Aqui em nosso país temos que tomar muito cuidado para não desistir de tudo a cada entrave encontrado! Se desejamos fazer algo bom exatamente na área educacional, é importante estarmos preparados para os entraves burocráticos criados "por minuto" na cabeça dos funcionários mal amados que atuam na intermediária entre o educador e a sua autorização oficial para continuar educando
Só deveriam trabalhar nas repartições educacionais pessoas realmente apaixonadas pela educação e, de preferência, pessoas educadas... Mas essa não é a verdade em grande parte desse lugares.
Mas, esquecendo um pouco essa parte "podre" existente no funcionalismo público da área educacional, vamos a uma das partes maravilhosas, para quem ama educar:
Estamos preparando o treinamento para educadores, não só nossos, mas de todas as instituições que desejarem, onde abordaremos temas importantes, principálmente esses cinco abaixo.
Para ilustrar melhor o que pretendemos, aproveito a chance para dar algumas dicas sobre cada item, solicitando que escrevam e mandem seus relatos e comentários.
1. Treinamento para educar SURDOS.
2. Treinamento para educar AUTISTAS.
3. Treinamento para educar crianças com MUTIDEFICIÊNCIAS
4. Treinamento para educar SUPERDOTADOS.
5. Treinamento NEURODIDÁTICO para crianças e adolescentes NORMAIS.
1. Treinamento para educar SURDOS:
Terminamos essa semana o CURSO DE LIBRAS, para todos os nossos professores e funcionários. Nesse primeiro curso todos começaram a entender e dar seus primeiros passos nessa linguagem brasileira de comunicação entre pessoas que não escutam e que, por causa disso, não falam.
O resultado foi impressionante. Todos obtiveram excelentes resultados no exame final. Todos querem mais! Vamos planejar a continuação do curso assim que iniciarmos o ano letivo 2012. Os nossos alunos também estarão sendo preparados para isso.
2. Treinamento para educar AUTISTAS:
O acompanhamento dos quatrocentos autistas continua "a todo vapor". Nosso trabalho ainda não está ligado ao do Dr. William Shaw, que faz o tratamento biológico com médicos e nutricionistas, mas pretendemos fazer essa parceria assim que os profissionais ligados a essa área nutricional estiverem mandando seus relatos para nosso grupo de discussão. Por enquanto mantemos contato apenas com a Nutricionista Jaqueline, do Rio de Janeiro, cujo trabalho está mostrando resultados espetaculares.
Nossa linha, por enquanto, está toda voltada para a neurodidática, trabalhando o autista a partir do seu foco de interesse ou de atenção, estimulando esse foco, mostrando a ele o reconhecimento de seu desempenho e criando meios para facilidar o seu desenvolvimento.
Precisamos estar atentos aos efeitos "atrapalhantes" que surgem a cada instante, principalmente vindo das próprias famílias dos autistas, para que esses efeitos não sejam percebidos pelos autistas e, assim, possamos continuar fazendo com que ele se supere a cada dia e que um dia supere o próprio "atrapalhante"!
Lembre que o autista precisa:
a) Inicialmente, perceber que existe, que é importante para alguém e que existe alguém no seu universo particular compartilhando de seus mesmos interesses.
b) Depois precisa descobrir, muitas vezes com a nossa ajuda, um foco de interesse para dirigir sua atenção e transformá-la em algo produtivo. Leia a história da Dra. Temple Grandin, Pós-Doutora em Ciência Animal, de quem eu tanto falo em minhas palestras.
Lembre que para chamar a atenção do autista para reiniciar o trabalho de desenvolvimento ou para qualquer outra necessidade, basta tocar num dos assuntos de seu maior interesse. Muitas vezes só em se falar SORVETE, a criança autista desperta de seu desligamento e fica pronto para iniciar um período de desenvolvimento neurocognitivo.
3. Treinamento para educar crianças com MUTIDEFICIÊNCIAS
Crianças com paralisias, semiparalisias, dificuldade de relacionamento e de expressão oral e outras deficiências precisam estar em contato com a sociedade através de um cuidador professor, através de um cuidador família, através de um cuidador colega, etc...
Lembrem que antes de entrarmos em contato com qualquer dessas crianças precisamos criar o clima do AFETO VERDADEIRO. Fique fora do alcance de sua visão olhando para ela até que você consiga GOSTAR VERDADEIRAMENTE dela. Nunca se aproxime de uma ciança dessas sem antes desenvolver a sua forma de gostar dela de verdade, ou seja, de sentir amor por ela!
Esse clima de AFETO é o que vai permitir que o seu contato com ela seja produtivo e que ela consiga ter um pouco mais da felicidade que merece e que as outras pessoas, sem esse nível de compreensão, tornam tão difícil.
4. Treinamento para educar SUPERDOTADOS.
Lembrem que superdotados estão sendo confundidos frequentemente com crianças portadoras de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) e algumas delas, além de serem expulsas de sala ainda são levadas a tratamento medicamentoso tomando Ritalina ou Concerta...!!!
Muitas vezes o único DEFEITO dessa criança é SER INTELIGENTE DEMAIS e não ter tido qualquer tipo de LIMITES em sua educação doméstica.
Para essas crianças o DESAFIO é a palavra chave.
5. Treinamento NEURODIDÁTICO para crianças e adolescentes NORMAIS.
A NEURPEDAGOGIA e o método NEURODIDÁTICO são os elementos primordiais para que exista, realmente o aprendizado. Só pela NEURODIDÁTICA estaremos respeitando a formação das memórias e criando meios de ampliar gradativamente o conhecimento, a criatividade e, consequentemente, a sabedoria de nossas crianças e nosos adolescentes.
Leia mais: http://iupe.webnode.com/news/educar-de-verdade/
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
IUPE Educação: Educar de verdade
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Devaneios de Andersen: BIOCENTRISMO
Estive estudando algumas informações que recebi de amigos pesquisadores e me deparei com a ideia do BIOCENTRISMO. Lembro que já faz tempo que eles estão tentando encontrar na biologia o caminho para a Teoria Unificada do Universo.
Não confundam com o outro significado de BIOCENTRISMO, que nada mais é do que o antônimo de ANTROPOCENTRISMO, ou seja, a ideia de que o nosso planeta é controlado por toda forma de vida e não apenas pelo ser humano. No estudo BIOCÊNTRICO que estou propondo a vocês, a chave de tudo volta a ser o homem, mais especificamente o seu cérebro, ou melhor, a sua mente.
Dois desses pesquisadores publicaram uma obra em 2009 com esse título (Biocentrismo), que foram Robert Lanza e Bob Berman.
Naquela época diversos cientistas já olhavam o mundo como sendo baseado na consciência, e não na Física, constatação essa que não vai agradar nem meu filho Erich, nem os colegas dele, nem seus professores no curso de Física da UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana).
Mas mesmo assim proponha a todos eles uma análise do tema, para levar adiante algumas afirmações de Berman, de Lanza e de todos os que continuam insistindo em pesquisar tal assunto.
O trabalho desses pesquisadores aponta para as descobertas da Biologia em relação à existência de uma célula universal. Essa célula pode ser entendida como a célula tronco embrionária. Dela podem partir ideias, como as de Hawking, sobre a teoria unificada do universo. A diferença é que essa teoria estaria ligada à mente de cada um de nós, e não a uma partícula qualquer fora de nosso corpo ou de nossa mente. Será possível?
Se olharmos o modelo científico padrão ainda aceito por nós, vemos que ainda acreditamos que ele seja composto por partículas sem vida colidindo entre si e obedecendo a regras predeterminadas e misteriosas. Bem: o conhecimento quântico poderá mudar um pouco as coisas, desde que consigamos entendê-lo corretamente, quem sabe, um dia...
Se essa é a verdade ainda aceita, uma ideia de vida abrigando consciência e determinando a existência do universo não será entendida, embora possa fazer sentido para a descrição do universo. Só precisamos (para tentar mudar nossa forma de pensar) começar a destrinchar o sentido da consciência, ou a nossa ou alguma outra consciência mais abrangente, dominando todo o universo.
Essa consciência pode vir a ser a matriz original de todo o cosmos. Nossa forma de pensar, nossa visão de mundo, nossa autoconscientização, nossa conscientização do outro, nossas percepções seriam simples programações realizadas por essa matriz.
A partir de nossa programação celular, incluindo aí, principalmente, as células neurais do pensamento, sempre fomos levados a achar que somos o ser superior em nosso planeta e com a missão de dominar o mundo... E, possivelmente, isso seja mesmo verdade! O que nós não sabíamos é que esse mundo deve estar sendo criado por nós!
Sim! A realidade parece ser criada por nós! A nossa percepção parece determinar a realidade. Mas, se isso é verdade, por que a humanidade, de uma forma geral, se acomoda a um determinismo externo ou superior ou pelo menos inalcançável por nós, pobres mortais?
Se o mundo é dessa forma, então o ambiente que vemos só existe em nossa mente ou só existe por causa de nossa mente. Bem! Para parte dessa ideia nós já temos pleno conhecimento técnico, a partir do entendimento de nossos órgãos sensores e de seu funcionamento, como o processo da visão e da audição, por exemplo.
Sabemos que não vemos imagens nem ouvimos sons. Sabemos, pela análise da retina e da cóclea, que imagens e sons são criados em nosso cérebro por um intrincado mecanismo de sistemas neurais que, ao receberem impulsos elétricos vindo desses sensores (retina e cóclea), interpretam e constroem as imagens e sons que, segundo nossa concepção de mundo, corresponde ao que existe no ambiente em que estamos.
Mas, será que a imagem que eu vejo e o som que eu ouço são iguais aos que você vê e que você ouve?
Berman e Lanza, desenvolvendo essa nova ideia biocêntrica, explicam que as coisas só existem durante a nossa observação.
Isso é falado tanto devido ao entendimento de imagem e de som conforme comentei anteriormente, como pela ideia quântica de que todas as partículas subatômicas que compõem os objetos só existem como uma probabilidade e nunca em um espaço definido!
