Ensaio – Os dois maiores inimigos do autista
Vamos começar, mais uma vez, comentando sobre uma realidade
preocupante.
Toda pesquisa científica que não conclua pela necessidade de
se prescrever drogas ao autista, é imediatamente rechaçada, ou ignorando-se a
sua existência, ou considerando-a fruto de pseudociência.
Quem sofre com isso é a criança autista cujos pais não têm
condições de saber a verdade sobre o TEA.
Por isso sempre recomendo a essas famílias que se reúnam em
grupos ou associações para que, em grupo, tenham condições de estudar melhor o
transtorno e, assim, evitar tratamentos inadequados, excesso de medicamentos,
descaso educacional e tudo o mais.
Porque o primeiro maior inimigo do autista é o profissional
que não estuda e que, ao se formar em uma graduação, já se considera com conhecimento
suficiente para se achar competente e, pior ainda, considera inexistente todo o
conhecimento que não aprendeu ou que não estudou, talvez até por comodismo,
para não ser tentado a estudas e pesquisar....
Mas como eu tenho insistentemente atacado esse grande
inimigo, não só do autista, mas de toda a sociedade, vamos ao maior inimigo
número dois:
O maior inimigo número dois é o parasita.
Consideramos como parasita todos os tipos de vermes que
infestam a microbiota intestinal e que, atrapalham o trabalho de trituração das
proteínas que não deveriam ir parta a corrente sanguínea.
Bem. Será que esse maior inimigo é inimigo mesmo, ou pode
ser até amigo?
Vamos ver as duas faces dessa mesma moeda agora mesmo!
Primeiro como amigo, que é uma novidade ainda sendo pesquisada.
Quando um pai de autista, ao estudar mais sobre o transtorno
de seu filho, se deparou com uma publicação onde era relatado o tratamento da
doença de Crohn utilizando vermes de porcos (Trichuris suis), ele se animou.
Afinal os problemas intestinais do autista teriam algumas
semelhanças com a doença de chron e, assim, ele se envolveu nas pesquisas e
conseguiu fazer a experiência com seu próprio filho, com autorização da FDA,
nos EUA.
Segundo as pesquisas os parasitas modulariam a resposta
imunológica, diminuindo a inflamação intestinal e depois a inflamação cerebral.
Ele também leu artigos em que mostram evidências de que
alguns sintomas do autismo podem ser fruto de ataque imunológico nas células
glia no cérebro.
Então a modulação da resposta imunológica poderia evitar ou
reduzir ou, quem sabe, até eliminar, essas duas inflamações e, assim, acabar
com os sintomas autistas.
Com a ajuda de pesquisadores do Albert Einstein College of
Medicine ele realizou a experiência em seu filho e, para encurtar a história,
em dez semanas de tratamento já não havia mais qualquer sintoma autista.
Como isso aconteceu não se tem certeza ainda, mas é mais um
caminho para a cura do autismo, esse todo voltado para a eliminação das inflamações
intestinais e cerebrais, embora com a utilização de vermes que, normalmente,
consideramos como os principais vilões!
Referências:
Vargas e colegas, Annal Neurol 2005
Summers e colegas, Gut, 2005
Agora vamos ao outro lado do verme, o seu trabalho contra o
autismo:
Diversos gastroenterologistas lutam bravamente para conseguirem
meios de eliminar todos os vermes que atacam o autista e acabam contribuindo
para as inflamações intestinais e cerebrais.
Alguns métodos, cujos resultados estavam claramente
eficazes, foram terminantemente proibidos, por imposição de algumas
instituições que se sentiram prejudicadas.
Outros continuam sendo utilizados, principalmente os
caseiros, como chá de caroço de abacate, farinha de sementes de abóbora e
outros mais.
Embora todos apresentem algum resultado, é sempre um risco
muito grande o uso de qualquer medicamento sem o devido acompanhamento médico.
Mas há também formas de eliminar a influência dos parasitas, mesmo sem a ingestão dessas misturas, como por exemplo, no tratamento pelo biomagnetismo, desenvolvido pelo médico mexicano Isaac Goiz Durán no final da década de 80.
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