Amigos,
Nossa
conversa de hoje é, novamente, sobre o TEA (Transtorno de Espectro Autista).
Autismo – caminhos para o seu entendimento
1-Causas
- Vamos ver, primeiro, algumas causas já comprovadas para o surgimento do
autismo.
2-Características
- Em seguida vamos analisar alguns aspectos que devem ser observados para o
entendimento da criança autista e para o seu acompanhamento.
3-Cura
- Vamos ver os caminhos que os pesquisadores estão seguindo para encontrar a
sua cura e quais as perspectivas para que isso dê certo.
4-Medicamentos
inadequados - Vamos ver também a razão pela qual muitos médicos continuam
prescrevendo medicamentos recomendados para patologias psicogênicas,
baseando-se na semelhança de alguns dos seus sintomas com sintomas psiquiátricos,
mesmo sabendo que ainda não existe medicamento para o autista.
5-Tratamento
biomédico do autismo - Vamos ver o que existe de seguro para a redução dos
sintomas e permitir o desenvolvimento intelectual e emocional do autista
visando a sua autossuficiência, enquanto não surge a cura definitiva sem
efeitos colaterais graves.
Começamos,
então, pelas causas:
1-Causas
do autismo
O
que as pesquisas mostram hoje é que, além das causas genéticas e metabólicas,
diversos fatores contribuem para o seu surgimento ou para o agravamento de seus
sintomas, que são:
a-Intoxicação
por metais pesados
O
Timerosal, um conservante utilizado em algumas vacinas, é considerado o maior
vilão, nesse caso.
A
indústria farmacêutica investe milhões de dólares em reportagens e artigos
contestando tais estudos, além de boicotar as pesquisas nesse sentido.
Quem
estiver ligado nos noticiários perceberá que alguns assassinatos estranhos foram
cometidos exatamente com cientistas que procuravam mostrar o perigo desses
conservantes nas vacinas.
Esse
nosso artigo mesmo, se houver aumento considerável no número de acessos, vai
gerar comentários “pagos” tentando mostrar ao público que tudo o que eu estou
dizendo é mentira ou falta total de conhecimento do assunto. A conclusão fica
com vocês.
Solução:
Insistir
para que a indústria farmacêutica, mesmo que isso reduza seus lucros atuais,
invista da substituição dos atuais conservantes, por produtos mais seguros e
que, comprovadamente, não sejam mais uma causa para o surgimento, nem para o
agravamento, dos sintomas desse e de outros transtornos cerebrais e psíquicos.
b-Intolerância
alimentar (ou alergia alimentar)
Existe
uma permeabilidade muito acentuada na mucosa intestinal dos autistas. Essa
permeabilidade abre caminho para a passagem de macromoléculas de origem
proteicas para a corrente sanguínea que, em seguida, alcançam o cérebro.
Chegando
ao cérebro elas podem provocar o aparecimento do transtorno ou aumentar a
intensidade dos seus sintomas.
Solução:
Fazer
um exame rigoroso de intolerância alimentar para, em seguida, seguir uma dieta
rigorosa, retirando os alimentos mais perigosos para a geração dessas
proteínas.
Normalmente
os alimentos mais prejudiciais são: Leveduras, açucar refinado, refrigerantes,
alcool, corantes, conservantes, glúten, caseína, soja e lactose.
c-Antibiótico
oral
A
flora intestinal é composta de uma infinidade de bactérias de diversas
famílias. Todas parecem ser necessárias, embora ainda haja dúvidas em relação a
algumas dessas famílias, como por exemplo, a do Clostridium.
Quando
a flora está equilibrada, as macromoléculas de origem proteica que surgem
durante o processo de digestão alimentar são trituradas por elas e eliminadas, não
alcançando a corrente sanguínea e assim não trazendo qualquer prejuízo ao
cérebro.
Mas
quando há uma eliminação de bactérias da flora, como por exemplo, após o uso de
antibiótico oral, como a AMOXICILINA, esse trabalho das bactérias não ocorre e
a absorção dessas proteínas acaba ocorrendo, e isso pode causar danos ao
cérebro.
Para
piorar ainda mais, o antibiótico oral elimina todas as bactérias, menos a pior
delas, as da família do Clostridium.
