IUPE Educação – Sexualidade infantil
Perigo do estímulo sexual entre os sete e
onze anos
Amigos,
Talvez uma das maiores polêmicas de hoje
seja em relação à forma de educar crianças em casa e na escola, no que diz
respeito à sua orientação sexual.
Tomei como base duas perguntas, dentre as
dezenas de outras recebidas, que foram:
As escolas estão se adequando para não
empurrarem meninas para profissões tradicionalmente femininas e meninos para
profissões tradicionalmente masculinas?
O que o professor pode fazer em sala de
aula para deixar seus alunos livres para escolher suas brincadeiras
independentemente do gênero?
Bem!
Vamos começar definindo três termos
importantes, para evitar confusão no entendimento do que eu vou comentar aqui.
Definição sexual – orientação sexual –
opção sexual
A definição é a estrutura física da
criança: menino ou menina.
A orientação é o tipo de atração afetiva
que ela sentirá, ao se tornar adolescente, ou seja se seu cérebro está
programado para sentir atração física e psíquicas por características que,
predominantemente estarão no gênero oposto ao seu, igual ao seu ou
indiferentemente em qualquer um dos dois.
A opção é a parte inteligente de tudo isso,
ou seja, o que esse adolescente, jovem ou adulto vai fazer em relação ao tipo
de atração que sente.
Os detalhes científicos de cada uma dessas
fases serão analisados por nós em outro artigo, já que hoje nosso foco é o
perigo da estimulação da sexualidade infantil, entre os sete e onze anos.
Observe que eu comentei que orientação e
opção estão a partir da fase adolescente. E a fase que estamos cuidando é
anterior a essa. São crianças pré-adolescentes.
O que é uma criança nessa fase?
A fase é chamada por Freud de “Fase Latente”,
ou seja, a fase em que a sexualidade não existe, ou melhor, não deveria
existir!
Essa criança está em pleno desenvolvimento
de sua inteligência e está reforçando suas características de gênero.
Os jogos, as brincadeiras, os passatempos e
as diversões são normalmente meninos com meninos e meninas com meninas.
Cada um deles procura, naturalmente, os
seus semelhantes, porque essa é a fase em que o cérebro das crianças está
reforçando suas características já programadas desde a gestação, e que são,
normalmente, as masculinas para o menino e as femininas, para a menina.
Ainda precisamos reforçar que menino ter um
pouco de feminilidade na sua programação cerebral e menina ter um pouco de
masculinidade na sua programação cerebral, não significa que essas crianças
serão homossexuais.
Elas, mais tarde, poderão mostrar que a
atração primordial que sentem é heterossexual, homossexual ou bissexual,
independentemente das atividades desse período.
Nessa fase dizemos que as crianças agem
como se homossexuais fossem, já que meninos não gostam das meninas em suas
brincadeiras e vice-versa.
Isso é percebido naturalmente, sem que
ninguém force absolutamente nada. Basta que todos os brinquedos e jogos sejam
colocados à disposição, que eles procurarão os que melhor se adaptem à
estrutura psíquica de seus cérebros.
Até aí não vejo nenhum problema. Tudo é
perfeitamente natural.
A polêmica tem início quando um menino,
nessa faixa etária, tende a querer se comportar, de forma exagerada, como
menina ou vice-versa.
Nesse momento cada profissional tem a sua
opinião e surgem ideias as mais extremistas possíveis, mas dificilmente tenho
observado uma análise fria, real, e com preocupação verdadeira em relação à
felicidade futura desse menino ou dessa menina.
Cada um parece querer comprovar uma tese
pseudocientífica, onde a felicidade da criança não é levada em consideração!
O ponto principal é que essa é a fase em
que o desenvolvimento intelectual, emocional e afetivo dessa criança, para ser
bem feito e sem criar traumas ou neuroses futuras, precisa de muita
brincadeira, muita atividade física, muita diversão e muito estudo. Essa é a
fase do desenvolvimento intelectual e físico.
E todos os tipos de brincadeiras, jogos e
atividades podem estar disponíveis para todos, meninos ou meninas,
indiferentemente.
Como falei anteriormente, o fato de um menino
escolher brincar de casinha e uma menina querer jogar futebol não significa, de
forma alguma, que existe ali uma tendência homossexual!
Na realidade a orientação sexual já estará
formada desde o segundo mês após a fecundação, ainda no útero materno, mas não
é nessa faixa etária que as atrações sexuais correspondentes aparecerão. Isso
se dará após o início da puberdade, na adolescência.
Essa orientação veremos mais tarde como
ocorre, de forma científica, com base em estudos sérios e cuidadosos.
Mas agora vamos para o segundo ponto:
Qualquer envolvimento da mente dessa
criança com sexualidade, ou até mesmo com sensualidade no vestir e no dançar,
estará antecipando o despertar de sua orientação sexual, muito antes de que seu
cérebro esteja com a formação necessária para isso.
Além dos problemas ligados à própria
orientação sexual, o cérebro estará sendo prejudicado em seu desenvolvimento
normal e, certamente, isso provocará o surgimento de neuroses difíceis de serem
corrigidas.
A realidade atual mostra que esse
envolvimento existe, tanto por insistência da mídia, como pelo estímulo dos
próprios pais.
Vemos essa provocação da sexualidade em
programas diversos, em pleno horário infantil das TVs.
O resultado é que está provocada a
antecipação dos sentimentos de atração sexual, o que só deveria ocorrer após o
início da adolescência.
E como já comentei, a criança ainda está em
processo de formação de sua personalidade. Surge uma confusão de emoções e
sentimentos, que poderão levá-la a insatisfação para com ela mesma, além de
sentimentos de ansiedade, angústia e, certamente, infelicidade.
E agora? Como evitar que mais e mais
crianças sejam levadas a uma antecipação sexual totalmente prejudicial à
formação da sua personalidade, se a força da mídia é muito maior do que todos
nós juntos.
Os objetivos da mídia parecem ser os piores
possíveis, para essas crianças, embora sejam os melhores possíveis para os
psicanalistas que, obviamente, lucrarão muito com tanta neurose instaurada
nesses futuros jovens e adultos?
Uma das soluções possíveis, enquanto não se
pode evitar que a criança seja alcançada pela mídia, é programar dias repletos
de atividades, jogos, passatempos e diversões, nos intervalos de seus estudos,
para que ela esteja sempre muito satisfeita com os prazeres dessas atividades,
ficando assim muito mais imune em relação a essa perniciosa antecipação sexual.
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Vejo vocês no próximo encontro!
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