Olá amigos!
Na primeira parte de nosso tema enfocamos dois pontos
principais:
1º) a necessidade de estimular todos os elementos sensores
da criança, para que suas redes neurais se desenvolvam de forma a mais perfeita
possível.
Isso é importante para que a criança possa ter um bom
entendimento do mundo à sua volta.
Aqui garantimos meios para a aquisição de conhecimento.
2º) A necessidade de os pais e demais pessoas ligadas à
criança a amem de verdade.
Isso é importante para estabelecer seu equilíbrio emocional
desde esses primeiros anos de vida.
O amor recebido dessa forma se junta, então, ao
conhecimento, constituindo os pilares para sua futura felicidade.
Tema de hoje:
Hoje nosso tema ainda é a primeira infância, mas vamos
enfocar alguns detalhes importantes do primeiro ano de vida.
Primeiro vamos ao seu corpo:
Em relação ao desenvolvimento de seu corpo e capacidade de
movimentos, diferentemente de diversos outros animais, o ser humano, ao nascer,
é considerado “imaturo”, já que depende totalmente da mãe, para sua
sobrevivência.
Todos os feixes nervosos responsáveis pelo controle motor
vão se desenvolver após o nascimento, durante o primeiro ano de vida.
Por isso ele vai iniciando, aos poucos, o comando de seus
movimentos, até que começa a engatinhar e, mais tarde, já com o controle de
equilíbrio mais bem desenvolvido, se coloca de pé e anda.
Essa é a parte da evolução do controle de seu próprio corpo.
Ele vai se desenvolvendo até conseguir, com aproximadamente
um ano, ganhar alguma autonomia comportamental, o que traz uma série de
preocupações para os pais “de primeira viagem”.
Agora vamos à sua mente:
Ao contrário da “imaturidade” corporal, a sua capacidade
intelectual pode ser considerada como “precoce”.
Desde que ele ainda está no útero materno, ele já demonstra
algum entendimento de linguagem e, principalmente, reconhece diversos tipos de
sensações[1].
Mas as diferenças não param por aí! Embora o cérebro, quando
a criança nasce, já esteja praticamente pronto, o seu tamanho e a complexidade
da mente, exigem que muitas outras conexões ainda sejam realizadas.
Essas conexões continuarão a ser realizadas durante toda a
sua infância, adolescência e ainda parte da juventude, ficando totalmente
pronto apenas por volta dos trinta anos de idade.
Dica de hoje para esse primeiro ano de vida: “COLO É
TRANSPORTE”
O que significa essa afirmativa minha de que “colo é
transporte”?
Vamos ao erro frequente, praticado por muitos pais e
familiares, devido à falta de conhecimento e, também por influência nefasta e
prejudicial da mídia.
Assisti assustado a um documentário de uma rede de TV
dizendo que, nesse primeiro ano de vida, o bebê precisa estar no colo o tempo
todo, para sentir o amor dos pais.
Os pais e familiares que seguirem esse péssimo conselho vão
verificar, mais tarde, que seu filho construiu uma dependência quase total, de
estar envolvido permanentemente pelo corpo de um adulto, o que vai lhe trazer
neuroses futuras de insegurança.
Qual a forma de procedimento mais correta para que a criança
absorva o amor que precisa e que não desenvolva essa insegurança?
Nesse primeiro ano de vida a criança acabou de sair de um
ambiente acolhedor e “deu de cara” com o mundo!
Ela tem que começar a entender e se acostumar com esse mundo
e, principalmente, começar a gostar dele, e se sentir segura em relação ao meio
ambiente.
Por isso ela tem que se sentir acolhida pelo mundo e pelos
familiares.
Pelo mundo significa desenvolver afeto pelo colchão de seu
berço ou carrinho de bebê, pelos brinquedinhos, mobiles, etc.
Pelos familiares, pelo contato físico e emocional, por meio
de conversas, massagens, agrados e carinhos.
O equilíbrio dessas duas necessidades se dá simplesmente
acostumando pais e familiares a fazerem todo tipo de carinho e transmitir todo
tipo de afeto, com ela no berço ou no seu carrinho.
Colo somente para trocar do berço para o carrinho e vice-versa,
ou para o célebre arroto após a alimentação, etc.
Sei que essa
recomendação, embora seja de fácil entendimento pelos pais, é quase impossível
de ser aceita pelos avós!
Mas uma boa explicação pode ajuda-los a entender que isso é
pelo bem da criança, para que ela cresça sem qualquer tipo de neurose de
insegurança!
No próximo artigo enfocaremos mais uma dica importante para
a formação correta da personalidade da criança, garantindo a sua felicidade
futura, por meio do amor e do conhecimento.
Mandem suas dúvidas e questionamentos aqui mesmo nos
comentários do artigo e do vídeo ou, se preferir, escreva para mim:
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Forte abraço a todos
Até nosso próximo encontro
(O vídeo sobre o artigo está publicado em https://youtu.be/PfaLupFJ3Jo)
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