Quando observamos as coisas, exatamente nesse momento, cada onda e cada partícula assumem as suas realidades físicas como nós as conhecemos. E a identificação de suas formas se dá apenas quando os fótons de luz, que não possuem nenhuma propriedade visual aparente, são enviados para a nossa retina e interagem com nossos sistemas sensoriais, permitindo ao cérebro criar as imagens.
Como estamos acostumados a achar que o mundo exterior independe totalmente de nossa presença, ou seja, nossos olhos e nossa mente registram rigorosamente o que existe externamente, independente de nossa existência, fica difícil entender que isso não é verdade! Ou que, pelo menos, o estudo atual do biocentrismo procura mostrar que não é verdade!
Esse estudo permite fazer uma análise ainda mais polêmica, que é a extrema precisão de mais de duzentos parâmetros físicos, no universo exterior, parâmetros esses tão exatos e com precisão milimétrica e até nanométrica, e que, se modificados impedem totalmente a existência de vida humana.
Os pesquisadores ligados à religiosidade passam a ter nesse momento uma possibilidade de identificar esse princípio como o início da constatação da necessidade de uma “Vontade Divina”.
Os ligados ao estudo do biocentrismo invertem a situação de que os parâmetros existentes permitiram a existência de vida, e que os parâmetros existiriam “por acaso”, concluindo, inversamente então, que o universo é criado pela vida! E ainda que, segundo eles, um universo que não suportasse vidas provavelmente não existiria.
Essa análise necessita do estudo da realidade quântica, cujos conceitos estão sendo analisados a todo tempo em diversos meios científicos, mas cuja compreensão está muito além do atual estágio de nossa competência intelectual.
Por enquanto sabemos (ou melhor: tentamos entender) que os resultados dependem da observação de alguém. Isso só tem sentido se a realidade biocêntrica for verdadeira. Espaço e tempo, pelo que nos mostra o biocentrismo, são referências existentes apenas na mente humana, devido a uma interpretação cerebral dos sinais captados pelos nossos elementos sensores.
Se concluirmos que espaço e tempo são apenas criações mentais do ser humano, todas as nossas percepções estarão sempre sendo pensadas em nossos sistemas neurais, independente de qualquer conceito de tempo cronológico ou espaço definido, o que vai permitir o entendimento científico dos conceitos de clarividência e mais ainda de precognição ou premonição.
A partir do momento em que tais conceitos forem compreendidos pelos estudiosos, poderemos ter uma nova visão de mundo, mas esse dia parece estar ainda muito longe, porque, pelo menos para mim, pobre mortal, muitas dúvidas ainda persistem!
Não confundam com o outro significado de BIOCENTRISMO, que nada mais é do que o antônimo de ANTROPOCENTRISMO, ou seja, a ideia de que o nosso planeta é controlado por toda forma de vida e não apenas pelo ser humano. No estudo BIOCÊNTRICO que estou propondo a vocês, a chave de tudo volta a ser o homem, mais especificamente o seu cérebro, ou melhor, a sua mente.
Dois desses pesquisadores publicaram uma obra em 2009 com esse título (Biocentrismo), que foram Robert Lanza e Bob Berman.
Naquela época diversos cientistas já olhavam o mundo como sendo baseado na consciência, e não na Física, constatação essa que não vai agradar nem meu filho Erich, nem os colegas dele, nem seus professores no curso de Física da UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana).
Mas mesmo assim proponha a todos eles uma análise do tema, para levar adiante algumas afirmações de Berman, de Lanza e de todos os que continuam insistindo em pesquisar tal assunto.
O trabalho desses pesquisadores aponta para as descobertas da Biologia em relação à existência de uma célula universal. Essa célula pode ser entendida como a célula tronco embrionária. Dela podem partir ideias, como as de Hawking, sobre a teoria unificada do universo. A diferença é que essa teoria estaria ligada à mente de cada um de nós, e não a uma partícula qualquer fora de nosso corpo ou de nossa mente. Será possível?
Se olharmos o modelo científico padrão ainda aceito por nós, vemos que ainda acreditamos que ele seja composto por partículas sem vida colidindo entre si e obedecendo a regras predeterminadas e misteriosas. Bem: o conhecimento quântico poderá mudar um pouco as coisas, desde que consigamos entendê-lo corretamente, quem sabe, um dia...
Se essa é a verdade ainda aceita, uma ideia de vida abrigando consciência e determinando a existência do universo não será entendida, embora possa fazer sentido para a descrição do universo. Só precisamos (para tentar mudar nossa forma de pensar) começar a destrinchar o sentido da consciência, ou a nossa ou alguma outra consciência mais abrangente, dominando todo o universo.
Essa consciência pode vir a ser a matriz original de todo o cosmos. Nossa forma de pensar, nossa visão de mundo, nossa autoconscientização, nossa conscientização do outro, nossas percepções seriam simples programações realizadas por essa matriz.
A partir de nossa programação celular, incluindo aí, principalmente, as células neurais do pensamento, sempre fomos levados a achar que somos o ser superior em nosso planeta e com a missão de dominar o mundo... E, possivelmente, isso seja mesmo verdade! O que nós não sabíamos é que esse mundo deve estar sendo criado por nós!
Sim! A realidade parece ser criada por nós! A nossa percepção parece determinar a realidade. Mas, se isso é verdade, por que a humanidade, de uma forma geral, se acomoda a um determinismo externo ou superior ou pelo menos inalcançável por nós, pobres mortais?
Se o mundo é dessa forma, então o ambiente que vemos só existe em nossa mente ou só existe por causa de nossa mente. Bem! Para parte dessa ideia nós já temos pleno conhecimento técnico, a partir do entendimento de nossos órgãos sensores e de seu funcionamento, como o processo da visão e da audição, por exemplo.
Sabemos que não vemos imagens nem ouvimos sons. Sabemos, pela análise da retina e da cóclea, que imagens e sons são criados em nosso cérebro por um intrincado mecanismo de sistemas neurais que, ao receberem impulsos elétricos vindo desses sensores (retina e cóclea), interpretam e constroem as imagens e sons que, segundo nossa concepção de mundo, corresponde ao que existe no ambiente em que estamos.
Mas, será que a imagem que eu vejo e o som que eu ouço são iguais aos que você vê e que você ouve?
Berman e Lanza, desenvolvendo essa nova ideia biocêntrica, explicam que as coisas só existem durante a nossa observação.
Isso é falado tanto devido ao entendimento de imagem e de som conforme comentei anteriormente, como pela ideia quântica de que todas as partículas subatômicas que compõem os objetos só existem como uma probabilidade e nunca em um espaço definido!
Quando observamos as coisas, exatamente nesse momento, cada onda e cada partícula assumem as suas realidades físicas como nós as conhecemos. E a identificação de suas formas se dá apenas quando os fótons de luz, que não possuem nenhuma propriedade visual aparente, são enviados para a nossa retina e interagem com nossos sistemas sensoriais, permitindo ao cérebro criar as imagens.
Como estamos acostumados a achar que o mundo exterior independe totalmente de nossa presença, ou seja, nossos olhos e nossa mente registram rigorosamente o que existe externamente, independente de nossa existência, fica difícil entender que isso não é verdade! Ou que, pelo menos, o estudo atual do biocentrismo procura mostrar que não é verdade!
Esse estudo permite fazer uma análise ainda mais polêmica, que é a extrema precisão de mais de duzentos parâmetros físicos, no universo exterior, parâmetros esses tão exatos e com precisão milimétrica e até nanométrica, e que, se modificados impedem totalmente a existência de vida humana.
Os pesquisadores ligados à religiosidade passam a ter nesse momento uma possibilidade de identificar esse princípio como o início da constatação da necessidade de uma “Vontade Divina”.
Os ligados ao estudo do biocentrismo invertem a situação de que os parâmetros existentes permitiram a existência de vida, e que os parâmetros existiriam “por acaso”, concluindo, inversamente então, que o universo é criado pela vida! E ainda que, segundo eles, um universo que não suportasse vidas provavelmente não existiria.
Essa análise necessita do estudo da realidade quântica, cujos conceitos estão sendo analisados a todo tempo em diversos meios científicos, mas cuja compreensão está muito além do atual estágio de nossa competência intelectual.
Por enquanto sabemos (ou melhor: tentamos entender) que os resultados dependem da observação de alguém. Isso só tem sentido se a realidade biocêntrica for verdadeira. Espaço e tempo, pelo que nos mostra o biocentrismo, são referências existentes apenas na mente humana, devido a uma interpretação cerebral dos sinais captados pelos nossos elementos sensores.
Se concluirmos que espaço e tempo são apenas criações mentais do ser humano, todas as nossas percepções estarão sempre sendo pensadas em nossos sistemas neurais, independente de qualquer conceito de tempo cronológico ou espaço definido, o que vai permitir o entendimento científico dos conceitos de clarividência e mais ainda de precognição ou premonição.
A partir do momento em que tais conceitos forem compreendidos pelos estudiosos, poderemos ter uma nova visão de mundo, mas esse dia parece estar ainda muito longe, porque, pelo menos para mim, pobre mortal, muitas dúvidas ainda persistem!
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terça-feira, 30 de agosto de 2011
Devaneios de Andersen: Moralidade e Religiosidade - Existe alguma relação?
MORALIDADE E RELIGIOSIDADE: Existe alguma relação?
Temos ouvido muito falar que o nível de moralidade na sociedade caiu muito como consequência da redução do ensino religioso nas escolas. Muitos acreditam que devemos analisar essa questão a fundo, para rever as decisões dessa eliminação. Eu não condeno essa ideia, mas acredito que precisamos fazer uma pesquisa um pouco diferente antes de tomarmos qualquer decisão a respeito. E essa pesquisa deve ser iniciada com a conduta moral dos religiosos, principalmente os ministros religiosos, em sua vida prática, tanto em relação à sua família, como em relação ao seu relacionamento social, afetivo, político, profissional e comercial, já que o exemplo é o verdadeiro caminho para uma melhor educação em todos os níveis.
