terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Mal de Alzheimer e mais informações sobre os estudos para a cura



Mal de Alzheimer e mais informações sobre os estudos para a cura

Ainda sobre a relação entre nossas redes neurais em operação no crânio, no intestino e no coração e sua relação com o microbioma, vamos comentar sobre o Mal de Alzheimer.

As mais recentes pesquisas tomam caminhos mais diferentes ainda e, dessa vez, uma recente publicação científica mostrou avanços ao detectar a INFLAMAÇÃO CEREBRAL como o elemento disparador do “Mal”.

O responsável por essa descoberta foi Barry Hart que, em suas buscas pelas causas ou pela forma de reduzir essa inflamação, conseguiu sintetizar uma molécula, chamada de IPW, e o resultado foi que ela bloqueou os receptores que iniciam tal inflamação.

Os sintomas do Mal foram, aos poucos, sendo reduzidos, e a plasticidade cerebral fez o restante, ou seja, recuperou toda barreira hematoencefálica que já estava danificada.

Esse é mais um excelente avanço, que se soma ao da eliminação das placas da proteína β-Amilóide, em teste no Brasil por meio da introdução de microbolhas nas artérias encefálicas e a provocação da vibração delas, por meio do equipamento de ultrassonografia, e também pelas experiências, essas nos Estados Unidos, de recuperação das bainhas de mielina danificada.

Em todos os casos ainda falta realizar os testes em humanos, depois, claro, de obter a aprovação do meio científico para tal e, assim, evitar que sejamos condenados, como foi He Jiankui, na China, depois de experimentar suas pesquisas diretamente em seres humanos.

Para quem não lembra, ele foi o que editou os genes de dois gêmeos, para que nascessem imunes à AIDS.

Voltando ao Alzheimer, no estudo desse artigo percebemos que não foi encontrada a causa do início da inflamação, mas sim a presença de um gene TGF-β, que alimenta a inflamação desencadeando a albumina das proteínas no sangue.

Vamos aproveitar para dar uma visitada nos estudos sobre o autismo, já que todos os seus sintomas são provenientes da INFLAMAÇÃO CEREBRAL.

Só que nesse caso, no autismo, já temos diversas comprovações mostrando a relação entre a inflamação dos astrócitos, no cérebro, e o consumo do glúten.

O glúten contribui para a permeabilidade das paredes do intestino e todo o restante nós já vimos no vídeo em que analisamos um dos artigos científicos sobre isso.

No caso do Mal de Alzheimer ainda não se sabe se existe alguma relação com a alimentação, mas os caminhos podem estar indicando estresse oxidativo e isso pode levar ao mau funcionamento do cérebro entérico, o que vai nos levar à alimentação.

Mas analisando outras dezenas de artigos científicos encontramos sinais de que o estado emocional alterado pode causar estresses oxidantes que, por sua vez, pode causar inflamações cerebrais.

Vamos agora ligar as duas dúvidas, Mal de Alzheimer com Depressão e Ansiedade, que foi nosso tema no vídeo de ontem, e aproveitando o conhecimento sobre o autismo, a inflamação cerebral e a plasticidade cerebral.

Existe, em todos esses casos, alguma alteração em alguns genes, que acabam produzindo a inflamação cerebral que desestrutura tudo.

O TGF-β no Alzheimer, o TRPC6, FRM1 e muitos outros, no autismo e, provavelmente, alguns outros na depressão profunda.

Mas o que provoca essa alteração nesses genes? Alimentação inadequada? Intolerância alimentar? 
Estresse oxidativo? Baixa autoestima?  

Bem... ainda não temos certeza, mas, enquanto as pesquisas continuam (e eu continuo bisbilhotando todas elas para informar a vocês as mudanças), vamos traçar nossos planos, sempre aproveitando o conhecimento que está sendo construído a partir dessas pesquisas, para reduzir todos os sintomas de tudo isso ou, até, eliminar a possibilidade de virmos a desenvolver algumas dessas comorbidades.

Pesquisando sobre a origem das doenças, encontramos o sábio Imhotep, da época dos Faraós, cujos ensinamentos podem ter influenciado Hipócrates, o pai da medicina, e que insistia em que as emoções são os elementos disparadores, tanto da saúde como da doença.

Estudando as pesquisas atuais sobre o autismo e outras comorbidades, ficamos cada vez mais certos de que emoções afetam o sistema intestino, microbiota, cérebro entérico, assim como esse mesmo sistema interfere nelas, ou seja, é uma relação bilateral, ou multilateral, todos interdependentes.

Se trabalharmos a alimentação juntamente com os sentimentos e emoções, reduziremos as chances de desenvolver o Mal de Azheimer?

Por enquanto não podemos saber disso, mas temos absoluta confiança de que estaremos colaborando para um equilíbrio perfeito entre corpo e mente e, assim, reduzindo as chances de contrair diversos males.

Então, recomendo que trabalhemos nossos sentimentos e emoções e, ao mesmo tempo, trabalhemos nossa alimentação, para que todo o sistema funcione corretamente e, assim, reduzirmos todos os sintomas dos males que nos afligem ou, até, eliminar a ocorrência de diversos deles.

Como fazer isso?

As dicas são as mesmas de ontem, ou seja:

Meditações diárias, o que pode ser realizado também em forma de orações.

Compreender o outro, principalmente o outro que pensa e age de forma diferente ou oposta à sua, para evitar irritações, sentimento de raiva, angústias etc.

Treinar gostar do outro sem necessidade de retorno. Isso é fundamental no amor, quando é comum as pessoas desenvolverem verdadeiras paixões e acharem que o outro tem que retribuir.

Da hora que acordar a hora que for dormir agradecer por estar vivo e poder usufruir de tudo o que existe de bom nesse mundo.

Transformar todas as obrigações e todos os momentos em prazer.

...e lembrem que também falamos do corpo, que é nossa estrutura física suportando toda a nossa psiquê:

Aí comentamos que atividades físicas diárias, nem que seja uma simples caminhada, ajudam muito na ativação de todas as células.

E falamos da eliminação de parasitas, da organização de uma dieta saudável, do consumo frequente de água, e de também termos um momento do “nada fazer”.

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