Podemos atrasar a evolução do Alzheimer?
São muitos os caminhos que a ciência está buscando para
entender, retardar a evolução e curar o Mal de Alzheimer.
Não vamos nos alongar nessas pesquisas, no dia de hoje. Essa
parte fica para outra postagem.
Nossa conversa, hoje, é para alguns amigos que precisam
entender seus familiares, que começam a dar sinais de um esquecimento muito
sério, com todos os sintomas do Mal de Alzheimer.
Na nossa série “Mistérios da Mente Humana” temos mostrado
como o cérebro funciona e como ele, sozinho, tenta consertar todos os nossos
defeitos.
Sim! Isso não é bruxaria! Isso é entendimento científico
mesmo, de algumas funções importantíssimas do nosso sistema límbico, que fica
localizado bem no centro de nosso cérebro encefálico, ou craniano.
Lembro, mais uma vez, que eu costumo identificar esse
cérebro de encefálico ou craniano, porque muito em breve teremos, em todos os
livros de biologia, as descrições dos nossos três cérebros: o encefálico (o
conhecido há anos); o entérico (o do intestino, chamado por uns de segundo
cérebro); e o cardíaco (o do coração, ainda desconhecido da maioria dos
profissionais de saúde e de biologia).
Entender que o sistema límbico trabalha para nos consertar,
o tempo todo, é fundamental para quem precisa dessa interferência, mas
precisamos saber como ele realiza esse trabalho e, como ele pode ser estimulado
a isso.
O trabalho dele está relacionado com a autoestima elevada,
quando o sistema nervoso está equilibrado e, portanto, quando o cérebro
entérico (o do intestino) está gerando toda a serotonina e dopamina que, por
sua vez, alimentam, de volta, a autoestima.
Ou seja, é um trabalho cíclico de realimentação estimulante,
que permite a identificação dos nossos males e a interferência para a redução
dos sintomas e até (quem sabe?) sua cura.
Vários cientistas trabalham na identificação desse processo,
o que tem sido tema de algumas de nossas postagens e será de mais outras no
decorrer de 2020.
Precisamos, então, apenas elevar a autoestima desses nossos
parentes em situação de tristeza pelo esquecimento, para que seu organismo
reaja e ele se sinta, novamente, feliz.
Como fazer isso?
Inicialmente informe a todos os familiares e amigos para
jamais testarem a memória dele! Não permita, jamais, que alguém diga coisas
como: “Lembra quem eu sou?” “Lembra meu nome?”
Essa atitude é a pior de todas, porque mostra, à pessoa, que
ela está péssima, mesmo que a doença ainda não esteja em estado tão avançado, e
acaba acelerando a evolução do mal.
Exija que só se aproximem da pessoa para conversarem da
mesma forma que faziam antes, mas de forma mais pausada, mais explicada, com
voz baixa, olhado fixamente em seus olhos.
Sempre que perceber que a pessoa não o está reconhecendo, se
apresentar com alegria e satisfação, mas em chamar a atenção para essa
apresentação.
Outra atitude imprescindível é criar estratégias, na
conversa, para mostrar que está precisando de opinião dela em alguma coisa,
para demonstrar que ela é uma pessoa útil a todos e importante para a família.
O sentimento de ainda ser útil a alguém é um dos mais
importantes para manter a autoestima elevada e atrasar toda a evolução da
doença.
Avise a todos que não deve haver conversa paralela no
ambiente em que a pessoa estiver, para evitara que ela se sinta desprezada ou
isolada.
As conversas devem estar direcionadas a ela, sem exageros, é
claro.
Isso deve ser ensinado também às crianças e aos adolescentes
da família, já que a “conversa” da pessoa enferma com esses mais jovens é a que
mais estimula os seus cérebros, principalmente, nesses casos, o cérebro
cardíaco, que é o que representa a identidade emocional e psíquica do ser
humano, como veremos no meu próximo livro, a ser lançado no final de 2020.
Leiam a reflexão “Angústia e a reconstrução da vida” em meu
livro “O Menino dos Jornais”, e apliquem com vocês mesmos e com seus enfermos.
Vou deixar na descrição do vídeo, aqui em nosso canal no
youtube, o LINK para adquirir esse livro.
O Menino dos Jornais e outros contos:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1322044759-o-menino-dos-jornais-e-outros-contos-_JM?
Aproveito para lembrar aos que não são inscritos, para se
inscreverem e ativarem o sininho.
E peço, também, para compartilharem nossos vídeos com seus
amigos e em suas redes sociais.
Forte abraço e sejam muito felizes sempre!
Nenhum comentário:
Postar um comentário