Numa entrevista no Emory University em 2010, Dalai Lama disse que, para ele, a moralidade tem tudo a ver com a compaixão, com o altruísmo. Já Richard Dawkins diz que nós, humanos, somos melhores do que os nossos “genes egoístas” gostariam que fossemos, já que a nossa evolução está ligada a essa natureza egoísta. Dalai Lama é um dos grandes símbolos da religiosidade mundial não cristã. Richard Dawkins, por sua vez, é um dos grandes símbolos do ateísmo mundial e prega a eliminação de todas as formas de religiosidade, tentando provar que é a religião quem estraga a sociedade! Seu livro: “Deus: um delírio” diz tudo!
Logo após darmos início às nossas pesquisas verificamos que, na teoria, todas as religiões pregam o altruísmo, independente da denominação, incluindo todas as ramificações, desde as monoteístas, representadas principalmente pelos judeus, cristãos e muçulmanos, com entre as politeístas, representadas principalmente pelos budistas.
Mas nossa dúvida é a parte prática desses religiosos, principalmente a prática daqueles que representam suas denominações e pregam tais valores em público. Como entender o comportamento egoísta, corrupto e amoral, muitas vezes até imoral, de pessoas em posições tão influentes em suas comunidades religiosas, não no momento em que estão em púlpito, mas em sua prática diária, fora das suas igrejas?
Tenho observado comportamentos perversos, atitudes intolerantes, práticas imorais, declarações levianas e muito mais, por parte de representantes de algumas comunidades religiosas que se dizem cristãs, fazendo com que toda a pregação teórica se torne uma grande mentira!
Será que Dawkins tinha razão, ou seja, será que o homem nasce com características egoísta e amoral, por força do tal “gene egoísta” e só evolui por causa disso? Será que não há lugar para a compaixão para uma mente em evolução?
Será que a religiosidade tentaria reverter esse processo, tentando transformar o ser humano em um ser altruísta e moral, mas a força de seus genes seria tão forte que nem os líderes dessas religiosidades conseguiriam vencer seus genes durante as vinte e quatro horas de seus dias, explicando assim as atitudes contrárias ao que pregam? Mandem suas observações. Vamos discutir o assunto?
____________________
1. Dalai Lama na Emory University: (http://dalailama.emory.edu/2010/compassion.html)
2. Dawkins, Richard. O Gene Egoísta. Companhia das Letras, 2007.
Temos ouvido muito falar que o nível de moralidade na sociedade caiu muito como consequência da redução do ensino religioso nas escolas. Muitos acreditam que devemos analisar essa questão a fundo, para rever as decisões dessa eliminação. Eu não condeno essa ideia, mas acredito que precisamos fazer uma pesquisa um pouco diferente antes de tomarmos qualquer decisão a respeito. E essa pesquisa deve ser iniciada com a conduta moral dos religiosos, principalmente os ministros religiosos, em sua vida prática, tanto em relação à sua família, como em relação ao seu relacionamento social, afetivo, político, profissional e comercial, já que o exemplo é o verdadeiro caminho para uma melhor educação em todos os níveis.
Numa entrevista no Emory University em 2010, Dalai Lama disse que, para ele, a moralidade tem tudo a ver com a compaixão, com o altruísmo. Já Richard Dawkins diz que nós, humanos, somos melhores do que os nossos “genes egoístas” gostariam que fossemos, já que a nossa evolução está ligada a essa natureza egoísta. Dalai Lama é um dos grandes símbolos da religiosidade mundial não cristã. Richard Dawkins, por sua vez, é um dos grandes símbolos do ateísmo mundial e prega a eliminação de todas as formas de religiosidade, tentando provar que é a religião quem estraga a sociedade! Seu livro: “Deus: um delírio” diz tudo!
Logo após darmos início às nossas pesquisas verificamos que, na teoria, todas as religiões pregam o altruísmo, independente da denominação, incluindo todas as ramificações, desde as monoteístas, representadas principalmente pelos judeus, cristãos e muçulmanos, com entre as politeístas, representadas principalmente pelos budistas.
Mas nossa dúvida é a parte prática desses religiosos, principalmente a prática daqueles que representam suas denominações e pregam tais valores em público. Como entender o comportamento egoísta, corrupto e amoral, muitas vezes até imoral, de pessoas em posições tão influentes em suas comunidades religiosas, não no momento em que estão em púlpito, mas em sua prática diária, fora das suas igrejas?
Tenho observado comportamentos perversos, atitudes intolerantes, práticas imorais, declarações levianas e muito mais, por parte de representantes de algumas comunidades religiosas que se dizem cristãs, fazendo com que toda a pregação teórica se torne uma grande mentira!
Será que Dawkins tinha razão, ou seja, será que o homem nasce com características egoísta e amoral, por força do tal “gene egoísta” e só evolui por causa disso? Será que não há lugar para a compaixão para uma mente em evolução?
Será que a religiosidade tentaria reverter esse processo, tentando transformar o ser humano em um ser altruísta e moral, mas a força de seus genes seria tão forte que nem os líderes dessas religiosidades conseguiriam vencer seus genes durante as vinte e quatro horas de seus dias, explicando assim as atitudes contrárias ao que pregam? Mandem suas observações. Vamos discutir o assunto?
____________________
1. Dalai Lama na Emory University: (http://dalailama.emory.edu/2010/compassion.html)
2. Dawkins, Richard. O Gene Egoísta. Companhia das Letras, 2007.
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Indice do INEP afixado nas escolas
POLÊMICA DA DIVULGAÇÃO DO ÍNDICE DO INEP
Amigos, todos sabemos que divulgar resultados baixos das escolas pode fazer com que os gestores tomem providências para melhorar a prática do ensino daquela sua instituição, mas há um problema imenso que parece estar sendo esquecido pela mídia e pela maioria dos educadores: O IMENSO PREJUÍZO QUE ISSO CAUSARÁ NA PRÁTICA DA INCLUSÃO SOCIAL!
A partir do momento em que for obrigatório colocar a placa com o índice do INEP na porta da escola, nenhum gestor escolar vai querer ver seu índice mais baixo do que a outra escola do mesmo bairro, porque nenhum pai vai querer matricular seu filho naquela escola.
Para isso ele precisará tomar dois tipos de providências:
1ª) Estudar uma forma de melhorar, junto com seus professores, a prática educacional da escola. Essa é realmente a parte positiva!
2ª) Ele vai ser obrigado a fazer exatamente o que todas as escolas particulares fazem em relação aos alunos ditos “não normais”, ou seja: SELECIONÁ-LOS NA ENTRADA, OU EXCLUÍ-LOS SUTILMENTE POR MEIO DE REPROVAÇÕES, DURANTE O PROCESSO DA APRENDIZAGEM, AUMENTANDO O NÍVEL DE SUAS PROVAS.
Resultado:
Não teremos NUNCA MAIS qualquer possibilidade de exercer a INCLUSÃO SOCIAL de alunos com deficiência cognitiva, bloqueios emocionais que causam dispersão e sintomas semelhantes aos de déficit de atenção, e de nenhum outro aluno que não seja perfeitamente NORMAL e com entusiasmo pelo aprendizado!
Será que ninguém percebe que classificar escolas pelo rendimento de seus alunos pode trazer essa terrível consequência? Ou será que ninguém está percebendo a realidade que ocorre dentro das salas de aula das escolas particulares “ditas de excelência”??????
Será que as famílias nunca observaram que os seus filhos menos capazes cognitivamente foram EXCLUÍDOS dessas escolas, não por “burrice” de seu filho, mas pela GANÂNCIA desses gestores?
E será que ninguém percebe que isso DESTRÓI DEFINITIVAMENTE a possibilidade dessas crianças virem a se entusiasmar por qualquer tipo de estudo?
Amigos! Só existe uma solução para melhorar o nível REAL das escolas nacionais e isso não passa por divulgação de índices. Divulgar índices só traz a impressão que o sistema está trabalhando, o que é um grande engano nacional!
Trabalhar para melhorar a educação e, consequentemente, a sociedade, é trabalhar exaustivamente a capacitação verdadeira dos professores e gestores.
Mas não da forma corrupta que está sendo desenvolvida, ou seja, impingindo-se teorias sem a discussão das verdadeiras práticas.
Há necessidade de apoio muito presente e constante em reuniões de professores, com o objetivo de tirar as suas constantes dúvidas em relação ao exercício da docência séria e competente e em relação a desenvolver o seu conhecimento em relação a todos os tipos de alunos.
Há necessidade de se treinar, de forma intensa e presente, as famílias, já que elas estão totalmente “perdidas” em relação a forma correta de educar seus filhos.
Isso sim é que precisa ser feito, mas isso dá muito trabalho e não aparece na mídia nem dá “pontos no IBOPE”.
Se não tomarmos esse caminho, não há índice que sirva para melhorar nada realmente nesse país.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
TDAH - polêmica do metilfenidato
Déficit de Atenção com Hiperatividade real – polêmica do metilfenidato
Lembrando sempre que temos que esgotar totalmente todas as possibilidades da sintomatologia não ser proveniente de bloqueio emocional causado por falta de limites, relacionamento familiar incorreto, sensação de abandono ou outras causas emocionais e comportamentais, vamos a algumas análises relacionando tais sintomas com a polêmica do metilfenidato.
Em outro artigo analisaremos as razões de determinados compostos na alimentação das crianças estarem sendo apontadas como causa da hiperatividade e do déficit de atenção.
Vamos ver então a polêmica do metilfenidato:
A Academia Americana de Pediatria publicou os resultados de uma pesquisa sobre a utilização de medicamentos à base de metilfenidato (Ritalina do laboratório Novartis Biociências e CONCERTA do laboratório Janssen Cilag) para os portadores de TDAH.
O artigo teve por base a suspeita de que um dos efeitos colaterais mais prejudiciais para as crianças e adolescentes que utilizam tais medicamentos à base do metilfenidato seja o perigo de instabilidade cardíaca.
O medicamento é um leve estimulante do sistema nervoso central, servindo tanto para o TDAH como também para a narcolepsia e diversas outras anomalias.
