domingo, 30 de dezembro de 2018
IUPE: Educação e outras reflexões
Aguardo todos vocês para essa conversa sobre a polêmica das vacinas X autismo e outros detalhes a mais. Vacinas são extremamente necessárias para erradicar doenças que constituem um perigo para a sociedade! Mas vamos analisar onde está o problema que cria tanto medo delas.
sábado, 29 de dezembro de 2018
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
Mensagem Ano Novo
Amigos,
Aproveito esse momento de Natal e Ano Novo para agradecer a
todos vocês, pela imensa satisfação que me deram, durante todo esse ano,
simplesmente por terem permitido que eu chegasse até vocês por intermédio de
meus livros, textos, vídeos, palestras, cursos ou simples encontros, conversas
e tudo o mais.
Sugiro a todos vocês, meus amigos, que essa nova fase de
vida se inicie com um momento de
reflexão pessoal, onde nada deve ser escondido de você mesmo, e que nos abra o
coração para apagar todas as mágoas e perdoar, de verdade, todos os que,
porventura, nos fizeram algum mal.
Sugiro, também, que seja feita uma reflexão familiar
conjunta, estando a família reunida à volta de uma mesa, quando todos devem ter
a oportunidade de extravasar como foram seus sentimentos e emoções no decorrer
desse ano, e aproveitarem para apagar as arestas e ressentimentos. É o momento
de ter coragem de perdoar e de pedir perdão.
Que essas reflexões sirvam de estímulo, para cada um de nós,
para uma nova fase das nossas vidas, onde o objetivo principal passa a ser a
construção de amor interior, apoiado pela saúde e pelo conhecimento, já que
esse tripé: SAÚDE – AMOR – C0NHECIMENTO constitui a base da felicidade real.
Construindo esse amor interior, desejo, de coração, a cada
um de vocês, que sintam, constantemente, o ano todo, o verdadeiro prazer do
compartilhar essa energia divina que estará dentro de cada um de nós: a energia
do amor!
Feliz Natal e Feliz 2019 para todos nós!
sábado, 22 de dezembro de 2018
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
sábado, 17 de novembro de 2018
sábado, 3 de novembro de 2018
Formação docente 02 Inclusão: legislação e prática
A inclusão: legislação e prática
Segundo o Art.27 da LBI:
“(...) A educação constitui direito da pessoa com
deficiência, assegurado sistema educacional inclusivo em todos os níveis e
aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento
possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e
sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de
aprendizagem(...)”
Então, interpretando para a realidade educacional inclusiva:
Todos devem ser escolarizados em todos os níveis e o foco da
aprendizagem deve ser “(...)de forma a alcançar máximo desenvolvimento possível
de seus talentos e habilidades(...)”, e NUNCA o de se igualar aos demais
colegas da turma em relação aos conhecimentos de todas as disciplinas nos
níveis padronizados para os alunos comuns!
Insistindo nesse ponto, já que muitos professores ainda
estão querendo “conservar” o aluno incluído, ou seja, fazer com que ele “repita
o ano”, com a explicação de que ele não alcançou os mínimos conhecimentos
necessários àquela série escolar:
O aluno incluído não tem que alcançar os mínimos
conhecimentos necessários àquela série escolar para “passar de ano”!
Ele está incluído naquela classe devido a sua idade e não ao
seu conhecimento ou nível intelectual!
Ele tem que estar aprendendo o tempo todo e durante toda a
vida, conforme a Lei Brasileira de inclusão, em seu Art. 27, e também conforme
a LDB (Lei 9394/96) em seu Art.3º, inciso XIII “(...)garantia do direito à
educação e à aprendizagem ao longo da vida(...)”.
Para aprender ele estará inserido em uma sala com alunos da
sua faixa etária, preferencialmente, por vários motivos:
- Em uma sala com colegas muito mais novos ele se sentirá
excluído das conversas e das brincadeiras e, portanto, socialmente excluído.
- Um aluno já adolescente incluído em uma sala de crianças
impúberes poderá trazer problemas de relacionamento inadequados à idade.
Após os 18 anos ele estará em uma sala de Educação de Jovens
e Adultos, conforme o Art.37. da LDB (Lei 9394/96).
Lembrando então:
“(...) sistema educacional inclusivo em todos os níveis
(...)”, significa que os alunos, mesmo com todas as suas dificuldades devem ter
acesso a todos os cursos, sejam técnicos ou superiores, que estejam dentro de
suas potencialidades em relação a futuros talentos e habilidades.
Essa determinação legal foi feita para que todos avancem
sempre. a partir do ponto de entendimento, e segundo suas características de
aprendizagem “(...)de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de
seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais,
segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem(...)”
O Art 28. Inciso XIII da LBI diz ainda que deve ser
assegurado “(...)acesso à educação superior e à educação profissional e
tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas(...)”
Essa “(...)igualdade de oportunidades e condições(...)” está
sendo interpretada, ERRÔNEAMENTE, como se as pessoas com NEE tivessem que
passar pela mesma prova, mesmos assuntos e mesmo nível, nos concursos,
vestibulares e ENEMs!
Para quem não tem nenhum impedimento intelectual ou
cognitivo as questões são as padrão.
Mas para quem tem dificuldades neuropsíquicas as questões
devem estar dentro de suas características e níveis de entendimento.
O que deve ser observado, para a entrada do aluno com NEE
nos cursos superiores ou técnicos, é o conjunto de suas habilidades e as
possibilidades de desenvolvimento de suas competências, em relação aos cursos
que desejam fazer, sempre visando o desenvolvimento de sua autonomia
profissional futura.
Foi exatamente assim que Temple Grandin alcançou o nível
universitário e o ultrapassou com seu doutorado e trabalhos de pós-doutorado,
hoje contribuindo, como ninguém, para com a ciência animal.
No Brasil essa realidade ainda está longe de ser alcançada,
já que os dirigentes universitários e as autoridades que determinam as formas
de acesso aos cursos superiores, ou seja, MEC, parece que ainda não entenderam
a LBI, principalmente o Art.28:
O Art.28 – inciso V da LBI diz que deve ser assegurado
“(...) adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que
maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência,
favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em
instituições de ensino(...)”
Isso significa que alunos com NEE podem necessitar de
medidas individuais para garantir sua aprendizagem, sua socialização e a
progressão de seus estudos, como acontece em diversos países do 1º mundo!
Ou seja:
Um aluno com NEE deve ser analisado se poderá ou não cursar
uma faculdade, não a partir de seu resultado no ENEM ou vestibular, mas a
partir de suas habilidades e competências ou até de suas potencialidades, como
ocorreu com Temple Grandin e muitos outros cientistas pelo mundo afora!
Aqui no Brasil a cientista Temple Grandin não teria recebido
sequer o diploma de Educação Básica!
Então:
Não é para determinar ao aluno com NEE que se esforce para
se igualar aos colegas no entendimento dos assuntos no mesmo nível deles.
Embora muitos professores ainda estejam achando que inclusão
é igualar o especial ao normal, isso seria o mesmo que mandar o cego ler e o
surdo ouvir.
Os assuntos, as metodologias, os currículos, os exercícios,
as tarefas em sala, as tarefas para casa e as avaliações, quando forem
apresentadas ao aluno com NEE, devem estar todos adaptados ao seu nível de
entendimento e respeitando suas características cognitivas.
Se não estiverem rigorosamente dentro de seu nível de
entendimento, estarão completamente em desacordo com toda a legislação
pertinente.
Em relação a jogos e outras atividades, o Art 28. inciso XV
diz que devemos assegurar “(...)acesso da pessoa com deficiência, em igualdade
de condições, a jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no
sistema escolar(...)”
Assim como na parte das metodologias e adaptação de
conteúdos das tarefas e avaliações, essa parte diz o mesmo para esportes.
