segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Meu filho não aprende e eu não sei o que fazer - 1ª parte


Meu filho não aprende e não sei o que fazer – 1ª parte

Olá amigos,

Amigos,

Imagine que seu filho tem alguma dificuldade de aprendizagem por ter alguma síndrome ou transtorno ou até por ter tido uma base muito fraca no estudo de alguma matéria.

Imagine que ele está numa sala, com outros vinte ou trinta colegas, e o professor está dando uma aula da forma tradicional, como é comum na maioria das escolas, ou seja, aula expositiva, como se todos os alunos estivessem no mesmo nível de entendimento daquele assunto.

Vamos que seu filho não seja inibido e levante o braço para dizer que não entendeu. O professor para e explica novamente, mas da mesma forma que explicou anteriormente, ou seja, fora da capacidade de entendimento de seu filho.

Seu filho continua não entendendo e, ao ser perguntado se entendeu, ele responde a verdade, ou seja: não entendeu.

O professor explica novamente e, depois dessa segunda explicação, pergunta ao seu filho se, agora, ele entendeu.

Você acredita que seu filho vai dizer que ainda não entendeu?

Pois é! Não vai! Ficará inibido como qualquer um de nós também ficaria. E a cada dia vai se desinteressar mais pelos estudos e se convencer de que é inferior aos colegas.

Essa é a realidade de uma aula em que não existe a preocupação de se garantir a aprendizagem de todos os alunos, mas sim de “passar” o assunto que todos têm que aprender!

Isso mostra que é impossível, em uma metodologia tradicional, se garantir a aprendizagem de todos os alunos, principalmente se há diferentes níveis intelectuais e diferentes capacidades cognitivas.

Agora vamos ver isso numa aula inclusiva de verdade.

O professor, ao preparar sua aula, preparou roteiros de estudo dirigido para a turma, para que todos, em grupo, estudassem durante a aula o conteúdo.

O professor, sabendo que há alunos em diferentes “pontos de entendimento” na matéria, adapta as questões desses alunos, para que todos possam aprender alguma coisa sobre o assunto, cada um dentro de sua possibilidade de aprendizagem.

Durante essa aula o professor passeia pelos grupos, observa, avalia, auxilia e já anota as alterações que terá que realizar nos grupos, nos conteúdos e nas adaptações, para que a próxima aula seja mais proveitosa ainda.

O seu filho, se estiver com dificuldade de entendimento, esperará o professor estar em seu grupo para, sem precisar se expor perante seus colegas, mostrar que não está entendendo e dar oportunidade, ao professor, de descobrir qual o seu ponto de entendimento na matéria.

A partir daí haverá aprendizagem real, a partir daquilo que seu filho sabe, e ele estará satisfeito por estar aprendendo o mesmo assunto que todos, embora em seu nível de entendimento.

Os alunos dessa turma se transformaram em protagonistas de sua própria aprendizagem e o professor, devido a mudança da metodologia, consegue entrar e sair da aula sem qualquer tipo de estresse.

Essa é apenas uma pequena parte da metodologia educacional responsável e que, por ser responsável, é obrigatoriamente inclusiva!

Pensem bastante nisso, pais e professores.

Para os professores insisto: Não precisa nem tentar, basta fazer! Tem vídeos meus aqui mesmo nesse canal, ensinando. Quem adquiriu meu livro “Inclusão Responsável”, tem um capítulo inteiro ensinando a metodologia.

Para os pais: Insista com a escola de seu filho para cumprir as Leis de Inclusão!

Vamos divulgar essa ideia.

Precisamos todos salvar as crianças com dificuldades da exclusão escolar e, naturalmente, da exclusão social.

Dia 25 de janeiro daremos um curso dessa metodologia na nossa sede em Salvador, na Bahia.

Dia 14 e 15 de fevereiro daremos esse mesmo curso na Clínica Psicolúdico em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.

É uma grande oportunidade de somarmos a SATISFAÇÃO DO APRENDER, com o exercício do AMOR VERDADEIRO, e ver que o resultado é “42”.

Para entender esse resultado precisamos ler, de Douglas Adams, o “Guia do Mochileiro das Galáxias”.

Para quem não o leu ainda, “42” foi a resposta que o computador levou milhares de anos para encontrar, e que significa o SENTIDO DA VIDA.

É isso, amigos:

Quando temos a satisfação de saber que temos capacidade de aprender, somado à construção permanente do sentimento do amor verdadeiro, podemos estar certos de que estamos na estrada certa, aquela que significa o verdadeiro sentido da vida.

Recebam todos um forte abraço!

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