Durante os testes em crianças com TDAH foi verificado que ocorre aumento em sua pressão arterial e, naturalmente, aumento em sua frequência cardíaca, mas que essa alteração não apresenta qualquer tipo de risco cardíaco.
A divulgação desse resultado parece ter a intenção de tranquilizar pais e professores que, na dúvida da existência da doença, e sem paciência para analisar as verdadeiras causas do comportamento inadequado das crianças, preferem insistir com os médicos no diagnóstico do TDAH, para iniciar imediatamente o tratamento medicamentoso.
Mais uma vez observamos a tentativa de banalizar o diagnóstico de TDAH, tentando agora mostrar que, mesmo não se tendo certeza absoluta de que o filho tem a doença, não é inseguro dar o remédio como forma de precaução!
Vamos a alguns pontos muito importantes:
1. Nem todo aluno inquieto ou agressivo tem TDAH.
2. Muitos alunos com capacidade cognitiva muito elevada tem tendência a ser inquieto em sala, com sintomas semelhantes ao do TDAH.
3. Muitos alunos que se consideram abandonados por seus pais tem tendência a quer “aparecer” em sala, principalmente transgredindo. Uma das transgressões é a inquietação em sala de aula, além da agressividade, semelhante aos sintomas do TDAH.
4. Muitos alunos com dificuldade cognitiva tentam compensar sua baixa autoestima exagerando sua inquietação e agressividade, de forma semelhante aos sintomas de TDAH.
5. Muitos alunos portadores reais de TDAH poderão acelerar seu processo de melhora comportamental por meio do exercício dos limites com afetividade por parte dos seus pais e dos seus professores.
Em virtude disso não acreditamos que seja conveniente prescrever tratamento medicamentoso para todas essas crianças apenas como prevenção!
Ora! Analisemos com cuidado esse fato! É remédio. É química! É algo que está sendo ministrado a uma criança ou a um adolescente e que, certamente, estará interferindo no funcionamento normal de seu cérebro. Então, qualquer dúvida sobre a existência da doença deve ser muito bem analisada para evitar consumo desnecessário de uma droga que, no mínimo, provocará o aumento de sua pressão arterial e o aumento de sua frequência cardíaca. Para que correr riscos?
Precisamos entender muito bem cada criança ou adolescente para evitar um diagnóstico precipitado que poderá colocar sua saúde em risco, sem a menor necessidade.
No próximo artigo comentaremos sobre os estudos sobre a influência dos alimentos com corantes artificiais e outras substâncias nas causas do TDAH.
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Diferentes formas de TDAH
As diferentes formas de TDAH:
Temos que separar alguns elementos básicos nessa abordagem, para evitar confusões de interpretação que, certamente, prejudicarão o correto acompanhamento e o desenvolvimento das crianças e adolescentes que apresentem os sintomas específicos de TDAH.
Aspecto 1) Hiperatividade verdadeira, que é a doença diagnosticada corretamente, por profissional habilitado.
Aspecto 2) Déficit de atenção verdadeiro, que também é doença, normalmente associada à hiperatividade, desde que diagnosticada corretamente por profissional habilitado.
Aspecto 3) Dificuldade de atenção de um hiperativo, causada apenas pela falta de interesse em determinados assuntos, eventos ou fatos.
Aspecto 4) Inquietação excessiva por parte do aluno com elevada capacidade cognitiva, devido a achar o assunto da aula ou a forma didática muito banal, desinteressante ou desestimulante.
Aspecto 5) Inquietação excessiva por parte do aluno com dificuldade de entendimento, por se achar incapaz de acompanhar as explicações do professor ou o nível da sua turma.
Aspecto 6) Inquietação excessiva por parte do aluno proveniente de um ambiente familiar com características de educação equivocada, sem imposição de limites, com violência doméstica, abusos diversos ou abandono intelectual, afetivo e emocional.
Aspecto 7) Dificuldade cognitiva por parte de aluno com baixa autoestima, proveniente de ambiente familiar inadequado, sem estímulo cognitivo e sem apoio afetivo e emocional.
Nosso primeira preocupação deve ser: analisar se o aluno está enquadrado em um dos aspectos numerados de 3 a 7. Isso demanda um intenso e cuidadoso trabalho de observação e acompanhamento dos alunos por parte de profissionais de educação, preferencialmente aqueles com conhecimento e prática psicopedagógica ou neuropedagógica.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
DÊ A SEU FILHO A CHANCE DE SER FELIZ!
Muitos pais desejam a felicidade de seus filhos da mesma forma que desejam um copo de cerveja ou uma xícara de café, ou seja, sem dar a devida importância e sem entender que um desejo desse porte significa uma grande responsabilidade de atitudes e de pensamentos.
Para conseguir essa felicidade estampada para sempre no sorriso e nas atitudes de nossos filhos, devemos, antes de qualquer coisa, entender um pouco do processo de formação da sua mente para interferirmos no momento certo e da forma correta.
Não há qualquer mistério e nem é, absolutamente, complicado, mas precisa de dedicação, sinceridade de propósitos e um elevado grau de responsabilidade. E embora muitas sejam as técnicas e as recomendações, basta seguir uma delas que o resultado será percebido em pouco tempo.
Vamos comentar hoje sobre a necessidade da criança se sentir satisfeita emocionalmente durante sua formação. Mas vamos entender, principalmente, o que significa essa satisfação emocional.
A aparente felicidade que a criança mostra quando todas as suas vontades são satisfeitas é um sentimento de felicidade passageiro, acompanhado de uma ansiedade de insatisfação futura.
Ela se acostumará a se sentir satisfeita a partir da realização de suas vontades pelos outros, ou seja, sempre dependerá da boa vontade dos outros para se sentir feliz.
Essa criança será um adulto cuja satisfação dependerá sempre de ter mais que os outros, criando, em seus objetivos de vida, uma grande dependência material, gerando, como consequência, uma forte insegurança emocional, ao perceber que poderá perder suas posses ou parte delas.
Para obtermos a verdadeira satisfação da criança devemos ensiná-la a entender, controlar e direcionar suas vontades de forma produtiva. E é exatamente quando alguém que a ama, a controla e a ensina a se controlar, que ela começa a construir registros mentais interiores de segurança e satisfação emocional.
A criança precisa estar segura emocionalmente em todos os momentos, e isso só acontece quando ela sente que alguém, que ela ama, está delimitando seus passos e suas percepções, trazendo uma verdadeira sensação de proteção e de amor.
O atendimento de todas as suas vontades e a falta de limites cria na criança a sensação de abandono e perda de referência. O que pode, a princípio, ser entendido como sinal de liberdade e felicidade, cria, na realidade, a perda da vontade de conquistar e a perda do sentido da própria vida. Uma criança sem limites é um adulto sem perspectivas de vida e permanentemente insatisfeito com o mundo.
A criança sem controle é a que, mais tarde, revolta-se exatamente com aqueles que fizeram todas as suas vontades, engrossando os noticiários dos jornais por meio de crimes contra os próprios pais ou avós, abalando a sociedade.
Os limites devem ser sempre claros e bem explicados e as punições jamais devem ser esquecidas. Deixar de cumprir uma promessa de punição tem o mesmo resultado da ausência do próprio limite e os resultados são sempre negativos.
A criança ou o adolescente deve estar seguro também de que, a qualquer momento, ele conta com o amor e a compreensão do pai e da mãe, mesmo que os pais estejam separados. Separados ou não a responsabilidade dos dois é a mesma, assim como são as mesmas as necessidades dos filhos. Para a criança o pai e a mãe são duas partes imprescindíveis de sua segurança emocional, não havendo qualquer possibilidade de escolha. Ela precisa de um e de outro e nunca de um ou de outro!
Se os pais estão separados, o trauma da perda provoca um choque emocional que só pode ser aliviado ou compensado quando ambos, ex-marido e ex-mulher, aprendem que, junto do filho, só devem falar das qualidades do ex-parceiro. Qualquer comentário negativo sobre o ex-cônjuge é sentido pela criança como uma agressão a si mesmo, o que a deixa insegura e infeliz. E para agir corretamente basta fazer o exercício da descoberta de valores e virtudes de seu ex-parceiro. Por pior que as pessoas sejam ou tenham sido, sempre possuem alguma qualidade. Prenda-se nela quando estiver com seu filho. Esqueça os defeitos.
Se os pais estão juntos a preocupação deve ser a de demonstrar permanentemente a segurança da relação conjugal. Nada perturba mais a formação mental de uma criança do que o receio de uma separação ou uma briga entre os pais. Exercícios de tolerância e de compreensão mútua devem ser realizados constantemente, principalmente quando o filho estiver por perto. Os frutos dessas atitudes são os melhores possíveis.
Esse amor deve ser incondicional e sem chantagens emocionais. E esse amor deve ser exercitado, a cada momento, com gestos simples e sinceros que valem muito mais do que qualquer riqueza material. Abraçar, ouvir e criar um ritual! Esses são nossos principais conselhos para esse passo.
Abraçar significa dar um forte e seguro abraço no filho, transmitindo e recebendo a energia mútua do amor existente em ambos. É o alimento da alma.
Ouvir significa estar atento aos momentos em que o filho precisa ser ouvido. Devemos aproveitar cada momento para exercitar essa escuta ativa, ou seja, escutar com atenção e sem interrupções, tudo aquilo que o filho tem a dizer, evitando concluir as frases ou dar conselhos apressados e possivelmente equivocados.
Criar o ritual de segurança emocional é a parte mais importante e eficaz. Pelo menos uma vez por semana, de preferência no mesmo dia e hora, estabeleça o ritual da conversa íntima entre toda a família, sem televisão, sem rádio ou qualquer interferência externa. Todos devem sentir a simples presença da integração familiar. É uma conversa de amigos, livre e descontraída, onde haja ambiente para a liberdade de expressão, onde os pais devem mais ouvir do que falar. A segurança emocional resultante desses rituais é realmente algo inacreditável, principalmente quando se deixa claro que esses momentos serão sempre repetidos e respeitados.
Esses são os principais alicerces da segurança emocional que servem como blocos para a construção da verdadeira cultura do caráter de seu filho e assim garantir a sua felicidade.
