quarta-feira, 26 de agosto de 2020
Adaptação de conteúdo e sua importância para a educação
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
Autista TDAH – Disléxico – Discalcúlico e a hipocrisia de uma inclusão...
Autista - TDAH – Disléxico – Discalcúlico e a hipocrisia de
uma inclusão mentirosa
Existe uma inclusão verdadeira, ou tudo não passa de pura
hipocrisia?
É, amigos! A criança nasceu.
Agradeceu por ter nascido, claro! Afinal, quantas são eliminadas
antes de terminar o período de gestação?
Mas, aos poucos, ela vai percebendo que existe algo que a
separa de todas as outras crianças.
Ela vê que as outras entendem coisas que ela não entende e,
aos poucos, a afastam até das brincadeiras em grupo, já que ela demora a
compreender as regras, as formas de agir e tudo o mais.
É, então, que ela sente, pela primeira vez, o peso de uma
discriminação e começa a pensar que nasceu no mundo errado! Ela se sente
diferente. Todas as outras se entendem. Só ela fica de lado!
É o início de uma violência simbólica, que algumas vezes se
transforma em violência real, quando a discriminação vem em forma de bullying!
Ela cria, sem sentir, uma crença limitante forte,
acreditando que é incapaz até mesmo daquilo que ela até poderia fazer!
Sua crença provoca uma verdadeira autossabotagem, que baixa
a sua autoestima a um ponto tal, que o mundo parece não ter mais sentido para
ela.
Ela percebe que as pessoas, à sua volta, em vez de ajudá-la
a identificar e vencer cada um desses obstáculos, apontam seus erros e
dificuldades, como se a culpa fosse dela, por ter aquele rótulo que ela nunca
pediu para ter!
Alguém a leva para a escola, dizendo que agora tudo vai
mudar. Afinal, é uma escola inclusiva, já que pela legislação atual, todas são
obrigadas a ser assim!
E ela penas: “Agora tudo vai mudar. Terei apoio. Aprenderei
como as outras! Vou poder ser alguém na vida!”
Entra na sala é percebe que seus colegas aprendem e se
desenvolvem. A professora apenas insiste em que ela faça o mesmo que seus
colegas, mas ela não entende o que deve ser feito! E fica “voando” na aula!
A professora é avisada que é uma criança de inclusão e que,
por isso, não precisa acompanhar o resto da turma. Basta deixara ela ali
quietinha e pronto.
E a professora se dedica aos outros, deixando-a com algum
brinquedo ou, talvez, com uma ajudante de sala...
Ah sim! Agora ela ganhou uma ajudante. Agora é que ela se
sente, definitivamente, diferente, excluída, inferior a todos os seus colegas,
uma estranha em uma sala “dos outros”, os que não têm as mesmas dificuldades
que ela tem!
E essa agonia a segue por toda a vida escolar, mas resta a
esperança de que, no próximo colégio, a ajudem em vez de a desiludirem.
No outro colégio, que disseram ser de inclusão, os
professores foram orientados a adaptar os conteúdos dos assuntos. Ela fica toda
contente!
Começa a aula de matemática! O professor entra em sala e
começa a ensinar raiz quadrada! Ela ainda está com algumas dificuldades em
contas de subtrair!
Mas o professor foi alertado de que ela é “de inclusão” e
que deve adaptar o conteúdo.
O professor, então, avisa a ela que ela pode levar quanto
tempo quiser para fazer a tarefa de classe. Ele até imprimiu os exercícios de
extrair raiz quadrada com números grandes, para ela conseguir entender...
Mas ela mal sabe somar!
Nas tarefas para casa, as mesmas contas, com letras maiores
que as de seus colegas, e ela nada entendendo daquilo.
No dia seguinte o professor olha sua tarefa e diz: “Vou
explicar de novo. Preste atenção!” E explica, novamente, como extrair da raiz
quadrada...
Ela precisava saber como subtrair...
Na prova o professor recebe a informação de que, como ela
tem “laudo médico”, ela não precisa tirar a mesma nota que seus colegas para
“passar de ano”. Basta dar um jeito de ela tirar nota três o quatro, que já
está bom.