Um exemplo do mau entendimento na área de conteúdo de
assuntos pode ser mais bem entendido quando trazemos para o esporte, ou seja:
Entender “(...)igualdade de condições(...)” como sendo
passar a mesma prova, no mesmo nível, para todos, seria o mesmo que mandar, no
esporte, o cadeirante sair da cadeira para jogar futebol.
Lembro que igualdade, em todos os casos, é adaptar o método
de jogo e as regras das atividades físicas em geral, às condições daquele que
tem mais dificuldade.
Mas acredito que ainda precisamos desenhar essa explicação,
para que alguns profissionais passem a respeitar os alunos com NEE, e depois
precisaremos explicar o desenho, e desenhar a nova explicação, e assim por
diante.
Nesse ponto é bom lembrar também que as legislações
determinam as regras básicas e os objetivos principais a serem alcançados.
O detalhamento de como realizar cada parte do que foi
determinado vem com as regulamentações, que são estudadas e publicadas pelos
Conselhos de Educação, tanto o Nacional, como os estaduais e Municipais.
As escolas servem como base de estudos para que tais
regulamentações sejam estudadas e publicadas.
As escolas também servem de base para que as regulamentações
ou até as Leis tenham que sofrer alterações.
Por isso que os professores devem estar sempre atentos à
prática da inclusão, analisando o que é melhor para que seus alunos de inclusão
tenham o melhor resultado possível dentro dos três objetivos básicos
(Aprendizagem – Autonomia – Socialização) e sugerindo, assim, novas
regulamentações ou até alterações na legislação.
Essa é apenas uma parte do processo de inclusão, o que diz
respeito às normas básicas a serem seguidas.
Nos próximos falaremos da escolha da turma, da metodologia a
ser utilizada numa sala inclusiva, dos boletins e históricos escolares e tudo o
mais.
Acessem e se inscrevam em nosso blog
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Forte abraço e até mais
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
domingo, 14 de outubro de 2018
quinta-feira, 11 de outubro de 2018
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
sábado, 6 de outubro de 2018
Orientação adolescente - parte 1 - Amor
Orientação adolescente – parte 1 - AMOR
Insisto na ideia de que não há nada mais importante para
mossas vidas do que SAÚDE, AMOR e CONHECIMENTO.
Todo o restante pode ser considerado como complemento dessa estrutura,
dando mais valor ainda a cada um desses alicerces, garantindo, assim, a FELICIDADE,
que muitos acreditam não existir!
Vamos, então, falar do AMOR, talvez a mais importante base
da estrutura de nossa vida.
Erramos muito no entendimento do amor. Não temos culpa, pois
é a sociedade, ou o senso comum, que nos passa a ideia de que amar é o
encontrar da outra metade da nossa maçã!
E é a partir desse raciocínio que as pessoas acabam
procurando, no outro, a outra metade, o complemento que falta, algo externo
para dar sentido à vida.
Esse caminho leva ao nada! Afinal, são duas metades tentando
se completar, mas são duas metades diferentes.
São metades que ainda não se entendem direito, já que são
apenas metades!
São duas pessoas incompletas e que, ao se juntarem, criarão
uma dependência, uma da outra, sem que uma tenha a completude de um amor bem
construído em seu interior.
Uma, em vez de compartilhar amor com a outra, faz a outra de
refém!
Refém porque essa dependência mútua produz a necessidade,
cada vez mais forte, da presença do outro, já que, sozinho, cada um se sente
mais incompleto ainda.
Por mais que exista uma paixão, a necessidade de estar com o
outro, ou de ter o outro, traz uma sensação de sufocamento, uma sensação de aprisionamento,
embora continuando a existir a vontade de ainda estar junto.
Tudo devido a dependência que foi criada, e que, aos poucos,
acaba desgastando a relação.
Surgem, então as dúvidas! Embora um ainda goste do outro,
aparecem ansiedades e, por vezes, até sentimentos de angústia, como se faltasse
alguma coisa!
Mas um ainda tem o outro! Sim! Um tem o outro, mas em uma
relação de posse e de dependência, cada dia mais angustiante.
Isso pode nos levar até a imaginar que estamos com o outro
errado! E podemos ser levados a buscar outros complementos. E assim destruímos
o caminho que deveria estar nos levando à felicidade.
Mas, na realidade, estamos apenas incompletos em nós mesmos,
e nos juntamos com outra pessoa também incompleta em si mesma.
Afinal, é uma relação entre duas pessoas pela metade!
Por isso temos que rever o conceito do amor, para construirmos,
com segurança, essa base tão importante da estrutura de nossa felicidade.
Precisamos ser inteiros! Nunca pela metade!
Precisamos ser uma maçã inteira, nada de maçã pela metade!
Precisamos construir, dentro de nós, a inteireza do amor por
nós mesmos! Um amor completo, seguro de nossas qualidades, seguro de nossos
valores e seguro de nossas virtudes!
Para isso temos que dar espaço para um momento de egoísmo e
narcisismo, mas de egoísmo e narcisismo construtivo, até que estejamos prontos
e completos, e só a partir daí, compartilharmos a energia do nosso amor
interior, com todos os que convivem conosco.
Aí sim, estaremos prontos para aguardar a chegada de uma
maçã tão inteira como a nossa, quando poderemos compartilhar amor verdadeiro, sem
falhas, sem carências, sem a necessidade do outro, mas só com a sensação de
prazer completo, por estar compartilhando inteirezas com o outro também completo.
Mas como construir isso tudo?
Vamos começar!
Tudo começa no planejamento de um dia de sua vida. Um dia
só! Na realidade, um dia de cada vez!
Pense apenas no primeiro que, como
qualquer dia de sua vida a partir de hoje, será um dia especial.
Só amanhã pense, de novo, em mais um dia especial, e assim
por diante!
Esse dia deve ser planejado, entendido, e sentido, como se
toda a sua vida se passasse nele, do momento em que você acordar, ao momento em
que você vai dormir.
Programe-se para acordar uns vinte minutos antes da hora
normal, para que dê tempo para aquilo que eu chamo de “vibração das células”.
Ainda deitado, com a musculatura relaxada, concentre-se em
todo o seu corpo, até sentir todas suas células vibrarem.
No início só conseguimos sentir vibração ao nos
concentrarmos nos pés. Então comece por eles, até que sinta uma espécie de formigamento.
Aos poucos, no decorrer da semana, você vai conseguir sentir
o mesmo em mais partes do corpo, até que, depois de uns dias, essa sensação ocorre
no corpo todo.
Esse momento de vibração vai trazer uma verdadeira sensação
de prazer, e cada dia ela será mais intensa.
Durante essa sensação de vibração das células imagine que
você está se comunicando com elas e elas estão respondendo ao seu comando.
Você, afinal, passou a se integrar com esses seres vivos que
constituem seu organismo. Isso é o começo de tudo!
Até então você não dava a elas, as células, a importância
que elas merecem.
Agora vamos a segunda parte: o café da manhã.
Em vez de, simplesmente, tomar café para sair, mude o foco,
e passe a curtir o momento do seu café.
Faça algo diferente, ou apenas curta,
mesmo, cada momento dessa refeição, sentindo o prazer de cada alimento.
Essa transformação de uma refeição em prazer e curtição deve
ser feita em todas as demais durante seu dia. Nunca mais “coma” para não ter
fome, mas passe a ter prazer em se alimentar.
E, a partir de agora, comece a planejar a transformação de
cada momento de seu dia em momento de prazer, seja no trabalho, seja no estudo,
seja no relacionamento com as pessoas, seja no momento de lazer ou até no
momento de “nada fazer”!
Não vá, automaticamente, ao trabalho ou à escola! Curta cada
um dos trajetos, sentindo o prazer de observar cada parte da caminhada.
Não fale, simplesmente, com as pessoas, mas sim dedique-se,
nem que seja por alguns segundos, ao diálogo com cada uma das pessoas
conhecidas que encontrar.