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sábado, 25 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
RESPONSABILIDADE pela INCLUSÃO
As escolas e professores que seguem a orientação metodológica IUPE estão no décimo primeiro dia do mês dedicado ao valor RESPONSABILIDADE. Os alunos estão com a incumbência de apresentar qualquer tipo de texto ou trabalho ligado ao tema e os professores são solicitados a introduzir os conceitos desse valor em alguns assuntos de suas aulas.
Para auxiliar essa tarefa, nada melhor do que o vídeo mostrando um dos mais interessantes atos de RESPONSABILIDADE pela INCLUSÃO de um colega em classe, num momento em que ele mais precisa desse apoio emocional:
Para auxiliar essa tarefa, nada melhor do que o vídeo mostrando um dos mais interessantes atos de RESPONSABILIDADE pela INCLUSÃO de um colega em classe, num momento em que ele mais precisa desse apoio emocional:
domingo, 5 de junho de 2011
Domínio de Classe
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sábado, 4 de junho de 2011
Ao Professor
Uma citação causou polêmica: "Não existe mau aluno. Existe mau professor."
Foi para refletir mesmo e para causar polêmica! Afinal, a maioria dos professores prefere colocar a responsabilidade da falta de educação doméstica, ou em alguma doença, ou até na índole desse aluno, do que ter que repensar sua forma de lidar com eles de maneira a contribuir para seu processo de transformação comportamental.
Vamos aos fatos:
A) O procedimento mais comum:
Constata-se a existência do aluno mau. Se ele está se comportando assim na escola, é porque não houve a educação doméstica adequada. É verdade! Os professores, então, para poder "dar sua aula" para os alunos bons, mandam avisos para casa, advertências e suspensões, até o extremo da expulsão desse aluno. A turma passa a ser constituída apenas dos alunos bons e daqueles que, com receio de serem excluídos, passam a se comportar de forma semelhante aos bons.
O aluno mau não existe mais. Ele agora vai atrapalhar outro professor e outros alunos em outra escola, ou vai fazer parte de alguma gangue de rua, aumentando o índice de menores na criminalidade. Estamos livres dele! Melhoramos o nosso ambiente educacional! Nossa escola agora é uma escola modelo! Todos educados, estudiosos, todos sendo aprovados nos vestibulares e nos concursos. Nossa vida de educador passou a ser um paraíso!
Tudo ótimo até que, um dia, quem sabe, sejamos assaltados por ele na rua. Mas, mesmo nesse caso, dificilmente acharemos que a existência daquele marginal tem a ver com a atitude que tomamos de simplesmente o excluirmos de nossa sala. Colocaremos a culpa no sistema, nos dirigentes escolares, nos governantes ou nas famílias e continuaremos nossa vida normal, dando aulas para os alunos bons e sendo assaltados pelos nossos ex-alunos maus.
B) A fuga da responsabilidade:
Quando analisamos o mau resultado do procedimento mais comum, ao invés de vermos professores preocupados em encontrar soluções adequadas, constatamos uma forte tendência para fugir da responsabilidade, principalmente quando alguém, como eu, insiste em dizer que nós somos os principais responsáveis pelo resgate desses alunos perdidos!
Mais interessante ainda, e também comum, é quando esses professores que desejam "lavar as mãos", passando a culpa para o sistema, declaram em alto e bom som: "Suas ideias são muito boas na teoria. Na prática não funciona".
A educação nunca se livrará de seus problemas enquanto os educadores estiverem convencidos de que não são capazes de mudar alguma coisa, nem de provocar a transformação de alunos maus em alunos bons.
Nossas ideias não são teorias, mas resultado de aplicação prática, em sala de aula, com todos os tipos de alunos, principalmente aqueles considerados irritantes, inquietos, agressivos ou desinteressados. Não procure encontrar impecilhos em tudo o que você encontra pela frente.
C) Procedimento ideal:
Constata-se a existência do aluno mau. Se ele está se comportando assim na escola, é porque não houve a educação doméstica adequada. É verdade! Tudo igual até aqui. Agora vamos dar alguns passos importantes, todos necessários, mesmo que trabalhosos, mas vamos apenas apresentar seis passos, para que cada um, inicialmente, planeje a sua forma de enfrentar cada desafio:
1º) Procurar identificar as causas externas (ausência dos pais, educação equivocada, abuso físico ou sexual, abuso psicológico, mau exemplo, etc.);
2º) Procurar meios de interferir nessas causas (com auxílio do Conselho Tutelar ou outro organismo qualquer);
3º) Procurar encontrar, no aluno, o seu foco de interesse, para ganhar sua confiança;
4º) Estimulá-lo a partir da descoberta de seu foco de interesse;
5º) Reconhecer seu trabalho para aumentar sua autoestima;
6º) Criar métodos para incluí-lo no grupo de colegas.
Foi para refletir mesmo e para causar polêmica! Afinal, a maioria dos professores prefere colocar a responsabilidade da falta de educação doméstica, ou em alguma doença, ou até na índole desse aluno, do que ter que repensar sua forma de lidar com eles de maneira a contribuir para seu processo de transformação comportamental.
Vamos aos fatos:
A) O procedimento mais comum:
Constata-se a existência do aluno mau. Se ele está se comportando assim na escola, é porque não houve a educação doméstica adequada. É verdade! Os professores, então, para poder "dar sua aula" para os alunos bons, mandam avisos para casa, advertências e suspensões, até o extremo da expulsão desse aluno. A turma passa a ser constituída apenas dos alunos bons e daqueles que, com receio de serem excluídos, passam a se comportar de forma semelhante aos bons.
O aluno mau não existe mais. Ele agora vai atrapalhar outro professor e outros alunos em outra escola, ou vai fazer parte de alguma gangue de rua, aumentando o índice de menores na criminalidade. Estamos livres dele! Melhoramos o nosso ambiente educacional! Nossa escola agora é uma escola modelo! Todos educados, estudiosos, todos sendo aprovados nos vestibulares e nos concursos. Nossa vida de educador passou a ser um paraíso!
Tudo ótimo até que, um dia, quem sabe, sejamos assaltados por ele na rua. Mas, mesmo nesse caso, dificilmente acharemos que a existência daquele marginal tem a ver com a atitude que tomamos de simplesmente o excluirmos de nossa sala. Colocaremos a culpa no sistema, nos dirigentes escolares, nos governantes ou nas famílias e continuaremos nossa vida normal, dando aulas para os alunos bons e sendo assaltados pelos nossos ex-alunos maus.
B) A fuga da responsabilidade:
Quando analisamos o mau resultado do procedimento mais comum, ao invés de vermos professores preocupados em encontrar soluções adequadas, constatamos uma forte tendência para fugir da responsabilidade, principalmente quando alguém, como eu, insiste em dizer que nós somos os principais responsáveis pelo resgate desses alunos perdidos!
Mais interessante ainda, e também comum, é quando esses professores que desejam "lavar as mãos", passando a culpa para o sistema, declaram em alto e bom som: "Suas ideias são muito boas na teoria. Na prática não funciona".
A educação nunca se livrará de seus problemas enquanto os educadores estiverem convencidos de que não são capazes de mudar alguma coisa, nem de provocar a transformação de alunos maus em alunos bons.
Nossas ideias não são teorias, mas resultado de aplicação prática, em sala de aula, com todos os tipos de alunos, principalmente aqueles considerados irritantes, inquietos, agressivos ou desinteressados. Não procure encontrar impecilhos em tudo o que você encontra pela frente.
C) Procedimento ideal:
Constata-se a existência do aluno mau. Se ele está se comportando assim na escola, é porque não houve a educação doméstica adequada. É verdade! Tudo igual até aqui. Agora vamos dar alguns passos importantes, todos necessários, mesmo que trabalhosos, mas vamos apenas apresentar seis passos, para que cada um, inicialmente, planeje a sua forma de enfrentar cada desafio:
1º) Procurar identificar as causas externas (ausência dos pais, educação equivocada, abuso físico ou sexual, abuso psicológico, mau exemplo, etc.);
2º) Procurar meios de interferir nessas causas (com auxílio do Conselho Tutelar ou outro organismo qualquer);
3º) Procurar encontrar, no aluno, o seu foco de interesse, para ganhar sua confiança;
4º) Estimulá-lo a partir da descoberta de seu foco de interesse;
5º) Reconhecer seu trabalho para aumentar sua autoestima;
6º) Criar métodos para incluí-lo no grupo de colegas.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Neuropedagogia: o estágio neuropedagógico
O estágio neuropedagógico
A neuropedagogia é o ramo da pedagogia que visa compatibilizar o “software cognitivo” (técnicas de ensino) com o “hardware cognitivo” (cérebro humano).
O neuropedagogo é o profissional que vai integrar à sua formação pedagógica o conhecimento adequado do funcionamento do cérebro, para melhor entender a forma como esse cérebro recebe, seleciona, transforma, memoriza, arquiva, processa e elabora todas as sensações captadas pelos diversos elementos sensores para, a partir desse entendimento, poder adaptar as metodologias e técnicas educacionais a todas as crianças e, principalmente, aquelas com características cognitivas e emocionais diferenciadas.
O neuropedagogo terá que estar em busca constante dos necessários conhecimentos sobre as anomalias neurológicas (da neurologia), psiquiátricas (da psiquiatria), neuróticas (da psicanálise) e comportamentais (da psicologia) existentes, para desenvolver seu trabalho de acompanhamento pedagógico, desenvolvimento cognitivo e harmonização emocional das crianças que apresentem os sintomas dessas anomalias.
O profissional de neuropedagogia, portanto, é um dos elementos mais importantes para as instituições que desejam desenvolver um verdadeiro e harmonioso processo ensino-aprendizagem.
A primeira etapa de seu estágio, que na realidade será uma amostra do trabalho que desenvolverá, consiste na identificação das crianças que apresentem tais sintomatologias para escolher a que será acompanhada.