E assim vai ela, de ano a ano, de escola para escola, “sendo
passada” todo final de ano, sem aprender absolutamente nada e, claro, se
convencendo de sua inferioridade intelectual, de sua incompetência, de sua
incapacidade de qualquer tipo de desenvolvimento.
Nos históricos escolares que recebe estão lá suas notas: a
maioria zero, mas, no espaço das observações, está escrito: APROVADA POR SER DE
INCLUSÃO...
E essa é a realidade pela qual passam, hoje, milhares de crianças com qualquer dificuldade
de aprendizagem, mesmo havendo algumas dezenas de documentos legais exigindo
uma cultura de educação inclusiva que, no papel, é maravilhosa, mas que, na
prática, está muito longe de ser respeitada!
Tudo errado!
Será que, como professores, daríamos o mesmo tratamento a um
filho nosso?
Tudo começa, exatamente, por aí!
Não faltam as leis! Não falta a capacidade criativa! Não
falta a capacidade de entendimento do outro! O que será que falta?
Primeiramente AMAR NOSSOS ALUNOS, como se fossem nossos
filhos! Eles dependem de nós.
Essa parte está bem clara na página 30 de nosso livro
“Afetividade na Educação”, quando eu disse que “(...) em relação ao aluno, o
educador deve, em primeiro lugar, conquistá-lo (...)”.
Essa conquista só ocorre por meio do amor! E esse amor eleva a sua autoestima,
quebrando, eliminando, aos poucos, todas aquelas crenças limitantes que foram
construídas.
Em seguida o educador deve estudar, com mais afinco, o que
significa uma AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA, e aplicá-la a todos eles, mesmo aqueles
considerados normais, para descobrirmos onde está o seu ponto de entendimento
na nossa matéria!
Outro livro nosso, o “Inclusão Responsável”, tem toda essa
parte nas páginas 38 até 48. Não tem mistério nenhum! Basta fazer!
Essa avaliação é importante, porque ninguém aprende a partir
do que não sabe, mas sim a partir daquilo que sabe!
Assim evitaremos ser chamados de IDIOTAS por Comenius, em
sua “DIDACTA MAGNA”, escrita no século XVII: “Age, idiotamente, aquele que quer
ensinar ao aluno, não aquilo que ele pode aprender, mas sim o que ele próprio
deseja!”
Sabendo seus pontos de entendimento e percebendo que há
grandes diferença entre os alunos, agora basta estudar qual é a mudança que terá
que ser feita na sua metodologia de aula.
Se a que você usa já permite dar atenção igual a todos,
mesmo em seus diferentes níveis. Ela está ótima!
Caso contrário, estude a nossa, que está nas páginas 138 a
142 do mesmo livro “Inclusão Responsável”.
E, agora, só falta adaptar os conteúdos de verdade!
Nesse mesmo livro tem a fórmula ideal para ser realizada
pelas editoras. Ela está nas páginas 166 a 169. Mas enquanto isso não vem, o
jeito é cada professor fazer a sua parte.
Amigos!
Essas crianças precisam de todos nós, e é por isso que
estamos insistindo em que vocês compartilhem tudo o que falamos e chamem mais
amigos para se juntarem a nós em nosso canal e em nossos minicursos de formação
continuada.
Quanto mais amigos tivermos nessa luta, maior será o número
de crianças salvas dessa exclusão. Uma exclusão que não é só escolar, mas
também social.
E o pior é que ela é causada, em grande parte, por falta de
interesse, falta de respeito pelo outro e falta de humanidade!
Nosso próximo minicurso será sobre “Formação da criança e do
adolescente”, começando antes do filho ser gerado e chegando até os seus 18
anos.
Esse será nos dias 8, 9 e 10 de setembro, terça, quarta e
quinta, sempre Das 19 às 21:30 horas, e com 10 horas/aulas de certificação.
Inscreva-se pelo nosso portal IUPE.NET/CURSOS ou mandando
WhatsApp para Erich, meu filho, no número (21) 97194-9922.
Peço que também se inscrevam nesse nosso canal, curtam e
ativem o sininho de notificação.
Será um imenso prazer poder estar com todos vocês no nosso
próximo curso!