Essa
família tem sido apontada em diversas pesquisas como geradora de um elemento
semelhante ao ácido propiônico, que também é extremamente prejudicial ao
cérebro do autista.
Solução:
Evitar
dar qualquer tipo de antibiótico oral para as crianças, a menos que seu
organismo seja preparado antes e durante o tratamento, com doses adequadas de
probióticos, sempre seguindo a recomendação de um nutricionista.
d-Nutrição
inadequada
Há
estudos mostrando a possibilidade de que os genes provocadores do autismo
possam ter sido “ligados” devido a falta de vitaminas durante a gestação,
principalmente a falta do Complexo B.
Solução:
Durante
a gestação seguir uma dieta bem elaborada por uma nutricionista.
e-Infecção
pela cândida - Candidíase
Esse
fungo, conhecido como Cândida, é uma espécie de levedura, e é encontrado no
trato digestivo de todos nós.
As
demais bactérias existentes na flora intestinal limitam o crescimento da
cândida, evitando que seus efeitos sejam prejudiciais ao organismo.
Mas
se essas outras bactérias tiverem sido eliminadas pelos antibióticos orais, a
cândida cresce e provoca aumento em todos os sintomas dos autistas.
Solução:
Dieta
pobre em alimento para o fungo (que são os açúcares, leveduras, gluten e
caseína), ingestão de probióticos e tratamento com o antifúngico apropriado,
prescrito pelo médico.
É
bom saber que esse tratamento com o antifúngico pode apresentar piora
comportamental do autista, mas só no início, porque a cândida, ao ser
destruída, se espalha pelo organismo, demorando um pouco a ser excretada. Mas
ao ser excretada a melhora começa a ser percebida.
2-Características
do autista
Pais
e professores devem saber que, para acompanhar um autista precisamos, antes de
qualquer coisa, gostar dele de verdade, e desejar, sinceramente, que ele se
desenvolva e alcance a sua autossuficiência!
Tendo
certeza de que essa condição do “gostar de verdade” está satisfeita, vamos
entender que, além dos problemas orgânicos provenientes das diversas causas
conhecidas, os gritos, os berros, o isolamento e alguns outros comportamentos,
podem estar sendo aumentados, devido a dores mentais provenientes de uma
hipersensibilidade auditiva, ou devido a dores emocionais, devido a sofrer
violência simbólica, ou até real, desde que se percebeu diferente dos outros.
A
partir desse entendimento existe a necessidade de “entrar” em seu “universo
particular”, para que ele se sinta à vontade e confiante nesse relacionamento
afetivo.
Depois
de sermos “aceitos” em seu “universo particular” vamos observar, estimular e
reconhecer, todas as suas habilidades, por menores e menos importantes que elas
possam parecer.
Ao
descobrirmos, estimularmos e desenvolvermos cada uma de suas habilidades, as
características principais desse autista deixarão de ser as anomalias
comportamentais, e passarão a ser as suas habilidades.
Aos
poucos veremos que até os sintomas serão reduzidos, já que a elevação da sua
autoestima servirá como um dos elementos para sua cura.
3-Cura
do autismo
O
que temos hoje, em relação à cura do autismo:
Existem,
hoje, diversos caminhos sendo trilhados para a cura do autismo, mas nenhum
deles apresentou resultados eficazes que possam ser considerados definitivos e
sem efeitos colaterais.
a-Eliminação
do Clostridium
Uma
experiência realizada com um adolescente visava a eliminação das bactérias da
família do clostridium, utilizando um antibiótico desenvolvido para essa
finalidade.
Os
resultados, durante o tratamento, foram excelentes. O adolescente passou a ter
uma vida normal, sem qualquer sintoma do transtorno.
Foi
verificado, entretanto, que as cepas da bactéria não eram eliminadas,
significando que, ao cessar o uso do antibiótico, as bactérias se reproduziriam
novamente.
Como
o uso do medicamento teria que ser limitado a um período, o transtorno voltou a
existir logo após o término desse tratamento.
O
adolescente voltou a apresentar os sintomas e foi decidido que o tratamento
passaria a ser, a partir dali, apenas o biomédico, por meio de dietas e consumo
de probióticos.