Escolhida a criança, o registro de todo o acompanhamento deve ser feito desde o início, com uma anamnese a mais completa possível. Isso deve ser efetuado por meio de entrevista com a criança ou: por observação própria; por exame de relatório de professores e coordenadores; pela leitura de laudos médicos; por entrevistas com os familiares e todos os que com ela convivem e todos os demais meios que estiveram à sua disposição.
Cópias dos laudos médicos devem fazer parte dessa pasta. Entre os detalhes a observar estão as suas características cognitivas, emocionais, psíquicas e comportamentais.
A segunda etapa consiste na análise de todas as habilidades e possibilidades já desenvolvidas pela criança. Para essa etapa há necessidade de se preparar os pais, familiares, professores e todas as pessoas que lidam com a criança, incluindo os médicos, para o que chamamos de observação positiva.
Normalmente observamos que todos comentam apenas as deficiências e as dificuldades da criança, fazendo comparações com as crianças consideradas normais. Para o trabalho neuropedagógico precisamos apenas dos aspectos positivos de seu comportamento e habilidades, já que todo trabalho se baseia no desenvolvimento dessas habilidades do estado em que estiverem.
Assim sendo todos os entrevistados devem ser orientados a relatar apenas todas as habilidades que já foram observadas nessa criança, ignorando suas deficiências ou inabilidades.
Laudos médicos devem ser vistos pela sua parte positiva, mesmo que tenhamos que solicitar daqueles profissionais uma nova análise da criança. O profissional médico precisa estar ciente de que as anomalias, as dificuldades e as impossibilidades só interessam à medicina para efeito de tratamento.
O processo de acompanhamento neuropedagógico só leva em consideração as possibilidades e habilidades da criança, já que todo o trabalho parte da identificação e desenvolvimento dessas habilidades para que, a partir delas, tenha início o caminho de sua recuperação plena e integração ao grupo social de forma produtiva.
A terceira etapa prevê o contato com o médico, com o psicólogo, com o psicanalista ou com o fonoaudiólogo, caso isso seja possível. Em algumas cidades do interior essa etapa não terá condições de ser realizada. O neuropedagogo deve apresentar-se para discutir com esse profissional alguma sugestão de acompanhamento que possa vir a auxiliar o tratamento neurológico, psiquiátrico, psicológico, psicanalítico ou fonoaudiológico que está sendo realizado.
A partir dessas três etapas iniciais o neuropedagogo inicia o trabalho de acompanhamento terapêutico sempre voltado para a orientação dos pais e professores na forma correta de se conseguir o seu desenvolvimento cognitivo, emocional e comportamental, colocando em prática os ensinamentos absorvidos durante os módulos e, principalmente, em debates e estudos em grupo ou individuais realizados com base no aprendido.
É importante que durante todos os momentos desse acompanhamento o neuropedagogo e todas as pessoas envolvidas com a criança estejam conscientes de que:
1) Cada criança deve ser vista como um ser humano diferente de todos, quase um extra-terrestre, cujas características não podem e não devem ser comparadas às de nenhuma outra criança. A observação deve ser feita com base no aprendizado de suas características como sendo únicas no mundo.
2) As únicas comparações permitidas são entre a criança hoje e ela mesma ontem, para efeito de análise da eficácia do processo neuropedagógico.
3) Todo resultado positivo alcançado pela criança, por menor que seja, deve ser verdadeiramente “sentido com alegria” pelo neuropedagogo e por todos os que a acompanham.
Registro:
O acompanhamento da criança ou do adolescente deve estar sendo registrada desde o primeiro encontro, enfatizando-se cada mínima habilidade detectada, a forma de estimular seu desenvolvimento a os resultados positivos alcançados, por menores que sejam.
A neuropedagogia é o ramo da pedagogia que visa compatibilizar o “software cognitivo” (técnicas de ensino) com o “hardware cognitivo” (cérebro humano).
O neuropedagogo é o profissional que vai integrar à sua formação pedagógica o conhecimento adequado do funcionamento do cérebro, para melhor entender a forma como esse cérebro recebe, seleciona, transforma, memoriza, arquiva, processa e elabora todas as sensações captadas pelos diversos elementos sensores para, a partir desse entendimento, poder adaptar as metodologias e técnicas educacionais a todas as crianças e, principalmente, aquelas com características cognitivas e emocionais diferenciadas.
O neuropedagogo terá que estar em busca constante dos necessários conhecimentos sobre as anomalias neurológicas (da neurologia), psiquiátricas (da psiquiatria), neuróticas (da psicanálise) e comportamentais (da psicologia) existentes, para desenvolver seu trabalho de acompanhamento pedagógico, desenvolvimento cognitivo e harmonização emocional das crianças que apresentem os sintomas dessas anomalias.
O profissional de neuropedagogia, portanto, é um dos elementos mais importantes para as instituições que desejam desenvolver um verdadeiro e harmonioso processo ensino-aprendizagem.
A primeira etapa de seu estágio, que na realidade será uma amostra do trabalho que desenvolverá, consiste na identificação das crianças que apresentem tais sintomatologias para escolher a que será acompanhada.
Escolhida a criança, o registro de todo o acompanhamento deve ser feito desde o início, com uma anamnese a mais completa possível. Isso deve ser efetuado por meio de entrevista com a criança ou: por observação própria; por exame de relatório de professores e coordenadores; pela leitura de laudos médicos; por entrevistas com os familiares e todos os que com ela convivem e todos os demais meios que estiveram à sua disposição.
Cópias dos laudos médicos devem fazer parte dessa pasta. Entre os detalhes a observar estão as suas características cognitivas, emocionais, psíquicas e comportamentais.
A segunda etapa consiste na análise de todas as habilidades e possibilidades já desenvolvidas pela criança. Para essa etapa há necessidade de se preparar os pais, familiares, professores e todas as pessoas que lidam com a criança, incluindo os médicos, para o que chamamos de observação positiva.
Normalmente observamos que todos comentam apenas as deficiências e as dificuldades da criança, fazendo comparações com as crianças consideradas normais. Para o trabalho neuropedagógico precisamos apenas dos aspectos positivos de seu comportamento e habilidades, já que todo trabalho se baseia no desenvolvimento dessas habilidades do estado em que estiverem.
Assim sendo todos os entrevistados devem ser orientados a relatar apenas todas as habilidades que já foram observadas nessa criança, ignorando suas deficiências ou inabilidades.
Laudos médicos devem ser vistos pela sua parte positiva, mesmo que tenhamos que solicitar daqueles profissionais uma nova análise da criança. O profissional médico precisa estar ciente de que as anomalias, as dificuldades e as impossibilidades só interessam à medicina para efeito de tratamento.
O processo de acompanhamento neuropedagógico só leva em consideração as possibilidades e habilidades da criança, já que todo o trabalho parte da identificação e desenvolvimento dessas habilidades para que, a partir delas, tenha início o caminho de sua recuperação plena e integração ao grupo social de forma produtiva.
A terceira etapa prevê o contato com o médico, com o psicólogo, com o psicanalista ou com o fonoaudiólogo, caso isso seja possível. Em algumas cidades do interior essa etapa não terá condições de ser realizada. O neuropedagogo deve apresentar-se para discutir com esse profissional alguma sugestão de acompanhamento que possa vir a auxiliar o tratamento neurológico, psiquiátrico, psicológico, psicanalítico ou fonoaudiológico que está sendo realizado.
A partir dessas três etapas iniciais o neuropedagogo inicia o trabalho de acompanhamento terapêutico sempre voltado para a orientação dos pais e professores na forma correta de se conseguir o seu desenvolvimento cognitivo, emocional e comportamental, colocando em prática os ensinamentos absorvidos durante os módulos e, principalmente, em debates e estudos em grupo ou individuais realizados com base no aprendido.
É importante que durante todos os momentos desse acompanhamento o neuropedagogo e todas as pessoas envolvidas com a criança estejam conscientes de que:
1) Cada criança deve ser vista como um ser humano diferente de todos, quase um extra-terrestre, cujas características não podem e não devem ser comparadas às de nenhuma outra criança. A observação deve ser feita com base no aprendizado de suas características como sendo únicas no mundo.
2) As únicas comparações permitidas são entre a criança hoje e ela mesma ontem, para efeito de análise da eficácia do processo neuropedagógico.
3) Todo resultado positivo alcançado pela criança, por menor que seja, deve ser verdadeiramente “sentido com alegria” pelo neuropedagogo e por todos os que a acompanham.
Registro:
O acompanhamento da criança ou do adolescente deve estar sendo registrada desde o primeiro encontro, enfatizando-se cada mínima habilidade detectada, a forma de estimular seu desenvolvimento a os resultados positivos alcançados, por menores que sejam.
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domingo, 24 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Devaneios
Estive lendo, refletindo, relaxando, e resolvi enviar para vocês algumas ideias:
Programe seu cérebro... Mas procure entender melhor quem você realmente é! A programação tem que ser compatível com a máquina...
Uma boa programação evita o empobrecimento psíquico, a consequente fragilidade comportamental e a passividade perante o mundo.
Aproveite enquanto estamos em um país livre, onde ainda podemos criar nosso futuro a partir de nossa própria força de vontade.
Aproveite enquanto a obra de George Orwell, 1984, e a de Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo, parecem ser realidade apenas na China!
Aproveite enquanto os matemáticos ainda não conseguiram criar a psico-história, definida por Gaal Dornick como o ramo da matemática que trata das reações dos conglomerados humanos a estímulos sociais e econômicos fixos... (página 25 de "Fundação", de Isaac Azimov)
Mas desligue a TV, porque a Globo já está utilizando essa tecnologia para programar o comportamento, as preferências e as atitudes dos seres humanos...
Depois dessas reflexões volte a realidade e seu dia-a-dia! Mas procure dar um sabor especial, novo e empolgante, aos seus objetivos de vida, à criação de novas perspectivas e ao reconhecimento dos seus valores pessoais. Você merece! Eu também!
Abraços!
Programe seu cérebro... Mas procure entender melhor quem você realmente é! A programação tem que ser compatível com a máquina...
Uma boa programação evita o empobrecimento psíquico, a consequente fragilidade comportamental e a passividade perante o mundo.