Quebre os bloqueios aos poucos, para evitar as auto sabotagens,
quando temos a tendência de justificar que algumas coisas são impossíveis de se
fazer com prazer.
Tudo pode ser transformado sim e, algumas vezes, precisamos
apenas mudar a nossa forma de ver o fato, ou de compreender a situação.
Trabalhe nisso durante todo o seu dia e, no final, antes de
dormir, pergunte a si mesmo:
“Valeu meu dia? Consegui cumprir minhas obrigações com
prazer? Fui ético durante todo o meu dia, ou seja, consegui fazer coisas boas
para meus objetivos de vida, ou também boa para outros, e que não foram ruins
para ninguém? Estou satisfeito com o meu dia?”
Se alguma resposta não for SIM, replaneje o amanhã, para que
cada um dos seus dias seja de prazer, do início ao fim e que sempre, ao final
do dia, você sinta que seu dia valeu!
Faça isso tudo em um dia, como se fosse o único dia de sua
vida. E faça de novo a cada dia. Um dia de cada vez...
Você estará construindo o que há de mais valioso na sua
vida, que é o seu amor por você mesmo e que, a partir de agora, você poderá
compartilhar com todos os seus amigos e com todo o mundo à sua volta.
Esse é o AMOR VERDADEIRO, e ele é seu, todo seu!
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
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terça-feira, 17 de julho de 2018
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quinta-feira, 21 de junho de 2018
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terça-feira, 12 de junho de 2018
sábado, 9 de junho de 2018
quinta-feira, 7 de junho de 2018
quarta-feira, 30 de maio de 2018
domingo, 27 de maio de 2018
Reflexão sobre o momento atual
Oi amigos,
Hoje, devido à situação atual do país, sou obrigado a me
dirigir a todos os meus alunos, desde os da educação básica, até os das pós-graduações,
para dar a minha opinião pessoal sobre o momento que estamos passando.
Serei muito claro e muito direto, e peço que reflitam muito,
principalmente após assistirem a noticiários da mídia e às próprias postagens
pelas redes sociais.
Logo “de cara” peço que não acreditem em nada que estejam
divulgando pelas emissoras de TV, principalmente a Rede Globo, sem pesquisarem
em fontes confiáveis antes.
Eu sou muito direto no que eu falo. E vou ser exatamente
assim nessa nossa conversa!
Estamos, há muitos anos, em um país governado pelo crime
organizado.
As mais diversas atitudes governamentais que vêm sendo tomadas,
nos últimos quinze anos, mostram que, ou existe envolvimento direto ou, no
mínimo, conivência, com os padrões de comportamento do crime organizado.
Estamos em um país onde o crime organizado legisla,
livremente, no Congresso Nacional, produzindo leis que visam apenas a
manutenção de todas as mordomias dos congressistas, além de seu próprio
enriquecimento, tentando criar meios para que tais leis possam ser
interpretadas de forma a que seu enriquecimento ilícito posa ser interpretado
como lícito!
Estamos em um país onde o crime organizado está sendo
representado naquela que todos nós considerávamos como a reserva moral, que é a
mais elevada corte do país.
Estamos num país em que os adolescentes e jovens foram
levados a se envolver com as drogas alucinadoras, e com as músicas e festas
estimuladoras do sexo promíscuo, para que nunca mais tivéssemos a possibilidade
de construir uma juventude como a da revolução francesa, que mudou o mundo.
Hoje, grande parte dos universitários, só conseguem cantar refrãos
idiotas, defender causas sem sentido e se expor em comportamentos ridículos,
porque suas mentes foram manipuladas para não entender nada mais do que isso,
assim deixando livre a continuidade do processo criminoso estabelecido no país.
Estamos em um país em que as Forças Armadas, que deveriam
estar atentas a tudo isso, para dar um basta e recomeçar tudo do zero, nada
podem fazer, já que foram desmoralizadas, durante anos, nas universidades, por
todos esses criminosos, nas docências universitárias e no poder, há cerca de
trinta anos.
Houve uma verdadeira “lavagem cerebral” nos universitários
de forma a terem ojeriza de uma instituição que prima pela honra e patriotismo.
Estamos em um país em que uma classe de trabalhadores de
verdade, a dos caminhoneiros, sem ligação alguma com os criminosos vândalos
extremistas, resolveu mostrar que, se esses corruptos continuarem no poder,
acabará a possibilidade de passarmos para nossos filhos um país de verdade,
onde exista seriedade no poder público e onde não exista mais o exagero das
mordomias e roubos, hoje escancarados, e com os ladrões seguros de que poderão
dar continuidade à sua desonestidade, sem medo de nada!
E estamos num país em que esse movimento, que serve para nos
alertar sobre a nossa incompetência para fazer as coisas mudarem, será abafado
pela mídia corrupta e interesseira, capitaneada pela criminosa REDE GLOBO, sob
a orientação e apoio da criminalidade governante, mantendo tudo exatamente como
está.
Qual será o nosso futuro?
Não sabemos ainda. Pelo menos o futuro imediato.
Devemos estar atentos e refletir sobre cada postagem e cada
notícia divulgada, questionando sempre, para não sermos novamente enganados
como já fomos antes.
Mas, enquanto as Forças Armadas, chamadas pela presidência para
resolver a situação, tentam fazer algo em relação às consequências desses
trilhões roubados, eu procuro as causas.
Como todos vocês sabem, sempre procuro recomendar o estudo
visando solucionar as causas.
E a conclusão que chego é a de que todos esses criminosos que
estão destruindo o país há cerca de trinta anos, foram assim formados por nós,
pais e professores, dentro de nossas próprias casas e escolas.
Isso é uma realidade que incomoda, eu sei, mas é uma
realidade REAL!
Estamos, pais e professores, nos desligando totalmente da
educação moral e de caráter de nossos filhos e alunos, construindo mentes egoístas,
gananciosas, corruptas e criminosas.
O criminoso Congresso Nacional é constituído por mentes que
foram preparadas por todos nós!
E continuamos nós, pais, sem “tempo” para dar aos nossos
filhos as mínimas noções de virtudes e valores humanos, muito menos a criação
de um bom ambiente familiar, onde os filhos, recebendo as doses certas de amor
e limites, conseguiriam construir, com uma base sólida, toda a sua cultura do
caráter.
E continuamos nós, professores, achando que não ganhamos
para isso, mas apenas para ensinar a nossa matéria e pronto.
No dia em que conseguirmos convencer aos pais e professores
da sua verdadeira missão, nossos filhos e alunos estarão tendo suas mentes
desenvolvidas positivamente, com capacidade de entendimento de mundo, com
capacidade de questionamento fundamentado e plenamente “vacinados” contra as influências
malignas das mídias e redes sociais.
Esses mudariam, certamente, os destinos de nosso país, e
nunca deixariam chegarmos a uma situação com a de hoje.
Se nos dedicarmos a construir essa massa positiva de pessoas
de bem, estaremos cumprindo o verdadeiro papel de pai e professor educador,
nunca mais um pai dedicado exclusivamente a prover sua casa, nem um professor
dedicado a exclusivamente prover o ensino de matérias específicas, mas um pai e
professor de vida, de caráter, de moral, de felicidade real.
Essa nossa luta tem que ser diária! Esse nosso objetivo tem,
que ser disseminado! Porque, se o movimento atual, iniciado pelos
caminhoneiros, nada resolver e for abafado por todo esse sistema criminoso,
estará comprovado que a base tem que ser reconstruída, para que resgatemos
todos os verdadeiros valores nas próximas gerações.
Essa é a minha opinião.
Não exijo que ninguém pense como eu, nem aceite minha
opinião como sua.
É apenas a minha, e só a dei por insistência de meus alunos
e amigos.
Meu apoio a quem quer, como os caminhoneiros, alertar a
todos para a corrupção destruidora das nossas famílias e de nosso Brasil.
Meu apoio aos pais e professores que querem mudar o mundo a
partir da sua própria família ou de sua própria sala de aula.
