agora? Aguardo seus comentários...

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