quarta-feira, 28 de março de 2018
quinta-feira, 22 de março de 2018
domingo, 18 de março de 2018
sexta-feira, 16 de março de 2018
quinta-feira, 8 de março de 2018
Minuto de Educação Aprendizagem Enganosa e Aprendizagem Real
Por que o
nível de aprendizagem no Brasil é o pior do mundo?
Vamos
analisar?
Prova
marcada para terça-feira!
Em casa, na
segunda: Pais e alunos se dedicam a memorizar os assuntos, pais desesperados
“tomando a lição” dos filhos diversas vezes, até que se sentem satisfeitos
porque os filhos estão “afiadíssimos” para a prova do dia seguinte.
Mas, se a
prova for transferida para dois dias depois, o prazo de validade se esgota e o
aluno terá que estudar tudo outra vez!
Ou seja:
esse aluno nunca aprendeu nada, apenas “decorou” para ter nota, nunca para
aprender.
Algumas
escolas chegam ao absurdo de entregarem questionários para que os alunos
decorem, sabendo que algumas daquelas perguntas estarão na prova do dia
seguinte!
Mas, qual o
método correto de estudo e por que a maioria dos alunos não consegue segui-lo?
Método
correto:
Basta estudar,
no mesmo dia, os assuntos dados, escrevendo, resumindo ou resenhando. É de suma
importância que todo estudo seja acompanhado de atividade escrita, mas não
digitada!
O estudo da
neuroaprendizagem mostra que, fazendo assim, tudo o que foi estudado vai ser
consolidado na memória definitiva, durante o sono.
Mas se é tão
fácil assim, porque os alunos não fazem?
Tudo começa
com a nossa cultura da tirar nota para passar de ano, em vez de estudar para
aprender!
Com isso, os
alunos só fazem memorizar os assuntos, sem qualquer método e, portanto, essa
memória tem prazo de validade muito curto.
Boas notas e
nenhuma aprendizagem! Esse é o retrato de nossa aprendizagem e é exatamente por
isso que somos o pior país do mundo em nível de aprendizagem!!
O desafio é
fazer com que os alunos mudem seus focos de “nota” para “aprendizagem”, ou
seja, em vez de buscarem nota para aquela prova, buscarem conhecimento para sempre
e, principalmente, para os vestibulares, ENEMs e concursos que terão pela
frente!
Para isso
temos que eliminar o medo da nota, o medo da prova e o medo da reprovação,
iniciando com a eliminação completa de provas e avaliações com data marcada e
mais:
- Usar as avaliações
para analisar, junto com os alunos, as causas dos erros e discutir as melhores
formas para recuperar o conhecimento perdido.
Isso
significa tirar o medo do aluno de errar, já que os erros passam a ser o nosso
elemento de trabalho principal, mostrando o ponto que ainda não foi alcançado
e, naturalmente, a necessidade de rever os métodos de ensino e de estudo.
Provas a
avaliações passam a ser entendidas como o momento em que o aluno vai mostrar,
para ele mesmo, aquilo que aprendeu e mostrar para seus professores onde estão
as falhas, ou no seu estudo, ou na forma de ele entender o que foi explicado.
E para quem,
mesmo assim, ainda quer saber como registrar notas, médias, e como aprovar ou
reprovar os alunos, aguarde o nosso minuto de educação com o tema AVALIAÇÃO.
E aguardo
todos vocês em nossa “live” de quarta-feira, às oito da noite, no
facebook.com/andersen.roberto, onde esse tema também será debatido “ao vivo”.
Forte abraço!
terça-feira, 6 de março de 2018
05-03-2018 - Minuto de Educação - Carência afetiva paterna
Nosso tema de hoje: Carência afetiva paterna
Vamos começar pelo entendimento, de forma bem rápida, de
nossa mente e nosso estado emocional.
Nossa mente, que envolve, no mínimo, cérebro e coração, é
responsável pelo equilíbrio de nosso estado emocional.
Toda essa estrutura vai sendo formada, desde o nascimento, de
acordo com uma programação original, determinada pelo DNA, mas alterada e
complementada pela programação social e familiar.
Todo ser humano precisa, durante essa formação, da presença efetiva
e afetiva do pai e da mãe, já que, biologicamente, essas duas influências interferem
na formação de programações específicas.
A mãe, na construção do funcionamento associativo do cérebro,
e o pai no seu funcionamento lógico.