Reflitam sobre isso.
Forte abraço, amigos. Contem sempre comigo.
quarta-feira, 23 de maio de 2018
Inteligência - como construí-la
Será que a inteligência das pessoas, ou a sua capacidade
intelectual e de memória, é uma característica própria, determinada
geneticamente, ou é uma característica que pode ser desenvolvida?
Se fosse uma simples determinação genética, a solução para
quem tem alguma dificuldade de raciocínio ou intelectual seria apenas “estar
conformado” com sua incapacidade intelectual!
A sorte de todos nós é que ela, a inteligência, é
desenvolvida o tempo todo, desde o nascimento, impulsionada por uma força
interior, essa sim, que nasce com a gente, e que nos acompanha toda a vida.
Essa força tem sido definida por alguns pensadores como a
força da busca pelo poder, como fez o filósofo Nietzsche, ou a força da busca
pelo prazer (libido), como fez Freud, o criador da psicanálise.
Seja poder ou prazer, o que nos interessa, na prática, é que
é ela quem nos impulsiona para a busca do entendimento do desconhecido, para
tentar entende-lo e criar meios de lidar com ele.
Tudo, no início, nos é desconhecido.
Esse trabalho de entendimento já é o primeiro passo para
provocar o trabalho das nossas redes neurais, tanto para que elas sejam
formadas, criando as famosas substâncias cerebrais, cinzentas e brancas, como
para que elas sejam corretamente programadas, criando algoritmos de raciocínio
que vão constituir toda a nossa capacidade intelectual.
Essas redes, que foram criadas e programadas pela
necessidade de entender o mundo, vão dando, ao ser humano, a capacidade de
entender os sons que ouve, as imagens que vê, as sensações e as emoções que
sente, ou seja, tudo o que ele consegue perceber à sua volta e nele mesmo.
Mas como tudo isso funciona?
Primeiramente vamos ver como somos formados.
Nosso corpo é constituído por quase cem trilhões de células,
e cada uma delas pode ser considerada como um ser vivo, bastante complexo,
seguindo uma programação característica do local onde se encontra e de acordo
com o órgão ao qual faz parte.
As células que nos interessam no momento são especiais, são
as chamadas células neurais, ou neurônios, cerca de 100 bilhões delas, e que
são responsáveis pelo nosso raciocínio e todo o comando motor de nosso
organismo.
Embora nosso estudo esteja ligado ao cérebro craniano, ou
seja, a essas 100 bilhões de células, é bom saber que também existem cerca de
100 milhões delas no intestino, chamado por muitos de segundo cérebro e, além
disso, temos também cerca de 40 mil no coração, constituindo o cérebro
cardíaco.
Esses dois outros cérebros são também muito importantes para
nós, mas vamos deixar para falar sobre isso em outro momento.
Vamos ao cérebro craniano, então, que a partir de agora
chamaremos apenas de cérebro, mesmo sabendo que existem aqueles outros dois,
para facilitar nossa conversa.
No centro do cérebro é formado um centro de controle e
comando, chamado de sistema límbico.
Esse sistema recebe informações de todo o nosso organismo e
mantém o controle de tudo o que deve ser feito para mantê-lo em funcionamento
perfeito.
Para garantir isso o sistema límbico determina a geração e
liberação de todas as substâncias químicas, entre elas os neurotransmissores e
hormônios, que sejam necessários a cada momento, para que possamos enfrentar
qualquer dificuldade, doença, perigo, etc.
Ele também interfere nas nossa emoções e sentimentos, como a
raiva, a tristeza, a alegria, a satisfação, a insatisfação, o medo, a coragem,
a disposição, a indisposição, a motivação, ou a perda dela, ou seja, ele
controla tudo.
Há muitas coisas que são automáticas e parecem não depender
do sistema límbico, mas sim do cerebelo, do tronco encefálico e de outras áreas
consideradas independentes do raciocínio consciente, mas não veremos agora.
O que precisamos ver agora é, como podemos estimular a
formação e programação das nossas redes neurais, para que a nossa inteligência
seja muito bem desenvolvida, e junto com ela a nossa capacidade de memória, a
nossa velocidade de raciocínio, a capacidade de associação de ideias e, com
isso, alcançarmos a inteligência ideal para:
- Conhecer
- Saber lidar com o conhecimento
- Questionar o conhecimento
- Ampliar ou alterar o conhecimento
E assim construir a inteligência necessária para ser
criativo, inventivo e descobridor.
A máquina está aí, à nossa disposição. Basta estimular seu
desenvolvimento e colocá-la em ação.
Dá trabalho? Não! Tudo o que precisamos é de método. Somente
método. E, para isso, seguir algumas dicas fundamentais em cinco etapas, que
são:
PERCEPÇÃO – PROCESSAMENTO – ENTENDIMENTO – DEFINIÇÃO DE
PRIORIDADES – CONSOLIDAÇÃO DA MEMÓRIA
Fase 1: PERCEPÇÃO
A percepção é um trabalho intenso realizado pelas células
transceptoras existentes em todo o nosso corpo.
Elas transformam a informação externa (ondas luminosas,
ondas sonoras, ondas térmicas, pressão, atrito, substâncias químicas, etc.) em
sinais elétricos para serem enviados aos respectivos processadores.
Assim, são elas que permitirão entender o mundo à nossa
volta, seus sons, suas imagens, os aromas, a humidade, a temperatura e tudo o
mais.
Essas células devem ser estimuladas o tempo todo, para que
estejam sempre em funcionamento perfeito.
DICA PARA ESTIMULAR A PERCEPÇÃO:
Procurar sempre visualizar, ouvir e sentir tudo o que
estiver à disposição, em todos os ambientes em que estiver. Procurar ouvir
todos os sons, procurar perceber aromas, gostos, variações de temperatura,
humidade, textura etc.
Para as escolas de educação infantil devem ser realizados
exercícios de percepção frequentes, revezando os elementos sensores, o que é
imprescindível, por exemplo, para o desenvolvimento da criança com
microcefalia.
Fase 2: PROCESSAMENTO
Cada área do cérebro, Lobo Cerebral, é especialista em
processar sinais de um elemento sensor. Assim tem o processador para imagens,
para sons, para aromas, para gostos, para sensação térmica, para humidade, e
tudo o mais.
Nesses processadores chegam as informações PERCEBIDAS, mas
chegam em forma de pulsos elétricos, para serem processados e “montarem”,
dentro do cérebro, as imagens correspondentes à realidade externa.
Assim as imagens visuais, sonoras, olfativas, gustativas,
etc., passa a ser conscientizadas. É o momento em que vemos, ouvimos, sentimos,
etc.
DICA PARA ESTIMULAR O PROCESSAMENTO:
Concentrar toda a sua atenção em cada sabor, cada imagem,
cada efeito sonoro, cada aroma, procurando sentir o prazer dessa
conscientização.
Essa concentração é o que fez especialistas desenvolverem,
na Europa, o processo de “Mindfull-based stress reduction”, que nada mais é do
que essa concentração com foco permanente em cada momento perceptivo de seu
dia, para desenvolver seu cérebro. Isso provoca o aumento da espessura da massa
cinzenta cerebral.
Fase 3: ENTENDIMENTO
O entendimento de tudo o que está sendo conscientizado é
feito no hipocampo, que é parte do sistema límbico do raciocínio diário,
semelhante à memória de trabalho dos computadores.
Nessa fase ocorre o raciocínio, as comparações, a
atualização das informações já existentes, assim como a criatividade, a
inventividade, o estímulo à descoberta, ou seja, aí está todo o trabalho
intelectual.
Para esse raciocínio ocorrer, o sistema límbico traz, dos
arquivos de memória existentes no córtex cerebral, todas as informações lá
arquivadas e que sejam necessárias ao raciocínio do momento, num sistema
semelhante ao “copiar e colar”.
