Para pais e professores
Vamos, nesse momento, fazer uma reflexão sobre o processo de
aprendizagem de nossos alunos, para podermos, a partir daí, elaborar soluções
que mudem toda essa realidade para melhor.
Todos os nossos estudos e pesquisas de campo estão
publicadas em nossos livros.
Assuntos mais imediatos estão publicados no nosso canal do
youtube e nos nossos blogs.
Mas vamos, então, ao assunto específico de hoje:
Objetivos principais da formação escolar
Muitos já esqueceram que, os objetivos principais da formação
do aluno são:
A preparação do aluno para o entendimento do mundo;
A preparação do aluno para o entendimento sobre si mesmo,
das suas relações sociais e do seu papel (ou sua missão) que darão sentido à
sua vida;
O desenvolvimento de sua capacidade de questionamentos
fundamentados;
O desenvolvimento de sua criatividade, descoberta e
inventividade;
A construção do seu caráter.
E que o ensino de
Português, Matemática, Idiomas estrangeiros, História, Geografia, Ciências,
Arte, Educação Física, Filosofia, Sociologia e todas as demais, são apenas para
criar uma base sólida de conhecimentos, para permitir que esses objetivos sejam
mais facilmente alcançados.
Os objetivos não podem ser o ensino de nenhuma dessas
matérias. Elas são importantíssimas, mas para criar a sua base de raciocínio e
permitir que seu pleno desenvolvimento esteja bem fundamentado.
Mas cada aluno tem a sua dificuldade, algumas vezes causada
por bloqueios emocionais, síndromes, transtornos ou até deficiências
intelectuais. Nesses casos essa base de raciocínio também precisa ser formada,
mas respeitando a sua capacidade de aprendizagem e o seu nível de entendimento.
Mas o que vemos, frequentemente, além do desrespeito à
dificuldade do aluno, é a inversão desses valores, tornando cada uma dessas
matérias, não como instrumentos para o desenvolvimento de raciocínios
setoriais, mas como degraus obrigatórios para sua formação, excluindo do
processo de aprendizagem, todo aquele que apresentara alguma dificuldade
específica.
Tive a oportunidade de presenciar a angústia de um professor
de redes de um curso técnico, ao ser obrigado, pela direção da escola, a
reprovar um aluno “expert” em redes (e ainda melhor que o próprio professor,
segundo ele), simplesmente por não ter condições de acompanhar o nível da turma
em algumas matérias complementares do curso.
Inversão total dos objetivos desse curso técnico!
Papel do professor
Mas como eu, como professor, posso conseguir que minha
matéria constitua uma base eficaz para o raciocínio de todos os meus alunos?
Amor pela matéria
Desenvolver o amor por todos os assuntos e aulas da minha
matéria, criando a empolgação necessária para estimular todos os meus alunos.
Metodologia
Criar ou seguir metodologias que permitam que os meus alunos
sejam os protagonistas da sua aprendizagem, e que seja uma aula participativa,
na qual eu possa acompanhar o entendimento e o desempenho de todos eles e fazer
as devidas orientações.
A Metodologia Dinâmica Grupal, que ensino no meu livro “Estudos
sobre educação: Inclusão responsável”, tem sido utilizada por muitos
professores em diversas escolas, e o resultado tem sido: aprendizagem real e
facilitada, além de professor sem estresse e satisfeito! Tenho certeza de que
vale a pena aplicar e você não vai se arrepender!
E para isso, use uma citação minha que já está se espalhando
por aí: “Não precisa tentar! Basta fazer!”.
Tarefas e avaliações
Elaborar tarefas diárias e avaliações frequentes, sempre
dentro dos respectivos níveis de entendimento, deixando claro que elas servem
para:
- O professor tomar conhecimento se os alunos realmente
estão aprendendo;
- Os alunos descobrirem se estão mesmo aprendendo ou se
estão com alguma dificuldade;
- Os alunos saberem que seus erros precisam ser mostrados,
para que o professor procure outra forma de ensino, e assim perderem o medo de
provas, concursos e vestibulares.
O ideal é que não sejam dadas notas classificatórias, como
foi determinado agora como Lei em Cingapura, um dos países mais evoluídos em
educação no mundo.
Em vez de notas o professor deve se preparar para estimular
seus alunos de forma que todos procurem descobrir as razões por não terem
acertado, ainda, algumas das questões apresentadas.
Assim sempre haverá aprendizagem, garantindo o
desenvolvimento pleno de cada um.
Nem precisa ir à Cingapura para saber como fazer. Se
estudarmos a nossa Metodologia Dinâmica Grupal e a da Escola da Ponte, em
Portugal, vão surgir todos os elementos criativos para implantarmos Cingapura
na nossa escola.
