terça-feira, 4 de agosto de 2015

IUPE Educação: Treinamento Parental na prática

TREINAMENTO PARENTAL NA PRÁTICA


Amigos,

A situação das escolas, das famílias, dos alunos, dos professores e dos pais é muito clara!

A maioria dos pais não tem mais tempo para dedicar ao filho, já que a luta pela sobrevivência financeira está muito dura.

Em quase todas as famílias ambos são obrigados a trabalhar.

Poucas sãos as famílias em que os pais conseguem reservar um momento do dia para conversar com o filho e acompanhar o seu desempenho escolar.

Sobra, então, para a escola, a parte da educação que deveria estar sendo dada em casa.

Todos os professores sabem que a função deles e da escola deveria ser a da instrução, a do conhecimento, a da construção da intelectualidade e da criatividade.

Mas essa função está muito prejudicada porque os alunos chegam para as aulas sem a parte da educação que deveria ter sido dada pelos pais.

A escola, então, substitui a família, tentando impor os limites que não existem, tentando alterar comportamentos inadequados, analisando as anomalias, os transtornos, as síndromes e as dificuldades de aprendizagem, para que esse aluno consiga progredir e para que esse aluno não atrapalhe aqueles que desejam progredir.

Muitas vezes essas atitudes são mal vistas pelas famílias, que além de não fazerem a sua parte, ainda reclamam de quem faz, como se a escola estivesse maltratando seu filho, perseguindo-o ou coisa parecida.

Não culpo os pais por isso.

Eles apenas estão completamente desinformados sobre a sua função na educação doméstica e até nem sabem como proceder para que seu filho tenha uma boa formação de personalidade e caráter.

Nesse momento surge a necessidade da orientação dos pais, por meio daquilo que chamamos Treinamento Parental.

Muito se fala disso, mas nós hoje precisamos conversar sobre a sua verdadeira prática!

Como realizar esse treinamento de modo a conseguir os resultados esperados!

Não adianta inventar um novo momento na escola chamado de escola de pais, treinamento parental, orientação familiar, ou coisa parecida.

Precisamos utilizar o momento já existente das reuniões de pais, normalmente uma a cada unidade letiva.

Aos poucos, conseguindo que essas reuniões fiquem populares, podemos aumentar sua frequência.

Então vamos esbarrar numa dificuldade que todos já perceberam:

Os pais que mais precisam estar nas reuniões são os que mais faltam!

Feita uma enquete com diversos pais que não comparecem, muitos disseram mais ou menos a mesma coisa, ou seja, que não iriam passar o vexame de estar numa reunião onde a diretora iria reclamar novamente do mau comportamento do filho ou falar que ele está mal nas notas.

Então nossa prática tem que ter início eliminando essa fala, ou seja, vamos cortar de nossas reuniões os comentários sobre comportamentos inadequados e notas baixas dos alunos.

Vamos analisar:

Quando o aluno vai mal em notas e em comportamento, ele está demonstrando que seus pais não sabem incentivá-lo aos estudos, e não sabem impor limites ao seu comportamento.

Se reclamamos desse aluno os pais continuarão sem saber como corrigi-lo, logo, para evitar que ele repita o fato, os pais usam de castigos e espancamentos, pois não sabem nenhuma outra forma de educa-lo. Nuca souberam!

O aluno fica mais revoltado ainda e, se melhorar alguma coisa, será por pouco tempo, mas logo voltará a transgredir e poderá piorar ainda mais!

Vamos então mudar o foco dessas reuniões e já transformá-las em reuniões de pura orientação de pais, escolhendo como temas exatamente as necessidades que são facilmente detectadas em sala de aula.

Os temas, então, devem ser passados de maneira a empolgar os pais, mostrando que o esforço que eles precisam fazer para estimular o filho e impor os limites que ele precisa, são muito simples e não demandam muito tempo nem muito conhecimento.

A análise dos temas necessários deve ser realizada em conjunto com todos os professores e funcionários, para que sejam priorizados os mais urgentes.

A preparação da exposição deve ser de forma que empolgue a plateia, eleve a autoestima de todas as famílias, e façam com que essas divulguem para as que não compareceram, o que vai, certamente, trazer mais pais para a próxima.

Quem tiver dúvidas sobre a forma de abordar os temas necessários entre em contato conosco. Muitos deles estão em nosso livro Afetividade na Educação, de orientação para pais, professores e psicopedagogos e muitos outros no Sexo: a escolha é sua, de orientação nos relacionamentos afetivos e na sexualidade, desde a adolescência.

Esses livros podem ser adquiridos em nosso colégio ou pelo Mercado Livre, clicando na capa de um deles em nosso portal ou em nosso BLOG.

Vamos, agora a dois outros pontos, também necessários, para fechar essa orientação sobre Treinamento Parental.

Segunda dica:

Ambientação agradável.

Os pais devem ser recebidos com afeto e atenção pelos professores e dirigentes, e o ambiente deve ser aconchegante, agradável, com música ambiente leve antes do início da conversa.

Terceira dica:

Lanche.

Um simples lanche, ao final, com os professores ou funcionários servindo ou levando os pais à mesa para se servirem, ajuda a integração entre pais e professores e vai estimulá-los a voltar para o próximo encontro.

Dúvidas, sugestões ou comentários?

Entre em contato por e-mail.

ROBERTOANDERSEN@GMAIL.COM

Ou, se achar mais prático, pelo WhatsApp:

(71) 9913-5956

As bases das nossas metodologias estão em nossos livros.

Para adquirir basta clicar na capa de um deles no menu direito desse BLOG.


Forte abraço a todos.

domingo, 2 de agosto de 2015

QUEDA EM SI

QUEDA EM SI
(uma reflexão minha, ao cair da tarde...)

Silêncio profundo no mundo exterior...
...O mundo que parece real! Um barulho ensurdecedor!
Todo ele contido no interior de uma só mente!
Sua essência é dura e simples!
Parecia um tapa muito forte!
Foi desferido pela essência criadora,
No rosto, assustado, da despreparada criatura...
E foi, todo, sentido exatamente como um:

“Páft!
Caí...”

Caiu em si... Queda forte, reveladora!
A dor penetrou, integralmente, até as profundezas do SELF.
“Agora sei quem sou! ”
Será que sabe? Será que acredita?
“Acredito! ”
“Essa é a minha essência! “
Que sorte a sua!
A vida agora poderá ser real!

E você ainda está com dezessete anos...