Nessa fase o maior perigo é o raciocínio ser atrapalhado
pelo disparo do Sistema Nervoso Simpático, já que esse disparo se dá pela
excitação da amígdala cerebral, órgão colado no hipocampo.
Se a pessoa estiver com raiva, medo, muita tristeza, etc.,
significa que a amígdala cerebral está em atividade, atrapalhando o
funcionamento correto do hipocampo, ou seja, perturbando o raciocínio.
Por isso, aqui vai a DICA PARA ESTIMULAR O ENTENDIMENTO:
Evitar estresse, raiva, etc., quando estiver em processo de
estudo e raciocínio, para não disparar a amigdala cerebral.
Importante saber que o suporte da inteligência, que é a
APRENDIZAGEM, ainda não ocorreu. Por enquanto só houve ENTENDIMENTO.
ENTENDIMENTO é a fase de conhecimento temporário, que dura no
máximo uns dois ou três dias, já que está arquivado no hipocampo, que é a
memória de trabalho, ou temporária.
Para a garantia da construção da inteligência, as duas fases
finais são imprescindíveis, que são a fase 4 – definição de prioridades e a
fase 5 – consolidação da memória.
Para que fique bem clara a necessidade da definição de
prioridades, vamos ver, primeiro, como funciona a fase final, que é a
Consolidação da Memória, ou seja, a construção da memória definitiva, para
depois terminarmos a explicação com a fase 4.
Fase 5 – CONSOLIDAÇÃO DA MEMÓRIA
Esse é o processo de transferência de todo o entendimento do
dia, que está no hipocampo, para as suas áreas de arquivamento definitivo, no
córtex cerebral.
Se essa transferência não for realizada em cada noite, o
conhecimento entendido naquele dia acabará sendo “esquecido”, em dois ou três
dias, por falta de espaço suficiente para armazenagem.
Então, por isso, existe o processo de transferência. Como
esse processo utiliza muita energia, ele só pode ser feito durante o sono.
Imaginemos um período de oito horas de sono, que é o mais
recomendado pelos médicos.
Nos primeiros sessenta minutos a frequência cerebral vai
sendo reduzida, levando a pessoa da sonolência ao sono profundo.
Dos sessenta minutos a aproximadamente duas horas, essa
frequência vai aumentando até chegar ao pique máximo conhecido como MRO
(Movimento Rápido dos Olhos), que é o período em que se dá a primeira de uma
série de quatro a cinco períodos de transferência.
Cada período desses leva aproximadamente uns dez a vinte
minutos, entremeado com períodos de redução de frequência, para aliviar o
esforço.
Ao final do período de sono houve quatro a cinco desses
períodos, quando a maior parte de tudo o que foi memorizado durante o dia,
passa a formar a memória definitiva, no córtex cerebral.
Temos três observações importantes para essa fase:
A primeira é que o sono deve ser muito bem planejado, para
que tudo corra muito bem.
Isso significa desligar todos os equipamentos eletrônicos,
principalmente celulares, computadores e televisão, pelo menos meia hora antes
de dormir.
A segunda é que, para o cérebro realizar todo esse processo
dentro do período exato do sono da pessoa, ela precisa, ao se preparar para
dormir, dizer para si mesma a hora que terá que acordar.
Assim o relógio biológico cerebral, o mais preciso do mundo,
ajustará todo o processo de transferência para que ele termine uns dois minutos
antes da hora determinada para acordar.
A terceira é que, se o cérebro não sabe quais são as
informações realmente importantes, ele pode ter perdido muito tempo nesse
processo e consumido muita energia, mas pode ter consolidado na memória
informações totalmente desnecessárias, e pode não ter tido tempo de transferir
as realmente importantes.
Então, exatamente para que o cérebro não perca tempo, e para
que nessa transferência esteja garantida a consolidação do conhecimento que
precisa ser aprendido, é que vem a necessidade da quarta fase, que é a
DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES.
Fase 4: DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES
Para entender essa fase precisamos entender como se dá a
elaboração de nosso raciocínio, da área de Vernicke, que é o processamento dos
sons, caminhando para a nuca e passando pela área de Geschwind, que é onde
sons, imagens, aromas e todas os demais percepções são associadas, e retornando
em direção à parte frontal da cabeça, até a área de Broca, onde a musculatura
da boca é acionada para podermos comunicar o que raciocinamos.
Todo esse trajeto de nosso raciocínio é feito por meio de
sinais elétricos (pulsos elétricos) trafegando por um feixe de neurônios, como
se fosse um feixe de fios elétricos
Antes da área de Broca, quando a elaboração de nosso
pensamento ou raciocínio estiver em andamento, esses feixes de sinais elétricos
se cruzam com os feixes elétricos do córtex motor.
Embora ainda não se tenha a evidência científica, em
laboratório, de que é esse processo de cruzamento de pulsos elétricos quem
alerta o sistema límbico sobre as prioridades de memórias a serem consolidadas,
o resultado disso é fato comprovado.
Então, se estivermos escrevendo ao mesmo tempo em que
estamos estudando ou raciocinando ou elaborando nossos pensamentos, nosso
raciocínio, associado ao comando da escrita, mostra ao cérebro a importância desses
arquivos.
Experiências realizadas em algumas universidades americanas
mostraram que isso ainda não ocorre quando, em vez da escrita manual, o aluno
estiver digitando em um computador.
Por enquanto, pelo menos, isso só é verdadeiro, para quem
escreve à mão.
Dessa forma fica definida a importância dos arquivos que
passarão a ter prioridade na transferência durante o sono, e as primeiras
memórias a serem consolidadas serão as que, realmente, nos interessam arquivar.
Isso significa construção da memória definitiva.
Ter acesso a essa memória significa aprendizagem real.
Inteligência é a capacidade de acessar a memória, sintetizar
o conhecimento e elaborar o raciocínio.
A partir daí surge a sabedoria, que é a utilização da
inteligência para desenvolver a criatividade, estimular a inventividade e
provocar a descoberta.
sexta-feira, 18 de maio de 2018
quinta-feira, 10 de maio de 2018
domingo, 6 de maio de 2018
DEVANEIOS - Amor Contido em "O Menino dos Jornais"
(...) cada palavra que sai dessa pena vem molhada com a
tinta de uma paixão cada dia mais forte, nunca menos real, sempre mais
verdadeira (...)
É! Há momentos em que, mesmo sem querer, lembro-me das
melhores coisas que tenho e que tive em minha vida, como as fortes amizades que
surgiram, sem qualquer interesse, e que perduram, aumentando de intensidade a
cada novo contato, a cada nova palavra, a cada novo encontro.
Algumas dessas amizades são sempre lembradas... elas são
especiais! Essas começaram envolvidas em uma espécie de amor puro, e surgiram com
força total, se agigantado com o passar dos anos.
Mas assim como o fácil retorno desses momentos de belas recordações,
há momentos de esquecimento...
Mas como posso esquecer, mesmo que por instantes, o prazer
compartilhado em cada uma dessas amizades?
Esquecer pode significar que a vida, por vezes, se consome,
não pelo prazer de curtir cada minuto, mas sim em uma rotina mecânica,
desgastante e castradora.
Por vezes tento analisar, também, se teria havido tanta
experiência afetiva e prazerosa a recordar, se esses sentimentos recíprocos não
tivessem sido corajosamente declarados, quando surgiu a oportunidade.
E é nessa hora que percebo uma realidade angustiante: Será que
essas recordações poderiam estar mais completas? Será que houve momentos de
afeto não declarado, resultando em abandono de emoções?
Emoções que,
certamente, ampliariam o prazer dessas lembranças?
Sim poderiam, com certeza! O medo de não ser compreendido
pode ter eliminado a coragem de uma declaração mais profunda...
A falta de coragem pode ter significado o abandono de boas
emoções. Haveria um amor contido, fechado, camuflado, não declarado!