A ausência afetiva da mãe traz grandes prejuízos para todos
os filhos, mas a do pai tem sido identificada como a que mais desestrutura o
emocional do menino, chegando ao ponto de ele não conseguir suportar
brincadeiras inconvenientes, como por exemplo, o bullying.
Numa entrevista recente um psicólogo americano comentou que
encontrou um único ponto comum em todos os adolescentes assassinos em escolas,
ou seja, os tais “school killers”: todos tinham carência afetiva paterna!
A carência afetiva paterna, que durante muito tempo, não era
vista como tão perigosa, tem sido observada, hoje, como origem de fortes desequilíbrios
emocionais do menino.
Isso fica muito evidente em vários tipos de comportamentos,
como os de agressividade, revolta, apatia, ansiedade, estado depressivo etc.
É hora, então, de refletir bastante sobre a participação
afetiva do homem, como pai, na educação de seus filhos.
O trabalho, as obrigações, os compromissos, etc., não pode
limitar a presença do homem, como pai, na relação afetiva com seus filhos,
principalmente com o menino!
Momentos a sós são importantes, para que ele se sinta
encorajado para perguntar suas dúvidas, falar sobre seus sentimentos e emoções,
contar suas aventuras, iniciando com a demonstração de interesse até pelas suas
brincadeiras com seus carrinhos e tudo o mais.
Planejar esses momentos, para que sejam frequentes, é a
mesma coisa que vacinar o filho contra toda e qualquer influência externa.
E nunca é tarde para começar essa relação. Lembre que agora
é ele quem precisa desse seu apoio emocional.
Mas, mais tarde somos nós que precisamos do apoio deles.
Vamos pensar sobre isso?
segunda-feira, 5 de março de 2018
2018 03 04 Minuto de Educação
Ainda sobre autismo, tenho recebido ataques e críticas de
profissionais médicos e terapeutas, dizendo que, condenar a utilização dos
medicamentos controlados para reduzir seus sintomas, significa não conhecer o
desespero por que passam as suas famílias.
Segundo eles há medicamentos que os acalmam bastante, e sem
apresentar muitos efeitos colaterais.
Vamos, então, tecer algumas considerações:
Não há, ainda, qualquer medicamento para a cura do autismo.
Os pesquisadores mais próximos de conseguirem isso são a Dra
Karina Griese Oliveira e o Dr Alisson Muotri, com estudos na área da
Epigenética.
O tratamento atual mais eficiente é o da área da nutrologia,
tendo o Dr Aderbal Sabrá, como um dos maiores experts no assunto.
Médicos neurologistas e psiquiatras aprendem, nas suas
formações, a reduzir os sintomas dos autistas, utilizando drogas indicadas para
comorbidades psicogênicas.
Tais medicamentos, embora reduzam a agressividade e outros
sintomas, trazem efeitos colaterais sérios, alguns até podendo prejudicar,
severamente, o desenvolvimento intelectual e cognitivo dessas crianças.
Essas especialidades médicas não aprendem, durante sua
formação, que os sintomas do autismo podem ser reduzidos, e alguns até
eliminados, por meio do tratamento de diversos outros fatores, como por exemplo:
Baixo nível de ômega-3
Problemas de tireóide
Infecção por cândida
Intolerância ao glúten, caseína, lactose, açúcares e
farinhas brancas, etc.
Já os médicos nutrólogos, sim, aprendem a relação direta
entre todos esses fatores e o autismo, sendo, então, os profissionais ideais
para tratarem essas crianças.
Os laboratórios farmacêuticos, entretanto, não apoiam a ação
dos nutrólogos, já que esses não prescrevem os medicamentos que são as maiores
fontes de lucro dessas empresas.
Concluindo, temos duas opções:
1ª) Se dedicar com paciência e perseverança, ao tratamento
nutricional de seu filho, com o auxílio de médico nutrólogo,
gastrenterologista, imunologista e com apoio de nutricionista.
Embora essa opção seja trabalhosa, esses pais vão constatar
a evolução intelectual, comportamental e emocional de seu filho a cada dia; ou
2ª) Se livrar de todo esse trabalho e tratá-lo com drogas a
vida inteira, mas sabendo que eles dependerão eternamente de alguém, a menos
que, de repente, surja um medicamento que traga a cura.
Quer saber mais sobre isso?
Leia os trabalhos do Dr Aderbal Sabrá, da Dra Karina Griese
Oliveira e do Dr Alisson Muotri.
Educar nunca foi fácil. Educar um autista é mais difícil
ainda. Mas é nossa obrigação moral!
quinta-feira, 1 de março de 2018
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