No nosso próximo livro: “Estudos sobre educação: Construção
da inteligência”, isso estará bem claro, em todos os seus aspectos.
O vício de nossos alunos, professores e pais em NOTAS, tiram
todo o necessário foco à obtenção do conhecimento e provocam, em nosso país,
esse tão reconhecido fracasso em aprendizagem.
Papel dos pais
Da mesma forma que para o professor, os pais precisam mudar
seu foco em relação aos estudos dos filhos.
Enquanto a pergunta única, entre pais e filhos, for “Como
estão as suas notas”, os filhos só estarão preocupados com elas, mas nunca com
sua própria aprendizagem, afinal, todos sabem que basta passar a véspera de uma
prova decorando o assunto para garantir uma boa nota.
Mais fácil ainda será sentar-se em uma carteira próxima a um
estudioso contumaz, e copias suas respostas.
E se tudo der errado, ainda pode convencer os pais a pagarem
seu período de recuperação, onde a maioria das escolas fingem recuperar o
conhecimento perdido do aluno durante um ano inteiro, em apenas duas semanas, e
ele é promovido ao ano escolar seguinte.
Em todos os casos que eu citei o aluno continua sem saber
nada de coisa alguma...
Para quem deseja o desenvolvimento verdadeiro do filho, com
conhecimento, inteligência, criatividade e autonomia, a pergunta frequente deve
mudar de “Como estão suas notas”, para “O que você aprendeu hoje? Me diga e
vamos conversar sobre isso.”
Essa conversa diária, além de mostrar ao aluno que os pais
se interessam pela sua aprendizagem e seu pleno desenvolvimento, ainda criam
uma relação afetiva extremamente positiva, e que servirá como verdadeira
vacina, contra todas as influências negativas que rondam nossos adolescentes.
É isso, amigos.
Agora vou responder à pergunta de alguns amigos, sobre quais
os meus livros que estão disponíveis para venda e quais os assuntos tratados
neles.
Primeiro quais são os títulos e quais seus assuntos:
O primeiro livro é o romance “Vira Volta”, de 2006, que é um
estudo de caso envolvendo personagens que retratam relacionamentos em processo
de neurose.
O segundo, “Afetividade na educação – psicopedagogia”, 2009,
traz dicas importantes, principalmente para os pais, ajudando-os a entenderem
cada fase da formação de seus filhos, e assim evitar carências prejudiciais ao
seu desenvolvimento pleno.
O terceiro, “Estudos sobre educação: Sexualidade humana”, 2014,
com sua 1ª edição nomeada “Sexo: a escolha é sua”, analisa diversos aspectos
psicológicos nos relacionamentos interpessoais. Entre diversos temas, alguns
bastante polêmicos, como a construção da personalidade sexual, inclui os
desafios enfrentados por pais e professores, com a sexualidade precoce e sem controle
de crianças ou adolescentes com transtornos ou deficiências diversas.
O quarto livro “O menino dos jornais e outros contos”, 2017,
é um livro típico de literatura brasileira, mas tem, na sua segunda parte, uma
série de reflexões, ajudando, tanto na elevação da autoestima de pessoas com
conflitos pessoais, como orientação de adolescentes na forma de pensar e de
decidir sobre sua missão na vida e sobre sua futura profissão.
O quinto livro “Estudos sobre educação: Inclusão
responsável”, 2019, ensina as metodologias ideais para que a aprendizagem de
qualquer aluno, seja ele um aluno neurotípico ou não, seja a mais eficaz
possível. E essas metodologias, ainda
por cima, mostram ao professor uma forma de dar todas as suas aulas do dia sem
qualquer tipo de estresse, o que hoje parece para muitos uma coisa impossível!
Estou finalizando o sexto livro: “Estudos sobre educação:
Construção da inteligência”, com lançamento previsto para janeiro/2020, com a
análise de todo o desenvolvimento intelectual, a partir da fecundação, seguida
da formação neurofisiológica dos elementos básicos, que vão permitir o pleno
controle do equilíbrio orgânico-psíquico, fundamental para a construção da
inteligência.
Por enquanto só estão disponíveis para venda o “O menino dos
jornais e outros contos”, e “Estudos sobre educação: Inclusão responsável”. A
partir da próxima semana teremos disponíveis novas edições do “Afetividade na
educação – psicopedagogia” e do “Estudos sobre educação: Sexualidade humana”.
Quem desejar adquirir algum deles e não quiser esperar por
eu estar na sua cidade, mande mensagem para mim, para que envie o LINK de
compra pelo Mercado Livre.
Forte abraço a todos!