Aproveite enquanto estamos em um país livre, onde ainda podemos criar nosso futuro a partir de nossa própria força de vontade.
Aproveite enquanto a obra de George Orwell, 1984, e a de Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo, parecem ser realidade apenas na China!
Aproveite enquanto os matemáticos ainda não conseguiram criar a psico-história, definida por Gaal Dornick como o ramo da matemática que trata das reações dos conglomerados humanos a estímulos sociais e econômicos fixos... (página 25 de "Fundação", de Isaac Azimov)
Mas desligue a TV, porque a Globo já está utilizando essa tecnologia para programar o comportamento, as preferências e as atitudes dos seres humanos...
Depois dessas reflexões volte a realidade e seu dia-a-dia! Mas procure dar um sabor especial, novo e empolgante, aos seus objetivos de vida, à criação de novas perspectivas e ao reconhecimento dos seus valores pessoais. Você merece! Eu também!
Abraços!
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
School Killer: ainda a forma de evitar sua formação
Ainda sobre o SHOOL KILLER e a forma de evitá-lo:
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sábado, 9 de abril de 2011
Massacre no Rio: como evitar?
Todos os jornais estão mostrando a preocupação dos pais, em todas as escolas do Brasil, com a segurança na escola de seus filhos. Uns exigindo revista de todos os alunos na entrada, outros querendo mudar o filho para uma escola com segurança mais reforçada, ou seja:
Todos, mais uma vez, querendo resolver o problema pela sua CONSEQUENCIA! Esquecem que procurar e resolver a CAUSA DO PROBLEMA é a única forma de eliminarmos tais atitudes de um psicopata, porque estaremos eliminando a própria formação de psicopatas dessa natureza!
Concordo com o reforço da segurança, mas se não tomarmos atitudes para eliminar as causas teremos que aumentar tanto nossa preocupação com a segurança que, um dia, nossos filhos terão que estudar dentro de seu próprio quarto, trancados, com dois cães Fila em frente à porta! Mesmo assim alguém poderá atear fogo à residência e nosso imenso esforço neurótico de nada adiantará!
Toda criança e todo adolescente recebe influências constantes do meio em que vive. Esse meio é a sua família, o ambiente escolar, o ambiente da rua em que brinca, e o meio virtual em que ele mergulha, principalmente se seu tempo nesse mergulho ultrapassa uma hora em cada turno.
Essas influências sempre existiram, mudando apenas as suas formas e as suas tecnologias. O problema, então, não está rigorosamente, nessas influências, mas na falta do acompanhamento intelectual, afetivo e disciplinar que toda criança e todo adolescente precisa ter durante todo o seu processo de formação de caráter!
Há resquícios de tendências negativas em todo ser humano, significando que todos podem ser levados a atitudes incorretas, uns mais que outros, dependendo da intensidade dessas tendências.
Mas todos aqueles que demonstrarem elevada tendência comportamental negativa, seja ela qual for, poderão livrar-se de uma formação transgressora ou neurótica se estiverem emocionalmente seguros e estáveis, com autoestima elevada. Para isso devem estar permanentemente acompanhados por um adulto responsável durante sua formação.
Esse acompanhamento é o que está faltando na sociedade e, pior do que isso, tanto as famílias como os professores e dirigentes de escolas estão fugindo dessa responsabilidade, como se o ser humano fosse autosuficiente em sua formação intelectual, emocional e comportamental.
Não é! O ser humano é dependente de educação! O ser humano só consegue ter uma formação correta se, em cada fase de seu crescimento, estiver sendo satisfeito em suas necessidades básicas. E a obrigação dessa satisfação é dos pais, a princípio e complementa-se (digo: COMPLEMENTA-SE) com o acompanhamento dos professores na escola.
Sabemos todos que não há escolas para educar pais, mas há obrigações que são simples e óbvias, e que assim mesmo estão sendo esquecidas!
Dar afeto permanente, dar disciplina permanente, estimular sua criatividade, mas acompanhar os resultados e orientar os caminhos, conversar e, principalmente, ouvir seu filho pelo menos uma vez por dia, deixando-o falar suas frases até o fim! Sim! Preciso, infelizmente, dizer isso!
Os pais não estão dando ouvidos aos seus filhos! Cortam suas frases ao meio e mudam de assunto, como se os filhos não precisassem ser ouvidos. Além de não ouvi-los, quando eles se comportam mal, colocam a culpa em alguma doença adquirida geneticamente, quem sabe, de algum tio distante... E preferem mandar o filho para tratamento psiquiátrico, psicológico ou neurológico, do que consertar a sua forma de educar!
Na escola, por mais que sejam alertados pela mídia, professores e dirigentes ignoram a existência do bullying, que é um dos maiores causadores da baixa autoestima e, consequentemente, o principal elemento gerador dos assassinos de escolas (basta ler com cuidado as reportagens de todas essas tragédias). Já vi muitos professores dizerem que o menino fragilizado é o culpado por estar sendo ridicularizado. Pois é esse mesmo menino que, se não estiver sendo acompanhado e protegido, vai se transformar num futuro neurótico ou psicopata.
O que precisamos, então, é seriedade para encarar o verdadeiro problema que é a FORMAÇÃO INADEQUADA DOS JOVENS.
Eles estão sendo abandonados pelos pais e pelos professores e isso precisa ser mudado imediatamente ou não haverá segurança suficiente para conter os resultados neuróticos e psicopáticos dessa educação equivocada!
Pais, professores, dirigentes de escolas, parem e pensem! Ou passamos a ter a responsabilidade real com a formação integral da mente de nossos jovens, ou vamos transformar nossa sociedade numa sociedade transgressora e assassina.
Vamos assumir que a responsabilidade de tudo o que o jovem faz é nossa, porque ele é um espelho daquilo que ele vê em nós! Procurem ajuda se não souberem como fazer, mas não transfiram a sua responsabilidade.
Vamos parar, imediatamente, de colocar a culpa na televisão, nos jogos eletrônicos, na influência genética, na má índole do menino. Tudo isso sempre houve e sempre haverá. Mas a forma de educarmos certamente fará com que passem por tudo isso sem que tenham sua mente deformada.
Atitudes a tomar imediatamente em casa:
1. Ouçam seus filhos até o final das suas frases, procurando entender o que eles querem dizer. Responda às suas indagações, lembrando que todas as perguntas são importantes para eles.
2. Atenção às alterações em seu comportamento. Procure identificar as causas. Não descanse enquanto não encontrar as causas prováveis dessa mudança, porque é aí que tem início a transformação de seu caráter.
3. Dê afeto, mas dê disciplina! Uma criança ou um adolescente que é mantido com afeto e disciplina constrói um sentimento de segurança interior difícil de sofrer má influência externa.
Atitudes a tomar na escola pelos professores e dirigentes:
1. Tratem todos os alunos com afeto e disciplina. Mesmo em atividades criativas o professor deve estar acompanhando cada passo do aluno, estimulando o seu desempenho e mostrando que tudo o que ele faz é importante para o seu desenvolvimento e alegra o professor. Esse procedimento complementará alguma ausência porventura existente em sua educação doméstica.
2. Estejam atentos a qualquer indício de bullying. Mesmo uma atitude parecendo muito boba, como um apelido de momento, pode trazer consequências graves para a vítima, principalmente se ela “se fechar” e não expressar qualquer tipo de reação. As punições tem que ser imediatas, firmes e exemplares, para desestimular a continuidade desse comportamento.
3. Da mesma forma que recomendamos aos pais, tenha o máximo de atenção às alterações comportamentais dos alunos. Procure identificar as causas. Não descanse enquanto não encontrar as causas prováveis dessa mudança, porque é aí que tem início a transformação de seu caráter.
Reflitam, por favor, sobre isso. É a segurança, a felicidade e o sucesso de nossos filhos e de nossos alunos, que está em pauta!
quarta-feira, 16 de março de 2011
Ser Professor
Há cursos de pedagogia excelentes, assim como há disciplinas de licenciatura sendo ministradas de forma espetacular em uma série de faculdades. A maioria desses cursos orienta e acompanha estágios de seus alunos, para que a teoria ensinada seja colocada em prática e, a partir daí, eles possam estar iniciar o seu trajeto na docência.
Mas na prática mesmo, na hora que ele se vê diante de uma turma totalmente de sua responsabilidade, é que o professor-teórico começa a ter as suas grandes oportunidades para se tornar um verdadeiro educador-prático. Entre essas oportunidades estão:
1. Aprender que cada turma tem uma personalidade própria e, por isso, sempre existe a possibilidade de se encontrar um foco de interesse comum. A primeira etapa da docência é a conquista da turma. Essa conquista só será realizada quando o professor encontrar esse interesse comum e se basear nele para preparar suas estratégias de conquista.
2. Aprender que após a conquista da turma o professor deve partir para a conquista de cada aluno, na sua individualidade. Essa conquista do indivíduo é fundamental nos dias de hoje, quando o professor acaba tendo como missão secundária, compensar a ausência afetiva e limitadora dos pais.
3. Aprender que cada aluno tem um interesse diferente e que se você não descobrir esse “foco de interesse” de cada aluno eles nunca terão o menor interesse pela sua matéria.
4. Aprender que cada aluno está num estágio cognitivo diferente e, portanto, aquilo que você fala não será, de forma alguma, entendido da mesma maneira por toda a turma.
5. Aprender que nenhum professor aprende a ensinar com seu professor de faculdade, mas sim com os seus alunos mais problemáticos!
6. Aprender que, mesmo trafegando bem em cada uma dessas etapas, cada aula merece uma preparação responsável e dedicada, para que o momento de seu encontro seja um verdadeiro show de conhecimento e entusiasmo pelo assunto, como se você fosse um apresentador de TV entusiasmado com uma notícia que vai mudar a forma de todos verem a sua própria vida e assim estarem mais estimulados para o estudo e a pesquisa.
7. Aprender que quando o aluno está desinteressado, o problema não é dele, mas seu, ou seja, você ainda não conseguiu descobrir o seu foco de interesse para que ele “se ligue” no assunto.