Esse
processo ainda está em estudo, visando a eliminação das cepas dessas bactérias.
b-Síndrome
de Rett
Desde
2010, por exemplo, O Dr Alisson, da Universidade da Califórnia, chegou a um
excelente resultado para a cura da Síndrome de Rett, que é uma das formas mais
agressivas do transtorno, mas os efeitos colaterais do tratamento ainda são
mais severos ainda do que os sintomas do transtorno.
Seus
estudos, pelo menos, abriram caminho para a continuidade dessas pesquisas.
c-Substituição
da flora intestinal
Outro
estudo analisa a possibilidade da substituição integral da flora intestinal
como procedimento estabilizador do processo de controle e eliminação das
macromoléculas proteicas.
Não
temos notícias de como andam essas pesquisas.
d-O projeto EPIGENOMA
Epigenoma é a ciência que estuda o “ligar” e “desligar” dos genes que trazem as
características genéticas das doenças, síndromes e transtornos.
Nessa
linha de pesquisa há estudos, sendo realizados por um grupo de cientistas da
USP, que mostram a existência de uma relação entre uma deficiência no gene
TRPC6 e o funcionamento alterado de algumas redes neurais.
Esse
mal funcionamento é o existente em alguns tipos de autismo.
Eles
perceberam que a substância hiperflorina, presente na conhecida
erva-de-são-joão pode recuperar o seu funcionamento normal.
A
experiência foi realizada com um camundongo e deu resultado positivo.
O
grupo sabe, entretanto, que isso não significa que o mesmo efeito ocorrerá com
seres humanos, mas já é um caminho promissor.
A
responsável por esse estudo, na USP é a Doutora Karina Griesi-Oliveira, do
Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
4-Medicamentos
inadequados
Ainda
não existe, então, qualquer medicamento para a cura do autismo, muito embora
estejamos percebendo que autistas estão sendo tratados com medicamentos para a
redução do sintomas que se assemelham a patologias neuropsíquicas.
Todos
esses medicamentos trazem efeitos colaterais e, por isso mesmo, só deveriam
estar sendo prescritos para as pessoas com tais patologias.
Para
o autista os efeitos positivos podem ser apenas passageiros e os efeitos
colaterais poderão prejudicar o seu desenvolvimento cognitivo e emocional.
Mas
como tais remédios, mesmo não recomendados para o autismo, reduzem alguns de
seus sintomas, principalmente a agressividade e a impulsividade, pais e
professores quase que exigem a sua utilização.
Infelizmente
as pessoas parecem não ter mais paciência para se dedicar ao entendimento da
criança e preferem que medicamentos resolvam o problema instantaneamente.
Mas
enquanto a ciência não encontra a solução existe todo um trabalho biomédico,
com resultados bastante satisfatórios, sem utilizar qualquer tipo de
medicamento.
Mas,
exatamente por não utilizar nenhum medicamento e, consequentemente, não dar
lucro a nenhum laboratório farmacêutico, tal tratamento é combatido
insistentemente, pela mídia em geral.
Vamos
a ele?
5-Tratamento
biomédico do autismo
Todos
nós sabemos que o que comemos e bebemos interfere diretamente em nosso
organismo e define a nossa saúde.
Esse
tratamento se baseia exatamente nisso.
Analisa
quais os tipos de alimentos que trazem consequências negativas ao organismo,
que é o exame de intolerância alimentar e, a partir desses resultados, um nutricionista
elabora uma dieta apropriada.
Como
dissemos anteriormente, a base dessa dieta é a eliminação do glúten, da
caseína, das leveduras, do açucar refinado, dos refrigerantes, dos corantes,
dos conservantes de alimentos e do alcool.
E
nessa dieta é incluído o consumo de probióticos, para equilibrar a flora
intestinal.
Todos
os autistas que estamos acompanhando, e cujos pais resolveram adotar esse
tratamento, tiveram uma acentuada redução em todos os seus sintomas.
Um
dos médicos responsáveis por esse tratamento é o Dr William Shaw, e que, por
não recomendar qualquer medicamento, tem seus estudos contestados pelas grandes
indústrias farmacêuticas.
Infelizmente
isso é verdade. Quem tiver algum parente, ou amigo, que trabalhe como
representante de medicamentos, sabe perfeitamente do que eu estou falando.
Dúvidas,
sugestões, questionamentos?
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Forte
abraço.
Até
nosso próximo encontro