Por que deixei, por tantas vezes, escapar momentos que
poderiam ter sido sublimes? Surgiram muitas oportunidades. Elas surgiam e eu as
perdia...
Mas hoje, por sorte, surgiu uma nova oportunidade!
Hoje posso aproveitar o momento do seu aniversário para,
enfim, dedicar-lhe a minha amizade, o meu afeto e o imenso desejo de sentir seu
amor e sua energia, sempre que estiver com você ao meu lado.
Mas essa declaração eu faço aqui, na abertura desse livro.
Você o estará lendo, eu sei, e espero que “se toque” ...
E aproveito para falar da paixão que começou já forte, mesmo
que você não tenha percebido isso, e que, misturada com um elevado grau de
amizade, veio aos poucos se intensificar. Houve ansiedade.
Há, ainda,
ansiedade!
E hoje é o seu dia.
Aproveito, então, para me transformar em cada palavra desse
livro e me dedicar, por inteiro, a você.
Me aproveito da data para sentir sua presença e para dizer
que o livro é seu, que o amor está em nós, que a vida é o nosso complemento.
Digo, também, que cada palavra que sai dessa pena vem
molhada com a tinta de uma paixão cada dia mais forte, nunca menos real, sempre
mais verdadeira.
Hoje é seu dia.
Receba essas palavras, receba esse livro, receba a certeza
de um pensamento voltado apenas em uma direção:
A direção sempre certa e imutável do desejo de que esse amor
permaneça real e se torne recíproco...
sábado, 5 de maio de 2018
quinta-feira, 3 de maio de 2018
domingo, 29 de abril de 2018
quinta-feira, 26 de abril de 2018
domingo, 22 de abril de 2018
IUPE Reunião de Pais Implantação da Metodologia Transformadora
Implantação de uma metodologia transformadora – parte dos
pais
Olá, amigos,
Na educação nada deve ser implantado “por decreto”, já que estamos
trabalhando com pessoas, emoções, culturas pré-estabelecidas, etc.
Mas há pressa!
Todos sabemos disso!
Afinal, por algum motivo, nosso país é o pior do mundo em
nível de aprendizagem!
Podemos até já saber que existe a Metodologia IUPE de
Dinâmica Grupal, e que ela é eficaz, para que o professor consiga garantir a
aprendizagem real de todos os seus alunos, em uma sala regular, mesmo quando os
alunos estiverem em diferentes níveis de compreensão e intelectualidade.
Podemos até saber que essa Metodologia leva à construção, de
forma sutil e natural, do Sistema de Sala de Aula Invertida, método tão
propagado em países nórdicos com resultados educacionais exemplares.
Mas as pessoas, ou sejam: professores, alunos e pais de
alunos, precisam sentir a realidade e perceber que é esse o caminho para quem
quer, não a aprendizagem enganosa, onde, apesar de haver notas ótimas, o
assunto aprendido tem data de validade, mas sim aprendizagem real, onde o
conhecimento é construído com segurança e de forma definitiva, na mente de cada
aluno.
Por isso que, para a implantação foi necessária uma
experiência real, em sala de aula, para mostrar que a aprendizagem não existe
no sistema tradicional.
Parte 1: A experiência metodológica e o resultado alcançado
Começamos antes do início do ano letivo, quando mostramos
aos professores que o sistema de prova marcada, ou seja, qualquer tipo de
avaliação com data marcada, cria no aluno uma programação cerebral totalmente negativa
para sua aprendizagem e, como consequência, destrutiva para a formação da sua
inteligência.
Explicação que dei, na época:
O aluno se esforça como pode, ou até mais que isso, por
vezes “varando a noite”, para que consiga, no dia seguinte, “tirar uma boa nota”
na prova, e assim “se livrar” daquele assunto para sempre!
Algumas escolas fazem isso todo sábado, criando uma
ansiedade estressante, já que o aluno faz esse tipo de “estudo” toda sexta-feira,
para que, após as provas, se sinta “livre” daqueles assuntos para sempre.
O estresse desses alunos deve-se ao fato de eles, por não
seguirem um método correto, estarem utilizando apenas a sua memória temporária,
numa área do cérebro chamada de hipocampo, e que não comporta muita informação.
Já atendi muitos alunos desses colégios, todos em nível
perigoso de estresse, alguns já tendo desistido de estudar e outros ainda em
estado depressivo.
Naquele momento todos os professores ouviram a explicação,
mas poucos acreditaram, já que todos passaram pelo mesmo tipo de ensino no seu
tempo de Educação Básica e sempre acharam que era assim mesmo e não tinha o que
mudar.
Iniciado o ano letivo tivemos, no primeiro dia, uma
avaliação diagnóstica, em forma de prova surpresa, para todos os alunos, onde pude
constatar quem estava realmente “estudando para aprender” e quem estava no
padrão brasileiro de “decorar para a prova”.
Arquivei os resultados comigo, para fazer a comparação mais
tarde. Os que realmente “estudam para aprender” obtiveram bons resultados e sempre
os terão, independentemente da escola, dos professores, etc.
Iniciado o ano letivo expliquei a todos os alunos, de sala
em sala, em todas as turmas, como estudar com método, diariamente, sem se
estressar, para conseguir aprender de verdade e para sempre, em vez de apenas decorar
para a prova.
Dei exemplos vivos, e os resultados que esses ex-alunos
alcançaram.
Nessas explicações em sala dei as seguintes dicas básicas:
Assista às aulas escrevendo, em seu caderno da matéria, tópicos,
resumos, palavras-chave, ou seja, aquilo que der para escrever enquanto assiste
à aula;
Após as aulas do dia, estude escrevendo, no caderno da
matéria, ou a tarefa passada para casa (caso o professor tenha passado), ou o resumo
do assunto dado, ou um texto com o que o aluno entendeu de cada ponto do
assunto, sempre acrescentando algo a mais pesquisado pela internet ou outros
livros;
Após esse estudo, leia os assuntos que serão dados nas aulas
do dia seguinte. Só leia! Não precisa estudar! A menos que sobre tempo para
isso.
Use o tempo que resta para fazer algo que goste, tipo
brincar, jogar um jogo, conversar com colegas e, principalmente, conversar com
os pais sobre o assunto que aprendeu naquele dia;
Se prepare para dormir o mais cedo possível, de forma que
tenha a possibilidade de ter 8 horas de sono, no mínimo, até a hora de acordar
no dia seguinte.
Pronto!
Estavam dadas as instruções aos professores e aos alunos.
Estavam dadas as instruções aos professores e aos alunos.
Mas, para garantir que não haveria prova marcada, já que
isso atrapalharia toda a experiência e permitiria que houvesse notas altas sem
aprendizagem, determinei que todas as avaliações seriam aplicadas por mim
mesmo, ou pela coordenação, em momento surpresa.
Ou seja: tudo continuou como sempre foi, exceto pelas provas
que não mais seriam aplicadas pelos professores, mas sim por mim, e de
surpresa!
O resultado alcançado foi exatamente o que eu esperava, ou
seja, só conseguiram bons resultados nas avaliações aqueles alunos que, desde a
avaliação diagnóstica, mostraram que seguiam o método correto de estudo.
Houve, na realidade, alguns casos novos, de alunos que
seguiram todas as orientações que eu havia ensinado. Os demais, como é comum,
apenas me ouviram, mas continuaram apenas brincando de estudar...
Todas as notas, com as exceções que comentei, foram péssimas,
o que não me surpreendeu!
Alguns alunos novos, vindo de outros colégios, acostumados a
só terem notas excelentes, ficaram surpresos quando viram que nunca aprenderam
nada em momento algum! Só estavam “se enganando” todo o tempo, mas mostrando
notas ótimas em casa!
Terminado o teste e constatada a realidade da aprendizagem
enganosa, todas as provas e testes foram entregues aos alunos para que
começassem, a partir de agora, a construir a sua aprendizagem, começando por
estudar, de verdade, todos os assuntos das questões que erraram nas avaliações.