8. Aprender que quanto mais difícil for a sua turma, ou seja, quanto maiores os desafios a serem enfrentados, maiores são as chances de você realmente aprender a ser professor e a amar aquilo que faz. Ser professor de turmas educadas, comportadas, dedicadas e estudiosas não é ser professor. Turmas assim não precisam de professor. Um computador é mais barato e muito mais eficaz.
9. Aprender que “não gostar de um aluno” significa que você está confundindo o aluno, que você precisa aprender a amar, com o seu comportamento exteriorizado, que não é culpa dele, mas sim reflexo da sua educação doméstica.
10. Aprender que “não gostar da turma X” significa que você “caiu” na profissão errada! E se esse erro de escolha fosse prejudicar apenas o seu sucesso pessoal, menos mal, mas é justamente esse erro que está contribuindo para a péssima formação de nosso povo, com os resultados catastróficos em termos de falta de caráter, irresponsabilidade, desonestidade e tudo o mais que assistimos na TV todos os dias...
domingo, 13 de março de 2011
Sintomas Hiperativos e de Déficit de Atenção
CRIANÇA COM SINTOMAS DE HIPERATIVIDADE E DÉFICIT DE ATENÇÃO
RESPOSTA A DÚVIDA DE UMA PROFESSORA PARA FAZER O ACOMPANHAMENTO CORRETO
Mas se essa criança toma remédio controlado e continua assim, já dá para perceber que o remédio pode estar incorreto e o médico deve ser alertado para isso.
1ª parte: LAUDO MÉDICO
O acompanhamento correto e completo deveria iniciar com a leitura do laudo médico, primeiro para saber se o médico é o profissional correto, ou seja, um neuropediatra ou um psiquiatra infantil ou, pelo menos um pediatra. Se for um neurologista ou um psiquiatra, sugiro levar ao profissional correto imediatamente.
Mesmo sendo um profissional correto, é importante conversar com quem levou a criança, para saber quais foram as informações e exames que o médico fez para chegar a conclusão da necessidade daqueles remédios.
A consulta a um outro profissional da mesma especialidade é recomendável e nenhum profissional sério ficaria incomodado com isso, mas até gostaria de ver a opinião de um outro colega. Isso porque o que está em risco é a felicidade e o desenvolvimento de uma criança.
2ª parte: FOCO DE INTERESSE DA CRIANÇA
Independente das providências recomendadas na 1ª parte, vamos agora ao procedimento em sala, a ser realizado pela professora, assim como pelos pais, em casa.
O importante é encontrar o "foco de interesse" da criança. Assista a esse vídeo meu, que está publicado no Youtube:
A descoberta do foco de interesse é o caminho que vai fazer com que a professora possa preparar estratégias de aprendizagem totalmente voltadas para esse foco. Isso tem sido super eficaz até com crianças autistas!
Agora é com a professora, ou seja: todos os dias entusiasmar a criança com atividades ligadas ao seu foco de interesse, para que a sua atenção seja despertada e o cérebro dela, por si só, começa a "se consertar" aos poucos.
3ª parte: AMBIENTE
Em paralelo com tudo isso é bom analisar também a forma como a criança reage ao ambiente em que está estudando. A mudança de ambiente para outras áreas, ou mesmo até uma alteração na decoração ou ambientação da própria sala, pode ajudar sobremaneira no desenvolvimento de sua capacidade de concentração.
4ª parte: DISCUTIR RESULTADOS
Não é conveniente criar expectativas de obtenção de resultados imediatos! Cada pequeno resultado alcançado deve ser comemorado, junto com a criança, como se fosse uma tremenda vitória. A criança pode não ter qualquer tipo de doença, ou seja, os sintomas podem ser todos fruto de bloqueio emocional, mas pode ser que tenha doença verdadeira, o que obrigará a continuidade dos remédios. Mas isso será avaliado pelo médico no decorrer do acompanhamento, que deve ser feito em conjunto pelos professores, familiares e médico.
Mas na escola é importante que seja criada imediatamente a ficha de acompanhamento dessa criança, relatando todos os pormenores observados agora e, a cada alteração, deve ser feito novo registro, incluindo aí cópias dos laudos e dos relatos de quem está no processo de acompanhamento.
Isso vai ajudar bastante, não só essa criança, mas todas as demais que apareçam com problemas semelhantes, a partir do momento em que os professores possam ter acesso a essas fichas para estudo.
5ª parte: CONTATO COM NOSSO INSTITUTO (IUPE)
Peço que me mandem os relatos desse acompanhamento, se for possível, com todos os dados possiveis, incluindo copias de laudos, para que nosso instituto possa inclui-lo nos dados de casos semelhantes, e assim possamos estar contribuindo para ajudar a outros professores de outras escolas em qualquer lugar do mundo.
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sábado, 5 de março de 2011
Sexualidade Humana - parte 2
Definição Sexual - O Hardware Humano
Continuamos aqui a publicação de estudos que estão no próximo livro sobre sexualidade, ainda na área da DEFINIÇÃO SEXUAL.
A principal razão para a divulgação desses estudos é a necessidade de se orientar as famílias para um maior entendimento da sexualidade de seus filhos e assim evitar problemas psíquicos graves que estão se tornando muito frequentes em nossa sociedade.
A discriminação e a intolerância podem ser as piores armas de destruição de mentes brilhantes que, por algum motivo, não são, sexualmente, da forma que seus pais, sua família e seus amigos desejam.
Vamos, então, ao artigo de hoje:
Ler esse artigo pode parecer desnecessário, já que dificilmente alguém tem alguma dúvida sobre a sua definição sexual. Mas é sempre bom lembrar que estamos falando agora de DEFINIÇÃO SEXUAL, ou seja: a forma externa do corpo, com seus órgãos sexuais característicos do gênero ao qual cada um acredita pertencer.
Fiquem tranquilos todos aqueles que não estão muito satisfeitos com o gênero ao qual pertencem porque o simples fato de ter os órgãos não obriga ninguém a utilizá-los da maneira tradicional... Essa parte vem mais tarde no capítulo dedicado à ORIENTAÇÃO SEXUAL e, mais tarde: OPÇÃO SEXUAL.
Todos, hoje em dia, entendem um pouco de informática. Falar, então, de hardware (a estrutura física do computador) e de software (os seus programas para que ele funcione de acordo com o que queremos) não é mais mistério.
Por esse motivo fica fácil explicar DEFINIÇÃO SEXUAL como HARDWARE da sexualidade humana. Mais tarde vamos comparar a ORIENTAÇÃO SEXUAL ao SOFTWARE da sexualidade e, finalmente, OPÇÃO SEXUAL ao comando motor realizado pelo operador do computador, para fazer com que o hardware e o software funcionem como ele deseja. Mas como funciona isso? Em que momento o feto começa a definir seu gênero? Em que momento o cérebro cria as suas ideias a respeito e como o ser humano pode lidar com tudo isso?
A ciência biológica mostra que o gênero masculino possui um cromossomo X e outro Y. O gênero feminino possui dois cromossomos iguais: XX. As crianças aprendem isso aos treze anos de idade, no oitavo ano do Ensino Fundamental. Infelizmente esquecem tudo quando passam para o nono ano e são obrigados a aprender tudo novamente, no Ensino Médio, para conseguir ser aprovado no vestibular... Mas é a vida...
No início é tudo igual, mesmo com cromossomos diferentes, feto masculino ou feminino possuem as mesmas características. Até o cérebro, ainda em sua formação inicial, é igual nos dois gêneros. Esse é o momento histórico mais estranho da humanidade, pois é o único momento em que homens e mulheres pensam da mesma forma! Depois... Nunca mais! Quem é casado sabe disso muito bem!
Menino biológico
Naquele cromossomo que só existe no feto masculino, o Y, há uma região conhecida pela sigla SRY (Sex-determining Region Y). Nessa região existe um gene que vai produzir um Fator Determinante Testicular. Esse fator, ao ser produzido (e isso ocorre antes dos dois meses de gestação), provoca a transformação da gônada em um testítulo. Estará iniciado, a partir daí, a construção biológica do homem, com todas as suas características, embora muitas delas só apareçam durante o processo da puberdade.
Menina biológica
Aquele ser indefinido, ainda em seu primeiro mês após a fecundação, só pelo fato de não possuir o cromossomo Y, (responsável pela geração daquele Fator Determinante Testicular), permite a natural transformação da sua gônada em ovário. Ou seja: a simples ausência desse fator determina a sua transformação biológica em menina. A partir daí, da mesma forma que ocorre nos meninos, tem início a definição de todas as características do gênero feminino, muitas delas também aguardando o período da puberdade para seu pleno desenvolvimento.
Caso especial
Há casos em que esse gene, que normalmente fica na região chamada de SRY do cromossomo Y, instala-se no cromossomo X. Nesses casos ocorre o inverso, ou seja: o embrião XX, que deveria ser menina, terá sua gônada transformada em testículo. Já o embrião XY, que deveria ser menino, mas que perdeu a região SRY, terá a sua gônada transformada em ovário, e será uma garota (Ginecologia – Luiz Carlos Viana, Madalena Martins e Selmo Geber – Cap 3 Embriologia dos Órgãos Genitais – Bibliomed: ).
Anomalias ligadas à Definição Sexual
Nesse estudo não estaremos entrando em detalhes na análise das anomalias estruturais, mas não podemos deixar de comentar sobre o caso do hermafroditismo, quando a criança transforma suas gônadas tanto em testículos como em ovários, a partir do segundo mês após a fecundação, possuindo, ao nascer, os dois órgãos sexuais bem formados, internos e externos, de ambos os sexos, incluindo o pênis e a vagina.
Essas crianças deveriam ser, em sua maioria, do sexo feminino, devido a possuírem os cromossomos XX. As causas da formação dos órgãos sexuais masculinos nessas meninas ainda é um mistério científico (Hermafroditismo – Há diversos estudos em andamento sobre as causas dessa anomalia e o leitor pode acompanhar o andamento dessas análises por meio das reportagens e entrevistas feitas pelos meios de comunicação com os pesquisadores responsáveis).
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