sábado, 7 de dezembro de 2019

Esclarecimentos sobre a intolerância alimentar no autista


Esclarecimentos em relação a dois pontos abordados na palestra sobre educação especial no município de Camaçari-BA, hoje:

Mãe de autista disse que não há comprovações científicas sobre a relação entre glúten leite e autismo. 
E que nem todo autista tem intolerância ao glúten nem ao leite, e que privá-lo disso é querer que ele não se socialize nas festinhas infantis.

O filho de Claudia Marcelino foi internado, certa vez, por problemas de saúde, devido a excesso de uma determinada vitamina, por isso não se deve acreditar em tudo o que ela fala.

Resposta ao ítem 1)

Há, até hoje, mais de 20.000 trabalhos científicos comprovando a relação entre glúten, caseína (proteína do leite) e o autismo.
Peço a quem deu essa informação à mãe que entre em contato comigo, para que eu diga onde estão publicados esses trabalhos.

Em relação à intolerância, é importante saber que dar um alimento que organismo do autista não tolera é um perigo. E a intolerância não dá sinais evidentes, como a alergia dá. Por isso que ela deve ser respeitada.

Existe uma diferença fundamental entre alergia e intolerância:

Na alergia há uma resposta imunológica imediata, isto é, o organismo cria anticorpos como se o alimento fosse um agente agressor e por isso os sintomas são generalizados.

Já na intolerância alimentar o alimento não é digerido corretamente e, dessa forma, os sintomas surgem principalmente no sistema gastrointestinal.

Quanto à socialização, teremos um exemplo na inauguração da Clínica Psicolúdico, em Passo Fundo-RS, dia 8 de fevereiro, quando o coffee brake será todo feito com receitas do livro de Cláudia e, portanto, todos se socializarão incluindo o autista e não excluindo-o.

Afinal se a comida do autista todos podem comer, porque servir algo que ele não possa comer?

Resposta ao item 2)

O estudo de Cláudia Marcelino é referência nacional. O trabalho dela é em relação às dietas. Isso não quer dizer que nem ela nem seu filho possam ficar doentes por algum erro de procedimentos.


Recomendo a todos os nutricionistas que aprendam com ela, pelo livro dela, tudo sobre a alimentação de seus filhos autistas e TDAHs.

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