Parte 2: A participação dos pais para garantir a
aprendizagem e o sucesso de seus filhos
Na reunião de pais, logo após o final da experiência,
traçamos os planos a serem seguidos pelos pais, para que tenhamos a garantia
absoluta de que todos os nossos alunos estarão no caminho do sucesso, e que nenhum
deles vá, sequer, ao período de recuperação nem, muito menos, seja reprovado.
Os pais precisam, então, observar três pontos básicos, que
são:
-ESTIMULAR, DE FORMA CORRETA, O FILHO
-ACOMPANHAR E CONTROLAR O MÉTODO DE ESTUDO ATIVO EM CASA
-PROPORCIONAR A ORGANIZAÇÃO DE SEUS CADERNOS PARA O ESTUDO
ATIVO
Vamos ao primeiro:
Estimular, de forma correta, seu filho:
Ação 1: Aprendizagem X Notas
Nunca pergunte ao seu filho que nota ele tirou, mas sempre “o
que ele aprendeu hoje”, e se interesse, de verdade, pelo que ele disser sobre
os assuntos aprendidos.
Isso vai fazer ele ter, cada dia, mais interesse em seu
aprendizado, para poder compartilhar com você em casa.
Ação 2: Exemplo
Sempre que possível esteja lendo ou escrevendo perto de seu
filho, nos momentos de estudo dele. Isso o estimula.
Estar assistindo à TV ou fazendo qualquer outra coisa, no
momento do estudo do filho, só serve para desanimá-lo.
Acompanhar e controlar o método de estudo ativo em casa:
Ação 3: Controle
Peça, todos os dias, para ele lhe mostrar as páginas que ele
escreveu, durante o “estudo ativo” do dia. Rubrique no final de cada estudo de
cada matéria do dia. Assim ele se sentirá importante para você! Caso você não
faça isso ele sente, mesmo que inconscientemente, que o futuro dele não faz a
menor diferença para você.
Perceba que eu não disse “dever de casa”, mas sim “estudo
ativo”, que poderá ser o dever de casa, se passado pelo professor, como resumo,
textos, etc., como eu comentei nas explicações para os alunos.
Ação 4: Conhecimento geral
Esteja sempre se atualizando com os acontecimentos
importantes locais ou até mundiais, para conversar com seu filho e analisarem,
juntos, com qual matéria o acontecimento se relaciona.
Pergunte se a escola tocou nessa relação ou se não deu
importância.
Caso negativo peça a ele que leve a sugestão ao professor.
Isso estimula o conhecimento como um todo.
Proporcionar a organização de seus cadernos para o estudo
ativo.
Ação 5: Cadernos e apetrechos escolares
Verifique, sempre, se ele está com todos os apetrechos
necessários ao estudo, e se os cadernos estão bem organizados.
Um caderno bem organizado significa uma mente bem organizada
e proporciona aprendizagem para sempre.
Parte 3: Avaliações
A partir da implantação definitiva da metodologia, a
avaliação no IUPE segue os ensinamentos de Cipriano Luckesi, ou seja, os
processos avaliativos são diários e processuais, realizados pelos professores,
em todas as suas aulas, ao observarem o trabalho de cada aluno durante a
realização das tarefas em dinâmica grupal.
Essas avaliações, assim como as tarefas e demais provas e
testes de oportunidade, são feitas estritamente dentro do nível intelectual e
de conhecimento de cada aluno, principalmente os que possuem NEE (Necessidades
Educacionais Específicas), como os autistas e demais síndromes e transtornos.
Essas avaliações vão sendo registradas nas observações das
cadernetas, para que haja a possibilidade de serem corrigidos os rumos daqueles
que estiverem com dificuldades, ou até aqueles que estiverem com resistência
por preguiça ou qualquer outro motivo.
Em momentos não divulgados serão aplicadas avaliações do
tipo de simulados, para que os próprios alunos percebam se o seu método de
estudo está correto ou se precisa mudar.
Todas as avaliações, após a correção feita pelos
professores, são devolvidas aos alunos, para que estudem os erros cometidos, e
apresentem, ao professor, a comprovação de que já aprenderam o assunto, ou
então, apresentem a dúvida que ficou, para que seja recuperada toda a aprendizagem
perdida.
Durante cada unidade letiva não serão divulgadas, aos alunos,
notas nem pontuações, para que sejam eliminadas todas as possibilidades de
comparações entre colegas, o que tem servido para baixar a autoestima de muitos
e desanimá-los para o estudo.
Em relação ao registro de notas e médias, para poder cumprir
o tradicionalismo, ainda presente, de histórico e boletins com notas, o
registro é feito dessa forma:
Notas e médias acima de 7,0, são registradas normalmente.
Alunos que não obtiveram essa nota mínima, terão essa
aproximação assim que comprovarem, aos professores, a aprendizagem do assunto que
errou.
Os pais dos alunos que insistirem em não querer recuperar a
aprendizagem perdida serão chamados para que, juntos, escola e pais, encontremos
uma solução para o estímulo do filho.
Conclusão
A partir dessa implantação temos absoluta convicção de que a
aprendizagem real estará sendo desenvolvida em todos os nossos alunos, fazendo
com que, pelo menos de nossa parte, não exista mais a tradicional aprendizagem
enganosa tão comum em nosso país.
Outros assuntos importantes
Para que tudo dê certo é preciso ambiente afetivo em casa,
eliminando a carência afetiva.
A carência afetiva é um mal que se alastra por todo o mundo
e que tem provocado, inclusive, as automutilações, a busca das drogas, e tudo o
mais que não presta.
Para evitar essa carência, a dica é muito simples:
Crie o momento de diálogo aberto, amplo e livre, em casa,
sem a presença de celulares, computadores, TVs, etc.
Nesse momento a conversa inicia com “o que você aprendeu
hoje” ou o debate sobre um acontecimento atual qualquer.
Os filhos devem ser encorajados, aos poucos, a confiar nos
pais e sentirem segurança para estender essa conversa para contarem seus
sentimentos e emoções.
Essa conversa sendo bem frequente elimina, também, a tendência
dos filhos, de esconderem coisa erradas que fizeram, e também de mentir sobre algum
assunto importante ou mesmo sobre assuntos da escola, o que tem sido muito
comum atualmente.
E, para terminar, vamos falar sobre carência afetiva
paterna!
Sim! Essa é perigosíssima para os filhos do sexo masculino.
Para as meninas, a carência afetiva paterna é ruim, mas para
os meninos ela é muito perigosa, porque pode construir uma personalidade
psicopata no menino, coisa que está sendo estudada agora, depois que se
constatou que o único ponto em comum entre todos os school shooters, que são
aqueles adolescentes que entraram atirando nas escolas, é a carência afetiva
paterna!
Aqui, então terminamos esse nosso encontro.
Qualquer dúvida, entrem em contato
quinta-feira, 19 de abril de 2018
quinta-feira, 12 de abril de 2018
quarta-feira, 28 de março de 2018
quinta-feira, 22 de março de 2018
domingo, 18 de março de 2018
sexta-feira, 16 de março de 2018
quinta-feira, 8 de março de 2018
Minuto de Educação Aprendizagem Enganosa e Aprendizagem Real
Por que o
nível de aprendizagem no Brasil é o pior do mundo?
Vamos
analisar?
Prova
marcada para terça-feira!
Em casa, na
segunda: Pais e alunos se dedicam a memorizar os assuntos, pais desesperados
“tomando a lição” dos filhos diversas vezes, até que se sentem satisfeitos
porque os filhos estão “afiadíssimos” para a prova do dia seguinte.
Mas, se a
prova for transferida para dois dias depois, o prazo de validade se esgota e o
aluno terá que estudar tudo outra vez!
Ou seja:
esse aluno nunca aprendeu nada, apenas “decorou” para ter nota, nunca para
aprender.
