Mal de Alzheimer e mais informações sobre os estudos para a
cura
Ainda sobre a relação entre nossas redes neurais em operação
no crânio, no intestino e no coração e sua relação com o microbioma, vamos
comentar sobre o Mal de Alzheimer.
As mais recentes pesquisas tomam caminhos mais diferentes
ainda e, dessa vez, uma recente publicação científica mostrou avanços ao
detectar a INFLAMAÇÃO CEREBRAL como o elemento disparador do “Mal”.
O responsável por essa descoberta foi Barry Hart que, em
suas buscas pelas causas ou pela forma de reduzir essa inflamação, conseguiu sintetizar
uma molécula, chamada de IPW, e o resultado foi que ela bloqueou os receptores
que iniciam tal inflamação.
Os sintomas do Mal foram, aos poucos, sendo reduzidos, e a
plasticidade cerebral fez o restante, ou seja, recuperou toda barreira hematoencefálica
que já estava danificada.
Esse é mais um excelente avanço, que se soma ao da
eliminação das placas da proteína β-Amilóide, em teste no Brasil por meio da
introdução de microbolhas nas artérias encefálicas e a provocação da vibração
delas, por meio do equipamento de ultrassonografia, e também pelas
experiências, essas nos Estados Unidos, de recuperação das bainhas de mielina danificada.
Em todos os casos ainda falta realizar os testes em humanos,
depois, claro, de obter a aprovação do meio científico para tal e, assim,
evitar que sejamos condenados, como foi He Jiankui, na China, depois de
experimentar suas pesquisas diretamente em seres humanos.
Para quem não lembra, ele foi o que editou os genes de dois
gêmeos, para que nascessem imunes à AIDS.
Voltando ao Alzheimer, no estudo desse artigo percebemos que
não foi encontrada a causa do início da inflamação, mas sim a presença de um
gene TGF-β, que alimenta a inflamação desencadeando a albumina das proteínas no
sangue.
Vamos aproveitar para dar uma visitada nos estudos sobre o
autismo, já que todos os seus sintomas são provenientes da INFLAMAÇÃO CEREBRAL.
Só que nesse caso, no autismo, já temos diversas
comprovações mostrando a relação entre a inflamação dos astrócitos, no cérebro,
e o consumo do glúten.
O glúten contribui para a permeabilidade das paredes do
intestino e todo o restante nós já vimos no vídeo em que analisamos um dos
artigos científicos sobre isso.
No caso do Mal de Alzheimer ainda não se sabe se existe
alguma relação com a alimentação, mas os caminhos podem estar indicando
estresse oxidativo e isso pode levar ao mau funcionamento do cérebro entérico,
o que vai nos levar à alimentação.
Mas analisando outras dezenas de artigos científicos
encontramos sinais de que o estado emocional alterado pode causar estresses oxidantes
que, por sua vez, pode causar inflamações cerebrais.
Vamos agora ligar as duas dúvidas, Mal de Alzheimer com
Depressão e Ansiedade, que foi nosso tema no vídeo de ontem, e aproveitando o
conhecimento sobre o autismo, a inflamação cerebral e a plasticidade cerebral.
Existe, em todos esses casos, alguma alteração em alguns
genes, que acabam produzindo a inflamação cerebral que desestrutura tudo.
O TGF-β no Alzheimer, o TRPC6, FRM1 e muitos outros, no
autismo e, provavelmente, alguns outros na depressão profunda.
Mas o que provoca essa alteração nesses genes? Alimentação
inadequada? Intolerância alimentar?
Estresse oxidativo? Baixa autoestima?
Bem... ainda não temos certeza, mas, enquanto as pesquisas
continuam (e eu continuo bisbilhotando todas elas para informar a vocês as
mudanças), vamos traçar nossos planos, sempre aproveitando o conhecimento que
está sendo construído a partir dessas pesquisas, para reduzir todos os sintomas
de tudo isso ou, até, eliminar a possibilidade de virmos a desenvolver algumas
dessas comorbidades.
Pesquisando sobre a origem das doenças, encontramos o sábio Imhotep,
da época dos Faraós, cujos ensinamentos podem ter influenciado Hipócrates, o
pai da medicina, e que insistia em que as emoções são os elementos disparadores,
tanto da saúde como da doença.
Estudando as pesquisas atuais sobre o autismo e outras
comorbidades, ficamos cada vez mais certos de que emoções afetam o sistema
intestino, microbiota, cérebro entérico, assim como esse mesmo sistema
interfere nelas, ou seja, é uma relação bilateral, ou multilateral, todos
interdependentes.
Se trabalharmos a alimentação juntamente com os sentimentos
e emoções, reduziremos as chances de desenvolver o Mal de Azheimer?
Por enquanto não podemos saber disso, mas temos absoluta
confiança de que estaremos colaborando para um equilíbrio perfeito entre corpo
e mente e, assim, reduzindo as chances de contrair diversos males.
Então, recomendo que trabalhemos nossos sentimentos e
emoções e, ao mesmo tempo, trabalhemos nossa alimentação, para que todo o
sistema funcione corretamente e, assim, reduzirmos todos os sintomas dos males
que nos afligem ou, até, eliminar a ocorrência de diversos deles.
Como fazer isso?
As dicas são as mesmas de ontem, ou seja:
Meditações diárias, o que pode ser realizado também em forma
de orações.
Compreender o outro, principalmente o outro que pensa e age de
forma diferente ou oposta à sua, para evitar irritações, sentimento de raiva, angústias
etc.
Treinar gostar do outro sem necessidade de retorno. Isso é
fundamental no amor, quando é comum as pessoas desenvolverem verdadeiras paixões
e acharem que o outro tem que retribuir.
Da hora que acordar a hora que for dormir agradecer por
estar vivo e poder usufruir de tudo o que existe de bom nesse mundo.
Transformar todas as obrigações e todos os momentos em
prazer.
...e lembrem que também falamos do corpo, que é nossa
estrutura física suportando toda a nossa psiquê:
Aí comentamos que atividades físicas diárias, nem que seja
uma simples caminhada, ajudam muito na ativação de todas as células.
E falamos da eliminação de parasitas, da organização de uma
dieta saudável, do consumo frequente de água, e de também termos um momento do
“nada fazer”.
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