Algumas
escolas chegam ao absurdo de entregarem questionários para que os alunos
decorem, sabendo que algumas daquelas perguntas estarão na prova do dia
seguinte!
Mas, qual o
método correto de estudo e por que a maioria dos alunos não consegue segui-lo?
Método
correto:
Basta estudar,
no mesmo dia, os assuntos dados, escrevendo, resumindo ou resenhando. É de suma
importância que todo estudo seja acompanhado de atividade escrita, mas não
digitada!
O estudo da
neuroaprendizagem mostra que, fazendo assim, tudo o que foi estudado vai ser
consolidado na memória definitiva, durante o sono.
Mas se é tão
fácil assim, porque os alunos não fazem?
Tudo começa
com a nossa cultura da tirar nota para passar de ano, em vez de estudar para
aprender!
Com isso, os
alunos só fazem memorizar os assuntos, sem qualquer método e, portanto, essa
memória tem prazo de validade muito curto.
Boas notas e
nenhuma aprendizagem! Esse é o retrato de nossa aprendizagem e é exatamente por
isso que somos o pior país do mundo em nível de aprendizagem!!
O desafio é
fazer com que os alunos mudem seus focos de “nota” para “aprendizagem”, ou
seja, em vez de buscarem nota para aquela prova, buscarem conhecimento para sempre
e, principalmente, para os vestibulares, ENEMs e concursos que terão pela
frente!
Para isso
temos que eliminar o medo da nota, o medo da prova e o medo da reprovação,
iniciando com a eliminação completa de provas e avaliações com data marcada e
mais:
- Usar as avaliações
para analisar, junto com os alunos, as causas dos erros e discutir as melhores
formas para recuperar o conhecimento perdido.
Isso
significa tirar o medo do aluno de errar, já que os erros passam a ser o nosso
elemento de trabalho principal, mostrando o ponto que ainda não foi alcançado
e, naturalmente, a necessidade de rever os métodos de ensino e de estudo.
Provas a
avaliações passam a ser entendidas como o momento em que o aluno vai mostrar,
para ele mesmo, aquilo que aprendeu e mostrar para seus professores onde estão
as falhas, ou no seu estudo, ou na forma de ele entender o que foi explicado.
E para quem,
mesmo assim, ainda quer saber como registrar notas, médias, e como aprovar ou
reprovar os alunos, aguarde o nosso minuto de educação com o tema AVALIAÇÃO.
E aguardo
todos vocês em nossa “live” de quarta-feira, às oito da noite, no
facebook.com/andersen.roberto, onde esse tema também será debatido “ao vivo”.
Forte abraço!
terça-feira, 6 de março de 2018
05-03-2018 - Minuto de Educação - Carência afetiva paterna
Nosso tema de hoje: Carência afetiva paterna
Vamos começar pelo entendimento, de forma bem rápida, de
nossa mente e nosso estado emocional.
Nossa mente, que envolve, no mínimo, cérebro e coração, é
responsável pelo equilíbrio de nosso estado emocional.
Toda essa estrutura vai sendo formada, desde o nascimento, de
acordo com uma programação original, determinada pelo DNA, mas alterada e
complementada pela programação social e familiar.
Todo ser humano precisa, durante essa formação, da presença efetiva
e afetiva do pai e da mãe, já que, biologicamente, essas duas influências interferem
na formação de programações específicas.
A mãe, na construção do funcionamento associativo do cérebro,
e o pai no seu funcionamento lógico.
A ausência afetiva da mãe traz grandes prejuízos para todos
os filhos, mas a do pai tem sido identificada como a que mais desestrutura o
emocional do menino, chegando ao ponto de ele não conseguir suportar
brincadeiras inconvenientes, como por exemplo, o bullying.
Numa entrevista recente um psicólogo americano comentou que
encontrou um único ponto comum em todos os adolescentes assassinos em escolas,
ou seja, os tais “school killers”: todos tinham carência afetiva paterna!
A carência afetiva paterna, que durante muito tempo, não era
vista como tão perigosa, tem sido observada, hoje, como origem de fortes desequilíbrios
emocionais do menino.
Isso fica muito evidente em vários tipos de comportamentos,
como os de agressividade, revolta, apatia, ansiedade, estado depressivo etc.
É hora, então, de refletir bastante sobre a participação
afetiva do homem, como pai, na educação de seus filhos.
O trabalho, as obrigações, os compromissos, etc., não pode
limitar a presença do homem, como pai, na relação afetiva com seus filhos,
principalmente com o menino!
Momentos a sós são importantes, para que ele se sinta
encorajado para perguntar suas dúvidas, falar sobre seus sentimentos e emoções,
contar suas aventuras, iniciando com a demonstração de interesse até pelas suas
brincadeiras com seus carrinhos e tudo o mais.
Planejar esses momentos, para que sejam frequentes, é a
mesma coisa que vacinar o filho contra toda e qualquer influência externa.
E nunca é tarde para começar essa relação. Lembre que agora
é ele quem precisa desse seu apoio emocional.
Mas, mais tarde somos nós que precisamos do apoio deles.
Vamos pensar sobre isso?
segunda-feira, 5 de março de 2018
2018 03 04 Minuto de Educação
Ainda sobre autismo, tenho recebido ataques e críticas de
profissionais médicos e terapeutas, dizendo que, condenar a utilização dos
medicamentos controlados para reduzir seus sintomas, significa não conhecer o
desespero por que passam as suas famílias.
Segundo eles há medicamentos que os acalmam bastante, e sem
apresentar muitos efeitos colaterais.
Vamos, então, tecer algumas considerações:
Não há, ainda, qualquer medicamento para a cura do autismo.
Os pesquisadores mais próximos de conseguirem isso são a Dra
Karina Griese Oliveira e o Dr Alisson Muotri, com estudos na área da
Epigenética.
O tratamento atual mais eficiente é o da área da nutrologia,
tendo o Dr Aderbal Sabrá, como um dos maiores experts no assunto.
Médicos neurologistas e psiquiatras aprendem, nas suas
formações, a reduzir os sintomas dos autistas, utilizando drogas indicadas para
comorbidades psicogênicas.
Tais medicamentos, embora reduzam a agressividade e outros
sintomas, trazem efeitos colaterais sérios, alguns até podendo prejudicar,
severamente, o desenvolvimento intelectual e cognitivo dessas crianças.
Essas especialidades médicas não aprendem, durante sua
formação, que os sintomas do autismo podem ser reduzidos, e alguns até
eliminados, por meio do tratamento de diversos outros fatores, como por exemplo:
Baixo nível de ômega-3
Problemas de tireóide
Infecção por cândida
Intolerância ao glúten, caseína, lactose, açúcares e
farinhas brancas, etc.
Já os médicos nutrólogos, sim, aprendem a relação direta
entre todos esses fatores e o autismo, sendo, então, os profissionais ideais
para tratarem essas crianças.
Os laboratórios farmacêuticos, entretanto, não apoiam a ação
dos nutrólogos, já que esses não prescrevem os medicamentos que são as maiores
fontes de lucro dessas empresas.
Concluindo, temos duas opções:
1ª) Se dedicar com paciência e perseverança, ao tratamento
nutricional de seu filho, com o auxílio de médico nutrólogo,
gastrenterologista, imunologista e com apoio de nutricionista.
Embora essa opção seja trabalhosa, esses pais vão constatar
a evolução intelectual, comportamental e emocional de seu filho a cada dia; ou
2ª) Se livrar de todo esse trabalho e tratá-lo com drogas a
vida inteira, mas sabendo que eles dependerão eternamente de alguém, a menos
que, de repente, surja um medicamento que traga a cura.
Quer saber mais sobre isso?
Leia os trabalhos do Dr Aderbal Sabrá, da Dra Karina Griese
Oliveira e do Dr Alisson Muotri.
Educar nunca foi fácil. Educar um autista é mais difícil
ainda. Mas é nossa obrigação moral!
quinta-feira, 1 de março de 2018
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
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